domingo, dezembro 31, 2023

Ano Novo

 Que as coisas boas permaneçam e que as ruins melhorem em 2024. Feliz Ano Novo!

domingo, dezembro 24, 2023

Feliz Natal!

Aí estou eu de Papai Noel aos 6, quase 7 anos. Hoje, se eu quisesse ser um perfeito Papai Noel, só precisaria deixar crescer um pouco mais o cabelo e a barba. Feliz Natal a todos!

quinta-feira, dezembro 21, 2023

Virou Hulk!

Não se irrite muito ou você vira Hulk!

terça-feira, dezembro 12, 2023

Comemoração

Desde 2019 eu não comemorava meu aniversário com meu filho no Barranco. Pois aqui estamos nós de novo, retomando a tradição. O Iuri está bem compenetrado, mastigando uma polentinha. A picanha veio depois. 

segunda-feira, dezembro 11, 2023

Fio português

Fiz dois cursos de datilografia. O primeiro deles, aos 12 anos, pago pelos meus pais. Foi na escola Vito Favale, onde funcionava também um conservatório (que ainda existe, pelo que acabei de pesquisar). Poderíamos dizer que a especialidade deles era teclado! Depois, aos 16 anos, no currículo profissionalizante do 2º grau, tive novamente aula de datilografia, desta vez no Senac, com o professor Fiorindo, um sósia do Kirk Douglas quando jovem. 

Apesar desse duplo aprendizado, nunca fui um grande datilógrafo. Batia à máquina com cuidado para não errar, pois a correção de um eventual erro era demorada e trabalhosa. Às vezes, valia mais a pena começar tudo de novo, principalmente quando envolvia várias vias carbonadas. Reposicionar o papel no rolo no mesmo alinhamento da datilografia anterior era praticamente impossível. Conseguia-se, no máximo, uma aproximação. 

Como presente de formatura de minha primeira faculdade, ganhei de minha mãe uma Práxis eletrônica. Essa vinha com mecanismo próprio de correção, o que já facilitava bastante. Eu a usei muito não só para trabalhos de meu segundo curso, o de Jornalismo, mas também para datilografar cartas que eu escrevia para revistas nacionais, estrangeiras e até, pasmem, fã-clubes. Como eu sempre digo, eu já sentia falta da Internet antes mesmo de ela existir. Minha máquina de escrever era meu contato com o mundo. 

Hoje, com computador e editor de texto, tudo ficou mais fácil. Se antes eu era um datilógrafo apenas razoável, passei a ser, talvez pecando por imodéstia, um excelente digitador. Porque digito com rapidez, olhando para a tela e, graças à tecnologia, consigo corrigir um erro numa fração de segundo. Pois foi aí que me dei mal nesse fim de semana: a tecla de retrocesso (Backspace) do meu teclado começou a falhar. Então pude perceber o quanto eu erro ao digitar. O processo de correção de erros, que antes era feito sem pensar, no piloto automático, virou um estresse. Eu tinha que dar várias pancadas na tecla de retrocesso para ela funcionar. 

O teclado já está trocado. Comprei um Logitech e não me arrependi. Queria algum que tivesse teclas altas, então logo descartei os que se anunciavam como "slim". Mas ontem, fiz uma rápida pesquisa via Google. Encontrei vários modelos com "fio português". Ora, o que seria um teclado com "fio português"? Haveria a tecnologia lusa nos brindado com algum tipo especial de conexão? Após mais algumas buscas, caiu a ficha. Os anúncios falavam na verdade em "teclado com fio - (em) português"! Ora, pois, pois!

segunda-feira, dezembro 04, 2023

Almôndegas de novo em Porto Alegre

Dezembro entrou em grande estilo em Porto Alegre com Almôndegas de novo no Auditório Araújo Vianna, na sexta-feira à noite, dia 1º. Pelo visto, as reuniões do antigo grupo podem se tornar um projeto cíclico, como "Casa Ramil" e os shows da dupla Kleiton & Kledir com MPB-4. Tomara. A apresentação anterior havia sido em 24 de março, mas com uma diferença. Como explicou Kledir logo no começo, "neste ano nós perdemos o Zé Flávio", menção que ocasionou um intenso e demorado aplauso, com as luzes se acendendo para valorizar o momento. Com isso, a formação que estava no palco era a mesmíssima do segundo LP do conjunto, Aqui, lançado ao final de 1975 (e completando 48 anos neste exato mês).
O repertório foi quase o mesmo do espetáculo anterior. Saiu "Feiticeira" para entrar um momento solo em que Kleiton canta trechos de canções gauchescas, abrindo com "Boi Barroso" e emendando o medley que consta no LP Aqui sob o título de "Velha gaita". "Em palpos de aranha" teve Kledir fazendo o vocal solo que era de Zé Flávio. As demais foram idênticas à apresentação de março, apenas sem a guitarra de Zé: "Vento negro", "Amargo", "Amor caipira e trouxa das Minas Gerais", "Daisy my love", "Gô", "Clô", "Mantra", "Alô, buenas", "Até não mais", "Elevador", "Androginismo", "Circo de marionetes", "Piquete do Caveira", "Haragana", "Canção da meia-noite" e, no bis programado, "Sombra fresca e rock no quintal" e "Almôndegas". Desta vez não teve o "tris" com repeteco de "Vento negro".
Quico Castro Neves cantando "Gô", com João Baptista no baixo.
Kledir, Quico Castro Neves, Gilnei Silveira, João Baptista e Kleiton.
Kledir cantando "Até não mais", com Gilnei Silveira na percussão.

Gilnei Silveira, Kledir, Quico Castro Neves, João Baptista e Kleiton. Originalmente, estava planejada uma apresentação em Pelotas no dia seguinte, mas teve que ser cancelada. Uma pena. 
Ao final, no camarim, aproveitei para pegar autógrafos dos cinco no relançamento em CD do Aqui, feito em 2012 pelo Selo Discobertas. Afinal, era justamente a formação desse álbum que estava reunida. Esse foi o único disco dos Almôndegas de que os primos Quico Castro Neves e João Baptista participaram juntos. No trabalho seguinte, Alhos com bugalhos, Quico foi substituído por Zé Flávio. 

Leia também:
Almôndegas em Porto Alegre (o show de 24 de março)