quinta-feira, junho 28, 2012

Autógrafo de Lupi

Quando comentei lá no Facebook que eu tinha um autógrafo de Lupicínio Rodrigues (conseguido por meu pai), um amigo jornalista pediu que eu o mostrasse. Então publico aqui também. Observem como ele escreveu meu nome. As moças da lavanderia onde costumo levar minhas roupas também cometem esse erro, não só na nota fiscal como nos sacos que vou buscar depois. Aí, sempre lembro do Lupi.

quarta-feira, junho 27, 2012

Plano B

Aquele apartamento pelo qual eu tinha me apaixonado... não gostou de mim! É uma pena, eu já estava sonhando na frente, imaginando nosso futuro juntos e tudo o mais. Mas tenho um plano B. Vamos ver se este vinga. Em alguns aspectos, é até mais vantajoso para mim. Afinal, este é o ano de trocar de apartamento, de trocar de carro, de trocar de... Não, é só isso que pretendo trocar. De resto, não se troca o que não se tem.

A trilha sonora da minha mudança para este apartamento aqui foi Badfinger. Eu estava lendo a biografia do grupo e tinha comprado uma coletânea em CD naquela semana. Pois tudo indica que a trilha sonora da minha nova mudança será Frank Sinatra. Se o Plano B der certo, não ficarei tão perto do meu filho quanto pretendia, mas de qualquer forma não será mais longe do que já eu estou hoje. E acho que ele vai adorar o apartamento, que tem bastante espaço.

Qualquer imprevisto, pode ter o Plano C, o plano D... O alfabeto é longo o suficiente. O Plano Z é aquele que Deus tem para todos nós, um dia. Desse, não escapamos.

Estou ocupadíssimo, mas não podia deixar de "bater o ponto" aqui. Afinal, vejo pelo Site Meter que vocês continuam me visitando. Que bom.

sexta-feira, junho 22, 2012

Haja paciência!

Cliquem na imagem acima para ler a mensagem que eu postei em uma comunidade do Orkut e a resposta "brilhante" que recebi. Aí eu me pergunto: será que eu me expresso tão mal assim? Ou o sujeito nem leu direito o que eu escrevi? Tem coisas que não dá pra entender, sinceramente! É por situações assim que eu tenho fama de não ter paciência...

quarta-feira, junho 20, 2012

Inconsciente Coletivo - o show

Antes tarde do que nunca, como prometido, o meu terceiro texto sobre o grupo gaúcho Inconsciente Coletivo.
Eu e meu amigo Carlos Magno, hoje um bem sucedido médico, estávamos saindo da primeira noite do Genesis em Porto Alegre, em 10 de maio de 1977, quando um cartaz na parede do Gigantinho me chamou a atenção: era o anúncio de um show do Inconsciente Coletivo chamado "Sul, Primeiros Passos". Foi ali que fiquei sabendo que minha banda preferida faria sua primeira apresentação individual no teatro da Assembleia Legislativa.
Seis dias depois, no dia 16, uma fria noite de segunda-feira, lá fui eu, com o mesmo casacão horrível com que assistira ao ensaio do grupo, ver o anunciado show. Minha expectativa era grande, pois além de ser uma apresentação inteira só deles, haveria duas novidades: músicas de outros artistas gaúchos do momento no repertório e a participação de Fernando Pezão na bateria. Um dia alguém precisa entrevistar Pezão, pois ele deve ter história para contar. Possivelmente ninguém tem um currículo tão diversificado quanto ele na música do Rio Grande do Sul: Mantra, Zacarias, Hallai-Hallai, Inconsciente Coletivo, Almôndegas, Saracura, Nico Nicolaiéwsky, Discocuecas e, atualmente, os Papas da Língua. E como desde o ano anterior o baixista Calique fazia parte do grupo, o Inconsciente Coletivo iria se apresentar como um quinteto: Alexandre, João Antônio, Ângela, Calique e Pezão.
Lá chegando, identifiquei na plateia o Glei, irmão do meu colega Nizan. Hoje ele é mais conhecido como o jornalista Glei Soares. Ao lado dele estava o Atos, com quem eu teria mais contato alguns anos depois através de outros amigos comuns. Sentei com eles. Algumas fileiras atrás de mim, reconheci o músico Fernando Ribeiro, que havia lançado seu primeiro LP "Em Mar Aberto" fazia pouco tempo. Ainda lembro da voz dele cumprimentando uma amiga que se aproximou: "Tudo bem?" Na minha frente, uma moça comentava com outra: "Aquele cara ali de camisa verde foi quem ganhou o Musipuc". A final do festival tinha sido no dia 8 de maio e o "cara de camisa verde", que estava ainda de pé alguns degraus atrás, era José Luiz Athanásio de Almeida, ou Zezinho Athanásio, futuramente Joe Euthanázia ou apenas Joe. Ele havia vencido a competição com "Equilíbrio".
Não prometo que vou lembrar de todas as músicas, nem da ordem certa, mas farei o melhor possível:
"Sobre a Guerra" – A composição com que o Inconsciente Coletivo havia concorrido no Musipuc do ano anterior. Tenho quase certeza de que essa abriu o show. João Antônio normalmente ficava na viola, mas aqui ele tocava piano. O grupo estava sempre fazendo pequenos ajustes nos arranjos e uma diferença de que lembro bem é João cantando junto com Alexandre o verso "ou infelizes marionetes", que antes era um trecho solo do segundo. Outra mudança marcante foi a presença da bateria de Pezão, reforçando os trechos de piano com uma sonoridade bem agressiva, condizente com a música.
"Êxodo Rural" – A composição que eu conhecera "em primeira mão" no ensaio. No trecho "más notícias chegaram...", Calique cantou junto, então lembrei do que ele havia me dito enquanto caminhávamos juntos para a parada de ônibus: "Enquanto eu não estiver fazendo vocal, etc., não vou me sentir Inconsciente".
"Noite"- Essa talvez seja a minha música preferida do Inconsciente Coletivo. E nunca tocou na rádio Continental. Eu a conheci por uma gravação feita com microfone pelo Nizan, irmão do Glei (que estava vendo o show comigo), no 4º e último "Vivendo a Vida de Lee", em dezembro de 1976. Naquela ocasião, Ângela cantou vários trechos sozinha. Aqui os solos dela foram substituídos por três vozes em uníssono (Alexandre, João Antônio e Ângela, os integrantes originais). A bateria de Pezão deu o toque de perfeição que faltava, em especial no trecho instrumental antes do verso "noite se abre como asa de ave". Hoje sei que Alexandre era fã de Cat Stevens (ele cantava "Morning has Broken" em seus showzinhos no Kilt, nos anos 80), então percebo uma influência de "18th Avenue" no arranjo.
"Azulão" – Uma das "homenagens" do repertório. Música de Carlinhos Hartlieb. Antes de cantá-la, Alexandre contou uma longa história de como a música havia sido feita pelo autor, ao ver um pássaro azulão na Redenção (a rima não foi desperdiçada na letra).
"Portas e Janelas" – Blues de Zé Flávio, do repertório do Mantra. Como Pezão havia sido baterista do grupo, ele mesmo a cantou, depois de homenagear o autor, dizendo que "hoje ele (Zé) é gente fina, tá lá na GB" (com os Almôndegas).
"Daisy My Love" – Música dos Almôndegas, de autoria de Kledir. Foi cantada por Calique.
"Rei" – Belíssima composição do Hallai-Hallai, aqui apresentada com um raro vocal solo de João Antônio.
"Novo Lugar" – Essa sempre foi uma de minhas músicas preferidas do Inconsciente Coletivo, mas eu desconhecia o nome. Vim a saber quando ela foi incluída no CD que acompanha o livro "Continental, a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", de Lucio Haeser. Se bem lembro, João Antônio cantou um verso sozinho, numa pequena alteração do arranjo original.
"Em Meio aos Campos" – Composição de Fernando Ribeiro e Arnaldo Sisson que havia sido gravada pelos Almôndegas no segundo LP, "Aqui". O arranjo do Inconsciente Coletivo foi bem diferente, talvez mais próximo do que seria uma interpretação do próprio Fernando. João Antônio voltou para o piano, Pezão limitou-se a reforçar o som nos pratos, sem marcar ritmo, e quem fez o vocal solo foi Ângela.
Com certeza eles fizeram uma música de Gilberto Travi & o Cálculo IV, mas aqui minha memória é falha. Não lembro qual foi. Talvez "Visão" ou "Pretensão". O que eu nunca esqueci foi João Antônio citando um por um os integrantes do grupo e deixando para o final "a minha Betinha". Ele namorava a vocalista Beth, na época.
"Herói Suburbano"- Antes de cantar essa, Ângela falou: "Um sonzinho nosso..." Como quem dá uma sugestão. A gravação que rodava na rádio Continental tinha João Antônio e Ângela cantando sem Alexandre, que ficava tocando sua harmônica quase o tempo todo. Era uma combinação incomum no grupo e soava meio estranha para quem estava acostumado com o vocal dos três. Aqui, Alexandre dispensou a harmônica e o que se ouviu desde o início (não só no refrão) foi a tradicional soma das vozes de Alexandre, João Antônio e Ângela.
"Guantanamo" – Um deles, talvez Alexandre, começou a dizer que eles iriam homenagear "nosso irmão mais velho de gravadora", referindo-se à Tapecar. Falou bastante, mas esqueceu um dado essencial: o nome do músico. Quando ele terminou, Ângela completou: "Hermes Aquino!" "Guantanamo" é uma parceria entre Hermes e Fogaça, que fez a letra.
"Fadas Douradas" – Era o lado B do compacto do grupo. Desde o lançamento do disquinho, no final do ano anterior, o arranjo das músicas ao vivo procurava se aproximar ao máximo da sonoridade das gravações de estúdio. A principal diferença era a aceleração do andamento e, no caso desta música, o vocal solo de Ângela. Mas, de um jeito ou de outro, a interpretação deles no palco sempre saía melhor do que a do disco. Calique e João Antônio tocaram a introdução de flautas em uníssono, como já haviam feito no ensaio a que assisti.
"Fazenda São Bernardo" - Essa eu não conhecia, ouvi pela primeira e única vez. Alexandre anunciou-a dizendo que era uma música importante para ele.  

"Velhas Mentiras" - Calique anunciou essa dizendo apenas: "Pra vocês, 'Velhas Mentiras'...". Era uma composição diferente das que o grupo normalmente fazia, um blues mais acelerado com vocal solo de Ângela e novamente João Antônio ao piano. Parecia ter uma certa influência do repertório de Elis Regina em "Falso Brilhante". A exemplo de "Noite", foi mostrada pela primeira vez no 4º "Vivendo a Vida de Lee", em dezembro de 76. 
"Voando Alto" – O lado A do compacto. Com a bateria de Pezão, eles puderam tocar praticamente igual ao disco.
"Canteiros de Tramandaí" – Essa foi a última música, não lembro se no roteiro normal ou no bis (programado, obviamente). Era um blues atípico no repertório do grupo, com João Antônio tocando guitarra (e não viola, como nas demais composições).
O show tinha um roteiro, com apresentação das músicas e dos integrantes. Mas houve improvisações, claro. Alexandre soltou um riso espontâneo quando Calique introduziu Fernando Pezão como tendo cabelos "naturalmente encaracolados". João Antônio comentou entre músicas: "O frio abalou as estruturas." Mas o teatro estava cheio. À direita, em frente ao palco, Francisco Anele Filho, técnico da rádio Continental, pilotava um imponente gravador de rolo. Agora essa fita tem que aparecer de qualquer jeito!
Algum tempo depois o grupo apresentou uma versão adaptada do show no Colégio Anchieta. Eu estava lá, também. A acústica atrapalhou um pouco. João Antônio trocou o piano por um órgão. Eu diria que ficou até melhor em "Em Meio aos Campos", mas com certeza não em "Sobre a Guerra". Houve ainda um "bônus": a nova música "Camarada", que não havia sido apresentada na Assembleia.
É uma pena que, quando o ano terminou, o Inconsciente Coletivo não existia mais. "Sul, Primeiros Passos" havia mostrado que o conjunto estava amadurecido e pronto para um LP, de preferência com uma produção mais afinada com o som natural deles. Resta a esperança de que a fita que estava no gravador de rolo do Anele ainda exista. Esse, com certeza, foi um dos melhores shows a que assisti na minha vida.

Leia também:

Inconsciente Coletivo - o grupo  
Inconsciente Coletivo - o ensaio

terça-feira, junho 19, 2012

Duas visões de Frank Sinatra

Acabo de ouvir em sequência dois audiobooks sobre a vida de Frank Sinatra: "The Unauthorized Biography of Frank Sinatra", de Kitty Kelley, e "Sinatra: The Life", de Anthony Summers e Robbyn Swan. O segundo teve uma tradução para o português lançada no Brasil recentemente. No quesito narrativa, Kelley é imbatível. Ela valoriza ao máximo cada história, conduzindo o leitor (ou, no meu caso, o ouvinte) passo a passo ao desfecho, com total suspense. O esforço de Sinatra para conseguir um papel em "A Um Passo da Eternidade", a expectativa de vencer o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, o processo contra o cantor por admitir um criminoso barrado em seu cassino, a viagem de avião que culminaria na morte de sua mãe, tudo isso é descrito com detalhes. Já o livro de Summers e Swan resume esses fatos em poucas frases.
Por outro lado, a autora se concentra de tal forma no envolvimento de Sinatra com o crime organizado que acaba descuidando do principal elemento de sua carreira: a música. Ela cita de passagem a gravadora Reprise sem contar como e quando foi fundada. Também o grande sucesso de Sinatra ao final dos anos 60, "My Way", é apenas mencionado como parte do show de "despedida" em 1971. Summers e Swan não pecam por essas omissões e vão além, registrando a importância de "New York, New York" na revitalização da carreira do artista. Eles falam ainda no show no Maracanã em 1980, em que inclusive o cantor esqueceu a letra de "Strangers in The Night" e a plateia continuou cantando a música, em inglês, numa atitude que o emocionou. Outra vantagem da segunda obra é a de ter sido escrita após o falecimento de Sinatra, incluindo seus últimos dias de vida na luta contra o Alzheimer. O livro de Kelley foi publicado originalmente em 1986 e teve tal repercussão a ponto de ser citado pela segunda biografia como parte da história de Sinatra. Mas, aparentemente, nunca foi atualizado.
A influência de gângsteres na carreira de Frank Sinatra é abordada nas duas publicações. E é curioso observar os comentários revoltados de fãs no site da Amazon por esse enfoque, sem perceber que essas passagens da vida do ídolo não podem ser ignoradas. No entanto, não se pode negar que Summers e Swan parecem lançar suspeita de influência criminosa sobre todas as conquistas do cantor a partir de certo momento. Kitty Kelley, por exemplo, aceita a explicação do diretor de que não houve qualquer interferência externa na escolha de Frank Sinatra para o cast de "A Um Passo da Eternidade". O livro mais recente questiona esse desmentido.
Numa pesquisa rápida, não verifiquei a existência de nenhum livro focalizando especificamente a obra musical de Sinatra.* Isso, sim, seria bem-vindo, algo como uma discografia comentada. Até se encontra uma obra sobre os filmes. Frank Sinatra foi um sujeito de temperamento explosivo, que não tolerava ver suas vontades contrariadas e não tinha escrúpulos de acionar seus amiguinhos do submundo para satisfazê-las. Declarou guerra à imprensa pelas críticas ao seu trabalho ou reportagens investigativas que foram publicadas. Seu amor por Ava Gardner, que foi uma de suas esposas, levou-o às raias da loucura por ciúme. Mas seu legado de interpretações belíssimas é o que fica para apreciação dos fãs.

*P.S.: Existem, sim, livros sobre a música de Frank Sinatra. Vejam aqui.

sexta-feira, junho 15, 2012

Sexta-feira

Uso cartão de crédito desde 1995. Pela Internet, desde 1996. Nunca tinha tido problemas. Pois nos últimos 12 meses, mais ou menos, tive três episódios de compras indevidas aparecendo em minhas faturas. Duas no Visa e uma no Mastercard. No momento, estou sem cartão. Os dois foram cancelados. Se continuar assim, vou ter que voltar a usar boleto bancário e não comprar mais nada a crédito. Mas vai ser difícil resistir a meus amados livros e audiobooks importados. Esses, só com cartão, mesmo.
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E por falar nisso, leitura para o fim-de-semana: "Abbey Road to Ziggy Stardust", autobiografia do lendário engenheiro de som e produtor inglês Ken Scott. O livro foi despachado dos Estados Unidos na segunda-feira e, na quarta, já chegava a minhas mãos, via UPS. Assim que terminar de lê-lo, pretendo postar um longo comentário aqui.
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Também aproveitando o gancho, vejo pelo Site Meter que tem gente procurando informações sobre o álbum Ziggy Stardust, de David Bowie, aqui no Blog. O antológico disco completou 40 anos recentemente. Todos sabem que sou fã de carteirinha de Bowie e minha fase preferida do trabalho dele é a que ficou marcada por esse LP. Mas, para mim, o aniversário do disco não tem tanto significado porque ele foi lançado no Brasil com atraso, em 1973, e logo saiu de catálogo, sem muito alarde. Só os fãs mais atentos chegaram a comprar a edição nacional da RCA. Eu tive sorte de encontrar um exemplar na saudosa King's Discos, no primeiro semestre de 1974. Aliás, o nome completo do álbum é The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars. Esse e o seguinte, Aladdin Sane, são as obras primas de Bowie na minha opinião.
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Meu audiobook do momento é outra biografia de Frank Sinatra. Quando me interesso por um assunto, gosto de investigá-lo sob diversos ângulos. Casualmente é um livro que acaba de ser lançado em português, de autoria de Anthony Summers e Robbyn Swan. Para quem é consumista, uma coisa leva à outra, então estou, aos poucos, começando a comprar CDs e DVDs do "Ol' Blue Eyes". Ele tinha uma coisa em comum comigo: o aniversário. E talvez alguns defeitos que prefiro não citar.
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Amanhã farei uma segunda visita àquela que pode vir a ser minha próxima morada. Fica a duas quadras da casa do meu filho. Seria uma ótima chance de eu me tornar um pai ainda mais presente na vida dele. Vamos ver.
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A todos um ótimo fim-de-semana.

segunda-feira, junho 11, 2012

Fim do Collector's Room

O blog Collector's Room, que já publicou matérias minhas, me entrevistou uma vez como colecionador e para o qual até colaborei por um breve período como co-editor, anunciou hoje que está encerrando suas atividades. É uma pena, pois era um dos sites mais acessados e prestigiados do gênero. Mas, se a decisão do Cadão é para priorizar a família, entendo perfeitamente. Quando uma ocupação começa a nos sufocar, é bom dar um tempo e respirar novos ares. Boa sorte ao Cadão nesta nova fase.

P.S.: Quem clicou no link já viu que o Cadão voltou atrás. Alguns devem estar questionando, mas eu acredito que ele estava sendo sincero quando disse que iria parar. Às vezes o sufoco é tanto que a gente joga tudo pra cima, mesmo. E claro que ele sabia que muitos o pediriam para reconsiderar a decisão. Mas não imaginava que seriam tantos. Eu dei força por acreditar que há momentos em que vale a pena redirecionar a atenção para a família e as pessoas próximas. De qualquer forma, como alguns já haviam sugerido, ele pode pegar mais leve no blog, se quiser. A decisão é dele. Já que ele resolveu manter o site na ativa, longa vida ao Collector's Room!

domingo, junho 10, 2012

Livro a ser conferido

Há tempos ouço falar que estava sendo preparado um livro sobre os "falsos americanos" dos anos 70 no Brasil. Pois aí está "Hits Brasil - Sucessos 'estrangeiros' Made in Brazil". Por enquanto, só tive conhecimento da existência da obra e pude visualizar o índice neste site aqui. Mas parece ser um ótimo trabalho de pesquisa. Ele inclui capítulos específicos sobre Top Sounds, Loupha, Watt 69, Código 90, Kompha, Sunday, Lee Jackson ("Hey Girl" era minha música preferida dessa turma toda), The Buttons, Pholhas ("She Made Me Cry" era outra favorita e traz boas lembranças), Steve McClean, Terry Winter, Dave McLean, Paul Bryan, Light Reflections, Morris Albert, Pete Dunaway, Malcolm Forest e Harmony Cats, entre outros. É possível que Mark Davis (hoje mais conhecido como Fábio Jr.) esteja citado na seção dedicada a Toninho Paladino e Cayon Gadia. Parabéns a Fernando Carneiro de Campos por explorar essa faceta tão controversa da cultura brasileira da década de 70.
Confiram também: "De músicos a executivos de gravadora", sobre o livro "Banda de Milhões", de Tom Gomes.

sexta-feira, junho 08, 2012

O tapa de Batman em Robin

A imagem acima está "bombando" no Facebook. Bem criativa, por sinal. Mas... por que Batman daria um tapa em Robin? Isso realmente apareceu nos gibis?
Resposta: sim... mas em uma das chamadas "histórias imaginárias", que eram tão populares na DC Comics. Era como se a saga normal dos heróis fosse a "realidade", enquanto as histórias imaginárias exploravam universos paralelos. A Marvel fez algo semelhante com a série "What if..." Essa história, no caso, foi publicada originalmente na revista World's Finest nº 153, de novembro de 1965. Nesse enredo alternativo, Batman acredita ter sido Super-Homem o responsável pela morte de seu pai e planeja vingança. Quando Robin descobre a intenção do seu parceiro, tenta dissuadi-lo da ideia. E aí é que esse Batman, bem mais maligno do que o "verdadeiro", agride o pobre Menino Prodígio! Essa trama foi publicada no Brasil pela Ebal, na revista Invictus. Eu a li originalmente em português.

quinta-feira, junho 07, 2012

Para fãs dos Bee Gees

O formato "museu em livro" está em voga no mercado editorial angloamericano. São volumes que primam pelo esmero gráfico, geralmente de poucas páginas, mas com reproduções de fotos, documentos, pôsteres e itens diversos encartados. Para quem se interessa pelos temas enfocados, quase sempre na área de música ou histórias em quadrinhos, é impossível não se encantar com essas belas e caprichadas publicações.
"Treasures of the Bee Gees" foi lançado em setembro do ano passado, portanto bem antes do falecimento de Robin Gibb. Brian Southall é um autor de renome, já tendo escrito sobre temas tão variados do universo da música quanto a história dos estúdios Abbey Road e a passagem dos Sex Pistols pela EMI.  Aqui, restrito a 64 páginas, ele procurou dar uma visão geral da trajetória dos Bee Gees. A diagramação lembra a de uma revista, valorizando cada capítulo com ilustrações ricas e bem escolhidas.
Entremeados às páginas, encontram-se cinco envelopes de onde se podem retirar as reproduções históricas, como as que se veem nestas fotos.
Há um certo exagero no anúncio de que os encartes incluem "fotos Polaroid dos Bee Gees". Aí entra o fator marketing. De fato, as imagens acima foram emolduradas de forma a imitar o padrão das velhas impressões instantâneas. Mas é claro que as três foram obtidas a partir de negativos de fotógrafos profissionais. Uma delas, inclusive, é imediatamente identificável como sendo a da capa do LP Life in a Tin Can, de 1973
A fase "Embalos de Sábado à Noite" merece um capítulo próprio. Não se pode negar a importância desse perído na revitalização da carreira dos Bee Gees nos anos 70.
Mais brindezinhos removíveis.
O último capítulo deixa um nó na garganta, pois discute as pespectivas do tão esperado retorno dos Bee Gees com Barry e Robin. E eles chegaram a anunciar que voltariam. Pena que demoraram a colocar em prática. A vida passa depressa. Não devemos adiar tanto nossos planos. Enfim, este é um item obrigatório para os fãs dos Bee Gees. E uma bela homenagem ao legado do grupo.

segunda-feira, junho 04, 2012

Comentário rápido

Apaixonei-me por um apartamento! Agora resta saber se ele também gostou de mim...

domingo, junho 03, 2012

Andréa na maratona

Acabo de saber via Facebook que minha sobrinha Andréa concluiu a Maratona de Porto Alegre. Eu a vi passar na Praia de Belas pouco depois das 10 e 15 e tirei a foto acima. Ela se preparou durante um ano, praticamente, cumprindo o rigoroso calendário de treinamento, como deve ser. Parabéns, Andréa! Eu vivi essa emoção em 1984, com 23 anos e 63 quilos, mas não fiz o treino certo. Bons tempos que não voltam mais (leiam sobre isso aqui).