quarta-feira, fevereiro 19, 2020

Lembranças de viagem

Estive nos Estados Unidos quatro vezes. Não sei se terei chance de ir novamente, acho que não. A última foi em fevereiro de 2002. Gravei vários trechos da viagem em vídeo, mas faz tempo que não assisto às fitas. Espero, sinceramente, que não tenham mofado.

Foi um presente de aniversário de 40 anos (atrasado, pois eu já estava com 41, mas valeu) de minha meia-irmã Carmen, que era professora na Universidade da Georgia, na cidade de Athens. Aproveitei para caminhar um pouco por lá e, claro, comprar muitos livros, CDs e DVDs. Demos uma passada em Atlanta, onde visitei a CNN e "The World of Coca Cola". 

Estive também em uma "comics store". Examinei as revistas e brinquedos que eles tinham para venda, mas comprar, mesmo, só alguns cartões do filme "King Kong" de 1976 (postei a imagem de um deles aqui). Ao final, conversei um pouco com um dos dois atendentes. Ele disse que sempre teria prazer em atender clientes do Brasil enquanto pudesse assistir a filmes do "Coffin Joe". A princípio, não entendi. Então ele falou em português, mesmo: Zé do Caixão. Minha surpresa foi tamanha que eu falei bem alto: "COFFIN JOE?" O outro atendente respondeu na hora: "I love Coffin Joe!"

Esse era o sucesso internacional do nosso Zé do Caixão. 

sábado, fevereiro 08, 2020

Missão cumprida

No final de 2003, acho que em dezembro, eu comecei a ler a Bíblia, para pagar uma promessa. Por sorte, não prometi prazo. Concluí agora mesmo. Levei 16 anos para terminar. É claro que, para ter demorado tanto, não foi uma leitura muito assídua. Eu lembro que cheguei a encomendar um aparelho dedicado com o texto da Bíblia aparecendo em um visor ao mesmo tempo em que se ouvia uma narração, mas meu objetivo era só a leitura. Achei que, assim, ficaria mais fácil. Mas a tela do dispositivo acabou ficando manchada depois de um certo tempo. Em março de 2013, adquiri uma versão em Kindle, e foi nessa edição que passei a lê-la deste então. Só que o indicador do Kindle me informava que faltava mais de 50% para concluir a leitura quando percebi que estava chegando no Novo Testamento. Fui verificar e constatei que, de 64% em diante do conteúdo, era tudo índice. Percebendo que faltava pouco para chegar na parte que eu considerava a mais interessante, passei a ler com mais frequência. E terminei hoje. Numa atitude simbólica, li o Apocalipse na mesma Bíblia impressa em que tinha iniciado a leitura há 16 anos. A sensação de missão cumprida é maravilhosa.

Sei que nem todos os leitores deste Blog acreditam em Deus. Não tenho o perfil de "catequizador". Respeito o ceticismo alheio, mas espero que minha fé também seja respeitada. Sobre isso, aliás, já escrevi no Natal de 2004. Leiam aqui.