segunda-feira, janeiro 31, 2011

Mais fotos

Hoje criei coragem de sair à rua com a máquina Canon nova. Graffiti é um tema manjado, mas sempre interessante. Este é na rua Érico Verissimo, perto da casa do Iuri. Pena que já foi "riscado".
Avenida Ganzo, em direção à Getúlio. O sol forte da manhã não é o ideal para boas fotos. Prefiro a luminosidade do cair da tarde.

A pracinha perto da minha casa, onde eu levava o Iuri para andar de balanço quando ele era menor. Ainda não cheguei no nível de nitidez que almejo. Isso só vou conseguir se abrir mão das regulagens automáticas.

sábado, janeiro 29, 2011

Ejetando tertúlias

Nessa madrugada, faltou luz. Não lembro o horário certo, acho que era uma e meia. Isso significou não somente escuridão total mas também calor insuportável, pois o ar condicionado estava ligado. E eu estava no computador. Meu primeiro pensamento foi: buscar a bombinha de asmático. Eu não teria dificuldade em achá-la. Depois, procuraria o celular, para proporcionar alguma luz. Por fim, iria para baixo do chuveiro tentar me refrescar um pouco.

Mas em questão de dois minutos, mais ou menos, a luz voltou. Menos mal.
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Recebi um e-mail de um amigo sobre 2011. Teremos quatro datas interessantes neste ano: 01/01/11 (esta já passou), 11/01/11 (idem), 01/11/11 e, por fim, 11/11/11. No final, o texto observava que, se você somar a dezena do ano em que nasceu à idade que fará este ano, o resultado será 111. E pelo visto tem gente bem impressionada com isso. Na verdade, é apenas lógica matemática: se você somar o ano em que nasceu à idade que completa no ano corrente, o resultado é o ano atual. Se somar apenas a dezena do ano de nascimento (por exemplo, 60 em vez de 1960, como no meu caso), o resultado será o número de anos que transcorreram desde 1900, pois na verdade você está subtraindo esse número. Neste ano, o resultado é 111. Não tem mistério. Tudo tem lógica.
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Minha sobrinha Andréa, a mesma que criou uma comunidade para mim no Orkut, agora tem um blog para comentar os livros que lê. Chama-se "Minha paixão, a leitura". É interessante que ela atribui à minha mãe, a "Vó Irene", como ela chama, a sua paixão pela leitura. E a mãe tentou me fazer gostar de ler, mas não conseguiu. Eu morava num apartamento com uma longo corredor forrado de livros e não os lia. Só devorava meus gibis. Ainda não era o momento certo. Hoje, por ironia, vivo literalmente cercado de livros (tenho que cuidar para não esbarrar neles quando me locomovo aqui em meu apartamento) e não tenho o tempo que gostaria para ler todos. Tomara que a Andréa sempre consiga ler todos os livros que compra.
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Outro blog interessante é o da Denise Nunes, amiga da Janete que esteve em meu aniversário. Ela gosta de escrever sobre relacionamentos e tem um estilo que me lembra um pouco Martha Medeiros, só que mais otimista. O nome é "Meu jeito Dê ser".
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Estou aqui ouvindo Julian Lennon. Quero redescobrir o trabalho dele. Lembro como fiquei entusiasmado em 1984 com a música "Too Late for Goodbyes" e o álbum "Valotte". Infelizmente, Julian não construiu uma obra tão sólida como poderia. Talento não lhe faltava, mas talvez a semelhança de sua voz com a do pai John o tenha deixado carente de "identidade própria". As comparações foram inevitáveis, mas Julian deveria tê-las aceitado com naturalidade. Com tantos imitadores de John Lennon, Julian tinha a voz como herança. Era normal que seus fãs fossem praticamente os mesmos do pai, assim como Andy Gibb tem sua imagem associada à dos irmãos mais velhos Bee Gees (o que foi confirmado pela inclusão de seu trabalho na caixa "Mythology"). Ainda quero escrever com mais calma sobre Julian aqui. Não só sobre a música, mas também sobre o livro "Beatles Memorabilia - the Julian Lennon Collection", que ele publicou no anos passado.
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Falando em Bee Gees, as informações confusas no site de Robin Gibb estão deixando os fãs preocupados, achando que talvez ele não venha ao Brasil. Quando os shows que ele deveria ter feito em dezembro foram "adiados para abril", eu considerei como um cancelamento. "Adiamento" só se fosse para a semana seguinte, por exemplo. Tomara que ele venha, mas só acredito quando chegar mais perto. E fico impressionado com o otimismo inesgotável dos fãs. Na época do cancelamento (perdão: adiamento), tinha gente com esperança de que ele ainda viesse porque alguns sites ainda não tinham divulgado a notícia.
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Esta é a segunda vez que uso o título "Ejetando tertúlias" aqui no Blog. Isso é uma forma mais bonita de dizer: "jogando conversa fora".

domingo, janeiro 23, 2011

Caminhada

Não lembro da última vez que fui caminhar com o Iuri pela Avenida Beira-Rio. Hoje levei a máquina fotográfica pequena no bolso, para ir registrando algumas imagens, despretensiosamente.
Aqui ainda estamos no Parque Marinha do Brasil.
A chuva deu uma trégua, mesmo assim alguns trechos estavam embarrados.
Já na Avenida Beira-Rio.
É difícil tirar foto do Iuri porque ele não para quieto e a máquina pequena não fotografa na hora. Sempre perde um tempo "processando". Como habitualmente fazemos, demos uma parada para tomar um refrigerante. Ao prosseguir, notei que minha "bombinha de asmático" não estava no bolso. Sob protestos do Iuri, voltei para tentar achar. Por sorte, foi fácil. Mas supondo que eu não me desse conta a tempo...
...será que eu a enxergaria depois nesta foto? Aqui é só um detalhe, pois a foto é bem maior. Não se preocupem, o conteúdo e o bocal não sujaram.


No Shopping Rua da Praia, esperando o lanche.
Depois seguimos pela Rua da Praia até a Borges.
Para minha decepção, não havia um só táxi no trecho entre a Rua da Praia e a Andrade Neves. Tivemos que voltar para a esquina da Caldas Júnior. Meus tendões já estavam doendo. O do lado direito não está muito "santo" já há um bom tempo. Tive tendinite aos 23 anos, nos meus tempos de corredor. Fiz fisioterapia e, por algum tempo, troquei a corrida pela bicicleta estacionária. Mas agora, aos 50, é só pelo sedentarismo e excesso de peso, mesmo. Neste caso, como se faz para curar?

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Outros verões

Quando falta inspiração para escrever e a cabeça anda confusa, o jeito é apelar para fotos antigas para que o blog não fique parado. Estas sete primeiras foram tiradas no dia 26 de dezembro de 2006 em Atlântida, ao cair da tarde. Esta é a minha luminosidade preferida para fotos ao ar livre. E a praia estava praticamente vazia, também, então consegui captar a sensação de paz que a beira mar me transmite nesse horário. Dá vontade de entrar nestas fotos. Quem sabe este ano mato a saudade de Atlântida.

Todas as fotos podem ser ampliadas, mas as quatro abaixo ficam bem maiores.



Daqui para baixo as fotos são de Capão da Canoa, do dia 19 de dezembro de 2007. Para quem veraneou em Atlântida por quase toda a infância e adolescência, Capão era praticamente uma extensão. Minha intenção foi fotografar o meu antigo trajeto de corrida, que hoje, de vez em quando, ainda é o de caminhada.

Eu sempre passava pelo Hotel Araçá, que antigamente era uma construção pequena e branca.
Esta casa com árvores era o meu ponto de referência para começar a voltar.
E aqui o caminho de volta. Vejam no mapa: dificilmente se encontrará no mundo um litoral tão reto quanto o do Rio Grande do Sul. Mesmo com todos os problemas, água de "Nescau" e tudo, eu adoro esta aparente infinitude das nossas praias.

sábado, janeiro 15, 2011

A prova definitiva

Uma discussão sobre machismo em uma comunidade do Orkut me fez lembrar de uma polêmica que de vez em quando surge em chats, fóruns e até em mesas de bar.

Quem é mais inteligente: o homem ou a mulher?

É óbvio que se encontram espécimes inteligentes e limitados em ambos os sexos. Mas, para mim, essa charada já foi solucionada há muito tempo... pela Medicina. Querem a prova?

Aí está um medicamento que só os homens tomam. É para a próstata. A bula diz, em português claro e inequívoco: tomar um comprimido por dia. O homem lê e entende. Não tem mistério. Observem como a cartela é prateada e lisa.

Agora aqui está uma cartela de comprimidos que só as mulheres tomam. Cada comprimido está assinalado com um dia da semana, para que a mulher entenda que é para tomar um por dia. Mas não só isso. Observem que ainda têm as "setinhas" para lembrar que a terça vem depois da segunda, a quarta vem depois da terça e assim por diante. Como se não bastasse, essa marca aí ainda se superou ao orientar às pacientes que "comecem pela área vermelha". É para evitar que alguma fique em dúvida. "Puxa, têm quatro segundas-feiras. Por qual delas eu começo?"

Tirem suas próprias conclusões!

A festinha

Ontem teve uma jantinha de aniversário na casa do Iuri. As fotos já estão disponíveis no Orkut da dinda dele, então eu já peguei pra mim, também.

O Iuri deve ter gostado deste abraço, pois parou tempo suficiente para a foto sair.

Já é tradição ele meter a mão no bolo. E o pai ajuda a soprar a velinha. Aquela menina espichando o olho é a irmãzinha dele, a Marcela.

Tá elegante o meu filhão! E alto, também.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Aniversário do Iuri

Parabéns Iuri, meu companheirão de shopping, de caminhadas e de comilanças. Passaram depressa esses 17 anos, hein? É muito bom ser teu pai!










domingo, janeiro 09, 2011

Geraldo Flach e Nana Caymmi em 1986

Eu lembrava vagamente de ter esta relíquia em meus arquivos. Pois está confirmado. O pianista gaúcho Geraldo Flach fez um show em 1986 com a intérprete carioca Nana Caymmi, no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. Aqui, Geraldo faz as vezes de entrevistador. Mas claro que eles dão uma canja, apresentando "Só Louco". Como se sabe, Geraldo faleceu de câncer no dia 3 de janeiro.



Mais abaixo (ou clicando aqui) vocês encontram outro vídeo com participação de Geraldo Flach.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

E mais outra

O comentário postado por meu sobrinho (Caco) numa postagem abaixo me entusiasmou a publicar mais esta foto. Tecnicamente, foi a melhor que consegui até agora. Foi tirada ontem à noite às 21 horas (horário de verão) da janela do apartamento da Janete. Com tripé, é claro. Tirei mais duas em sequência com outras regulagens, mas não ficaram tão nítidas. Embora o Caco sugira que eu use o timer da máquina ou mesmo o computador (pasmem!), ainda não desisti do disparador remoto. Sou à moda antiga, gosto de sentir o clique no dedo. Assim como prefiro usar o visor em vez da telinha para fazer o enquadramento.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Perdas

Estou com pouco tempo para escrever aqui, mesmo assim não posso deixar de registrar duas perdas que a música teve recentemente. A primeira delas é a do pianista, arranjador e compositor Geraldo Flach, de Porto Alegre, que faleceu ontem, de câncer, aos 65 anos. Ouvi falar nele pela primeira vez quando a Rádio Continental divulgou uma gravação de "Nos Cantos Escuros" com vocal do também saudoso Fernando Ribeiro. Não lembro ao certo se foi num "Mr. Lee" de 1976 ou já no "Mestre Júlio" em 1977. Depois Berê lançou a música em seu LP, que saiu em 1978. Em 1985, ele e Jerônimo Jardim concorreram no Festival dos Festivais com "Pátria Amada", interpretada por Gélson Oliveira e Solange. Flach e Jardim aparecem no vídeo abaixo, entrevistados por Carlos Dornelles:

Outra triste baixa ocorreu ainda hoje: foi a do cantor e compositor escocês Gerry Rafferty. Eu conheci o trabalho dele em 1974, ainda como integrante do Stealers Wheel ao lado de Joe Egan. Mais tarde, já na era do CD, fui atrás dos álbuns que ele gravou com os Humblebums e também do primeiro disco solo, "Can I Have My Money Back", lançado em 1970. Mas sua música mais conhecida é "Baker Street", de 1978, que toca a todo o momento em FMs como a Antena 1 e a Continental. Rafferty tinha problemas com o álcool e acabou falecendo aos 63 anos. Caso não tenham identificado pelo nome, aí está "Baker Street":


No fim, acabei não falando nada sobre o radialista Ricardo Barão, que também se foi no dia 25 de dezembro de 2010, com 56 anos. Lembro dele na antiga Bandeirantes FM, no programa Estúdio 576. Em 1982 ele fez um especial sobre o álbum duplo de Simon e Garfunkel no Central Park. Já no segundo semestre de 1983 eu ouvi quando ele anunciou que breve a programação da Bandeirantes migraria para a Ipanema e sugeriu que os ouvintes tentassem sintonizar a frequência 94.9, que já estava no ar em transmissão simultânea. Estive algumas vezes na loja dele, a Disco Voador. A Zero Hora exagerou ao dizer que era "a maior loja de discos de rock de sua época", mas foi uma das primeiras a se estabelecer com um público-alvo diferenciado. A segunda parte de um especial de rock gaúcho de 1986 que postei no YouTube mostra Barão ainda no tempo da Ipanema:


Geraldo Flach também é citado por Mutuca, que conta uma história bem engraçada sobre o músico.

domingo, janeiro 02, 2011

Mais fotos

Minha primeira compra do ano foi um tripé para usar com minha nova máquina fotográfica digital. Ainda estou em fase de aprendizado. Quero tirar fotos bem melhores do que estas. Mas, como teste, tá valendo. Acima, uma foto superexposta da Avenida Teresópolis à noite. Vários carros passaram, mas o único que apareceu foi o que parou na sinaleira, à direita.
Outra foto com longa exposição. Como na outra, dei prioridade à abertura e o diafragma ficou aberto o tempo necessário para captar luz suficiente. Demorou tanto para fechar que fiquei em dúvida se não tinha trancado. Inseguranças de iniciante.