sábado, novembro 23, 2013

De volta ao Pio XII/Paula Soares

Sexta-feira à noite, dia 22, ocorreu o aguardado reencontro de ex-alunos do Colégio Pio XII... no próprio prédio da escola! Na verdade o Pio XII deixou de existir no começo dos anos 80. Antes ele funcionava no mesmo prédio do Colégio Paula Soares, que está lá até hoje. De manhã, o Paula Soares lecionava para alunos do primário. O Pio XII tinha aulas à tarde e à noite como ginásio (a partir de 1972, atendendo desde a 6ª série do 1º Grau, com a Reforma do Ensino). Hoje é tudo Paula Soares. A festa aconteceu no pavilhão, que aparece acima.
Fiz questão de tirar uma foto no pátio. Fui com camiseta do The Who, por ser alusiva à época e também porque eu estava indo reencontrar pessoas de "my g-g-g-generation"!
Olha eu aí, no mesmo pátio, no dia 4 de dezembro de 1978. Eu sou aquele de camisa xadrez, à direita.

Aqui, o pavilhão pelo lado de dentro, no começo da festa. Ele ficaria bem cheio até o final da noite.
Teve dança com direito a luzes e DJ. Eu sugeri várias músicas dos anos 70. Quase todas tocaram.

Esse foi o momento de cantar o hino do Pio XII, após breves palavras do diretor do Paula Soares (segundo informado pelas colegas, ele próprio um ex-piodozense da última geração). Lamentei que, mais uma vez (a outra foi no Bar do Beto), ninguém cantou a terceira parte, que considero a mais importante: é aquela em que nos comprometemos a manter vivo o ideal piodozense por todas as nossas vidas.
Depois saí para tentar tirar algumas fotos noturnas. Aqui é a vista dos fundos da área do pátio, em direção à rua Fernando Machado.

Eu e uma colega demos uma circulada por dentro do prédio, para rever imagens do passado.





Nesta sala do último andar eu tive aula no 4º ano, em 1971, e depois novamente na 7ª série, em 1974. Da segunda vez, ela havia sido dividida em duas salas menores, mas essa era justamente a metade onde ficava minha turma.
 A entrada do auditório.
Vejam aqui o auditório pelo lado de dentro no dia 13 de novembro de 1978! Eu sou aquele ali de olhos fechados, como sempre.




No "meu tempo", apareciam os dizeres "e Colégio Estadual Pio XII" pintados logo abaixo.
Por fim, a entrada do piso superior. Pelo visto, ainda está lá pelo menos um dos vasos doados por minha mãe. A escada à esquerda dá acesso ao Palácio Piratini. O prédio do colégio era um antigo depósito de armas do Estado. O filho de um governador descia por ali para ir à aula, acompanhado por um segurança.

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quinta-feira, novembro 21, 2013

Pequeno atraso

Hoje fui dar uma olhada em minha caixa postal e, inesperadamente, encontrei um aviso de chegada de encomenda internacional (com tributação, infelizmente). Mas eu não tinha feito nenhuma compra recente, pelo menos não direcionada àquele endereço. No primeiro semestre de 2012, um "pente fino" nas compras do exterior aplicado pelas autoridades alfandegárias provocou um atraso monumental em diversos pacotes enviados para o Brasil. Isso chegou a ser noticiado na imprensa. Diante das inúmeras reclamações recebidas, a Amazon passou a cobrar antecipadamente o imposto de importação e não mais efetuar remessas por correio normal, preferindo serviços como DHL ou UPS. Foi aí que eu parei de usar a minha caixa postal para esse tipo de procedimento.

Pois é. Mas, para minha surpresa (grata, eu diria), o pacote que chegou é um de dois que eu já havia considerado perdidos. Foi despachado do exterior no dia 21 de janeiro de - atenção para o ano - 2012! Sim, começo do ano passado! A justificativa para o pequeno atraso é essa que aparece acima, pré-impressa e colada na embalagem. No caso, era a caixa "Wagons West", do grupo americano The Sons of The Pioneers. Deve ter vindo a cavalo, naquele trote mansinho de canções como "Tumblin' Tumbleweeds". E como a minha outra encomenda supostamente extraviada foi enviada oito dias depois, vou ficar de olho, pois ainda pode chegar. Que bom, né? Nunca devemos perder as esperanças! Ainda bem que o endereço do destinatário era o da minha caixa postal, porque se fosse o da residência, nem seria mais a mesma!

sexta-feira, novembro 15, 2013

Feriadão, etc.

Desculpem mais esse período de silêncio. Vou tentar compensar com um resumo de assuntos diversos. Começando com o show dos Discocuecas, a que assisti no dia 7, no Teatro do Bourbon Country. Eles perderam Gilberto Travi, falecido em 2011, mas continuam sendo três com o retorno de João Antônio. Aliás, o músico e radialista também conhecido como "Toninho Badaró" de certa forma já havia retomado o trabalho no show "Garotos de Programa", ao lado de Beto Roncaferro. Agora Júlio Fürst se juntou a eles para trazer de volta o tradicional grupo de humor.
Acompanhados por ótimos músicos, entre eles o lendário baterista Fernando Pezão (que já foi oficialmente um Discocueca, embora por pouco tempo, e é também autor de "Doce Balanço" e "Bicho Maluco" que eles lançaram em compacto em 1979), os três reviveram ou adaptaram vários scripts de shows anteriores, com algumas surpresas. Um telão mostrou uma rápida homenagem a Gilberto Travi e o grupo continua cantando "33 Orientales" e "Margô", de autoria dele.
Esse esquete dos "tapas" foi mostrado pela primeira vez na formação em que Pezão era membro oficial. Como daquela vez, é ele quem faz a "sonoplastia" na bateria. E o pobre João Antônio só apanha de Beto Roncaferro, com um raro revide.
Essa foto foi tirada pelo jornalista Elias Nogueira no dia 11, em Ipanema, no lançamento do livro "Meteórico Fenômeno", de Gérson Conrad, que aparece à esquerda. No centro, está o cantor Fábio, aquele de "Stella". O da direita é Ney Matogrosso. Temos aqui dois terços da formação clássica dos Secos e Molhados. A obra justamente conta a história do grupo sob a ótica de Gérson. O autor da melodia de "Rosa de Hiroshima" (sobre poema de Vinicius de Moraes) estava com o texto pronto há uma década e só agora conseguiu publicá-lo. É um relato breve e interessante, valorizado pelas fotos, mas desvalorizado pelo fato de o líder e principal compositor do grupo, João Ricardo, não ter autorizado o uso de sua imagem. Então há páginas em que o rosto dele é escurecido, quando não é possível simplesmente cortá-lo. Uma pena. Ah, sim: persiste a informação incorreta de que o Kiss foi criado "depois" do show dos Secos e Molhados no México, quando na verdade o primeiro LP da banda americana tinha sido lançado três meses antes. Enfim...
Imagine dois volumes somando 1.700 páginas para contar a história dos Beatles somente até 1962. É o que contém a edição "estendida" do livro "Tune In", de Mark Lewisohn, lançada ontem na Inglaterra. A edição normal já tinha saído antes com "apenas" 900 páginas. O escritor havia publicado obras de referência sobre o quarteto de Liverpool e resolveu se dedicar à hercúlea tarefa de escrever uma biografia realmente definitiva, em três partes. Esta é somente a primeira. Sabe-se lá quanto tempo ele levará para preparar a segunda... e a terceira! Longa vida ao autor e a todos nós para que possamos ler as respectivas continuações. Eu comprei em Kindle (e-book) e estou ouvindo a versão menor em audiobook.
Meu médico disse que meu colesterol está alto. Estranho... por que será? A foto acima foi tirada no dia 21 de outubro de 2011 no outro apartamento. Ou seja: sobrevivi! Mas é bom não vacilar. Meu filho precisa de mim (está comigo neste feriadão) e ainda tenho muitas coisinhas por fazer além de ler os dois próximos volumes da biografia dos Beatles. Por exemplo, na semana passada enviei um texto que será publicado no próximo número de Poeira Zine. E aguardem para breve o livro "1973, o Ano que Reinventou a MPB", organizado pelo jornalista carioca Célio Albuquerque. Sairá pela editora Sonora. Eu tive a honra de contribuir com um dos capítulos.

Bom feriadão a todos!

domingo, novembro 03, 2013

Caminhada de ontem

Já que a previsão era de chuva para hoje, eu e o Iuri aproveitamos para dar uma boa caminhada ontem. Aqui estamos saindo para o passeio, na rua onde eu moro.



Gosto de fotografar este "corredor verde" do Parque Marinha do Brasil.

 Já na Avenida Beira-Rio.

 O novo Estádio Beira-Rio tomando forma.
 Adoro quando o Iuri dá um sorriso na hora da foto!
 Pausa para o lanche.

 Outro sorriso lindo do meu filho.
E chegamos à Rua da Praia, em pleno segundo dia de Feira do Livro! Como era Dia de Finados, o comércio estava fechado (com raras exceções). Na falta de outras opções, o povo foi para o meio das barracas da Praça da Alfândega.