sexta-feira, novembro 15, 2013

Feriadão, etc.

Desculpem mais esse período de silêncio. Vou tentar compensar com um resumo de assuntos diversos. Começando com o show dos Discocuecas, a que assisti no dia 7, no Teatro do Bourbon Country. Eles perderam Gilberto Travi, falecido em 2011, mas continuam sendo três com o retorno de João Antônio. Aliás, o músico e radialista também conhecido como "Toninho Badaró" de certa forma já havia retomado o trabalho no show "Garotos de Programa", ao lado de Beto Roncaferro. Agora Júlio Fürst se juntou a eles para trazer de volta o tradicional grupo de humor.
Acompanhados por ótimos músicos, entre eles o lendário baterista Fernando Pezão (que já foi oficialmente um Discocueca, embora por pouco tempo, e é também autor de "Doce Balanço" e "Bicho Maluco" que eles lançaram em compacto em 1979), os três reviveram ou adaptaram vários scripts de shows anteriores, com algumas surpresas. Um telão mostrou uma rápida homenagem a Gilberto Travi e o grupo continua cantando "33 Orientales" e "Margô", de autoria dele.
Esse esquete dos "tapas" foi mostrado pela primeira vez na formação em que Pezão era membro oficial. Como daquela vez, é ele quem faz a "sonoplastia" na bateria. E o pobre João Antônio só apanha de Beto Roncaferro, com um raro revide.
Essa foto foi tirada pelo jornalista Elias Nogueira no dia 11, em Ipanema, no lançamento do livro "Meteórico Fenômeno", de Gérson Conrad, que aparece à esquerda. No centro, está o cantor Fábio, aquele de "Stella". O da direita é Ney Matogrosso. Temos aqui dois terços da formação clássica dos Secos e Molhados. A obra justamente conta a história do grupo sob a ótica de Gérson. O autor da melodia de "Rosa de Hiroshima" (sobre poema de Vinicius de Moraes) estava com o texto pronto há uma década e só agora conseguiu publicá-lo. É um relato breve e interessante, valorizado pelas fotos, mas desvalorizado pelo fato de o líder e principal compositor do grupo, João Ricardo, não ter autorizado o uso de sua imagem. Então há páginas em que o rosto dele é escurecido, quando não é possível simplesmente cortá-lo. Uma pena. Ah, sim: persiste a informação incorreta de que o Kiss foi criado "depois" do show dos Secos e Molhados no México, quando na verdade o primeiro LP da banda americana tinha sido lançado três meses antes. Enfim...
Imagine dois volumes somando 1.700 páginas para contar a história dos Beatles somente até 1962. É o que contém a edição "estendida" do livro "Tune In", de Mark Lewisohn, lançada ontem na Inglaterra. A edição normal já tinha saído antes com "apenas" 900 páginas. O escritor havia publicado obras de referência sobre o quarteto de Liverpool e resolveu se dedicar à hercúlea tarefa de escrever uma biografia realmente definitiva, em três partes. Esta é somente a primeira. Sabe-se lá quanto tempo ele levará para preparar a segunda... e a terceira! Longa vida ao autor e a todos nós para que possamos ler as respectivas continuações. Eu comprei em Kindle (e-book) e estou ouvindo a versão menor em audiobook.
Meu médico disse que meu colesterol está alto. Estranho... por que será? A foto acima foi tirada no dia 21 de outubro de 2011 no outro apartamento. Ou seja: sobrevivi! Mas é bom não vacilar. Meu filho precisa de mim (está comigo neste feriadão) e ainda tenho muitas coisinhas por fazer além de ler os dois próximos volumes da biografia dos Beatles. Por exemplo, na semana passada enviei um texto que será publicado no próximo número de Poeira Zine. E aguardem para breve o livro "1973, o Ano que Reinventou a MPB", organizado pelo jornalista carioca Célio Albuquerque. Sairá pela editora Sonora. Eu tive a honra de contribuir com um dos capítulos.

Bom feriadão a todos!

4 Comments:

Blogger José Elesbán said...

Estou lendo depois do Feriado.
Muitas atividades afinal.
Avisa quando esse livro for publicado. Vai ter noite de autógrafos?
[ ]

8:00 PM  
Blogger Emilio Pacheco said...

Pelo que sei, serão mais de 40 autores, a maioria do Rio de Janeiro, então acho praticamente impossível que haja sessão de autógrafos em Porto Alegre. E mesmo no Rio, não sei se reunirão todos os autores. Não seria má ideia (he he he...).

6:36 PM  
Blogger José Elesbán said...

Pois é. Avisa quando sair.
Não seria má ideia armar uma sessão de autógrafos na Saraiva do Praia de Belas, que imagino que seja perto da tua casa, e convida o pessoal do Rio para vir. :)
Ou, montam no Rio, e te levam.
Ou, quem sabe, na Feira do Livro de Porto Alegre de 2014.
Muitas possibilidades.
[]

9:31 PM  
Blogger Emilio Pacheco said...

Antigamente eu morava praticamente "do lado" do Shopping Praia de Belas. Agora, a pé, levo de 15 a 20 minutos pra chegar lá, dependendo do ritmo.

4:04 AM  

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