quarta-feira, setembro 28, 2022

O "fora" na hora certa

Não vejo com bons olhos essa mania do eleitor brasileiro de estar sempre dizendo "fora" seguido do nome do presidente legitimamente eleito. Seja de que lado for. Temos que aprender a ser voto vencido e respeitar o resultado da eleição.

Mas agora é diferente. Estamos em campanha eleitoral. Então o "fora" ganha outro significado. É "fora" dado na urna, como tem que ser. Votar para não reeleger.

"Virar voto" é difícil. Não acredito muito nesse milagre. Mas, de todos os vídeos a que já assisti nas redes sociais, o mais comovente, o mais certeiro, foi o de minha amiga Astrid Schein Bender, gaúcha de Taquara atualmente morando na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. Sem agredir, com muita suavidade, ela expõe a contradição de um governante que fala em Deus, mas age de forma contrária aos princípios de quem tem fé. Cliquem aqui para ver.

Está chegando a hora. Nosso "Fora Bolsonaro" vai ser na urna.

domingo, setembro 25, 2022

Iuri de volta ao shopping

Desde março de 2020, meu filho não ia ao Shopping Praia de Belas. Por ser um menino autista não-verbal, o Iuri não tinha condições de entender a pandemia e nunca quis usar máscara. Hoje fomos cedo, às 11 horas. Ele não se agradou da comida à disposição nos dois restaurantes em que costumava fazer refeições (em um deles, ainda havia várias cubas vazias). Então sugeri o McDonald's e ele topou. Com as lojas ainda fechadas, não tinha muita graça ficar circulando depois e ele logo quis ir embora. Mas que bom que, aos poucos, ele já pode retornar à antiga rotina (devidamente autorizado pela médica).

sábado, setembro 24, 2022

Meus 13 livros vermelhos

Não foi difícil achar 13 livros de lombada vermelha para fotografar. E não precisei incluir nenhum em inglês e nenhum do Inter (tenho vários em ambos os casos).

quinta-feira, setembro 22, 2022

Uma homenagem audiovisual a David Bowie

O trailer de "Moonage Daydream", documentário de Brett Morgen em homenagem a David Bowie, já dava uma ideia do que veríamos nos cinemas. Era realmente uma colagem de sons e imagens, uma viagem audiovisual pela carreira do músico inglês sem compromisso de contar a história toda. O diretor teve acesso a filmes, programas de TV, fitas originais dos discos e brincou à vontade com remixagens, montagens e edições. O resultado ocasionou um diversificado espectro de opiniões. Alguns fãs acharam simplesmente maravilhoso, outros se decepcionaram e houve quem considerasse o projeto "muito chato". Afinal, é bom ou ruim?

Depende da visão de cada um, obviamente. O que fica claro é que é um filme somente para fãs. Não serve como iniciação, nem como uma "aula" sobre a obra de David Bowie. Para isso, existe a série de documentários da BBC, "Five Years", "The Last Five Years" e "The First Five Years". Ali, sim, temos uma edição no formato tradicional, incluindo entrevistas de parceiros, músicos e coadjuvantes na trajetória do cantor. Infelizmente, não foram lançados em DVD ou Blu-ray. A gente tem que procurar onde baixá-los.

"Moonage Daydream" é uma festa para os olhos e ouvidos dos admiradores mais apaixonados, que amam incondicionalmente seu ídolo e se entregam às duas horas de efeitos audiovisuais sem qualquer senso crítico. Já os colecionadores e pesquisadores estão desapontados com o tão alardeado material inédito que teria sido usado. Como resumiu uma fã no Facebook, "está tudo no YouTube". De fato, quem é especialista em Bowie identifica a fonte de cada quadro de imagem. Ainda que seja uma experiência gratificante, por exemplo, ver um trecho do "Ziggy Stardust, The Motion Picture" na tela grande, supostamente com alguns ângulos de câmera diferentes da edição original.

Mas o que está sendo unanimemente aplaudido é o registro ao vivo no Earls Court, Londres, em 1978, em que se ouve uma bela interpretação de "Heroes". Como se confirma nos créditos do final, aquilo foi tirado do filme que David Hemmings fez do show completo e que acabou sendo engavetado. Então é inevitável para os mais obstinados querer ver as raridades na íntegra, não somente amostras em sequência. Resta a expectativa do que será incluído nos extras do Blu-ray. O próprio "Ziggy Stardust, The Motion Picture" merecia relançamento sem cortes, incluindo a participação completa de Jeff Beck (que não autorizou sua imagem no lançamento original).

Após uma hora e meia de projeção, "Moonage Daydream" ainda está em 1983, mostrando a revitalização da carreira de Bowie com o sucesso de "Let's Dance". Desse ponto em diante, tudo é acelerado e resumido, culminando com casamento com Iman, como um final feliz. 

Em Porto Alegre, o filme foi exibido no IMAX do Bourbon Wallig. Infelizmente, a queda do teto do forro de gesso da área de entrada do cinema na segunda-feira, dia 19, fez com que as sessões agendadas a partir daquela noite fossem canceladas. A trilha sonora, uma confusa mistura de gravações originais, áudios inéditos e remixagens drásticas, já está disponível nas plataformas digitais. 

sábado, setembro 10, 2022

Livro "1979" chegando

O livro "1979, o Ano que Ressignificou a MPB", organizado pelo jornalista carioca Célio Albuquerque, já foi enviado para autores e participantes do financiamento coletivo. A foto acima foi tirada a pedido do Célio, para ser usada na divulgação em redes sociais. A venda ao público terá início oficialmente no dia 15. Alô pessoal de Rio e São Paulo, aqui vai a agenda de lançamentos: 

Rio de Janeiro: 16 de setembro, às 19h, na Livraria da Travessa Leblon (Shopping Leblon).

Niterói: 17 de setembro, às 17h, com bate papo com autores, na Livraria da Travessa Icaraí (R. Tavares de Macedo, 240).

São Paulo: 23 de setembro, às 19h, na Livraria da Travessa Pinheiros (Rua dos Pinheiros, 513).

Dessa vez, infelizmente, não comparecerei a nenhum dos eventos. Em 2014 eu participei da sessão de autógrafos de "1973, o Ano que Reinventou a MPB" em São Paulo porque já estava nos meus planos visitar a capital paulista para assistir à exposição de David Bowie no MIS. Aproveitei e viajei para as duas coisas.