segunda-feira, dezembro 10, 2012

Madonna em Porto Alegre

Ah, então vocês não sabiam que eu iria ao show da Madonna? Nem eu. Não é do meu feitio tomar decisões de última hora, mas quando percebi que talvez ainda desse tempo de chegar ao Estádio Olímpico depois de levar meu filho para casa, resolvi colocar em ação um plano de emergência. No fim nem teria sido preciso correr: a apresentação principal mesmo só começou às 11 e 10 da noite. E consegui sem problemas um ingresso na Pista Premium. Quer dizer... "problema" vai ser quando vier depois a fatura do cartão, bem no auge do abastecimento do meu novo apartamento. É claro que estou sabendo deste show há meses. O que me fez decidir comparecer assim "em cima do laço" foi a possibilidade de me despedir do estádio do Grêmio, mesmo sendo colorado. E de que melhor forma do que com um show de uma artista que admiro?
Admito que preferiria um show concentrado nos anos 80, quando a cantora tinha um repertório mais melódico e dançante e menos technopop. Hoje é tudo muito calcado em sons eletrônicos pesados e intensos. O cenário, os dançarinos, a coreografia e as imagens do telão transformam as músicas do espetáculo em clips ao vivo, em terceira dimensão. Em alguns casos, o playback é descarado, pois Madonna nem ao menos está no palco enquanto roda a gravação.
Ela arriscou dizer algumas palavras em português: "caralo"(sic), "safada" ("yes, I am safada"), "periguete" e, aparentemente repetindo o que alguém da plateia lhe ensinou, "gostosa".







Acho que eu não era o único que se entusiasmava com músicas dos anos 80, pois "Like a Prayer" foi a que mais agitou o público, perto do fim. Mais no começo ela também cantou "Papa Don't Preach". Não sei há quanto tempo ela não interpreta "Borderline", "Holiday" e "Dress You Up", mas adoraria ter ouvido essas. Mas não vou fazer a pergunta típica do fã desinformado: "Madonna tem alguma coisa contra, blá blá blá..." Como seu (e meu) grande ídolo David Bowie (ouviram-se "Let's Dance" e "Fame" nos alto-falantes antes de o show começar), ela se recusa a virar nostalgia.

Nas duas fotos acima, o fim do show. Não teve bis, nem foi pedido. Aparentemente, todos já sabiam que seria o encerramento, sem volta. Madonna havia dito que estava gripada e não queria cantar, mas que o carinho do público a entusiasmou. Discursou também em prol das mulheres que "não têm medo de se expressar" e por isso são perseguidas.
Algum gremista quer comprar graminha do Estádio Olímpico? Peguei um pouco. Quem sabe não leiloo e já consigo dinheiro para a mobília completa do meu apartamento?
That's all, folks. Ainda nesta semana, publicarei um comentário sobre as duas vezes anteriores em que compareci ao Estádio Olímpico.

1 Comments:

Blogger José Elesbán said...

Poizé.
fiz um comentário a respeito também no meu blog, indicando este texto aqui no final.

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9:32 PM  

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