terça-feira, maio 31, 2011
domingo, maio 29, 2011
Sem rasgar os princípios
Eu devia ter quatro anos quando pedi para folhear algumas revistas de meu irmão mais velho, na época com 21 anos. Eram publicações sobre automóveis, tipo "Mecânica Popular". Ele deixou, mas sob mil recomendações. Lembro bem que estávamos na cozinha eu, ele e a Celina, a empregada que ficou mais de 40 anos com minha mãe. Ele disse que eu não podia amassar nem fazer "orelha de burro" em nenhuma. Depois, virou-se para a Celina e recomendou: "Se ele rasgar alguma, tira todas dele e não deixa ele pegar mais!"
Hoje entendo a preocupação dele, pois é a mesma que eu tenho com meus livros, CDs e DVDs. Por isso mesmo é que não gosto de emprestar nada. Mas o que me chamou a atenção, mesmo aos quatro anos, é que ele pudesse imaginar que eu iria rasgar alguma de suas preciosas revistas. Aquilo, na minha cabecinha, estava fora de cogitação. Eu não iria fazer mesmo. E fiquei surpreso que ele me imaginasse como um menino arteiro capaz de cometer tal ato de vandalismo (naturalmente essa palavra me era desconhecida, mas o pensamento me ocorria de forma abstrata). Eu não era mais um bebê e tinha plena consciência de como deveria agir.
De vez em quando essa história me vem à lembrança quando alguém me imagina capaz de fazer algo que eu nem cogitaria. Existe uma tendência nas pessoas de julgar as outras, se não por si próprias, ao menos por maus exemplos que passaram antes em suas vidas. As mulheres dizem que os homens são todos iguais, os homens, de certa forma, pensam o mesmo das mulheres, mas na prática cada ser humano é tão único quanto as impressões digitais que traz em seus dedos.
Sim, às vezes alguém pode surpreender com atitudes, digamos, "inéditas" eu seu currículo. Certa vez comparei o temperamento das pessoas com uma tela interativa: existem ícones que nunca foram clicados. Se forem, revelarão funcionalidades até então desconhecidas. Mas ninguém terá dentro de si um procedimento implementado fora da linha mestra de seus princípios de certo e errado. E isso vem do berço.
Júlio César, eu não ia rasgar tuas revistas, viu? De jeito nenhum. Assim como nunca vou tomar atitudes extremadas em momentos de raiva ou revolta. Quem esperar isso de mim, não me conheceu de verdade.
sexta-feira, maio 27, 2011
Diretamente de Walt Disney World
Estou numa fase Disney. Sempre fui fã de Walt e suas obras, desde a infância, obviamente. Mas, na vida adulta, passei a me interessar mais pela história dele e pelos bastidores de suas produções. E também pelo destino dos Estúdios Walt Disney após sua morte. Minhas últimas compras de livros, CDs e DVDs tiveram esse foco. Ah, sim: já fui três vezes a Walt Disney World, em Orlando. Gostaria de ir pelo menos uma vez mais. Tem gente que acha exagero, mas não enjoa de assistir a shows do mesmo artista três, quatro vezes por ano ou mais. Cada um escolhe a overdose que lhe apraz.Eu sempre digo que a Internet foi uma bênção para mim como consumista. Acabou a dependência de atravessadores desinformados. Pois hoje fui buscar em minha caixa postal o CD duplo "Four Parks, One World", com músicas dos parques temáticos da Disney. Para minha surpresa, o produto chegou como se tivesse vindo diretamente de Walt Disney World, embora tenha sido encomendado de uma das lojas do Amazon Marketplace. Vejam esta sacolinha:
Dentro dela, um pacote tipo presente:
Aí está o CD, ainda lacrado:
E, por fim, folhetos promocionais do parque e um "Thank You!" em papel de carta personalizado dos 40 anos de Disney World:
Tudo isso veio para mim sem que eu precisasse sair de Porto Alegre, nem fazer encomenda para nenhum amigo que fosse viajar. Como diz a musiquinha: "It's a small world, after all." Mas eu ainda vou voltar lá pelo menos uma vez. Ou quem sabe conhecer a Disneylândia, na Califórnia, que foi o parque original, inaugurado pelo próprio Walt.quinta-feira, maio 26, 2011
Propaganda enganosa
quarta-feira, maio 25, 2011
MSN
Eu pensei que não tivesse amigos no MSN, mas não, eu tenho, sim. Não lembrava. Nunca vi muito sentido em registrar "vínculo de amizade" numa ferramenta de chat, se o contato já basta. Assim também, tenho alguns amigos que me adicionaram no YouTube, mas também não acho necessário. Prefiro "oficializar" as amizades pelo Orkut, mesmo.
Trinta anos de trabalho
segunda-feira, maio 23, 2011
Inveja atípica
P.S.: Pô, não vale! O novo CD do RPM se chama "Elektra". Esse é quase o nome da música que eu e Rogério Ratner compusemos em parceria. O nosso título é um pouco mais longo, mas começa assim.
domingo, maio 22, 2011
E o mundo não acabou
Não foi o primeiro caso. Quem lembra da seita Borboletas Azuis, da Paraíba? Ela dizia que, no dia 13 de maio de 1980, "uma enorme bola de fogo cruzará o céu, o Sol girará por três vezes consecutivas, um ensurdecedor trovão ecoará por toda a Serra da Borborema" e "em seguida choverá ininterruptamente por 120 dias". O que é frustrante em situações com essa é saber que há pessoas que se deixam enganar por esses lunáticos e tomam decisões precipitadas. O que farão os adeptos da Family Radio agora? Provavelmente cantarão uma versão adaptada da música "The End of The World".
Essa belíssima canção foi gravada originalmente por Skeeter Davis em 1963, mas eu e os ouvintes da minha geração a conhecemos dez anos depois na versão dos Carpenters, do álbum "Now and Then". É essa que eu posto logo abaixo em vídeo do YouTube, com a letra em inglês. Coloquei uma tradução feita por mim logo abaixo.
Por que o sol continua brilhando?
Por que o mar corre para a praia?
Então eles não sabem que é o fim do mundo
Porque você não me ama mais...
Por que os pássaros continuam cantando?
Por que as estrelas brilham lá em cima?
Então eles não sabem que é o fim do mundo?
Ele acabou quando eu perdi o seu amor
Eu acordo de manhã e me pergunto
Por que tudo está do mesmo jeito
Não posso entender, não, não posso entender
Por que a vida continua como sempre
Por que meu coração continua batendo?
Por que meus olhos choram?
Então eles não sabem que é o fim do mundo?
Ele acabou quando você disse adeus.
sábado, maio 21, 2011
Dando conselhos
Um texto meu que ainda recebe visitas e comentários é "O fim do sentimento". Quando eu o escrevi, em abril de 2005, estava refletindo sobre os meus relacionamentos que não tinham dado certo, em especial o mais recente. Hoje confesso que minha intenção original era usar a palavra amor, mas achei que ficaria piegas demais, então troquei por "sentimento". Logo uma visitante do Blog postou um comentário (que não está mais lá, pois foi removido automaticamente quando o Haloscan encerrou seus serviços), desabafando sobre o problema que enfrentava em seu casamento. Achei que valia a pena responder a ela em um novo texto e foi o que fiz, sob o título de "Conselheiro Sentimental" (hoje mudado para "Resposta a um comentário"). Ao final, acrescentei, de brincadeira: "Cartas para Emílio Pacheco, conselheiro sentimental. Sempre às ordens."
Certa vez um professor da Faculdade contou uma história bem curiosa. Ele e uma colega deixaram gravado um programa para ir ao ar no Ano Novo, dizendo que estavam sozinhos, no estúdio, trabalhando durante o Reveillon. Na realidade os dois estavam comemorando com suas famílias enquanto a gravação foi ao ar. Logo ele recebeu um telefonema da rádio: ouvintes haviam se compadecido da "solidão" dos radialistas e enviado uma ceia completa de Ano Novo para o estúdio. Ao final do seu relato, o mestre sentenciou: "Com comunicação, não se brinca!"
Na época em que ouvi esse episódio, ainda não havia Internet. Mas ela surgiu depois e também é uma forma de comunicação. E, de fato, a brincadeira que eu fiz ao final do meu texto logo começou a surtir efeito. Comecei a receber e-mails de pessoas angustiadas, sofrendo por amor, querendo meus conselhos. Em um caso, até procurei dar uma resposta, sempre com a ressalva de que nada substituía o apoio de um profissional. Mas imediatamente tirei as frases finais onde me anunciava como conselheiro e acrescentei uma observação bem no começo, dizendo que o título era apenas uma brincadeira. "Não sou conselheiro sentimental", deixei bem avisado. E, por algum tempo, os pedidos de aconselhamento pararam de chegar.
Mesmo assim, de vez em quando, alguém ainda me acha. Devem ser pessoas tão aflitas que nem prestam atenção na minha retificação no começo do tópico. Ontem aconteceu de novo. Recebi uma mensagem de uma moça que está em crise no casamento. Sem dar muitos detalhes, ela diz que o relacionamento esfriou e suplica em suas duas últimas palavras: "me ajude".
Amiga, como eu disse, não sou conselheiro sentimental. Sou apenas um cara que não tem medo de assumir que é romântico e sensível e que já sofreu por amor. Nas vezes em que escrevi sobre relacionamentos, eu me baseei apenas em minhas observações e experiências pessoas. Neste exato momento, eu estou do mesmo lado que você, isto é, dos que precisam de conselhos. Meu último namoro acabou no começo do ano e minha cabeça está quase tão confusa quanto a sua.
No seu caso, sua mensagem curta e urgente deixou claro nas entrelinhas que você ainda quer salvar seu casamento. Então fale abertamente com seu marido. Diga a ele que a situação ficou insustentável, mas que você ainda gosta dele e não quer desmanchar a família e o lar que construíram. E sugira a ele uma terapia de casal. É a única saída e o único conselho sólido que eu posso lhe dar. Se não der certo, paciência, mas é importante você sair dessa experiência com a certeza de que fez tudo o que estava a seu alcance para tentar salvar a relação. Tudo de bom para você.
Desculpem, mas eu não iria deixar uma pessoa desesperada sem uma palavra de apoio. E eu não teria como responder diretamente a ela, pois não tenho o e-mail. Repito: não sou conselheiro sentimental. Estou mais na situação de receber do que de dar conselhos. Mas não custa tentar ajudar.
Paul de bom tamanho
quinta-feira, maio 19, 2011
Pérola
É preciso ter paciência e, até por que não dizer, respeito com as pessoas que têm dificuldade de escrever. Agora, é difícil relevar quando o sujeito não sabe, pensa que sabe e ainda se enche de razão para dizer uma bobagem! E tem muita gente assim na Internet.
quarta-feira, maio 18, 2011
Lentidão
Fiquei em casa quarta-feira à tarde. A Internet estava tão lenta, tão "devagar-quase-parando", que era quase como não ter acesso. E para quem, como eu, faz muitas pesquisas, isso atrasa tudo. Descobri este site para testar a velocidade e o resultado confirmou: velocidade baixíssima. Cheguei a pensar que pudesse ser algum problema do meu computador, tipo spyware, mas no final da tarde a conexão foi perdida por alguns segundos e depois voltou com velocidade normal, aparentemente. domingo, maio 15, 2011
Final do Gauchão
Eu e o Iuri fomos ao Shopping Praia de Belas logo após o final. A praça de alimentação estava vazia. Porto Alegre inteira assistiu ao Grenal. Quem não foi ao estádio, viu pela TV. Mesmo assim, havia um público razoável prestigiando a apresentação da cantora Karine Cunha, a maioria de mulheres. Lamentei não poder eu mesmo estar lá, nem tanto pelo jogo, mas por meu filho. Sou fã de Karine, que é indiscutivelmente uma das melhores cantoras do sul. Fica para uma próxima vez.
Sei que este assunto já é antigo, mas acho um saco esse retardo das transmissões por TV a cabo. Os gritos dos vizinhos me avisavam antes se ia sair um gol. Mesmo na cobrança de pênaltis eu já diferenciava as reações dos gremistas e dos colorados. O jeito é mandar atrasar o mundo todo em 15 segundos para deixar tudo igual.
Saudações coloradas! Não, desta vez não coloquei aquele "bandeirão" com que normalmente comemoro as vitórias do Inter aqui no Blog. Deixa para o próximo Mundial.
P.S. É quase obrigatória a indicação de um antigo texto do Blog, intitulado "O detalhe no futebol". Pois é a mesmíssima situação com os papéis invertidos.
Edição de aniversário de "Bridge Over Troubled Water"
Ainda não sei se a edição especial de 40 anos (completados em 2010) do álbum "Bridge Over Troubled Water", de Simon & Garfunkel, será lançada no Brasil. Mas, quem quiser, pode importar sem medo: o DVD especial que acompanha o CD não tem bloqueio de zona e inclui legendas em português (e também em inglês, francês, holandês, alemão e espanhol). São dois documentários: "Sounds of America" (52 minutos), exibido originalmente em 1969 e recuperado a partir de duas fitas diferentes, e "The Harmony Game" (uma hora e dez minutos), produção atual com entrevistas da dupla, do produtor Roy Halee e músicos que participaram do disco.
O álbum "Bridge Over Troubled Water" saiu em 1970, tornou-se um clássico, mas foi também o último lançamento de Simon & Garfunkel juntos (descontados registros ao vivo de duas reuniões posteriores). No Brasil, os discos da dupla que saíram a partir dos anos 60 eram versões bastante modificadas dos lançamentos originais. Quem tem o vinil brasileiro e nunca comprou nenhum relançamento em CD pode se surpreender com a lista de músicas (lembro de uma carta à saudosa "Revista do CD" em que um leitor reclamava das "modificações" no CD "Simon & Garfunkel's Greatest Hits", sem saber que o CD estava certo - o vinil brasileiro é que tinha sido adulterado!). Eis as faixas do CD (idênticas à do LP original americano):
1. Bridge Over Troubled Water
2. El Condor Pasa (If I Could)
3. Cecilia
4. Keep The Customer Satisfied
5. So Long, Frank Lloyd Wright
6. The Boxer
7. Baby Driver
8. The Only Living Boy in New York
9. Why Don't You Write Me
10. Bye Bye Love
11. Song For The Asking
O especial de TV "Songs of America" é precioso por seu valor histórico, mas tem alguns trechos um tanto enfadonhos. Só mesmo os fanáticos por música devem ter ouvido com interesse quando "Bridge Over Troubled Water" e a versão em inglês de "El Condor Pasa" foram mostradas pela primeira vez, enquanto eram exibidas imagens dos Kennedy, de Martin Luther King e de protestos contra a fome nos Estados Unidos. O diretor Charles Grodin (o ator que é esmagado por King Kong na versão de 1976) relata no documentário "The Harmony Game" que um milhão de pessoas desligaram suas TVs quando viram o trem que transportava o corpo de Robert Kennedy. Sem dúvida, para os americanos da época, a imagem deve ter causado desconforto. Mas o fato é que toda essa parte do meio do programa, ao menos vista hoje, torna-se panfletária e cansativa.
Os melhores trechos de "Songs of America" são mesmo os que mostram Simon & Garfunkel no estúdio e no palco. Ironicamente, a primeira música que eles aparecem ensaiando é "Cuba Si, Nixon No", que acabaria ficando de fora do disco por insistência de Garfunkel. Ela pode ser ouvida num bootleg ao vivo de excelente qualidade, intitulado "Back to College".
Já "The Harmony Game", este sim, é um documentário perfeito. Além de analisar o especial de 1969 em perspectiva, a dupla comenta as principais faixas do antológico álbum. "So Long, Frank Lloyd Wright" é descrita como tendo influência de música brasileira (de fato, há um certo tom "Jobiniano" no arranjo). Simon conta como ouviu "El Condor Pasa" pela primeira vez, em Paris, com o grupo Los Incas. Explica também que "The Only Living Boy in New York" foi feita para Garfunkel, quando o cantor viajou ao México para participar do filme "Catch 22". Sobre a faixa-título, ele diz que a música surgiu de repente e ele teve consciência de que era uma composição acima da média entre as que ele costumava criar.
Além do já citado produtor Roy Halee, também contribuem com depoimentos o baterista Hal Blaine e o baixista Joe Oborne. Infelizmente, o pianista Larry Knechtel, que deixou sua participação eternizada na faixa-título e depois integrou o Bread, não está mais entre nós.A edição traz ainda um livreto ilustrado de 22 páginas com texto de Anthony DeCurtis
quarta-feira, maio 11, 2011
Pink Floyd adere aos pacotaços
Definitivamente, estamos vivendo a era dos álbuns clássicos relançados em "superpacotaços". As gravadoras parecem estar competindo para produzir caixas cada vez mais absurdamente luxuosas e caras. Ninguém quer ficar atrás. Depois de "Tubular Bells" de Mike Oldfield, "Station to Station" de David Bowie, "Band on The Run" de Paul McCarney, "Breakfast in America" do Supertramp e "Live at Leeds" do Who, agora é a vez do Pink Floyd contribuir para o empobrecimento de seus fãs colecionadores. No dia 27 de setembro sai nos Estados Unidos o antológico "Dark Side of the Moon" em versão "Immersion Box" (acima). Dia 8 de novembro é a vez de "Wish You Were Here" (abaixo). Por fim, em 27 de fevereiro de 2012 sai "The Wall". Cada um deles está em pré-venda na Amazon por 100 dólares. Incluem CDs, DVDs Blu-ray, livro, postais, reproduções de ingressos e credenciais, enfim, o kit padrão. Ao mesmo tempo, todos os álbuns originais serão relançados em CD e esses três títulos com relançamentos especiais terão também versões "Experience", com apenas dois CDs cada e bem menos extras. 
domingo, maio 08, 2011
Dia das Mães
Hoje é o dia da Dona Irene e de todas as mães do mundo. Sinto saudade dela, mas não um vazio. Porque o amor que ela nos deu continua nos preenchendo. Aliás, saber demonstrar amor foi uma das lições que ela nos deixou. Que melhor forma de ensinar isso do que pelo exemplo? Muita paz pra ti, mãe, onde estiveres. O filho que te preocupava por ser "tão infantil" está aqui, com 50 anos, se virando. Mas, sempre e cada vez mais, muito feliz, orgulhoso e grato por ter tido a mãe que teve.
terça-feira, maio 03, 2011
Lançamento do livro do Bonow
P.S.: Para encomendar o livro diretamente do site da editora, é só clicar aqui.
segunda-feira, maio 02, 2011
Viajando no vinil
Meu amigo Luiz Bonow me deu a dica deste vídeo e faço questão de postá-lo aqui no Blog (original do site damnhot). Eu já tinha visto um anúncio de um "carrinho" desses há muitos anos em uma revista americana, mas nunca pensei que veria um funcionando. Serve apenas para brincar, já que a qualidade de som não é das melhores. E tem ainda o problema da rotação. Mesmo que a velocidade do carrinho se mantenha constante, ela será linear, enquanto os discos de vinil são feitos para tocar em velocidade angular constante. A tendência será a música ir "acelerando" à medida em que a extensão de cada giro completo for diminuindo.domingo, maio 01, 2011
Dia do Trabalho
Antigamente os supermercados nunca abriam em domingo. O único que tentou fazer isso, a Pavan, valendo-se de um registro que não o enquadrava nesse tipo de estabelecimento, acabou sendo autuado, pois era um supermercado de fato.
Só me resta desejar boa folga aos empregados. Boa e merecida.
Popular, eu?
Hoje entrei no Orkut e, para minha surpresa, encontrei a mensagem de que eu tinha acabado de receber um selo de membro "popular". Fui procurar e eis a explicação que encontrei:Para ganhar o título de popular no Orkut, é preciso ter recebido comentários diversos de, pelo menos, sessenta amigos diferentes nos últimos dois meses.
Ora, isso não me parece tão difícil. Basta ser participativo nas comunidades. O problema é que tem gente desistindo do Orkut e indo para o Facebook. Não entendo bem por quê. Talvez justamente para acompanhar a "corrente migratória", digamos assim. Se seus amigos trocam de ponto de encontro, é normal que você vá atrás deles. Mas, como ambiente, acho o Orkut mais legal. Mais simples, também, e menos intrusivo. Você não fica recebendo mensagens indiscriminadamente: se quiser conversar sobre determinado assunto, é só entrar na comunidade em questão
O pessoal do Google é que deve estar furioso com os brasileiros. "Invadiram o Orkut, afugentaram os americanos, e agora estão abandonando." Mas eu ainda encontro gente bacana por lá.
Ah, sim, não estranhem: saí do Facebook. E não pretendo voltar tão cedo. Mas quem quiser contato comigo pode fazer por aqui mesmo ou pelo Orkut.


