sábado, maio 29, 2021

B.J. Thomas (1942 - 2021)

Tive uma fase de gostar de música na mais tenra infância, que foi quando tirei aquela foto clássica em que estou escutando Beatles aos 5 anos. Naquela época eu também ouvia a turma da Jovem Guarda, além de Rita Pavone e Trini Lopez. Mas minha fissura por música começou pra valer mesmo na virada dos 10 para os 11 anos, que foi quando iniciou a febre das "reuniões dançantes" nas festinhas de aniversário. E um cara que se tornou meu ídolo bem naquele momento foi B.J. Thomas. "Oh Me, Oh My" foi um dos primeiros compactos que entraram na minha coleção. Depois, comprei dois LPs dele: "Billy Joe Thomas" e "B.J. Thomas Greatest Hits Vol. 2". Nas festas, dançávamos ao som de "Long Ago Tomorrow", "Rock and Roll Lullabye" e os respectivos lados B, "Table for Two for One" e "Are We Losing Touch".

Em 2005, B.J. apresentou-se em Porto Alegre, por azar, no meio de um "feriadão enforcado", de forma que havia pouca gente no Teatro do SESI. Depois, ele recebeu a todos no palco mesmo, com entrada pela lateral, posou para fotos e deu autógrafos. Eu levei os dois livros dele para ele assinar. Perguntei quando os álbuns dele da Scepter seriam relançados em CD. Ele disse que "provavelmente nunca", pois a Scepter não existia mais e as fitas matrizes estavam "perdidas". Argumentei que outros artistas do selo, como Dionne Warwick, tiveram discos seus relançados em CD e ele disse que foi porque Burt Bacharach salvou as fitas. No final ele ainda acrescentou: "Um cara em Nashville tem as fitas matrizes". Em 2009, os álbuns dele da Scepter, com exceção de "Sings for Lovers and Losers" (que só tem nas plataformas digitais), foram todos relançados em CD, no formato "2 em 1" (dois LPs por CD). Não sei se tiraram das fitas ou de vinil, mas, para meus ouvidos, a qualidade está ótima.
Já faz algum tempo que a esposa dele informou no Facebook que ele estava com câncer de pulmão em estágio avançado. Chegou a melhorar e voltar para casa, mas teve que se hospitalizar de novo. Faleceu hoje. Obrigado por tudo, B.J. Thomas. Sua voz será ouvida por toda a eternidade.

Leia também:

B.J. Thomas (descrição mais detalhada de como me tornei fã)

Comentário rápido

Embora eu não aprove o atual Presidente, não vou me contradizer. Se ele foi eleito democraticamente, a vontade da maioria tem que ser respeitada. Foi o que eu falei quando tiraram a Dilma. Teremos eleição no ano que vem. Aí, sim, será o momento de mudança. Só não esperem que eu vá às ruas defender o mandato dele. Aí é pedir demais.

quarta-feira, maio 26, 2021

Arruda


Não custa nada...

quarta-feira, maio 19, 2021

Meu filho vacinado

No Rio Grande do Sul, os autistas não estão incluídos nos prioritários para a vacina contra Covid. Mas há males que, se não necessariamente vêm para bem, ao menos podem trazer alguma compensação. Em razão, entre outras coisas, dos remédios controlados que toma, meu filho ficou diabético. E essa condição está na lista das comorbidades que permitem aos jovens serem vacinados. Pois hoje o Iuri tomou a primeira dose da AstraZeneca, no Posto Modelo, em Porto Alegre. Foi a mesma que também me foi aplicada. A próxima dose dele é só em agosto, mas o primeiro passo para a imunização foi dado. Como ele se recusa a usar máscara, até porque não entende a situação, tem ficado em casa a maior parte do tempo desde março do ano passado. Só sai de carro comigo, geralmente para ir ao drive thru do McDonald's e comer dentro do automóvel, mesmo. Tomara que tudo se normalize o quanto antes e voltemos a dar nossas longas caminhadas que, invariavelmente, terminam em alguma lanchonete ou praça de alimentação. 

domingo, maio 09, 2021

Dia das Mães

Uma pandemia como esta não seria problema para minha mãe. Ela era muito caseira nos últimos anos de vida e aprendeu desde cedo a fazer algo que só mais tarde se popularizaria: compras por telefone. Então ela ficaria bem tranquila diante da TV, fazendo e refazendo planos que provavelmente não colocaria em prática. Mas esse era o jeito dela. 

Feliz Dia das Mães!