terça-feira, novembro 21, 2023

Orla alagada

Com o aumento do nível do Guaíba, assim ficou a Orla hoje, em Porto Alegre.







sábado, novembro 11, 2023

Um ano do livro

"Kleiton & Kledir, a biografia" está completando um ano hoje. "Nasceu" na Feira do Livro de Porto Alegre do ano passado e está à venda este ano de novo na barraca da mesma livraria, a Erico Verissimo. 

sábado, novembro 04, 2023

Audible no Brasil

Sou cliente da Audible americana desde 2011, o ano em que os audiobooks (ou audiolivros, como preferem alguns) entraram na minha vida para ficar. Com eles, ganhei um incentivo adicional para minhas caminhadas, que passei a fazer com mais constância e regularidade. Também os ouço em deslocamentos diversos a pé ou de carro, em refeições que faço sozinho ou em afazeres eventuais, como dar uma ajeitada no apartamento.

Pois faz pouco tempo que inaugurou o site da Audible Brasil. Já o testei e, lamentavelmente, não poderei usá-lo. Faço questão de continuar ouvindo meus audiobooks no iPod Shuffle, que é um dispositivo do tamanho de um biscoitinho de queijo, bem mais fácil de transportar por aí do que um smartphone. Só que, para isso, preciso autorizar meu computador a importar os arquivos da Audible para o iTunes. Esse procedimento é tranquilo na Audible americana, mas não consigo realizá-lo no site brasileiro. A explicação que me deram é que, como o iPod é um aparelho fora de linha, a Audible Brasil não dá suporte a ele. Eu imagino que não seria difícil implementar uma forma de resolver esse problema, mas sempre é mais fácil lavar as mãos quando se trata de um sistema descontinuado. Então vou seguir comprando meus audiobooks da Audible americana. Os arquivos que eu baixo de lá, consigo adicionar à minha biblioteca do iTunes. Da Audible brasileira, não. 

Mas a vantagem é que, com a chegada da Audible ao Brasil, aumentou bastante a quantidade de audiobooks de autores brasileiros. Esses são vendidos também no site americano. Então, já estão em minha lista de desejos títulos de Jorge Ferreira (da série "O Brasil Republicano"), Laurentino Gomes (da série "Escravidão"), "Todo dia a mesma noite" de Daniela Arbex, "De cu pra lua" de Nélson Motta, "O povo brasileiro" de Darcy Ribeiro, "Me esqueçam: Figueiredo" de Bernardo Braga Pasqualette, "Simonal: quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga" de Gustavo Alonso, "Em nome dos pais" de Matheus Leitão e outros. Para quem não se importa em ouvir audiobooks somente em celulares e computadores, a Audible brasileira é recomendada. 

Lembrando que também existem como alternativas o site da Google Play e da Ubook (este somente por assinatura, sem opção de compra dos audiobooks). Infelizmente, parecem não acontecer mais lançamentos de audiobooks em CD no Brasil. A editora Plugme os disponibilizava em mp3 em mídia física. Mas às vezes penso em organizar um movimento pela volta do iPod Shuffle. Ou pela compatibilidade dos audiobooks dos sites com players miniaturizados de áudio. No dia em que meu iPod Shuffle parar de funcionar, se eu não conseguir um substituto (já devo estar no terceiro ou quarto, perdi a conta), terei de encontrar um aparelho semelhante e compatível. Nem pensar em carregar um trambolho de um lado para o outro (o smartphone, no caso) para poder ouvir meus audiobooks.

Leia também: "Audiobooks em português"

quinta-feira, novembro 02, 2023

Roger Waters na Arena do Grêmio

Roger Waters já se apresentou no Olímpico, no Beira-Rio (duas vezes) e ontem marcou presença na Arena do Grêmio. O show começou às 21 e 15, antecedido de uma "contagem regressiva" de 15 minutos em que, de 5 em 5, o público era avisado de quanto tempo faltava para começar. Na hora H, o anúncio pré-gravado (com legendas no telão) avisava que, se alguém era do tipo que amava o Pink Floyd mas detestava a política de Waters, que vazasse para o bar.
Felizmente, o ex-integrante do Pink Floyd interpretou as canções de Dark Side of the Moon (todo o lado B do LP de 1973) em seus arranjos originais e não nas desnecessárias releituras recentemente lançadas. As únicas músicas cujas roupagens me decepcionaram foram "Confortably numb", justamente a primeira, com acompanhamento em playback, e "Wish you were here", ambas cantadas numa voz soturna, em tom baixo. Outros destaques do velho grupo foram "Another brick in the wall", "Have a cigar", "Shine on you crazy diamond", "Sheep" e "Run like hell". Do repertório da carreira solo, minha preferida foi "The bravery of being out of range".
Desta vez ele não cantou "Pigs", mas o tradicional porco inflável estava lá, voando por sobre a plateia. Antes teve também uma ovelha. Como de praxe, os graves fizeram tremer o local. Houve efeitos de "surround", como o som do helicóptero se deslocando pelo estádio. No telão, Roger não poupou críticas a matanças injustas por todo o mundo e, principalmente, a presidentes diversos dos Estados Unidos, dedicando um momento especial a Ronald Reagan. Uma curiosidade é que o tecladista era Jon Carin, que tocou com o outro Pink Floyd, David Gilmour, em dezembro de 2015, também na Arena do Grêmio. Ironicamente, o show terminou da mesma forma que o anterior de Waters em Porto Alegre, em novembro de 2018 no Beira-Rio: com chuva. E como já há bastante tempo não são permitidos guarda-chuvas em grandes apresentações, mesmo quem estava com capa de chuva se molhou bastante na saída.




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Renato Borghetti fez um show de abertura de 20 minutos (mais ou menos das 19 e 50 às 20 e 10) e, contrariando as previsões de alguns roqueirinhos xiitas do Facebook, foi muito bem recebido pelos fãs gaúchos de Roger Waters. 

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