segunda-feira, dezembro 31, 2012

Ano Novo

Feliz Ano Novo a todos os visitantes do Blog! Eu tenho planos e sonhos para 2013. Os planos, já comecei a colocar em prática. Vamos ver se dão certo. Os sonhos... quem sabe?

sábado, dezembro 29, 2012

Piadinha

Esta piadinha está bombando no Facebook. Que me desculpem os que acham graça nela e a repassam, mas ela foi feita por alguém que, como muitos que conheço, tem uma visão diversa da minha sobre os reais prazeres da vida. Em primeiro lugar, "não ter mulher" (ou seja, uma parceira fixa) não obriga homem nenhum a viver em total castidade. Mas às vezes a gente está sozinho por contingência. Não está nos meus planos continuar solteiro, é apenas uma questão de oportunidade. Mas a resposta que eu daria para a pergunta desse médico é muito simples: quero viver para encontrar uma mulher legal, para dar atenção ao meu filho, para ler muitos livros, assistir a muitos filmes, ouvir muitos CDs, ir a shows, viajar, dar longas caminhadas ouvindo audiobooks, tomar banhos de mar, comer do bom e do melhor (mas sem exageros, para não perder forma nem saúde), tirar muitas fotos, pesquisar, escrever, se possível voltar a fazer algo mais concreto em jornalismo, quem sabe até publicar um livro (ou dois, ou três)... Acreditem, meus planos de vida para os anos que me restam são tantos que provavelmente nem sobraria tempo para fumar, beber e jogar. Mas se alguém acha que essas três práticas são as únicas pelas quais vale a pena viver, quem sou eu para "cortar o barato" das pessoas que têm outros valores?

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Vai começar

Hoje é o último dia do meu apartamento atual "do jeito que está", digamos assim. É claro que ele terá que continuar habitável até o dia da mudança (que ainda não marquei). Mas a "operação desmonte" já começa amanhã, com o encaixotamento de diversos objetos.

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Kindle com e-ink

Eu disse que iria comprar um Kindle "no ano que vem", mas acabei aproveitando as vendas no Brasil. Mas o que me deixou bastante impressionado foi essa tecnologia "e-ink" (tinta eletrônica). A tela não emite luz e realmente tem o aspecto de uma impressão em papel. Essa imagem, por exemplo, foi colocada na tela depois que o aparelho foi desligado. E ali ficou. Assim também, havia outro desenho quando abri a embalagem. Pensei que fosse alguma película que eu tivesse que remover, mas não, a gravura sumiu assim que o dispositivo foi ligado. Ainda vou pesquisar melhor como isso funciona, mas achei realmente curioso. Uma tecnologia em que a tela não brilha e a imagem fica retida sem necessidade de energia. Isso poderia ser usado para quadros com resultados bem interessantes.

P.S.: 1) Cada vez que o aparelho é desligado, deixa uma imagem diferente na tela.

2) Os botões que viram as páginas ficam embutidos ao lado do aparelho, nas bordas. Demorei a descobrir isso. Tanto do lado esquerdo quanto do direito há botões para avançar e retroceder, facilitando o manuseio.

3) Neste modelo, é necessária uma conexão Wi-Fi para fazer o cadastramento no site da Amazon. Como eu não tenho, fui na casa de minha irmã providenciar isso. Depois do registro feito, os e-books podem ser baixados do site da Amazon para posterior transferência via cabo USB, usando o Kindle como dispositivo externo do computador. Ou seja: eu vou poder comprar e baixar livros mesmo sem ter Wi-Fi. Existem outros modelos com conexão 3G, mas esse, por enquanto, é o que está à venda no Brasil.

4) Eu cadastrei o meu Kindle na minha conta da Amazon americana, de forma que não sei quais são as peculiaridades de uma conta brasileira. Segundo matéria que saiu na revista Época, quem se registrar na Amazon do Brasil não terá acesso aos jornais estrangeiros (mas para isso, sim, é preciso Wi-Fi) e ao recurso do Cloud Reader, para ler os livros no próprio site pelo computador.

domingo, dezembro 23, 2012

Não caia nesta

Acabei de receber um e-mail contendo o anúncio acima sob o título "A Visa e a Mastercard querem presentear você com 2 prêmios por dia durante 90 dias". Devo admitir que esse golpe está mais caprichado do que os demais que já recebi. Achei somente um erro de ortografia: acima da imagem, aparece a seguinte frase: "Se voce (sic) não consegue visualizar essa imagem por completo, favor  clique (sic) aqui". Agora percebo que está faltando também uma vírgula depois do "Não perca tempo", na imagem enviada. Em geral, os e-mails contendo "Cavalos de Troia" contêm mais de um link, mas todos direcionando para o mesmo local. O que eles querem é que você clique em algum deles. Basta colocar o cursor por cima para ver que o endereço não tem nenhuma relação com a Visa ou MasterCard. Não caia nessa.

sábado, dezembro 22, 2012

Tá chegando a hora

Eu ainda lembro do meu aniversário de 14 anos, em dezembro de 1974. Aquele foi um dos anos mais marcantes da minha vida. Viagem aos Estados Unidos (a primeira, embora eu não pudesse saber com certeza se haveria outras), namorada, reuniões dançantes praticamente todos os fins de semana, amigos, turmas e a abertura do meu gosto musical para outros estilos. Foi meu primeiro ano "cheio" como fã de David Bowie (foi também o aniversário de um ano do meu interesse pelo trabalho dele) e Pink Floyd.

Mas, acima de tudo, eu achava que já tinha vivido muito. E até hoje me reservo o direito de manter essa impressão. Afinal, quantas coisas já haviam acontecido desde o meu nascimento? Uma de minhas lembranças mais antigas foi ter aprendido a ler, com incentivo de minha mãe. Em 1966 eu tive o meu primeiro Jardim de Infância. Entrei no segundo semestre, mesmo assim pareceu uma eternidade. Em 1967, fui para o Anexo ao Instituto de Educação. Fiquei até a metade de 1970. Depois, ingressei no Paula Soares. Como acontecia com a maioria dos alunos daquela escola, passei automaticamente para o Pio XII na 6ª série, funcionando no mesmo prédio, porém à tarde. Em 1974 eu havia cursado a 7ª série. E cada um desses anos letivos resultou em diversos acontecimentos que ficaram na lembrança. Sim, eu já tinha vivido bastante. Tinha muita história pra contar. Se alguém queria ouvir era outro problema, mas eu poderia relatar tudo, se me fosse dada a chance.

Por que estou lembrando disso? Porque 14 anos foi também o tempo em que fiquei morando aqui neste apartamento alugado. Só que, desta vez, não parece que foi tanto assim. Pelo contrário: a sensação é típica de filme de ficção científica, em que o sujeito vive anos com a impressão de que transcorreram apenas algumas horas. Um dia desses até me dediquei a puxar da memória e anotar tudo o que aconteceu comigo ano a ano, para tentar reconstituir uma imagem real do que se passou. São notas pessoais que não caberiam transcrever aqui, mas basicamente repassei meus locais de trabalho, meus namoros, para onde fui nas férias, minhas atividades paralelas (por exemplo, o International Magazine parou de circular em 2009, então ali se encerraram meus frilas para aquele jornal), a localização do computador e até a criação deste Blog, que ajudou a relembrar o que ocorreu em alguns períodos.

Esta é talvez a foto mais antiga de que disponho em que apartamento aparece por dentro. Foi tirada em 2002 com uma máquina convencional emprestada. As digitais já existiam, mas eram luxo de poucos. O Iuri tinha 8 anos. Vim para cá em 1998. Nunca tinha ouvido falar na rua em que moro, mas fiquei surpreso com a boa localização. O preço do aluguel era razoável, também. No começo, o apartamento estava tão vazio que chegava a ser deprimente. Hoje, vejam só, está superlotado. Tirei algumas fotos dos "amontoados" para arquivo pessoal, mas duvido que um dia tenha coragem de publicá-las. Em novembro de 2006, como comentei aqui, comprei minha primeira máquina digital, uma Sony pequena que ainda tenho. E a partir daí os registros de imagens do apartamento passaram a ser frequentes. Hoje possuo também uma Canon semiprofissional (presente de minha irmã no meu aniversário de 50 anos) e uma Nikon compacta, mas com excelentes recursos.

Já estou com a chave do apartamento novo. Não sei dizer a data exata em que conseguirei fazer a mudança, mas não será em 2012, infelizmente. Minha projeção é para janeiro de 2013. Mas os preparativos já começaram oficialmente. Já tirei medidas da sala e tracei um primeiro esboço da estante que pretendo mandar fazer. A perspectiva de ir para um local maior onde poderei me instalar com mais conforto é entusiasmante, mas não posso dizer o mesmo da mudança em si. Olho ao meu redor e me pergunto quanto tempo levarei para concluir a "operação desmonte". De forma alguma eu contrataria uma transportadora sem antes organizar tudo em caixas para levar. Mas, se eu pensar nos benefícios que esse esforço me trará, terei ânimo para a empreitada. 

O fato é que 2012 foi um ano de zerar pendências, encerrar um ciclo e plantar para o futuro. Espero que 2013 seja um ano de colher, marcando o começo de uma nova e mais feliz fase da minha vida. Tive bons momentos aqui, sem dúvida. Mas também passei por situações complicadas. Foi uma vivência "provisória" que acabou se estendendo além do necessário. Mas estou com 52 anos, ainda dá tempo de fazer muitas coisas legais na nova morada. Se a mudança atrasar, paciência. O importante é que meu futuro já tem um endereço.

Feliz Natal a todos os visitantes do Blog!

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Juntos ao vivo com a OSPA

De vez em quando os músicos gaúchos Gélson Oliveira, Antônio Villeroy, Bebeto Alves e Nélson Coelho de Castro retomam o projeto coletivo a que chamam de "Juntos". Já lançaram dois CDs como quarteto.
Hoje a apresentação deles foi junto à Praça da Matriz, com o palco instalado ao lado da Catedral e o público assistindo em plena Rua Duque de Caxias, em frente ao Palácio Piratini.
Gélson, Antônio, Bebeto e Nélson. A segunda parte foi com a OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre).





Tive a grata surpresa de ver minhas amigas Berenice e Marli sentadas na arquibancada. Uma senhora ao lado delas gentilmente me cedeu o lugar. Eu tinha combinado de me encontrar com a Nereidy e suas convidadas, mas acabei me atrasando. Ela estava nas cadeiras, um pouco à frente.

Aqui, sim, as duas amigas da Nereidy, a própria, depois Berenice, Marli e eu. Observem o mico do guarda-chuva! Que posso fazer se ainda acredito na previsão meteorológica do Clicrbs? Mas o tempo ajudou e foi uma bela noite. Até o calor deu uma trégua.

sábado, dezembro 15, 2012

O Estádio Olímpico

O show da Madonna, no último domingo, foi a terceira vez que compareci ao Estádio Olímpico. Não estou considerando duas ocasiões envolvendo somente dependências internas da construção, no caso, o velório de um primo e um churrasco organizado por um professor de minha ex-esposa. As três vezes que contam, para mim, foram aquelas em que as atenções estavam voltadas para dentro do campo. Na primeira vez, acreditem, fui a um jogo do Grêmio com meu pai. Daquela tarde, só tenho duas lembranças: o segurança revistando cada um que passava pelo portão (meu pai me explicou que era para ver se não tinha arma) e um sujeito na geral lendo a revista abaixo antes de o jogo começar:


Eu tinha seis anos e, embora já soubesse ler, fazia pouco tempo que havia começado a me interessar por revistas de "super-heróis". O Batman da televisão foi a influência. O fato de essa capa mostrar imagens bem comuns de Batman e Robin em vez de uma cena do enredo, como era o usual, me fez enxergar esse gibi como algo especial. Eu queria tê-lo de qualquer maneira. Algum tempo depois, meu irmão João Carlos (Cau) deu uma saída comigo especialmente para comprar revistas. E achei esse exemplar. O Cau não me acompanhava muito, aliás, praticamente nunca nessa época. Minha irmã é que me carregava de um lado para outro. Mas dessa vez ele resolveu dar uma atenção para o irmãozinho.
Hoje, com a Internet, é possível descobrir rapidamente qualquer informação tendo algum ponto de partida. Vai daí que a revista acima tem data de junho de 1967. Então, qual teria sido o jogo a que meu pai me levou? Está difícil encontrar um site que informe todos os jogos do Grêmio incluindo o estádio (ou no, mínimo, se foi em casa ou fora). Vou arriscar um palpite de que pode ter sido Grêmio e Aimoré no dia 9 de julho, um domingo. Pelo menos, o nome "Aimoré" como time de futebol é uma lembrança bem antiga em minha memória, vindo de antes de meu tempo de fanático pelo Inter, que começou a partir da copa de 1970. Mesmo sendo colorado, acompanhei meu pai nessa saída.
A segunda ida ao Olímpico foi em 2002 para o show de Roger Waters. Fui com credencial de jornalista, cobrindo para o International Magazine. Nem pensem em me perguntar pelas fotos: ficaram péssimas! Minha pobre Zenit, que havia se saído razoavelmente bem no show do Kiss em 1999, não correspondeu dessa vez. Em certo momento fomos levados ao camarote VIP, mas não gostei. A única vantagem foi poder usar um banheiro do próprio estádio e não as cabines químicas que haviam sido instaladas no gramado. De resto, o local era afastado demais do palco e alguns estavam apenas "fazendo social", sem prestar muita atenção no show. Voltei correndo para o meio da massa, na pista, pois era ali que o evento estava realmente acontecendo.
Olhando ao redor antes de o show da Madonna começar, fiquei pensando se era realmente necessário descartar aquele local. Se essa Copa no Brasil não deixou a todos nós com uma desnecessária mania de grandeza. O Olímpico já teve uma reforma, a qual foi apresentada à torcida como um "estádio novo", o Olímpico Monumental. Inclusive, no começo dos anos 80, uma tarefa de gincana pedia um ingresso do primeiro jogo do estádio do Grêmio. Valia o ano de 1980. Já em 2004, aparentemente a data de inauguração original tinha sido restabelecida, pois só o que o clube conseguiu comemorar naquele ano foi os 50 anos do Olímpico. Espero que o Inter resista à tentação de fazer o mesmo com o "novo" Beira-Rio e continue considerando-o como o velho "Gigante" que foi inaugurado em 1969.

Enfim, adeus Olímpico. Porto Alegre perde um de seus pontos de referência. 

Para ler todo os tópicos do Blog em que Olímpico é citado, cliquem aqui.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

A comemoração

Bem, eu disse que iria comemorar o 12/12/12, não? Tive um bom motivo para isso: era meu aniversário! Estou completando a metade da idade do Niemeyer. O que significa que ainda tenho um bom tempo pela frente. Ai está minha irmã Beatriz (Neca) segurando a "vela simbólica" para que eu a sopre.
De novo minha irmã, aqui com sua filha Renata, a única representante dos sobrinhos a se fazer presente.
Meu irmão Júlio César e minha cunhada Dóris.
Meu colega e grande amigo Luiz Carlos Lasek, o filho Pedro e a esposa Salete. Nossa amizade vem desde 1981, quando comecei a trabalhar.
Lauro Kahl e sua esposa Sônia.
As irmãs gêmeas Sílvia e Silvana.
Conheci Ademar Xavier em minha primeira viagem aos Estados Unidos, em 1974. Eu tinha 13 anos. Ele comemorou o aniversário de 15 lá mesmo, no restaurante do hotel de Orlando. Depois nos reencontramos na praia de Atlântida, onde nossa amizade se consolidou. Lembro quando ele começou a namorar a Marly, que viria a ser sua esposa. Fui no casamento, inclusive. Para minha felicidade, eles vieram de Encruzilhada do Sul especialmente para me abraçar.
Ontem foi o dia das gêmeas: essas são as filhinhas do Xavier e da Marly.
À esquerda, Ricardo Almaleh, que foi meu colega na Faculdade de Direito em 1979/80. Ao lado dele, a namorada Ju. Seguindo na mesma fileira, aparecem a Nereidy (que conheci na comunidade do Pio XII do Facebook), a Carmen (fã de B.J. Thomas) e a minha irmã. Na fileira da direita, a Lisete, fã dos Bee Gees, eu, a Alice, que foi minha colega na 5ª série do Paula Soares e em turmas diferentes no Pio XII, e o meu irmão, meio escondido.
Alice, eu e Lisete.
Nereidy, eu, Carmen, minha irmã e minha sobrinha Renata.
Ricardo Almaleh, Ju, Nereidy e Nara, amiga da Carmen que foi a "fotógrafa" nas imagens em que eu apareço.
Nereidy, Nara e Carmen.
Na fileira da esquerda, meu velho amigo do Pio XII, Jorge Maraschin, eu, Xavier, Marly, Sílvia e Silvana. Na fileira da direita, Carlos Ribas, que conheci através do Jorge e que era da nossa turma de adolescência, sua esposa Denise, as duas filhinhas do Xavier, depois Sônia e Lauro.
Carlos Magno, outro amigão do tempo do Pio XII e de nossas saídas à noite no começo dos anos 80, chegou mais tarde com sua esposa. Mas veio a tempo de posar para a foto abaixo.
Só Piodozenses: Jorge, Carlos Magno, Carmen, Nereidy, eu e Alice

Obrigado a todos vocês por terem vindo. A alegria que os velhos amigos demontraram ao serem convidados é algo que não tem preço. É bom saber que o sentimento de carinho e amizade que eu mantinha mesmo à distância era correspondido o tempo todo do outro lado. Eu me isolei de muita gente neste período em que morei "provisoriamente", mas em minha nova morada isso há de mudar. Hei de renovar o contato com os amigos de tempos em tempos.

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Data rara

Uma data como esta merece ser comemorada. Então vamos lá.

segunda-feira, dezembro 10, 2012

Madonna em Porto Alegre

Ah, então vocês não sabiam que eu iria ao show da Madonna? Nem eu. Não é do meu feitio tomar decisões de última hora, mas quando percebi que talvez ainda desse tempo de chegar ao Estádio Olímpico depois de levar meu filho para casa, resolvi colocar em ação um plano de emergência. No fim nem teria sido preciso correr: a apresentação principal mesmo só começou às 11 e 10 da noite. E consegui sem problemas um ingresso na Pista Premium. Quer dizer... "problema" vai ser quando vier depois a fatura do cartão, bem no auge do abastecimento do meu novo apartamento. É claro que estou sabendo deste show há meses. O que me fez decidir comparecer assim "em cima do laço" foi a possibilidade de me despedir do estádio do Grêmio, mesmo sendo colorado. E de que melhor forma do que com um show de uma artista que admiro?
Admito que preferiria um show concentrado nos anos 80, quando a cantora tinha um repertório mais melódico e dançante e menos technopop. Hoje é tudo muito calcado em sons eletrônicos pesados e intensos. O cenário, os dançarinos, a coreografia e as imagens do telão transformam as músicas do espetáculo em clips ao vivo, em terceira dimensão. Em alguns casos, o playback é descarado, pois Madonna nem ao menos está no palco enquanto roda a gravação.
Ela arriscou dizer algumas palavras em português: "caralo"(sic), "safada" ("yes, I am safada"), "periguete" e, aparentemente repetindo o que alguém da plateia lhe ensinou, "gostosa".







Acho que eu não era o único que se entusiasmava com músicas dos anos 80, pois "Like a Prayer" foi a que mais agitou o público, perto do fim. Mais no começo ela também cantou "Papa Don't Preach". Não sei há quanto tempo ela não interpreta "Borderline", "Holiday" e "Dress You Up", mas adoraria ter ouvido essas. Mas não vou fazer a pergunta típica do fã desinformado: "Madonna tem alguma coisa contra, blá blá blá..." Como seu (e meu) grande ídolo David Bowie (ouviram-se "Let's Dance" e "Fame" nos alto-falantes antes de o show começar), ela se recusa a virar nostalgia.

Nas duas fotos acima, o fim do show. Não teve bis, nem foi pedido. Aparentemente, todos já sabiam que seria o encerramento, sem volta. Madonna havia dito que estava gripada e não queria cantar, mas que o carinho do público a entusiasmou. Discursou também em prol das mulheres que "não têm medo de se expressar" e por isso são perseguidas.
Algum gremista quer comprar graminha do Estádio Olímpico? Peguei um pouco. Quem sabe não leiloo e já consigo dinheiro para a mobília completa do meu apartamento?
That's all, folks. Ainda nesta semana, publicarei um comentário sobre as duas vezes anteriores em que compareci ao Estádio Olímpico.