terça-feira, agosto 26, 2008

Repeteco

Segundo fui informado, a TV Com reexibiu estas imagens de 20 anos atrás da RBS TV. Foi o "Abraço ao Guaíba". Eu estava lá e acabei aparecendo por alguns segundos, como se vê na foto ao lado. Um colega me reconheceu e me avisou. Sim, eu estava bem diferente, mas esse colega, no caso, já me conhecia na época. Ele lembra que eu era assim. Bons tempos.


sábado, agosto 23, 2008

Pensamento da hora

Espero que nunca aconteça com o vôlei brasileiro o que ocorreu com o futebol, em que a alegria do esporte deu lugar a uma cobrança neurótica em que qualquer resultado diferente da vitória é recebido como uma afronta ou traição.

O show de 15 anos dos Almôndegas em 1990

Faz tempo que não posto vídeos aqui no blog, então vamos lá.

Em novembro de 1990, o grupo gaúcho Almôndegas fez uma série de shows na saudosa casa noturna L'Atmosphere, em Porto Alegre, para comemorar 15 anos do surgimento da banda. Não só os Almôndegas haviam tocado juntos pela última vez em 1979, como a própria dupla Kleiton e Kledir estava separada desde 1986. Isso, inclusive, fez com que alguns na platéia pedissem "Maria Fumaça" e "Deu Pra Ti" na hora do bis. Mas não levaram, pois o show era dos Almôndegas.

A idéia era reunir no palco todos os ex-integrantes das diferentes formações. Infelizmente, o baixista João Batista não pôde vir, já que estava envolvido em seus compromissos como músico de apoio. Foi substituído por Inacinho, que pertencera à mesma turma de músicos que tocava em Porto Alegre nos anos 70. Mas os demais estavam todos lá, inclusive o baterista Fernando Pezão, que não tocou em nenhum dos discos, mas tinha participado do show oficial de despedida em 1979. (Aliás, com quem Pezão não tocou? Seu currículo é invejável: Mantra, Inconsciente Coletivo, Almôndegas, Saracura, Nico Nicolaiéwsky, Discocuecas e atualmente os Papas da Língua.) Os irmãos Kleiton e Kledir foram os únicos a constar em todas as formações. Pery Souza participou apenas do primeiro LP. Quico Castro Neves, dos dois primeiros. Foi substituído pelo guitarrista Zé Flávio, que tocou no terceiro e no quarto LP. O percussionista Gilnei Silveira deixou os Almôndegas antes do quarto LP.

Primeiro vamos reprisar um vídeo que já tinha sido divulgado aqui no blog:




É a matéria do Jornal do Almoço, na RBS TV, divulgando o show. Agora vamos a um "compacto" da apresentação, transmitido no programa "Palcos da Vida", da TVE:



Primeiro, o crítico Juarez Fonseca faz uma recapitulação bastante fiel do contexto em que os Almôndegas surgiram em 1975. A seguir o show começa com "Almôndegas", de Kledir e Gilnei, e "Alô, Buenas", de Kleiton.


Este segmento começa com "Até Não Mais", de Kledir, a primeira música dos Almôndegas a tocar no rádio, ainda antes de ser gravada em disco. Como curiosidade, Pery faz uma parte do solo (no disco a música é toda cantada por Kledir). A seguir vem "Daisy My Love", também de Kledir, num arranjo vibrante e letra sem censura. Foi um pequeno deslize citar o Nescafé e a caneta Bic como itens "brasileiros", mas por muito tempo eu também pensei que fossem.



Mais duas composições de Kledir. Novamente, Pery canta em alguns trechos de "Harmonia". Ele nem estava mais no grupo quando a música foi gravada. A próxima é "Elevador", num novo arranjo incluindo citações de "Mania de Você", de Rita Lee, e "Light My Fire", dos Doors.



"Amor Caipira e Trouxa das Minas Gerais", de Zé Flávio, é talvez minha música preferida dos Almôndegas. Depois se ouve a clássica "Vento Negro", de Fogaça, na voz de Quico Castro Neves, eternizada na gravação original. Quico é também o autor da próxima, "Haragana".



Kleiton faz o solo em "Feiticeira", uma das primeiras parcerias com o mano Kledir. A seguir vem "Piquete do Caveira", de Kledir e Fogaça, vencedora da Califórnia da Canção Nativa de 1975.



Aqui se ouve o único sucesso nacional dos Almôndegas: "Canção da Meia-Noite", de Zé Flávio, que integrou a trilha sonora da novela "Saramandaia" em 1976. Observem a citação de "Lucy in The Sky With Diamond", dos Beatles, na introdução. O programa se encerra com "Sombra Fresca e Rock no Quintal", também de Zé Flávio, que foi o primeiro sucesso do grupo junto ao público gaúcho. Sim, os Almôndegas gravaram três músicas do guitarrista antes mesmo de ele entrar para a banda. E são justamente as que a TVE mostrou. Infelizmente o programa fez uma edição bem enxuta, tirando o papo entre as músicas e até os aplausos. Mas eu lembro que, no final, Kledir brincou, dizendo que 15 anos depois haveria o show de 30 anos dos Almôndegas. O prazo já venceu e a previsão não se concretizou. Mas os fãs ainda torcem por um novo projeto reunindo os Almôndegas, de preferência com lançamento em DVD.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Comunidade

Inspirada pelo comentário de Bárbara Resende em um dos posts abaixo, minha sobrinha Andréa Steiner criou uma comunidade para mim. Obrigado pelo carinho, Andréa. Quem quiser conhecer a comunidade, é só clicar aqui.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Gastronomia

É incrível como nós, brasileiros, gostamos da palavra gastronomia. Tem uma sonoridade bem mais sofisticada do que, por exemplo, "culinária", "cozinha", "restaurantes" ou mesmo "alimentação". Em inglês até existe o cognato "gastronomy", mas não é usado de forma tão ampla ou freqüente. Agora imaginem uma pessoa bem simples visitando uma cidade. Um representante da população local pergunta, com toda a hospitalidade:

- O senhor não gostaria de ter uma amostra da gastronomia da nossa cidade?

- Depois, agora estou com fome, queria comer alguma coisa...

segunda-feira, agosto 18, 2008

Interpretações precipitadas

Muitas vezes, ao ler comentários totalmente equivocados de leitores deste blog, fiquei imaginando o que a turma da grande imprensa deve enfrentar. As interpretações precipitadas. As reações impensadas. As pérolas. Afinal, se este bloguezinho de 300 visitas por dia já consegue atrair esse tipo de resposta, que dirá um veículo de ampla circulação.

Pois não foi muito longe. Hoje fui convidado para participar de uma comunidade do Orkut intitulada "Retratação já, David Coimbra". Ocorre que o colunista de Zero Hora publicou uma crônica no dia 30 de julho intitulada "Quero requintes de crueldade". Ali, desabafava sua raiva pelo fato de seu filho de 11 meses ter sido mordido por um "cachorro de madame". E, em sua fúria, dizia ter ganas de vingar-se do animal com um método cruel de tortura chinesa, o qual descrevia de forma explícita. Resultado: despertou a ira dos defensores de animais, que não captaram a ironia. Mexeu num vespeiro. Um grupo de ativistas chegou a organizar uma manifestação em sessão de autógrafos do jornalista.

Tudo bem, ele tem sua parcela de culpa. Pode ter havido até uma certa ingenuidade em fazer da sua raiva o assunto da crônica. E ainda expor sua fantasia vingativa de forma tão minuciosa. Depois deve ter-se acalmado, mas aí já era tarde. O mal estava feito. A multidão já estava fora de controle. E agora vai ser difícil contê-la.

Neste blog, o caso mais escabroso de reação fora de propósito foi do sujeito que levou a sério quando eu afirmei estar sendo plagiado por escritores famosos. Confesso que esta frase conseguiu me irritar: "É óbvio, cara, que quando você postou, achou que todos te dariam razão." A que ponto chega a, digamos, "limitação intelectual" de certas criaturas? Outro comentário inusitado foi o da moça que não entendeu a brincadeira que eu fiz com a agenda da banda Sunset Riders, que incluía festas fechadas, e partiu para a agressão. Por fim, tem o caso recente da paulista que interpretou meu texto sobre o termo "abigeatário" como uma vanglória para os gaúchos. Enfim, concluo que todas as pessoas que escrevem para outros lerem, do mais insignificante blogueiro ao mais notável jornalista, têm que estar preparadas para serem mal interpretadas. E ter sangue frio para suportar as reações.

Quanto ao texto da Zero Hora, entendi o que o cronista quis dizer. Também sou pai. Sobre cachorros, já emiti minha opinião aqui. Tenho o maior respeito por animais domésticos. Mas não machuquem meu filho. Aí eu viro David Coimbra.

sábado, agosto 16, 2008

Show de Vitor Ramil

É incrível a divulgação que está recebendo este show de Vitor Ramil, hoje à noite. Até minha sobrinha que mora no Canadá me mandou um e-mail avisando. Hoje recebi esta mensagem promocional de uma locadora de vídeo que normalmente só me informa novos lançamentos em DVD. Mas tudo bem, Vitor merece. Pena que eu não vou poder ir. Mas o blog não pode ficar de fora, então fica aí a recomendação.

sexta-feira, agosto 15, 2008

Ingenuidade punida

Faz tempo que não acompanho futebol, mas certas notícias não há como ignorar. No dia 27 de julho, Marcílio Dias e Toledo empataram em jogo pela série C, um resultado que interessava aos dois times. Na hora da entrevista, o jogador Rafinha, num momento de incontrolável honestidade, admitiu que o empate havia sido previamente combinado entre as equipes. Pagou caro: foi proibido de jogar futebol pelo resto da vida. Só ele. O único que falou a verdade.

Muitas coisas surpreendem nesse episódio, mas nenhuma tanto quanto a ingenuidade do jogador. Como pôde ele achar que não haveria problema em divulgar algo tão constrangedor? Talvez nem ele percebesse o acerto como algo ilícito. Se era bom para os dois times, por que não? Sei que é utopia, mas esse é o tipo da situação em que deveria ser facultado às equipes nem jogar a partida. Seria como duas partes de um processo que preferem entrar em acordo a submeter o litígio à arbitragem. Claro que, com isso, deixa de acontecer o espetáculo do futebol. Mas, sinceramente, quem pode esperar uma partida limpa nesse contexto?

Os gaúchos da minha idade devem ter uma vaga lembrança do que aconteceu, se não me falha a memória, em 1977: o Campeonato Gaúcho teve uma fórmula tão estapafúrdia que o Grêmio, em determinada partida, precisaria perder para se classificar. E adivinhem o que aconteceu? Perdeu, é claro. Alguém esperava diferente? Mais incrível é pensar que a própria torcida incentivou o adversário. Mas quem foi ao Olímpico fez exatamente isso.

Este é um fato mais recente: em 1989, Brasil e Chile se enfrentaram no Maracanã pelas eliminatórias da Copa 90. A torcedora Rosenery Mello do Nascimento, a "Fogueteira", disparou um sinalizador em direção ao campo, que veio a cair próximo do goleiro Rojas. O chileno fez um corte no supercílio com uma lâmina escondida na luva, fingindo ter sido atingido. Quando se descobriu a farsa, a FIFA puniu o goleiro (e também o técnico, o médico e um dirigente chileno), banindo-o do futebol. Talvez por não comungar do fanatismo do brasileiro por esse esporte, achei a pena exagerada. Mas fui o único num raio de quilômetros a ter essa opinião. Em geral, só o que se dizia era "bem feito, o que esses sem-vergonha estão pensando, blá blá blá..." Como se brasileiro nunca tivesse aprontado.

Pois também acho exagerada a punição de Rafinha. A impressão que fica é a de que não é a trapaça que é punida, mas a falha em não saber acobertá-la. O pecado não é fingir, é não fazê-lo com competência, deixando vazar a bem guardada informação de que existem engodos no futebol. Isso lembra aquela piada do político da América Central que afirmou que o presidente de seu país era um incompetente. Foi preso por revelar um segredo de estado.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Pérola

Uma moça de São Paulo procurou no Google o termo "abigeatário" e chegou neste texto aqui. O comentário que ela postou é uma verdadeira pérola de reação despropositada. Eu poderia não ter autorizado a publicação, agora que os comentários são moderados, mas no fundo a "falta de noção" de certas criaturas me diverte. Quando achei a mensagem dela na lista do Haloscan, fui procurar a que texto se referia. Eu jamais iria desconfiar que tinha sido postada sobre algo tão leve e descontraído. Imaginem se ela tivesse lido outras coisas bem mais presunçosas que já escrevi por aqui. Só pode estar de mal com a vida! Ou ter algum problema com gaúchos. Eu não tenho problema nenhum com paulistas. Gente "sem noção" existe em toda a parte.

domingo, agosto 10, 2008

A propósito...

Hoje é também o aniversário do blog. Está completando quatro anos. Lembro que, quando o blog completou um ano, fiz uma lista do que eu considerava os melhores textos. Pois hoje gostaria de compilar uma lista menor, indicando os posts mais marcantes, que deram mais ibope. O que não significa que sejam os melhores:

- O "vídeo da profecia", em que André Damasceno, numa brincadeira, acaba "prevendo" que o Inter seria Campeão do Mundo de 2006. Esta, sem dúvida, foi a divulgação do blog que teve a maior repercussão. O endereço está carimbado por cima da imagem, para registrar.

- O texto "Os falsos Quintanas". É um dos mais comentados e conta com o apoio de outros sites que também se preocupam em divulgar a obra correta do poeta gaúcho.

- O texto "Secos e Molhados e Kiss: fim de polêmica". Na verdade não encerrou a polêmica, apenas atiçou-a ainda mais. E ganhou maior visibilidade quando foi reproduzido em outros sites, notadamente o Whiplash.

- Meu comentário sobre as geminianas. Escrevi-o despretensiosamente, com base em duas geminianas que conheci, mas pensando principalmente em uma delas, de quem estava com saudades. Acabou sendo copiado e citado por diversas geminianas do Orkut. Até agora, a única que contestou alguma coisa do que escrevi foi, digamos, a principal inspiradora.

- Minhas sugestões de frases para o Orkut. É o texto que mais dá ibope atualmente. Mais de mil orkuteiros já copiaram a sugestão para o "Quem sou eu", aquela que diz que "sou uma pessoa que pensa por sua própria cabeça".

- Agora já passou a febre, mas quando a novela "Paraíso Tropical" estava no auge, este blog teve um aumento súbito na média de visitas diárias. E tudo por causa de uma minúscula foto da Alessandra Negrini. Pensei que, quando a novela terminasse, a visitação fosse diminuir, mas aconteceu algo inesperado: a foto começou a aparecer nas buscas do MSN e houve um pico. A média, que estava estacionada em torno de 300 visitas por dia, chegou a 1.200. Enquanto o total mensal de visitas nunca chegava a 8 mil, em outubro de 2007 ultrapassou 24 mil. Mas depois, aos poucos, foi voltando ao normal.

O blog mudou, eu mudei, minha disponibilidade de tempo mudou, mas vamos tocando. É uma vitrine interessante e divertida. Obrigado a meus verdadeiros leitores, aqueles que vêm aqui realmente para conferir o que eu escrevo e não porque aqui chegaram por acaso.

Dia dos Pais

Feliz Dia dos Pais a todos os pais que visitam este blog!

sábado, agosto 09, 2008

Googladas incautas de julho

Esta possivelmente será a última edição "mensal" das googladas incautas. Não tenho mais tempo de ficar garimpando os argumentos de busca que trazem os internautas até este blog. Só tenho acesso ao blog pela manhã e à noite e muitas vezes nem lembro de conferir as estatísticas do Site Meter. Além do mais, como já disse certa vez, as pesquisas absurdas já não me impressionam como antes. Tem gente que acha mesmo que o Google é um oráculo, um gênio da lâmpada virtual capaz de atender a tudo o que se pede. E depois, o site "Yahoo! Respostas" muitas vezes contém a pergunta exatamente como o Internauta a digitou, embora algumas das respostas sejam totalmente estapafúrdias (poemas que não são de Mario Quintana estão na "Antologia Poética"?). Então estou pensando seriamente em começar a publicar as "googladas incautas" sem periodicidade definida. Quando achar que estou com uma lista razoável, divulgo.

Mas vamos às de julho:

assista à tem crase

Depende, ó incauto. É impossível saber se existe crase sem conhecer o que vem antes e depois do "a". De vez em quando alguém chega aqui querendo saber se tem crase antes ou depois de tal palavra, mas nunca informando a expressão completa. A crase, em sua essência, é facílima de entender, mas as pessoas conseguem transformá-la em algo misterioso e hermético com essa mania de ficar memorizando regrinhas e macetes. Crase não é um acento que se coloca ou não depois de examinar um checklist de condições, ela simplesmente acontece. E quem realmente a entende, percebe-a até quando fala, mesmo sem saber justificar com alguma regrinha decorada.

como posso ver se uma frase esta escrita corretamente??

Uma coisa é certa: perguntando para o Sr. Google é que não vai ser.

como se faz espeto de churrasco para por para achar

Não entendi.

eu quero que a internet deixe o meu orkut bem legal num jeito bem facil

É só isso que você quer? E de um jeito bem fácil, ainda por cima? Pode esperar sentado. "A Internet" não faz nada, é você que tem que fazer.

frases para colocar no quem so eu ?exemplo como sou gostosa para ferfil do orkut

Ha ha ha! Esse seu exemplo foi fantástico, deve ter ajudado um monte! Pelo menos você disse "gostosa" e não "inteligente". Foi honesta.

menor resumo que contenha três folhas sobre datas comemorativas agosto setembro outubro

Observem como ele (ou ela) forneceu todos os parâmetros para o Sr. Google, provavelmente imaginando que receberia de bandeja exatamente o que pediu.

Onde achar a traduçâo para a Lingua Portuguesa das letras das músicas do cantor Johnny Mathis
procurar na zoom magazine a revista aparelho de limpar fitas de video cassete?

Procura aí, Google!

Qual o programa fez uma reportagem especial com o grupo rpm em 1986? globo reporter ou fantastico

Foi o Globo Repórter e a reportagem está no DVD do RPM que acompanha a caixa recém lançada. Recomendo.

qual o site de montar fotos bem bonitas

Existe um site específico pra isso? Não conheço.

eu quero o texto que Ana Maria Braga leu hoje no programa mais você

Ah, sim, o que ela leu "hoje". Disse tudo.

quando eu for abrir a internet quero que pareça o google

"Pareça?"

quero deixar meu orkut com um visual bonito pra q meus amigos vejam

Com certeza é importantíssimo acrescentar que é "para que seus amigos vejam". Faz uma diferença enorme.

quero encher minha comunidade de membros

Nossa! Será que ela está preparada para receber todos esses membros que você quer colocar?

quero escrever algo legal no perfil do meu orkut

Então mãos à obra! Está esperando o quê?

QUERO FAZER MEU ÁLBUM DO ORKUT FICAR BONITO O QUE FAÇO?

Ajuda aí, Sr. Google! A última da lista casualmente é a mais divertida:

virgem desfrutadas

Ahn... Você quis dizer defloradas? Tudo bem, apenas confundiu flor com fruta.

Ainda vou pensar se mantenho ou não as googladas por mês. Até lá, um ótimo agosto a todos!

terça-feira, agosto 05, 2008

Internet e imprensa

Na semana passada tive uma discussão com um colega de Orkut sobre a questão da credibilidade da Internet. Afirmei que as pessoas em geral estão condicionadas a aceitar como verdade tudo o que aparece em uma tela. E, por esse motivo, acreditam em notícias falsas e textos com autoria incorreta que recebem por e-mail ou encontram em blogs. Não percebem a distância abismal que existe entre a imprensa, que tem compromisso com a verdade, e a Internet, que é um campo aberto onde impera uma verdadeira anarquia comunicativa.

O debate se acirrou quando o outro internauta estendeu o citado condicionamento a textos impressos em geral e mencionou o caso de jornais. Para ele, as pessoas também não deveriam acreditar na imprensa. Discordei frontalmente. Existe uma diferença entre a falta de credibilidade que os veículos de comunicação possam ter em alguns casos e o total mundo de fantasia da Internet. Citemos um caso bem prático. Se sair no jornal que houve um acidente aéreo no dia tal, horário tal, cidade Tal, com um avião da companhia Tal, você vai acreditar? Eu, sim. É uma notícia concreta, palpável, e está sendo divulgada sob a responsabilidade de uma empresa jornalística. Por outro lado, se as mesmas informações chegarem por e-mail, ainda que venham acompanhadas de detalhes, nomes e até fotos, eu não vou acreditar em absolutamente nada.

É esta a distinção que algumas pessoas ainda não conseguem fazer: entre o compromisso da imprensa e a vulnerabilidade da Internet. Por outro lado, colocar os dois numa vala comum de falta de credibilidade seria pecar pelo extremo oposto. Essa linha de pensamento pode levar a acreditar naqueles e-mails que, depois de narrar uma notícia falsa, alertam que "a imprensa está abafando", portanto "avise o maior número de pessoas". Por mais que a imprensa possa errar ou, em alguns casos, distorcer fatos, o compromisso que ela tem com a verdade continua existindo. Já na Internet não existe compromisso com nada. Qualquer um inventa o que quiser. E como é fácil enganar esse povo internético!

Pois casualmente hoje a Zero Hora publica uma retificação, admitindo ter errado ao citar o nome de um suspeito de corrupção. Alguns poderão dizer: "Viu? É tudo a mesma coisa." Mas não é. O erro de um jornal é grave, exige retratação e pode trazer conseqüências na Justiça. Já a "notícia por e-mail" é totalmente sem fundamento, podendo inventar fatos, nomes e até citar veículos onde teria sido publicada sem que isso tenha realmente acontecido. A falsidade pode vir de qualquer lugar, mas é preciso distinguir de onde se espera a verdade e de onde não se deve esperar nada.

sábado, agosto 02, 2008

Fim-de-semana

Hoje fiz minha primeira e provavelmente a última visita à São Leopoldo Fest. Digamos que é um evento perfeito se você não tem problemas de peso e pode comer à vontade, beber à vontade e se gosta de artesanato e vendas do tipo "shopping de fábricas". Infelizmente perdi os melhores números musicais. Lamentei não ter localizado o ponto em que se oferecia um DVD com curtas-metragens sobre São Leopoldo em troca de um livro, como noticiou a Zero Hora. Ninguém sabia informar onde ficava. Tudo bem que pode ter sido algo que o jornalista em questão optou por destacar em meio a dezenas de atrações, mas a organização poderia ter ficado de olho no que a imprensa divulgou para dar mais detalhes. E o milk-shake que eu me permiti tomar tinha consistência de sorvete comum, ainda que oferecessem apenas um canudinho para "bebê-lo". Pedi uma colherinha e não tinham. Quando perdi a paciência de esperar que derretesse, usei o canudo como colher improvisada. Fora esses contratempos, é uma festa irretocável.

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Na semana passada ganhei o catálogo de DVDs da Classicline, especializada em filmes antigos e clássicos. Estranhei que "A Neve do Kilimanjaro" aparecia com um carimbo "Produto Esgotado". Era o único título com essa observação. Nada aguça mais meu impulso consumista do que saber que um item está fora de catálogo. Encontrei o DVD para vender e o comprei. Depois descobri por que aparece como não disponível. A tradução está um desastre total. Alguém deve ter avisado à Classicline e ela imediatamente o retirou de venda. Só para dar uma idéia, "let me tell you about my beginning" (deixe-me contar-lhe sobre meu começo) está legendado como "traga meu calção de banho". O tradutor deve ter confundido "beginning" com "bikini". Disparates como esses aparecem do começo ao fim. Nem no tempo das "fitas alternativas" encontrei uma tradução tão ruim. É bom frisar que existe outra edição do mesmo filme, da Fox Classics. Essa não sei como está. A da Classicline, sem saber inglês, não tem como entender. Fica um filme sem pé nem cabeça.
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As "googladas incautas" estão em meu outro computador, então aguardem. Mas já adianto que é uma lista curtinha. Não tenho mais tempo de ficar compilando o dia todo os argumentos de busca que chegam a este blog.
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Bom fim-de-semana a todos.