terça-feira, setembro 30, 2008

Alerta de vírus

Se receber uma mensagem com o título "Seu perfil foi denunciado e poderá ser desativado", não clique em nada. É vírus! Ela inclui o texto abaixo:

O Orkut é uma comunidade on-line que conecta pessoas através de uma rede de amigos confiáveis. E o seu Profile foi denunciado por postar fotos não autorizadas pelo nosso sistema do orkut. Dentro de (48 horas) seu Orkut será bloqueado se você não ativar seu novo Profile. Obs. Para que isso não aconteça com você basta ativar seu novo Profile no link abaixo.

(Agradece toda Direção do Orkut.com)!

Logo abaixo aparece um link com falsa indicação do endereço a que leva. O verdadeiro endereço é um executável que infectará seu computador. Não clique!

segunda-feira, setembro 29, 2008

A palavra que falta

Um dos aspectos fascinantes de se aprender uma língua estrangeira é descobrir que nem tudo tem tradução perfeita. Existem coisas que se dizem em inglês que não se exprimem em português. E vice-versa. E assim pode acontecer entre diversos pares de idiomas, mesmo os mais assemelhados, como português e espanhol. Daí se percebe que, se as palavras são poderosas, são também limitantes. Só conseguimos pensar naquilo que podemos expressar com palavras. Nosso potencial para idéias abstratas se acomoda ao molde dos vocábulos de nosso idioma. E quando aprendemos uma língua estrangeira, à medida que avançamos, vamos descobrindo outros conceitos que inexistem no vocabulário pátrio.

Já escrevi aqui no blog sobre o verbo "care" e a gama de significados que carrega. "Care" por alguém significa querer bem, preocupar-se com a pessoa, importar-se em saber se ela está legal. Pode ser também amar ou gostar. "I care for you." Pode ou não ser uma declaração de amor, dependendo do contexto.

Outra expressão curiosa em inglês é "to know better". Quem não conhece a música "I Should Have Known Better", dos Beatles? "To know better" (literalmente "saber melhor") não tem tradução perfeita, o que dificulta a sua definição. Mas a idéia em si, uma vez captada, torna-se clara. O dicionário Michaelis exemplifica com a frase "I know better than that", traduzida como "eu não caio nessa". Um sujeito que "knows better" é alguém esperto, perspicaz, que enxerga além da superfície, é capaz de prever as conseqüências de certos atos e por isso se previne. A música dos Beatles começa com a frase: "I should have known better with a girl like you." Ou seja: eu deveria ter sido mais esperto com uma garota como você. Deveria ter imaginado o que iria acontecer. "That I would love evertything that you do". Que eu iria adorar tudo o que você faz. Uma pessoa que "knows better" enxerga na frente.

Pois o suposto fracasso da lei seca no trânsito me faz lembrar de um verbo que existe em inglês, mas não em português: "to enforce". O significado é simples: fazer cumprir. Exigir o cumprimento, aí se incluindo fiscalizações e outros procedimentos acessórios. Há também o substantivo "enforcement" e a expressão "law enforcement". Aí eu me pergunto se não será sintomático. Se a falta de um verbo em português para traduzir "enforce" não decorra justamente da inexistência da ação respectiva. Por que criar um verbo para expressar o que não se faz na prática? É de se pensar.


Leia também: O verbo "care"

quinta-feira, setembro 25, 2008

Desmentidos de praxe

Existem rótulos que ninguém aceita. Em muitos casos, por razões óbvias. Vejam, por exemplo, o discurso de três candidatas à Prefeitura de Porto Alegre:

Candidata 1: "Ainda estou no páreo e vou para o segundo turno!"

Candidata 2: "Ainda estou no páreo e vou para o segundo turno!"

Candidata 3: "Não sou inexperiente e quem vota em mim não o faz só porque sou bonita!"

Acho que uma de minhas velhas teses sobre campanhas eleitorais vai se confirmar: candidato que fica falando muito em "segundo turno" não chega lá. É batata.

sábado, setembro 20, 2008

Maguila e George Foreman

Mais uma relíquia do meu acervo de vídeo: a histórica luta entre o pugilista brasileiro Adilson "Maguila" Rodrigues e a lenda do boxe americano, George Foreman. Foi em Las Vegas, no Caesar's Palace, em 16 de junho de 1990. A transmissão é do SBT. Maguila foi a nocaute no segundo round. Antes, vemos uma reportagem do jornalista Roberto Cabrini sobre os dois lutadores. Fazia pouco tempo que Maguila havia rompido com a empresa de Luciano do Valle e, embora não cite nomes, o peso-pesado não esconde sua mágoa pela forma com que alguns o desacreditaram. Apesar da derrota, a luta contra Foreman foi um marco em sua carreira e a mostra de que ele ainda não estava disposto a se aposentar. Embora haja quem diga que Maguila foi um ídolo fabricado, cujas vitórias foram quase todas contra oponentes fracos, a verdade é que ele tinha seus méritos. Podia não ser um Tyson, mas também não era um embuste. Seria interessante que algum biógrafo pesquisasse sua história para publicação em livro. Ruy Castro seria o mais indicado.



Primeira parte da reportagem.



Segunda parte da reportagem.



Terceira parte da reportagem.



Finalmente, a luta.

Maitê Proença em 1987

Um colega meu (por sinal, fiel leitor deste blog) costumava dizer: "A Maitê Proença é a minha doença". Se ela continua bonita hoje, imaginem em 1987, quando gravou um comercial para os Supermercados Zaffari, de Porto Alegre. O programa "Comunicação", de Clóvis Duarte, mostrou bastidores da gravação, incluindo os exercícios de voz da atriz, erros, comentários e um delicioso palavrão. Vejam abaixo:

P.S.(13/10/2009): Aos amigos de Portugal que cá chegam furiosos com as declarações de Maitê, sugiro que se acalmem e não levem as coisas tão em pé de guerra. Vocês também contam "anedotas de brasileiros", que eu sei! É só clicar aqui para ler algumas. Eu já li e me diverti bastante.

Vejam também: Maitê Proença (sobre esta mesma polêmica)

sexta-feira, setembro 19, 2008

Mulher e Futebol

Hoje este blog recebeu a ilustre visita de Marina Miyazaki Araújo, do site "Mulher e Futebol". Ela pediu para publicar meu texto "Ciúme da comida" na seção "Cozinha Neanderthal", de seu site. Valeu, Marina, fico honrado. Com certeza o link que você incluiu vai trazer visitantes para cá. Eu é que já estou devendo links para um monte de gente e ainda não postei nenhum. Mas um dia eles aparecem.

Imperdível

Sensacional o filme "U2 3D", que está sendo exibido na Sala 1 do Unibanco Arteplex, em Porto Alegre. Eu já assisti a vários filmes em terceira dimensão, mas este, sem dúvida, é especial. A sensação de enxergar de perto os integrantes da banda irlandesa como se pudéssemos estender a mão e tocá-los lembrou-me as ocasiões em que fotografei shows com credencial, chegando bem perto do palco nas primeiras músicas. Os ídolos estão ali, inacreditavelmente próximos e reais. Mas desta vez é cinema. O desempenho do grupo é ótimo e os ângulos de câmera valorizam bastante os efeitos tridimensionais. A edição teria sido feita a partir de vários shows na América Latina, inclusive o Brasil, mas o cantor Bono se refere o tempo todo a Buenos Aires, na Argentina. Uma dica: quando entrarem os créditos, não vá embora ainda. Têm mais alguns efeitos legais bem no fim. O cartaz do filme diz que ele não será lançado em DVD, mas duvido que isso não aconteça. Pode demorar, mas sai, sim, mesmo que em duas dimensões apenas. Ou poderiam juntar as duas opções (2D e 3D), incluindo óculos especiais, como já saíram alguns DVDs. Nós, de Porto Alegre, estamos de parabéns por ganhar uma sala de cinema exclusiva para projeções em terceira dimensão. Que venha agora um IMAX.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Rick Wright

Tenho andado ocupadíssimo, mas não posso deixar de homenagear um de meus maiores ídolos da música, que faleceu hoje, aos 65 anos: Rick Wright, tecladista do Pink Floyd. Rick normalmente ficava em segundo plano no interesse dos fãs, ofuscado pelo baixista Roger Waters e o guitarrista David Gilmour (e, antes dele, Syd Barrett), mas sua contribuição não pode ser desprezada. É dele a voz que se ouve em belas composições como "Paintbox", "Stay", "Burning Bridges" (segunda parte), "Time" (idem) e uma música que, graças a um comercial que ia ao ar nos anos 70 antes do Jornal Nacional, virou sucesso somente no Brasil: "Summer '68", do álbum Atom Heart Mother (o popular "disco da vaca"). Em 1997, recebi o kit promocional de "Broken China", CD solo de Rick. Quando abri a caixa, pensei: "Que pena, essa xícara que vinha junto quebrou no transporte." Só depois caiu a ficha de que era na verdade a "louça quebrada" do título! (Eu sempre tenho que proteger essa relíquia das faxineiras, que querem jogar os preciosos cacos no lixo.) Na mesma época, a correspondente do International Magazine em Londres entrevistou o tecladista e eu tive chance de enviar três perguntas, as quais foram devidamente respondidas.

Rick Wright morreu de câncer. O destaque dado a ele na turnê de David Gilmour em 2006, registrada no DVD "Remember That Night", me leva a suspeitar que seu ex-colega de Pink Floyd já sabia da doença do amigo. Embora o show seja de Gilmour, Wright faz diversos vocais solo, inclusive em sua própria composição "Wearing the Inside Out"* e em "Arnold Layne" de Syd Barrett. Esses dois momentos estão nos extras do DVD 2.

Espero que as rádios escolham as músicas certas para lembrar Rick Wright. Ele era ótimo cantor e compositor e seu estilo calmo e discreto era o contraponto perfeito para a linha de frente de Roger Waters e David Gilmour. Ainda bem que eles se reuniram pela última vez no Live 8. Agora, com certeza, não voltam mais.

*P.S.: Aqui está Rick Wright cantando "Wearing the Inside Out" no show de David Gilmour:

domingo, setembro 14, 2008

Eu ouvi!

Acabei de ouvir no Repórter Record que "80% das crianças que vão para os abrigos têm pais biológicos".

E os outros 20% nasceram do barro? Ou do Espírito Santo?

sexta-feira, setembro 12, 2008

Roda Som

Em dezembro de 2002, participei de duas edições do saudoso "Roda Som", na FM Cultura de Porto Alegre, apresentando gravações da Rádio Continental de 1976 conseguidas por meu amigo Luiz Juarez Pinheiro, de Curitiba. Pois o segundo programa está sendo reprisado pela "Rádio Sem Fronteiras", do jornalista Lucio Haeser, autor do livro "Continental, a Rádio Rebelde de Roberto Marinho". Eis o texto que ele publicou no seu site:

O Roda Som, programa da FM Cultura de Porto Alegre que foi ao ar em dezembro de 2002 será reprisado neste sábado, às 16h30, aqui na Rádio Sem Fronteiras. O assunto, é claro, a Rádio Continental 1120. Bebeto Alves, Juarez Fonseca e Emílio Pacheco falam sobre, e rodam, gravações históricas da Superquente. Pra quem não puder ouvir à tarde, haverá outra reprise mais tarde. Fique ligado na Rádio Sem Fronteiras, a única que roda as reminiscências históricas da Rádio Continental de Porto Alegre, dos anos 70.

Os links para a "Rádio Sem Fronteiras", bem como diversas outras informações interessantes, vocês encontram no site do Lucio sobre o livro dele:

http://www.continental1120.com.br

Confiram!

P.S.: O programa já está rodando pela terceira vez no sábado. Quem perdeu o horário marcado mas gostaria de tê-lo ouvido, faça uma tentativa a qualquer momento. É possível que ele ainda seja repetido várias vezes, inclusive no domingo.

sábado, setembro 06, 2008

O "Superman II" de Richard Donner

Eu já havia comentado aqui no blog sobre o lançamento em DVD da versão de "Superman II" como originalmente idealizada pelo diretor Richard Donner. O texto está aqui. Mas agora, finalmente, comprei o DVD. Dei um tempo para ver se lançavam no Brasil, mas acabei adquirindo a edição importada, mesmo. Aparentemente, não tem bloqueio de zona, mas não traz legendas em português. É um filme belíssimo que merecia lançamento nacional. Os fãs brasileiros do Super-Homem iriam adorar.

Recapitulando: os filmes "Superman" e "Superman II" deveriam ter sido filmados na íntegra em uma única empreitada, em 1977, sob a direção de Richard Donner. Mas, entre o lançamento do primeiro e do segundo filme, houve algumas reviravoltas. Donner foi afastado e em seu lugar entrou Richard Lester, que aproveitou algumas cenas prontas, filmou novas e fez alterações no roteiro. Para complicar a situação, Marlon Brando, que no primeiro filme fazia o papel de Jor-El, pai do Super-Homem, não autorizou a utilização de sua imagem. As cenas que ele havia filmado tiveram que ser substituídas. Assim, o "Superman II" que chegou aos cinemas era bem diferente do que havia sido planejado pelo diretor original, Richard Donner. No Século XXI, por insistência dos fãs, que fizeram campanha na Internet, finalmente a versão de Donner foi remontada para lançamento em DVD. O diretor aparece em uma introdução especial, agradecendo o interesse. "Se não fosse por vocês, a minha edição nunca teria sido lançada."

A seguir, uma amostra das cenas exclusivas da edição de Donner, com comparações com a versão de Lester, que é a mais conhecida.

O filme começa com a mesma cena inicial do primeiro "Superman", com o julgamento de três criminosos kriptonianos presidido por Jor-El. O "Superman II" de Richard Lester não pôde mostrar Marlon Brando, então suas falas foram substituídas por uma voz em "off". Agora o filme inicia como originalmente planejado - ou seja, repetindo a cena do primeiro - mas, para não ficar exatamente igual, foram escolhidos outros ângulos de câmera. O quadro comparativo acima foi capturado do documentário "Superman II: Restoring the Vision", que está nos extras do DVD.

Para obrigar Clark Kent a admitir que é Super-Homem, Lois se atira da janela do Planeta Diário, esperando que ele a salve.

Mas Clark desce para a rua em supervelocidade e amortece a queda de Lois com seu supersopro...

...fazendo-a cair no toldo e dali para cima das frutas, sem perceber que foi ele quem a salvou.

Vocês devem lembrar que, na edição de Richard Lester, Lois tenta a mesma manobra nas Cataratas do Niágara. Igualmente, Clark consegue salvá-la sem se revelar.

Na versão de Richard Donner, Lois consegue fazer Clark admitir que é Super-Homem disparando uma arma contra ele.

Clark se dá por achado, mas a repreende: "Se eu não fosse Super-Homem, você teria matado Clark Kent". Ao que ela responde: "Com balas de festim? Te peguei!"

Já na edição de Richard Lester, Clark se trai ao deixar cair as mãos no fogo da lareira do hotel. Lois as examina e percebe que estão intactas. Ele acaba se revelando.

Quando Lex Luthor e sua comparsa invadem a Fortaleza da Solidão de Super-Homem, acabam assistindo a uma gravação de Jor-El. Como Marlon Brando não pôde aparecer na versão de Richard Lester, sua imagem foi substituída por a de um kriptoniano e, posteriormente, pela mãe do Super-Homem.

Clark decide assumir seu amor por Lois e faz contato virtual com seu pai. Observem Lois usando a camiseta de Super-Homem e Clark com roupas comuns.

Já na versão de Lester, como as imagens de Marlon Brando não puderam ser usadas, é a mãe do Super-Homem que surge do além para lhe dar conselhos. Essa cena em que ela "sai" do cristal como uma holografia foi cortada de algumas edições, como a que passou na televisão, por exemplo.

Essa é a cena mais importante da edição de Richard Donner. Quando o "Superman II" de Richard Lester passou no cinema, na TV e saiu em vídeo, muitos reclamaram que a restauração dos poderes do Super-Homem não ficou bem explicada. Ele apenas voltou para a Fortaleza da Solidão, achou um cristal verde e, na cena seguinte, já estava voando novamente. O que aconteceu? Eis a resposta: seu pai Jor-El apareceu pela última vez e disse que utilizaria o que restava da energia que havia sido preservada desde sua morte. "A profecia kriptoniana se cumpre. O filho se torna o pai e o pai se torna o filho." A imagem virtual de Jor-El o toca e vemos Clark tremendo com a energia que recebe até cair no chão, desmaiado. Foi assim que ele voltou a ser o Super-Homem.


Aqui, uma cena filmada por Richard Donner que o xará Lester não quis usar: na luta com os superbandidos kriptonianos, Super-Homem é arremessado contra a tocha da Estátua da Liberdade. Fica aqui um apelo para que esse DVD seja lançado no Brasil. É uma produção esmerada que não pode faltar nas coleções dos dos fãs brasileiros do herói.

(Se tópicos sobre filmes de heróis lhe interessam, confira O primeiro Batman das telas, também incluindo comparações de cenas.)

segunda-feira, setembro 01, 2008

O encontro inevitável

Este encontro haveria de acontecer mais cedo ou mais tarde. Na verdade um reencontro, pois já nos conhecíamos. Gostei bastante do show de André Damasceno no Teatro da AMRIGS, em Porto Alegre. Ri à beça. Para minha surpresa, as piadas não foram somente as que já estavam no CD. E vem um DVD por aí. Não tenho certeza se ele lembrou de mim, mas o que importa é que acreditou que já nos conhecíamos quando falei nos irmãos dele, que foram meus colegas de cursinho pré-vestibular. Inclusive, acho que a última piada do show, do concurso de mímica, chegou até ele por mim, indiretamente, pois eu a contei para o irmão dele há mais de 20 anos. É claro que ele a valorizou bastante com sua adaptação.

Mas o assunto que eu queria conversar com ele, obviamente, era o "vídeo da profecia". Caso alguém ainda não tenha visto, é este:



Ele realmente não sabia que tinha sido eu a resgatá-lo. Disse-me que não tem essa imagem, embora a tenha visto na Internet, e que só não a incluiu em uma montagem de aparições na TV que antecedeu o show porque não sabia como obtê-la com boa qualidade. Ficou mais ou menos combinado que eu cederei a ele uma cópia em DVD. Ele perguntou como eu consegui essa gravação e ficou surpreso de saber que eu mesmo a fiz da TV em 1986 e guardei por todos esses anos. Aproveitei para comentar também dos outros vídeos dele que subi para o YouTube, já que nenhum deles constou da citada montagem. São estes:



Primeiríssima aparição de André na TV em 1986, uma semana antes da "profecia".



Estréia do "Magro do Bonfa" na Escolinha do Professor Raimundo em 1993.

Espero que André finalmente faça uma visita ao blog. Afinal, como eu disse para ele no começo da conversa, "me deves uma". Mais ou menos, né? O mérito pelo sucesso é todo dele, mas a divulgação da "profecia", agora mais do que nunca se confirma, só eu poderia ter feito. E fiz.