sexta-feira, julho 29, 2011

Tempo

Amigos, vou dar um tempo no Blog. É só por alguns dias. Vou estar bem ocupado na próxima semana e estou precisando de uma "folga internética", também. Mas tem uma novidade bem legal prevista já para agosto. Quando acontecer, estarei aqui para divulgá-la. E também no Orkut e no Facebook. Até lá.

terça-feira, julho 26, 2011

Show de Aline "Pavone"


Chega de notícias ruins, vamos levantar o astral. Recebi hoje uma mensagem de Aline "Pavone" avisando que fará novo show com The Clevers no dia 3 de setembro, sábado, na Casa de Portugal de São Paulo. Está longe ainda, mas os paulistanos já podem ir marcando na agenda. Virei fã de Aline depois que vi seus vídeos no YouTube. Mesmo à distância, sinto-me responsável por tê-la colocado em contato com Enza Flori, que, como ela, começou fazendo cover de Rita Pavone na infância. O encontro das duas já foi comentado no Blog aqui. Venha a Porto Alegre, Aline. Rita tem muitos fãs por aqui e tenho certeza que você também terá. Aliás, a Enza também seria muito bem-vinda.

Dan Peek

Não quero transformar este Blog num site de obituários, mas não posso deixar de registrar o falecimento de Dan Peek, membro fundador da banda America. Ele morreu no dia 24, aos 60 anos. A causa mortis ainda não foi divulgada.

Eu costumo dizer que o America surgiu em 1971 como um "consórcio de solistas". Gerry Beckley, Dewey Bunnel e Dan Peek até compunham em parceria, mas muito raramente. Em geral os discos eram veículos para suas composições solo, sempre cantadas pelos respectivos autores. As músicas mais conhecidas de Peek eram "Lonely People", "Don't Cross The River" e "Today's the Day". A primeira delas constava do álbum Holiday, de 1974, onde também estava sua composição "Glad To See You". Ali ele dava os primeiros sinais do rumo que sua obra seguiria mais adiante: "Deus, estou feliz em vê-Lo / pensei que o Senhor tivesse me abandonado lá longe".

Dan deixou o America em 1977 para se tornar um cantor religioso, sem abandonar a roupagem pop de suas composições. Ele chegou a escrever uma autobiografia, "An American Band", onde conta a história do America e de sua carreira em geral. Apesar de alguns desentendimentos, ele aparentemente mantinha um bom relacionamento com seus ex-colegas Gerry Beckley, a quem definia como um egocêntrico, e Dewey Bunnel, com quem parecia se acertar melhor. O livro narra muitas histórias curiosas. Por exemplo: nos anos 70, Dan recebeu Rod Stewart e sua então esposa Britt Ekland em sua casa e mostrou ao cantor sua nova composição "Today's The Day", que entraria no álbum Hideaway, do America, em 1976. Rod disse que a música lhe deu uma ideia. Pouco depois, o ex-vocalista dos Faces estourou com "Tonight's The Night".

Cheguei a assistir ao America ao vivo em Porto Alegre em 1997, mas já sem Peek, obviamente. Com ele, morre também o sonho de uma volta do grupo com a formação completa.

sábado, julho 23, 2011

Fim-de-semana

Desculpe, gente, neste fim-de-semana estou ocupadíssimo e sem muita inspiração para escrever. Não, não tem nada a ver com a Amy Winehouse. Nunca me liguei muito no trabalho dela. Acho até que, se não prestar atenção, acabo chamando-a de Whitehouse.

quarta-feira, julho 20, 2011

Aos que chegam via Whiplash

Muita gente chegou aqui no Blog hoje via Whiplash. Já faz tempo que o site publicou uma matéria minha, mas ela está desatualizada. Surgiram informações novas que invalidaram algumas das antigas argumentações e suscitaram outras. É uma pena que o Whiplash não atualize o texto também, pois o antigo está praticamente sem efeito. Para ler o texto atualizado, cliquem aqui.

Clóvis Duarte

O obituário de Clóvis Duarte na Zero Hora diz que ele começou no Jornal do Almoço na TV Gaúcha, depois passou para o Portovisão na TV Difusora canal 10. Minha lembrança é de que foi o contrário. Recordo dele fazendo comentário no segundo programa em 1975. O Portovisão era patrocinado pelo Instituto Pré-Vestibular, ou IPV, do qual Clóvis era proprietário. Era professor de Biologia, mas apenas dirigia o curso, sem lecionar. No mesmo programa, outro professor da mesma instituição, José Fogaça, também se projetou como figura pública, o que o ajudaria bastante ao lançar-se na política em 1978.

Em 1977, aí sim, Clóvis foi para o Jornal do Almoço, onde falava de variedades, novelas e outros temas. Ali, criou uma marca registrada: ao trocar de assunto, dizia "câmera... dois". E outra câmera passava a focalizá-lo mais de perto. Mais tarde, ao ingressar na TV Guaíba, que casualmente era canal 2, o comunicador aproveitou a expressão para dar título ao programa Câmera 2. A audiência que obteve mostrou que era possível, sim, criar uma produção de sucesso fora das emissoras líderes.

Outra lembrança dele foi quando, no final de 1978, um grande número de professores deixou o IPV para fundar o Curso Pré-Universitário. Visivelmente magoado, Clóvis gravou um comercial depois do Vestibular de 1979 dizendo que, ao contrário de anos anteriores, daquela vez o IPV não havia logrado êxito em número de aprovações. E que, por esse motivo, estava substituindo seus professores. Foi ali que ele vendeu a participação dele no curso e voltou a lecionar Biologia por algum tempo.

De todos os programas de TV apresentados por Clóvis, o meu preferido era o Comunicação, na TV Pampa, no final dos anos 80. Fazia poucos anos que eu havia comprado meu primeiro videocassete e adorava gravar os "bloopers", erros de comerciais e outras curiosidades que ele mostrava. Tenho várias imagens dele no meu canal do YouTube, além de diversas outras repassadas para DVD que oportunamente divulgarei. Por enquanto, deixo vocês com os cinco vídeos que já havia postado antes aqui no Blog.

Clóvis faleceu ontem à tarde, de câncer, aos 69 anos.









segunda-feira, julho 18, 2011

Dica de texto

Recebi uma dica de texto bem interessante que repasso a vocês: uma biografia de Adão Oliveira Martins, fabricante de amplificadores e instrumentos musicais em Porto Alegre. Pode ser lida aqui.

A história se repete

Primeiro, Renato foi demitido do Grêmio. Agora, Falcão sai do Inter. Tudo isso confirma o que eu escrevi em 2005 sobre os técnicos de futebol. O texto continua atual e sempre será. Para ler, cliquem aqui.

Inverno

O "veranico de julho" raramente falha em Porto Alegre, mas até agora só o que tivemos foi aquele calor de menos de 30 graus na sexta-feira. Será que vai ficar só nisso? Ainda temos 13 dias pela frente, mas se o tempo continuar assim, frio e chuvoso...

sábado, julho 16, 2011

Continuam as legendas forçadas

Lá em 2004, que foi o primeiro ano de existência do Blog, eu manifestei meu protesto contra a configuração dos DVDs do selo Studio Canal. Eles não permitem que se assista ao filme no idioma original, sem legendas. Existe uma "amarração" entre as legendas e a opção de áudio. Se você escolher áudio em português (dublado), a legenda sai. Se escolher áudio original, a legenda entra automática e forçosamente. Você não consegue removê-la. Com isso, desperdiça-se um dos recursos do DVD, que é a possibilidade de ver um filme no idioma original, sem legendas.

Pensei que a equipe do Studio Canal iria corrigir essa implementação absurda, mas continua tudo igual. Esta é uma reclamação complicada de se fazer, porque sempre pode parecer que a gente está querendo esnobar. Mas tenho certeza que não sou só eu: muitos brasileiros dominam um idioma estrangeiro de forma a conseguir entender a pronúncia falada. Não fosse assim, os serviços de TV por assinatura não ofereceriam canais estrangeiros como CNN, Fox News, Bloomberg, RAI, Deutsche Welle e outros.

O raciocínio que a equipe do Studio Canal provavelmente faz é: quem vai fazer questão de retirar a legenda? Se é assim que se veem os filmes no cinema, qual o inconveniente de tê-las também na tela de TV? Se o sujeito entende inglês, vai continuar entendendo com ou sem legendas, certo? Sim, faz sentido. Mas essa forma de pensar, que parece ser a que predomina na empresa citada, é típica de pessoas de visão estreita, sem o refinamento cultural necessário para trabalhar nessa indústria. Eu, por exemplo, adoro assistir a DVDs em inglês, sem legendas. Quando estou sozinho, é claro. Ou quando o Iuri está ouvindo música ali no quarto e eu estou conferindo um DVD aqui mesmo, no computador. E, nesses casos, a legenda se torna intrusiva, indesejada, irritante, mesmo. Depois que nos acostumamos com certas opções, fica difícil aceitar que elas nos sejam retiradas por mera arbitrariedade de gente despreparada e sem noção.

Enfim, quase sete anos depois (pois minha postagem de 2004 foi em outubro), reitero o que disse antes: fica aqui o meu protesto ao Studio Canal por esta incômoda limitação. Este continua sendo mais um caso em que a cultura está em mãos erradas.

quinta-feira, julho 14, 2011

Bom dia

Há dois dias, mais ou menos, este tópico aqui voltou a ser o mais acessado do Blog. Alguém sabe se esse assunto voltou à baila na mídia?* Eu realmente não tenho acompanhado. Fui tentar descobrir alguma coisa no Google e só o que achei foi mais um texto "se servindo" descaradamente da minha pesquisa, sem citar a fonte.

Bom dia a todos. Que esta chuva que está caindo em Porto Alegre leve embora os maus fluidos e deixe só energia boa.

P.S.: Fui inventar de falar na chuva de forma poética e no fim as gotas de poesia invadiram meu apartamento pelos pontos de luz. De novo! Espero que não tenham trazido maus fluidos. De qualquer forma, ninguém gosta de "fluidos" de espécie alguma caindo inesperadamente no meio da sala.

*P.S. (2): Matei a charada. A resposta está aqui. E a "lenda" persiste!

terça-feira, julho 12, 2011

Agradecimento e recomendação

Gostaria de agradecer ao Guto Villanova pelo elogio que me fez neste texto aqui, sobre o roqueiro argentino Charly Garcia. De vez em quando alguém coloca a gente para baixo de forma exagerada, que a gente não merece. Sei que muitas vezes não é de coração, é num momento de raiva, mesmo, e a gente tem que relevar. De qualquer forma, é bom que existam pessoas como o Guto, que pecam pelo extremo oposto e colocam a gente lá em cima, de uma forma que a gente também não merece. Aí o ego volta pro lugar e fica num saudável ponto médio.

Independente de qualquer coisa, recomendo a leitura do texto, pois é excelente. E obrigado também às demais pessoas que me dão força, pois vocês não imaginam como isso é importante.

Mojo com Paul e David

Como eu não iria comprar essa Mojo, quando a avistei em uma banca do centro, ontem ao meio-dia? Matéria de capa com Paul McCartney e uma reportagem especial sobre o álbum "Hunky Dory" de David Bowie? Levei na hora. E ainda vem com um CD intitulado "The Roots of (as raízes de) Paul McCartney". Geralmente esses CDs tipo "The Roots of" que vêm nas revistas inglesas tentam criar um vínculo com determinado artista para atrair os respectivos fãs, mas aqui, no caso, a seleção de faixas foi certeira: são gravações originais de músicas que Paul cantava nos Beatles, não só nos discos, mas também na BBC e em Hamburgo. Então temos "Long Tall Sally" com Little Richard, "Twenty Flight Rock" com Eddie Cochran, "The Hippy Hippy Shake" com Chan Romero, "Kansas City" com Wilbert Harrison, "Besame Mucho" com The Coasters, "Till There Was You" com Anita Bryant, entre outras. São 15 faixas no total.

Já a matéria sobre o disco de David Bowie de 1971 é assinada por Paul Trynka, o autor do livro "Starman", que estou lendo. É comum os escritores de biografias autorizarem a publicação de algum trecho em revista especializada, em formato de matéria. É um acerto em que os dois lados são beneficiados, pois serve como divulgação para a obra. Como ainda não cheguei nessa parte do livro (estou entregando o quanto estou atrasado na minha leitura), não sei se o texto está exatamente igual, mas a Mojo traz alguns extras, como uma entrevista exclusiva com Biff Rose, que gravou a versão original de "Fill Your Heart". Além, é claro, das ilustrações. Não sei se a revista conseguiria licenciar os fonogramas, mas seria interessante compilar um CD com as gravações originais das músicas que David Bowie regravou, como "It Ain't Easy", a própria "Fill Your Heart" e todas as faixas do álbum "Pin Ups". Acho que vou mandar um e-mail para eles com a sugestão.

domingo, julho 10, 2011

Fim de domingo

Neste fim-de-semana o movimento andou fraco aqui no Blog. Eu próprio andei quieto, mesmo tendo recebido minhas duas edições especiais do Paul McCartney ("McCartney" e "McCartney II"). Já ouvi os CDs e dei uma folheada nos livros, todos com ótimas fotos, a maioria tirada pela esposa Linda, de saudosa memória. Falta assistir aos DVDs.

Outro pacote que chegou em minhas encomendas foi o livro "Letra e Música", de Kleiton e Kledir. Faz tempo que não falo neles por aqui, mas é óbvio que não deixei de ser fã. Pouca gente conhece esse trabalho deles. Pela folheada que dei, parece interessantíssimo: é um curso de composição musical, abrangendo todos os aspectos, como ritmo, harmonia, melodia e letra. É claro que alguns trechos são de difícil entendimento para mim ("acorde da subdominante", "acorde da relativa menor", etc.), pois não sou músico. Mas a linguagem é acessível e os exemplos, bastante enriquecedores. Comprei mais pra colecionar, mas mesmo assim vou querer ler. Foi publicado pela editora SESC da Esquina, do Paraná. Não encontrei data, mas a discografia do apêndice vai somente até 2001. Antes que me perguntem: não tem foto dos "guris".

Também quero ler sobre o resgate dos mineiros chilenos. Já estão aqui comigo as obras "33 Men", de Jonathan Franklin, e "Buried Alive", de Manuel Pino Toro. Sim, o original desse último é em espanhol. Mas não achei tradução em português (que seria mais fiel, pela semelhanças entre os idiomas), então vou ler em inglês, mesmo, porque, acreditem, em espanhol eu teria muito mais dificuldade de compreensão.

Enquanto isso, os livros e DVDs sobre Walt Disney também esperam pacientemente em suas respectivas "pilhas". Mas, para quem gosta de livros, é assim mesmo. É mais ou menos como aquele sujeito que dizia que adorava pão-de-ló e por isso foi mandado ao psiquiatra. É que ele tinha três armários cheios de pão-de-ló em casa. Pois eu também adoro meus livros. Tanto que vou até lê-los um dia. Mas eu os leio. Um de cada vez, é claro. Ainda não terminei o "Starman", de Paul Trynka. E continuo, devagar e sempre, lendo a Bíblia.

Boa semana a todos.

sábado, julho 09, 2011

Techera no Opus 6

Algumas das músicas que eu ouvia na Rádio Continental, nos anos 70, estão vivas na minha memória até hoje. Mesmo aquelas que eu não escuto há mais de 30 anos. As gravações de artistas gaúchos que eram divulgadas no programa de Mr. Lee (o radialista Júlio Fürst) foram especialmente marcantes para mim. Ali se ouviam, por exemplo, as concorrentes do Musipuc, onde Júlio costumava garimpar novos talentos para divulgação.

Em 1976, houve duas vencedoras. Uma delas foi "Não Demora", de Fernando Ribeiro e Arnaldo Sisson. A outra foi "O Tempo, o Barco e o Vento", de Eduardo Porto. A música de Fernando não só foi lançada em disco como a gravação ao vivo que a Continental tocava foi resgatada por meu amigo Luiz Juarez Pinheiro, numa série de arquivos mp3 que hoje circulam entre colecionadores. Mas a outra vencedora, apresentada pelo grupo Opus 6, eu ouvi pela última vez em 1976, mesmo. No entanto, alguns de seus trechos não se apagaram de minha lembrança, em especial o refrão e o arranjo de flauta.

Anos depois, no começo dos anos 90, um colega meu com quem eu já vinha conversando sobre os mais diversos assuntos por um bom tempo me falou que havia participado desse festival. E que era ele quem tocava flauta em "O Tempo, o Barco e o Vento". O quê? – eu pensei! Aquele arranjo de flauta que nunca mais saiu de minha lembrança havia sido tocado por aquele cara ali com quem eu já vinha trabalhando no mesmo ambiente havia um ou dois anos? Mundo pequeno. Eu nem sabia que ele havia sido músico em algum momento da vida.

Acho que todos nós temos um lado meio "São Tomé". Eu confesso a vocês que, ao me deparar com a matéria do Musipuc em questão em minhas pesquisas, fui conferir o nome dos integrantes do Opus 6. Tá lá: Eduardo Mello. Na verdade nós o conhecíamos pelo nome do meio, Techera ("com ch, sem i", como ele sempre tinha que enfatizar). É ele quem aparece à esquerda na foto acima.

Techera já não está entre nós. Era um cara do bem. Um abração onde estiveres, amigo. Fica aqui esse registro do teu passado de músico que teus colegas de trabalho não conheceram.

quinta-feira, julho 07, 2011

Parabéns, Vitor

O cantor pelotense Vitor Ramil foi o vencedor do Prêmio da Música Brasileira na categoria cantor regional. Seus concorrentes eram Gilberto Gil e Renato Teixeira, o que valoriza ainda mais a premiação. Essa foto em que o músico aparece ao lado de sua mãe, Dona Dalva, foi tirada por mim na noite de 19 de fevereiro de 2010, em Pelotas, na ocasião em que os manos Kleiton e Kledir foram homenageados pela escola Academia do Samba, no desfile de Carnaval.

terça-feira, julho 05, 2011

Pá de Ouro do Orkut

A imaginação dos internautas às vezes me pega de surpresa. Talvez até seja uma criação antiga, mas de qualquer forma ri muito quando encontrei esse troféu "Pá de Ouro" em um tópico do Orkut! Só não entendo por que há tanta implicância com a postagem em tópicos antigos. Se não for um assunto superado, não vejo problema nenhum. Até prefiro que se resgatem discussões antigas do que criar novas sobre o mesmo tema, como é tão comum. O caso típico é o do "disco preferido", "música preferida" ou "como descobriu" o ídolo em questão. Pra isso já existe a ferramenta de busca, ainda que poucos a usem. Em comunidades sob minha moderação eu não debocharia de ninguém por postar em tópicos "centenários". Mesmo assim, achei bem original a ideia da "Pá de Ouro"!

segunda-feira, julho 04, 2011

Simone ao Meio-Dia

Esta é a segunda vez que cito aqui no Blog o programa Meio-Dia, que a TV Piratini canal 5 lançou em 1977 para rivalizar com o Jornal do Almoço da TV Gaúcha (hoje RBS TV) e o Portovisão da TV Difusora canal 10 (hoje Bandeirantes). Aqui vemos Simone Jockymann, que era a presença feminina do programa assim como Maria do Carmo e Tânia Carvalho, respectivamente, nos outros dois concorrentes citados. As três chegaram a aparecer juntas num comercial do Baile da Glamour Girl. Bem antes disso, Simone havia sido minha vizinha ilustre no Edifício Marechal Trompowsky. Como se sabe, ela recentemente perdeu seu marido Sérgio Jockymann. Mas está tocando a vida pra frente com bom astral, pois tem uma neta para curtir, a pequena Aurora. Na comunidade do Edifício no Orkut, tinha gente querendo ver esta foto. Pois aí está. Um beijo, Simone!

domingo, julho 03, 2011

Santolim em 82

Outro achado de minhas pesquisas: uma nota sobre Santolim na página de Juarez Fonseca na Zero Hora de 18 de dezembro de 1982. Hoje ele é famoso em todo o Brasil como o premiado cover de Ney Matogrosso no programa do Faustão. Mesmo assim, é uma pena que ele não tenha conseguido se projetar com identidade própria, como tinha no tempo em que participava de festivais no Rio Grande do Sul. Enfim, o importante é que ele está se realizando em seu ofício de cantor. Mas seria interessante se ainda surgisse a chance de ele lançar um CD com repertório inédito. Talento pra isso ele sempre teve.

sábado, julho 02, 2011

Palavras do trabalho

Dizem os psicólogos que a palavra que o ser humano mais gosta de ouvir é o próprio nome. E, de fato, sempre achamos uma pessoa mais simpática quando nos cita nominalmente em uma conversa. É como uma atenção especial, um toque personalíssimo ao diálogo. É gratificante constatar de que o interlocutor sabe com quem está falando (sem conotação megalômana) e faz questão de demonstrar isso.

No entanto, existe uma situação em que nem sempre se gosta de ouvir o nome: é no ambiente de trabalho.

- Fulano!

E você já pensa: e agora? Por que estou sendo chamado? Será alguma tarefa complicada, daquelas bem cabeludas? Ou será que já fiz alguma bobagem? Pior é quando esse chamado vem num momento em que você está ocupadíssimo, mas não pode se recusar a atender. Mais rolos. Ou então você ouve, lá do outro lado da sala, alguém dizer, hesitante:

- Ôôôôôôôôôô...

E você já sabe que, no final desse "ôôôôôôôôô", virá um nome. Será o seu? Será? Não será? E, se for, será mais um rolo? Será? Não será? O suspense é torturante.

Além do próprio nome, existem outras palavras e expressões que podem nos deixar apreensivos no ambiente de trabalho. É comum acontecer de alguém pedir informações por telefone que nem sempre você tem condições de fornecer. Isso acontece principalmente quando você puxa uma ligação que chega para um outro ramal. Mas, como você é soldado da instituição e a representa, tem que se virar. Então você diz alô, a pessoa do outro lado se identifica, pede para falar com alguém que provavelmente não se encontra no momento e, na falta dela, recorre a você mesmo. E geralmente introduz o assunto dizendo:

- Assim, ó...

Alguém alguma vez se preocupou em fazer a análise sintática de "assim, ó"? Porque é dessa forma que a maioria das pessoas começa falando quando quer contar uma longa e complicada história. Como nem ela própria sabe a melhor forma de organizar as ideias, faz uso do "assim, ó" como uma espécie de expressão coringa. Tipo: abre alas, porque vai passar um trem bem grande e barulhento. Você ouve "assim, ó" e já sabe que tem que ficar sentado com toda a calma e escutar com muita paciência. Às vezes, depois da longa conversa, você fica feliz e satisfeito por ter conseguido dar uma informação valiosa. E pensa que sua missão chegou ao fim. Ledo engano. Quando você menos espera, a pessoa do outro lado diz:

- Outra coisa...

Essa não! Quando você pensa que acabou, começa tudo de novo! Se "assim ó" é a locomotiva que vem apitando e anunciando uma longa história, "outra coisa" é o engate que puxa mais um enorme vagão logo atrás. É por detestar o "outra coisa" que, quando tenho mais de um assunto para tratar em um telefonema, já começo dizendo: tenho três perguntas para fazer. Ou: estou ligando para falar de duas coisas. Assim o interlocutor já abre espaço em seu estado de espírito para a enorme carga que estou trazendo em minhas indagações.

No fundo, essas experiências todas tornam o ambiente de trabalho mais desafiador e evitam que caia na rotina. Nesses contatos, fazem-se amizades e se incentiva o exercício da solidariedade. O colega aprende mais depressa o seu nome, nem que seja para chamá-lo quando a situação complica. O telefone toca. Você atende.

- Fulano, tudo bem? É a Fulana...

E você já espera. Em menos de dez segundos, você ouve:

- Assim, ó...

Em outras palavras: senta, que a história é grande! E ainda pode vir "outra coisa" no final...

sexta-feira, julho 01, 2011

Meio do ano

Como sempre dizia a minha mãe nesta data, Feliz Meio do Ano! Eu estaria sendo injusto se dissesse que a primeira metade foi "ruim", mas que podia ter sido melhor, ah, podia. Totalmente boa, não foi. Então acho que não é errado desejar que a segunda metade seja melhor. Já têm coisas boas pintando por aí. Tomara que venham outras.