Madonna em Porto Alegre
Admito que preferiria um show concentrado nos anos 80, quando a cantora tinha um repertório mais melódico e dançante e menos technopop. Hoje é tudo muito calcado em sons eletrônicos pesados e intensos. O cenário, os dançarinos, a coreografia e as imagens do telão transformam as músicas do espetáculo em clips ao vivo, em terceira dimensão. Em alguns casos, o playback é descarado, pois Madonna nem ao menos está no palco enquanto roda a gravação.
Ela arriscou dizer algumas palavras em português: "caralo"(sic), "safada" ("yes, I am safada"), "periguete" e, aparentemente repetindo o que alguém da plateia lhe ensinou, "gostosa".
Acho que eu não era o único que se entusiasmava com músicas dos anos 80, pois "Like a Prayer" foi a que mais agitou o público, perto do fim. Mais no começo ela também cantou "Papa Don't Preach". Não sei há quanto tempo ela não interpreta "Borderline", "Holiday" e "Dress You Up", mas adoraria ter ouvido essas. Mas não vou fazer a pergunta típica do fã desinformado: "Madonna tem alguma coisa contra, blá blá blá..." Como seu (e meu) grande ídolo David Bowie (ouviram-se "Let's Dance" e "Fame" nos alto-falantes antes de o show começar), ela se recusa a virar nostalgia.
Nas duas fotos acima, o fim do show. Não teve bis, nem foi pedido. Aparentemente, todos já sabiam que seria o encerramento, sem volta. Madonna havia dito que estava gripada e não queria cantar, mas que o carinho do público a entusiasmou. Discursou também em prol das mulheres que "não têm medo de se expressar" e por isso são perseguidas.
Algum gremista quer comprar graminha do Estádio Olímpico? Peguei um pouco. Quem sabe não leiloo e já consigo dinheiro para a mobília completa do meu apartamento?
That's all, folks. Ainda nesta semana, publicarei um comentário sobre as duas vezes anteriores em que compareci ao Estádio Olímpico.
1 Comments:
Poizé.
fiz um comentário a respeito também no meu blog, indicando este texto aqui no final.
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