segunda-feira, dezembro 31, 2007
O RBS Notícias acaba de mostrar o ninho de corujas da praia de Capão da Canoa. O mesmo que eu já tinha fotografado e divulgado aqui. Mais uma vez, o blog saiu na frente. Aliás, fiquei sabendo que domingo à noite mostraram o jovem Kalife Júnior, que espera doação de dois pulmões para transplante, como também já divulguei. Será que alguém na RBS TV procura assunto aqui no blog?
Final de ano
Há alguns dias eu estava trocando idéias com meu amigo Luiz Bonow, do Bonowblog, sobre como atrair visitantes aos blogs. Ele me indicou uma página do blog de Maysa de Castro contendo dicas sobre "Como aumentar as visitas em seu blog ou site". Vocês podem clicar no link para conferir. As orientações são bem interessantes e válidas. Ainda assim, eu me pergunto se Maysa costuma monitorar o que traz visitantes a seu blog, como eu faço regularmente. Digo isso porque, para mim, foi uma surpresa constatar que a maioria chega aqui por engano ou procurando coisas banais. Como consolação, eu me divirto mensalmente publicando as "googladas incautas", ou os argumentos de busca mais engraçados digitados por quem pensa que pode "conversar" com o Google.
Vejam o gráfico acima, por exemplo. Ele mostra a quantidade de pessoas que visitaram este blog mês a mês em 2007 (dezembro está incompleto, mas faltam apenas os visitantes do resto do dia). Quando houve aquele aumento entre março e abril, fiquei orgulhoso, imaginando que finalmente meus textos estivessem sendo descobertos e lidos. Até que fui conferir os detalhes no provedor de estatística, o Site Meter. E verifiquei que boa parte chegava aqui procurando a foto da Alessandra Negrini. Claro, era a novela "Paraíso Tropical" bombando (aprendi a usar essa gíria, finalmente). E o blog foi na carona. Sim, eu sei que tenho meus fiéis leitores. Menos mal. Porque a maioria descobre o blog por acaso, mesmo. Ainda bem que alguns voltam.
Muitas vezes eu me perguntei o que aconteceria quando a novela terminasse. Num primeiro momento, houve um pico inesperado em outubro. Foi num período em que a foto da Alessandra apareceu na busca do MSN. Mas mesmo desconsiderando aquele mês atípico, ainda assim o blog está sendo mais visitado agora do que no começo do ano. Antes a quantidade mensal de visitas beirava os 3 mil. Agora fica em torno de 7 mil, então é um aumento significativo. A média tem-se mantido graças às sugestões de "quem sou eu" para o Orkut. Nos últimos dias, muita gente pesquisou sobre a Daniella Perez, também, em razão do aniversário de 15 anos da morte da atriz.
Por tudo isso, eu me pergunto até que ponto Maysa de Castro está correta em suas dicas. Para ter um blog de qualidade, sem dúvida, elas são certeiras. Mas para ter um blog visitado, independente do conteúdo, ainda acho que fotos de mulher pelada e músicas em mp3 para baixar são mais eficazes. De minha parte, não pretendo adotar nenhum desses métodos. Mas que funcionam, funcionam.
Feliz Ano Novo a todos os visitantes do blog! Talvez amanhã eu já poste as "googladas incautas" de dezembro. Aguardem.
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Inauguração da "freeway"
Como a temporada de veraneio começa oficialmente neste fim-de-semana, é o momento certo de mostrar mais essas relíquias que aproveitei para registrar em minhas pesquisas (cliquem para ampliar). Acima, a Folha da Tarde de 26 de setembro de 1973 anuncia que a "freeway", a auto-estrada que liga Porto Alegre a Osório, seria inaugurada naquela data. Logo abaixo, o jornal do dia seguinte noticia o "momento histórico" em que a estrada é aberta. Lembro de uma viagem a Atlântida pela estrada velha em que meu pai comentou: "No ano que vem, já viremos pela freeway." Depois sorriu e emendou: "Foi o que eu disse no ano passado..." Mas daquela vez a profecia se concretizou. Uma curiosidade é que, em inglês, o termo "freeway" normalmente é utilizado para estradas livres e sem pedágio. Meu cunhado americano ficou perplexo quando viajou pela estrada gaúcha. E questionou: "The freeway is not free...?" Ela seria na verdade uma "turnpike".
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Luis Fernando Verissimo na Folha da Manhã
A edição 113 da revista gaúcha Press traz um texto de Juremir Machado da Silva intitulado "As antas de cada um". Felizmente, está disponível na Internet, de forma que vocês poderão lê-lo por completo. Mas deixarei o link para o final. Por ora, quero questionar especificamente uma afirmação de Juremir. O jornalista alega que Luis Fernando Verissimo, a quem intitula "minha anta regional maior" e "minha anta gaudéria e mais visível", durante a ditadura militar, "escrevia sobre temas altamente relevantes e perigosos como o surgimento da minissaia". E prossegue: "A sua atitude mais subversiva foi escrever o horóscopo para um jornal de Porto Alegre sob pseudônimo. Com a volta da democracia, virou um intrépido esquerdista em luta contra o capitalismo selvagem e agonizante."
Sim, é verdade que Verissimo começou escrevendo horóscopo. O "jornal de Porto Alegre" a que Juremir se refere (mas, talvez por mágoa, não cita o nome) é a Zero Hora. Quanto à segunda parte do que ele declara, muitos poderiam argumentar que a maioria dos jornalistas e veículos apresentou a mesma alteração de atitude na transição da censura para a liberdade de expressão. Criticar essa mudança seria o mesmo que afirmar: "Aquele sujeito vivia quieto. Depois que lhe tiraram as amarras e a mordaça, não pára de falar e gesticular." Mas, no caso de Verissimo, nem mesmo essa analogia se aplica.
Juremir tem todo o direito de não gostar de Luis Fernando Verissimo. (Vejam bem: eu escrevi "todo o direito", não "toda a razão".) Os motivos para isso são amplamente conhecidos no meio jornalístico. Mas insinuar que Verissimo só passou a escrever textos de cunho político a partir da abertura é demonstrar desconhecimento da trajetória do filho de Erico. Confesso que eu também tinha essa idéia errônea sobre o autor de "O Analista de Bagé". Mas eu estou desculpado, pois não elegi Verissimo a minha "anta".
Antes de voltar para a Zero Hora, Luis Fernando Verissimo teve uma coluna na saudosa Folha da Manhã, da Companhia Caldas Júnior, entre 1970 e 1973. Em 1972, tornou-se redator da Rádio Continental, sugerindo o tom que deveria ter o noticioso "1120 é Notícia". O jornalista Lucio Haeser, ao pesquisar documentos do SNI para seu livro "Continental – a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", encontrou o seguinte trecho:
LUIS FERNANDO VERISSIMO, filho do escritor ERICO VERISSIMO, ocupa cargo de PRODUTOR da Rádio CONTINENTAL. Sua linha de conduta, através dos órgãos de comunicação, é de um antagonismo à obra da Rev Mar 64, facilmente identificado. Anexo 5 Xerox (FM-30.JUL.70; FM-08.JUL.70; FM 20 e 21 MAR 73 e ZH/PA 12 AGO 73) que poderão dar uma idéia da linha ideológica do nominado, integrante do quadro de funcionários da RÁDIO CONTINENTAL de PORTO ALEGRE/RS.
Movido pela curiosidade, Lucio pediu que eu pesquisasse os jornais citados no Museu Hipólito da Costa em Porto Alegre, já que ele se encontrava em Brasília. E foi assim que eu descobri essa "face oculta" da obra de Luis Fernando Verissimo. Em pleno regime militar, ele já expunha suas opiniões políticas.
A crônica de 8 de julho de 1970 se intitula "Goida e o mistério" e faz uma brincadeira com o conhecido crítico de cinema, citando de forma irônica o DOPS e o SNI (os textos estão todos ao final deste comentário em forma de imagens digitalizadas). No dia 30 do mesmo mês, volta a falar em Goida e encadeia temas diversos em parágrafos sucessivos. Fala no Pasquim, ironiza o jornal O Globo por criticar as "publicações que nos difamam no exterior" sem que ninguém se preocupe em investigar a veracidade das acusações e encerra mencionando os Tupamaros. Já as colunas de 20 e 21 de março de 1973 abordam o mesmo tema: a histórica suspensão sofrida pelo apresentador de televisão Flávio Cavalcanti. A primeira contém um desenho em quadrinhos como os que Verissimo faz até hoje. A segunda é uma crítica corajosa, como pode ser exemplificado pela seguinte frase: "Nós certamente não sairemos ganhando na troca do gosto duvidoso de um Flávio Cavalcanti pela moral arbitrária da censura, mas ninguém parece se preocupar que o governo também esteja indo 'longe demais' ao legislar sobre o bom gosto, um assunto que não é de competência de nenhuma autoridade do mundo". Quanto à Zero Hora de 12 de agosto do mesmo ano, não se trata de uma crônica – Verissimo ainda estava na Folha da Manhã – mas de um perfil em dados rápidos e rasteiros. O livro que ele estava lendo é que deve ter incomodado o SNI: "Karl Marx on Sociology and Social Philosophy".
Repito que Juremir Machado da Silva tem o direito de não gostar de Luis Fernando Verissimo. Mas poderia se informar melhor sobre sua "anta regional maior" antes de fazer afirmações precipitadas. Aliás, estou pensando em também escolher uma anta de plantão. Pode ser o... Ah, deixa pra lá!
Link para o texto do Juremir:
As antas de cada um
Crônicas de Luis Fernando Verissimo na Folha da Manhã (clique para ampliar):
8 de julho de 1970:
30 de julho de 1970:
20 de março de 1973:
21 de março de 1973:
Zero Hora de 14 de agosto de 1973:
Sim, é verdade que Verissimo começou escrevendo horóscopo. O "jornal de Porto Alegre" a que Juremir se refere (mas, talvez por mágoa, não cita o nome) é a Zero Hora. Quanto à segunda parte do que ele declara, muitos poderiam argumentar que a maioria dos jornalistas e veículos apresentou a mesma alteração de atitude na transição da censura para a liberdade de expressão. Criticar essa mudança seria o mesmo que afirmar: "Aquele sujeito vivia quieto. Depois que lhe tiraram as amarras e a mordaça, não pára de falar e gesticular." Mas, no caso de Verissimo, nem mesmo essa analogia se aplica.
Juremir tem todo o direito de não gostar de Luis Fernando Verissimo. (Vejam bem: eu escrevi "todo o direito", não "toda a razão".) Os motivos para isso são amplamente conhecidos no meio jornalístico. Mas insinuar que Verissimo só passou a escrever textos de cunho político a partir da abertura é demonstrar desconhecimento da trajetória do filho de Erico. Confesso que eu também tinha essa idéia errônea sobre o autor de "O Analista de Bagé". Mas eu estou desculpado, pois não elegi Verissimo a minha "anta".
Antes de voltar para a Zero Hora, Luis Fernando Verissimo teve uma coluna na saudosa Folha da Manhã, da Companhia Caldas Júnior, entre 1970 e 1973. Em 1972, tornou-se redator da Rádio Continental, sugerindo o tom que deveria ter o noticioso "1120 é Notícia". O jornalista Lucio Haeser, ao pesquisar documentos do SNI para seu livro "Continental – a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", encontrou o seguinte trecho:
LUIS FERNANDO VERISSIMO, filho do escritor ERICO VERISSIMO, ocupa cargo de PRODUTOR da Rádio CONTINENTAL. Sua linha de conduta, através dos órgãos de comunicação, é de um antagonismo à obra da Rev Mar 64, facilmente identificado. Anexo 5 Xerox (FM-30.JUL.70; FM-08.JUL.70; FM 20 e 21 MAR 73 e ZH/PA 12 AGO 73) que poderão dar uma idéia da linha ideológica do nominado, integrante do quadro de funcionários da RÁDIO CONTINENTAL de PORTO ALEGRE/RS.
Movido pela curiosidade, Lucio pediu que eu pesquisasse os jornais citados no Museu Hipólito da Costa em Porto Alegre, já que ele se encontrava em Brasília. E foi assim que eu descobri essa "face oculta" da obra de Luis Fernando Verissimo. Em pleno regime militar, ele já expunha suas opiniões políticas.
A crônica de 8 de julho de 1970 se intitula "Goida e o mistério" e faz uma brincadeira com o conhecido crítico de cinema, citando de forma irônica o DOPS e o SNI (os textos estão todos ao final deste comentário em forma de imagens digitalizadas). No dia 30 do mesmo mês, volta a falar em Goida e encadeia temas diversos em parágrafos sucessivos. Fala no Pasquim, ironiza o jornal O Globo por criticar as "publicações que nos difamam no exterior" sem que ninguém se preocupe em investigar a veracidade das acusações e encerra mencionando os Tupamaros. Já as colunas de 20 e 21 de março de 1973 abordam o mesmo tema: a histórica suspensão sofrida pelo apresentador de televisão Flávio Cavalcanti. A primeira contém um desenho em quadrinhos como os que Verissimo faz até hoje. A segunda é uma crítica corajosa, como pode ser exemplificado pela seguinte frase: "Nós certamente não sairemos ganhando na troca do gosto duvidoso de um Flávio Cavalcanti pela moral arbitrária da censura, mas ninguém parece se preocupar que o governo também esteja indo 'longe demais' ao legislar sobre o bom gosto, um assunto que não é de competência de nenhuma autoridade do mundo". Quanto à Zero Hora de 12 de agosto do mesmo ano, não se trata de uma crônica – Verissimo ainda estava na Folha da Manhã – mas de um perfil em dados rápidos e rasteiros. O livro que ele estava lendo é que deve ter incomodado o SNI: "Karl Marx on Sociology and Social Philosophy".
Repito que Juremir Machado da Silva tem o direito de não gostar de Luis Fernando Verissimo. Mas poderia se informar melhor sobre sua "anta regional maior" antes de fazer afirmações precipitadas. Aliás, estou pensando em também escolher uma anta de plantão. Pode ser o... Ah, deixa pra lá!
Link para o texto do Juremir:
As antas de cada um
Crônicas de Luis Fernando Verissimo na Folha da Manhã (clique para ampliar):
8 de julho de 1970:
30 de julho de 1970:
20 de março de 1973:
21 de março de 1973:
Zero Hora de 14 de agosto de 1973:
terça-feira, dezembro 25, 2007
Polêmica à vista
Sou confesso admirador da obra do paulistano Guilherme Arantes, a quem considero um compositor pop de rara sensibilidade. Feita essa ressalva, imagino o que os músicos gaúchos devem ter sentido quando viram o comercial de fim de ano da Prefeitura de Porto Alegre, ao som de "Amanhã". Por que não uma música de alguém de Porto Alegre? Ou mesmo um jingle composto especialmente por algum de nossos bons publicitários? É apenas um questionamento.
Cascavelletes
A TVE está reprisando um especial dos Cascavelletes. Se eu soubesse com antecedência, teria dado um jeito de gravar. Nem que tivesse que pedir para alguém fazer isso para mim, já que não tenho TV a cabo (por enquanto) nem boa recepção por antena. Os Cascavelletes eram populares em sua época (anos 80) e se tornaram ainda mais lendários depois que seus ex-integrantes Nei Van Sória, Frank Jorge e Flávio Basso (futuramente conhecido como Júpiter Maçã, depois Júpiter Apple) construíram, cada um, uma história própria no rock gaúcho. Os três (mais o baterista) aparecem bem jovens nesse programa.
segunda-feira, dezembro 24, 2007
De volta
Já estou em Porto Alegre. Não lembro de nenhuma vez em que eu tenha voltado da (ou ido para a) praia com tanto calor. Pudera, saímos de lá à 1 da tarde. O ar condicionado do carro há anos não funciona mais. Abrimos as janelas e só entrava ar quente. Mas chegamos. Oportunamente vou mostrar as fotos da viagem. Por enquanto, FELIZ NATAL aos visitantes do blog!
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Diretamente de Capão da Canoa
Ontem tomei meu primeiro banho de mar desde a chegada. A água estava gelada, mas depois ela "esquenta". O esquema é o mesmo de sempre: molhar primeiro os pés, depois as canelas, algum tempo depois os joelhos, depois as coxas, até que a gente se acostuma e mergulha de uma vez. Mas eu nunca vou muito fundo. Gosto de deitar na parte rasa, mesmo, tocando a areia com as mãos. Dá pra curtir as ondas sem muito risco.
Eu sei nadar, mas muito mal. Aprendi tarde, aos 15 anos. Lembro bem: foi no verão de 1976, na sede esportiva do Clube do Comércio de Porto Alegre. Apresentei-me ao professor e ele disse que um garoto de cerca de sete anos que estava ali por perto seria um de meus colegas. Agora imaginem a cena: eu, adolescente, aquecendo ao lado de um bando de crianças. Mas foi bom: minha presença ali provavelmente fez outros grandalhões criar coragem e ao cabo de uma ou duas semanas chegaram mais três do meu tamanho. Recordo também que, no final de uma das aulas, o professor se atirou na piscina e ficou nadando e curtindo a água. Eu, em tom de brincadeira, protestei: "O que é isso? Vai tomar banho de piscina agora? A piscina é só para os sócios!" O professor, em tom de "tô nem aí", respondeu: "Eu venho nos fins-de-semana aí!" Eu ri e falei: "Vou te dedurar pro presidente!" Não dedurei. Nunca foi do meu feitio fazer isso. Mas acho que o professor não teria ficado tão à vontade se soubesse que o presidente era o meu pai!
Eu sei nadar, mas muito mal. Aprendi tarde, aos 15 anos. Lembro bem: foi no verão de 1976, na sede esportiva do Clube do Comércio de Porto Alegre. Apresentei-me ao professor e ele disse que um garoto de cerca de sete anos que estava ali por perto seria um de meus colegas. Agora imaginem a cena: eu, adolescente, aquecendo ao lado de um bando de crianças. Mas foi bom: minha presença ali provavelmente fez outros grandalhões criar coragem e ao cabo de uma ou duas semanas chegaram mais três do meu tamanho. Recordo também que, no final de uma das aulas, o professor se atirou na piscina e ficou nadando e curtindo a água. Eu, em tom de brincadeira, protestei: "O que é isso? Vai tomar banho de piscina agora? A piscina é só para os sócios!" O professor, em tom de "tô nem aí", respondeu: "Eu venho nos fins-de-semana aí!" Eu ri e falei: "Vou te dedurar pro presidente!" Não dedurei. Nunca foi do meu feitio fazer isso. Mas acho que o professor não teria ficado tão à vontade se soubesse que o presidente era o meu pai!
-*-
Ontem fiz também meu segundo churrasco. O primeiro até que deu certo. O segundo foi um desastre. Tirei a carne cedo demais e estraguei uma linda picanha escolhida a dedo. Levei de volta para assar melhor, mas aí o "caldinho" que estava preso na camada de sal grosso já tinha saído todo. Paciência.
-*-
Hoje perdi de fotografar uma curiosidade, por não ter saído com a máquina. Passou uma nuvem de chuva ao meio-dia, mas não tapou o sol. O resultado foi uma "fumacinha" sobre o asfalto das ruas, em razão da condensação. Mas ontem tirei uma foto que vai valer a pena publicar. Aguardem minha volta a Porto Alegre.
-*-
A temporada de veraneio ainda não começou. Entre a praia e a Avenida Sepé, é pequeno o movimento. As lojas quase todas fecham do meio-dia às duas. Em compensação, junto à Paraguassu e em direção oposta à praia, é constante a movimentação de carros, bicicletas, caminhões, pedestres, operários, enfim, os moradores de Capão da Canoa. A cidade tem vida própria, mas o "setor de veraneio" é bem delimitado.
-*-
Uma livraria daqui ainda tem para vender o "Roberto Carlos em Detalhes". Deve ser o mesmo exemplar que estava na vitrine no ano passado.
-*-
Hoje a Zero Hora faz uma campanha maciça contra as mortes nas estradas. Este assunto não é novidade no blog. Já foi comentado aqui. Tudo o que eu escrevi continua valendo. É preciso mudar toda uma cultura para melhorar o comportamento dos motoristas nas estradas brasileiras. Mas pelo menos a RBS está fazendo a sua parte.
-*-
Até mais.
domingo, dezembro 16, 2007
Boletim da praia
"Chamando Atlântico Sul diretamente do Hotel Bassani em Capão da Canoa..." Quem lembra desse programa de rádio? Numa época em que praticamente ninguém tinha telefone na praia (celular e Internet, então, estavam longe de existir), essa era uma das formas de se enviarem recados para quem estava em Porto Alegre. "Alô dona Fulana, Beltrano e Cicrano avisam que tá tudo bem!"
Capão está em ritmo de preparativos para a abertura da temporada. Nem todas as lojas estão abertas. No sábado à noite acontecia a solenidade de inauguração de uma lojinha da SACC (Sociedade Amigos de Capão da Canoa), em frente à sede, na Av. Paraguassu. Na Avenida Sepé, uma imobiliária realizava um coquetel. Em um dos Shoppings de Xangri-lá, estavam montando a decoração de Natal hoje à tarde. Até que veio bastante gente para o fim-de-semana, mas agora o balneário está bem vazio. E a chuva não ajuda muito.
Até o próximo boletim.
Capão está em ritmo de preparativos para a abertura da temporada. Nem todas as lojas estão abertas. No sábado à noite acontecia a solenidade de inauguração de uma lojinha da SACC (Sociedade Amigos de Capão da Canoa), em frente à sede, na Av. Paraguassu. Na Avenida Sepé, uma imobiliária realizava um coquetel. Em um dos Shoppings de Xangri-lá, estavam montando a decoração de Natal hoje à tarde. Até que veio bastante gente para o fim-de-semana, mas agora o balneário está bem vazio. E a chuva não ajuda muito.
Até o próximo boletim.
sábado, dezembro 15, 2007
Chegamos!
Já estamos em Capão da Canoa. Primeira constatação: não existe mais a Praiana, a loja de revistas da minha infância. Tudo bem, agora me dou conta de que, com esse nome, talvez ela já não existisse há bastante tempo. Mas pelo menos ainda se vendiam revistas no mesmo local. Dava pra entrar lá e dizer: "Aqui eu comprava gibis na minha infância." Agora virou um posto telefônico, então eu até posso continuar dizendo isso ao telefone para alguém distante. Vai ficar meio estranho, mas tudo bem.
Estamos num hotelzinho mais ou menos longe da praia, mas mais próximo do centro do que o outro em que ficamos no ano passado. E tem churrasqueira no quarto. Uau!
Aguardem o próximo boletim da praia.
Estamos num hotelzinho mais ou menos longe da praia, mas mais próximo do centro do que o outro em que ficamos no ano passado. E tem churrasqueira no quarto. Uau!
Aguardem o próximo boletim da praia.
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Biblioférias
Vou para Capão da Canoa com minha namorada neste sábado, dia 15. Volto no dia 24, véspera de Natal. Levo uma mala cheia de livros como se fosse para ficar dois meses. O objetivo? Ter opções, ora! Que graça tem ir para a praia já sabendo que livros vou ler? Na hora eu escolho. Mas os dois primeiros eu já sei quais serão:
- "Continental - a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", de Lucio Haeser. Sim, eu tive acesso a trechos de uma "versão prévia". Mas o texto final eu ainda não li. Vai ser agora.
- "Asia: The Heat Goes On", de David Gallant. A biografia do grupo Asia que há tempos eu procurava.
Estou levando várias outras biografias, também: Tim Maia, João Havelange, João Saldanha, Pelé, Paulo Coelho (no tempo de compositor e parceiro de Raul Seixas), grupo RPM (recém lançada) e outros. Incluí também alguns livros de histórias em quadrinhos. Desses eu gostaria de ter levado mais, mas a mala logo lotou. Ficaram de fora também as biografias de Clara Nunes, Maysa e Rita Lee. O livrão dos Beatles, de Bob Spitz, eu também preferi deixar, pois era muito grande e eu precisaria de praticamente todos os dez dias para lê-lo. Mas está indo o livro do Kleiton, "Sonhos e Sonhadores". E também "Corações Sujos", de Fernando Morais. E "Lágrimas na Chuva", de Sérgio Faraco. Nos compartimentos laterais, coloquei quatro volumes da série "Rough Guides": Westerns, Film Musicals, Science Fiction e Pink Floyd.
Estou levando a Bíblia, também. Lembro de um veraneio que eu defini como "videoférias". Foi há muitos anos, com minha esposa. Alugávamos fitas todos os dias. Pois estas, se tudo der certo, serão "biblioférias". Minha namorada sabe como a leitura é importante para mim e está dando força. Por enquanto.
Manterei contato com vocês de alguma lan house, como no ano passado. E na volta publicarei as fotos. Capão da Canoa, aqui vamos nós.
- "Continental - a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", de Lucio Haeser. Sim, eu tive acesso a trechos de uma "versão prévia". Mas o texto final eu ainda não li. Vai ser agora.
- "Asia: The Heat Goes On", de David Gallant. A biografia do grupo Asia que há tempos eu procurava.
Estou levando várias outras biografias, também: Tim Maia, João Havelange, João Saldanha, Pelé, Paulo Coelho (no tempo de compositor e parceiro de Raul Seixas), grupo RPM (recém lançada) e outros. Incluí também alguns livros de histórias em quadrinhos. Desses eu gostaria de ter levado mais, mas a mala logo lotou. Ficaram de fora também as biografias de Clara Nunes, Maysa e Rita Lee. O livrão dos Beatles, de Bob Spitz, eu também preferi deixar, pois era muito grande e eu precisaria de praticamente todos os dez dias para lê-lo. Mas está indo o livro do Kleiton, "Sonhos e Sonhadores". E também "Corações Sujos", de Fernando Morais. E "Lágrimas na Chuva", de Sérgio Faraco. Nos compartimentos laterais, coloquei quatro volumes da série "Rough Guides": Westerns, Film Musicals, Science Fiction e Pink Floyd.
Estou levando a Bíblia, também. Lembro de um veraneio que eu defini como "videoférias". Foi há muitos anos, com minha esposa. Alugávamos fitas todos os dias. Pois estas, se tudo der certo, serão "biblioférias". Minha namorada sabe como a leitura é importante para mim e está dando força. Por enquanto.
Manterei contato com vocês de alguma lan house, como no ano passado. E na volta publicarei as fotos. Capão da Canoa, aqui vamos nós.
Kleiton no Jô
Segunda-feira, dia 17 de dezembro, irá ao ar a entrevista de Kleiton Ramil no programa do Jô Soares. Ele falará sobre o seu livro "Sonhos e Sonhadores". Preparem seus gravadores de DVD (ou videocassetes, para quem ainda não se atualizou).
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Motor regulado
Mandei regular o motor do meu carro nesta semana. Hoje dei uma saída e constatei duas coisas:
1) O carro ficou uma beleza.
2) O trânsito continua uma droga.
1) O carro ficou uma beleza.
2) O trânsito continua uma droga.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Fotos "oficiais" do lançamento do livro
Eu já tinha publicado as "minhas" fotos, mas agora Lucio Haeser divulgou as fotos "oficiais" do lançamento do livro dele, "Continental - a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", ocorrido no dia 29 de novembro na Livraria Cultura de Porto Alegre. Foram tiradas pela esposa dele, que também é jornalista e o acompanhou como "fotógrafa oficial" do evento. No final deste post fornecerei o link. Antes, quero fazer um comentário.
De 1974 a 1976, talvez até 1977, a Continental tinha um programa chamado "Pediu, Rodou, Ganhou". O ouvinte pedia a música por carta e, se ela fosse selecionada, ouvia-a no programa e ainda recebia um "cassete personalizado" com a gravação. No lado A estava a música pedida e no lado B uma mensagem que parabenizava o ouvinte por estar ganhando "uma amostra do som Continental". No início os ouvintes tinham que buscar as fitas, mas a partir de 1976 elas passaram a ser enviadas pelo correio, o que levou o gozador Cascalho a anunciar que o programa agora estava com a nova onda do "cassete voador". No lançamento do livro, uma convidada levou uma dessas fitas, para exibir sua relíquia. Dei uma olhada rápida na hora. Ontem, ao ver as fotos divulgadas pelo Lucio, tive uma surpresa ao verificar a música que tinha sido pedida:
Quem diria que "Mr. Natural", faixa-título do LP que os Bee Gees lançaram em 1974 e é considerado um disco de entressafra, fosse a música que a ouvinte pediu. Na verdade, os Bee Gees sempre foram fortes em Porto Alegre. Vejam, por exemplo, esta "parada de sucessos" publicada pela Zero Hora de sábado, 10 de março de 1973:
Essa foi uma das curiosidades "fora do script" que apareceram em minhas pesquisas no Museu Hipólito da Costa. Mas retomando o assunto original (essa desviada foi uma atenção a meus amigos fãs dos Bee Gees, em especial o Renan, moderador da comunidade do grupo no Orkut), as fotos divulgadas pelo Lucio podem ser vistas aqui. Confiram também:
Site da Livraria Cultura (outra opção de encomenda - por sinal, o livro já está à venda também na loja física de São Paulo)
domingo, dezembro 09, 2007
Armadilha do Orkut
Se a seguinte mensagem aparecer no seu mural do Orkut, seguida do que parece ser um vídeo, não clique em nada, apenas apague-a:
Vi esse video lembrei de vc...
Veja que legal, soh nao vai grilar comigo ta?
rrrsssss...
depois me fale o que achou..
É vírus na certa! Tinha também outra que mandava votar numa foto, "é rapidinho, depois me diga o que achou", algo assim. Também é vírus na certa. Mas as pessoas que as enviam são inocentes. De alguma forma elas estão com o perfil infectado.
Vi esse video lembrei de vc...
Veja que legal, soh nao vai grilar comigo ta?
rrrsssss...
depois me fale o que achou..
É vírus na certa! Tinha também outra que mandava votar numa foto, "é rapidinho, depois me diga o que achou", algo assim. Também é vírus na certa. Mas as pessoas que as enviam são inocentes. De alguma forma elas estão com o perfil infectado.
sábado, dezembro 08, 2007
Amadurecimento
Fiquei satisfeito com a notícia divulgada ontem no Jornal Nacional de que as cadernetas de poupança bateram recorde de depósitos em 2007. Isso é um indicativo de que o povo assimilou plenamente as vantagens de uma economia sem inflação (pelo menos sem aquela antiga e absurda inflação dos anos 80). Na época da inflação galopante, muitos enxergavam a caderneta de poupança como uma conta mágica de fazer brotar dinheiro. E a própria Globo tinha parte de culpa nisso pela forma como anunciava o novo índice da inflação a cada mês: "as cadernetas de poupança vão render..." E todos ficavam felizes. Com o fim da inflação, num primeiro momento, houve quem achasse que a poupança "não estava mais valendo a pena". Claro: em números absolutos, o rendimento caiu abruptamente. Hoje, finalmente, estão todos vendo a poupança como o que ela realmente é: um lugar seguro para se guardar o dinheiro que sobra, com ou sem inflação. A única diferença é que, sem inflação, sobra mais dinheiro.
Mesmo na época da conta remunerada, em 1989, nunca vi vantagem na inflação. Quando veio o Plano Real, um amigo meu não ficou satisfeito. Achava que seria outro alarme falso, como o cruzado, e torcia para que a inflação voltasse. Ainda bem que não voltou.
Mesmo na época da conta remunerada, em 1989, nunca vi vantagem na inflação. Quando veio o Plano Real, um amigo meu não ficou satisfeito. Achava que seria outro alarme falso, como o cruzado, e torcia para que a inflação voltasse. Ainda bem que não voltou.
Sting
Estou com inveja de quem vai assistir ao Police hoje à noite no Rio. Eu gosto muito da banda.
Será que Sting entende quando os fãs brasileiros o chamam de "Estingue"? O nome dele é na verdade um monossílabo, mas aqui é pronunciado com três sílabas. Tomara que o público não comece a gritar "Es-tin-gue, Es-tin-gue". Vai ficar muito estranho pra ele.
Será que Sting entende quando os fãs brasileiros o chamam de "Estingue"? O nome dele é na verdade um monossílabo, mas aqui é pronunciado com três sílabas. Tomara que o público não comece a gritar "Es-tin-gue, Es-tin-gue". Vai ficar muito estranho pra ele.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
O almoço dos motoristas de táxi
Hoje peguei um táxi para voltar para casa perto do meio-dia. Percebi que o motorista conversava com os colegas pelo rádio sobre o endereço de um restaurante no bairro Moinhos de Vento. Disse que, assim que largasse o passageiro, iria para lá. Os outros começaram a pedir mais detalhes e eu fiquei curioso. Iriam todos para o mesmo lugar? Sim: iriam almoçar.
Eu não invejo a profissão de motorista de táxi. Não por qualquer preconceito, apenas porque não gosto de dirigir. Não vivo sem carro, mas dirijo apenas o necessário. Mas, naquele momento, invejei-os pela experiência inusitada de poder almoçar juntos em qualquer restaurante da cidade. E o fazem todos os dias. Um dia no Menino Deus, no outro no Moinhos de Vento, outra vez na zona norte, na zona sul, não importa. Distância, pela natureza da atividade deles, não é problema. E têm uma turma de fé que combina pelo rádio qual será o restaurante do dia. E assim vão experimentando. Aqui, ali, acolá, exploram as opções gastronômicas da cidade.
Quem labuta em outros ofícios geralmente está preso a um único bairro. As opções de almoço não são muitas. Eu trabalho no centro e já escolhi o meu restaurante de sempre. Nas poucas vezes em que tentei mudar, achei que não valeu a pena. Agora imaginem poder escolher qualquer restaurante da cidade. E ter a turma sempre junto para colocar as fofocas em dia. Bacana essa experiência.
Eu não invejo a profissão de motorista de táxi. Não por qualquer preconceito, apenas porque não gosto de dirigir. Não vivo sem carro, mas dirijo apenas o necessário. Mas, naquele momento, invejei-os pela experiência inusitada de poder almoçar juntos em qualquer restaurante da cidade. E o fazem todos os dias. Um dia no Menino Deus, no outro no Moinhos de Vento, outra vez na zona norte, na zona sul, não importa. Distância, pela natureza da atividade deles, não é problema. E têm uma turma de fé que combina pelo rádio qual será o restaurante do dia. E assim vão experimentando. Aqui, ali, acolá, exploram as opções gastronômicas da cidade.
Quem labuta em outros ofícios geralmente está preso a um único bairro. As opções de almoço não são muitas. Eu trabalho no centro e já escolhi o meu restaurante de sempre. Nas poucas vezes em que tentei mudar, achei que não valeu a pena. Agora imaginem poder escolher qualquer restaurante da cidade. E ter a turma sempre junto para colocar as fofocas em dia. Bacana essa experiência.
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Computador novo
Hoje estou fazendo a estréia de meu computador novo. É o terceiro de minha vida. Espero que este funcione. Tomei precauções para isso. Informei-me com meus colegas sobre uma configuração mais folgada, que não desse tantos problemas. Até placa de vídeo off-board eu fiz questão de colocar, embora todos dissessem que "pra ti não precisa". Aí mesmo é que eu quis. Como filho temporão, tenho trauma do "pra ti não precisa". Como eu era o mais moço, "pra mim" nunca precisava ser o melhor. É mais ou menos como se eu tivesse que esperar minha vez de ser o irmão mais velho. Pois agora, só de birra, quero sempre o melhor. Escolhi a configuração, as condições de pagamento e depois, para minha surpresa, minha irmã se ofereceu para dá-lo de presente a mim. Eu iria recusar? Obrigado, maninha! Pensando bem, tem suas vantagens ser o "nenê" da família.
Quero deixar bem claro que é brincadeira. Nunca me faltou do bom e do melhor em minha infância e adolescência. Se eu fosse o mais moço com uma pequena diferença dos outros, talvez sofresse esses problemas que citei. Mas como a diferença era grande, eu era praticamente filho único.
Hoje, às 15:25, tive o primeiro travamento do Word que me obrigou a derrubá-lo. Um brinde a este momento histórico. Mas pelo menos, quando voltei, o documento estava recuperado. Já é um avanço.
Quero deixar bem claro que é brincadeira. Nunca me faltou do bom e do melhor em minha infância e adolescência. Se eu fosse o mais moço com uma pequena diferença dos outros, talvez sofresse esses problemas que citei. Mas como a diferença era grande, eu era praticamente filho único.
Hoje, às 15:25, tive o primeiro travamento do Word que me obrigou a derrubá-lo. Um brinde a este momento histórico. Mas pelo menos, quando voltei, o documento estava recuperado. Já é um avanço.
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Rock alternativo na Livraria Cultura
Luis Motta avisa que amanhã, quinta-feira, a banda 10KPNR estará na Livraria Cultura, às 19 horas, falando sobre rock alternativo e apresentando algumas de suas músicas no formato pocket. A entrada é franca.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Pico misterioso
O gráfico acima mostra a visitação do dia 3 de dezembro, segunda-feira, hora a hora. Aquele pico foi uma incidência repentina de internautas pesquisando "abigeatário" no Google. Caíram neste texto aqui. Alguém sabe informar se o significado da palavra foi perguntado em algum "quiz show" de rádio ou TV?
Mais lembranças da Continental
Um trecho do livro "Continental – a Rádio Rebelde de Roberto Marinho", de Lucio Haeser, mais uma vez me fez lembrar de meu irmão João Carlos Pacheco, o Cau (acima em fevereiro de 1989 como âncora da TV Goyá, em Goiânia). Ele foi locutor da Continental desde o começo da fase clássica em 1971 até o segundo semestre de 1974, quando se mudou para o Rio de Janeiro. Mesmo assim, de vez em quando vinha a Porto Alegre a serviço pela IBM e aproveitava para dar uma canja no microfone da sua emissora do coração. Inclusive, acho que ele foi o único locutor a trabalhar tanto na Continental de Porto Alegre quando na Mundial do Rio de Janeiro, que servira de modelo para a co-irmã gaúcha. Depois ele voltou a morar em Porto Alegre por algum tempo entre 1978 e 1979 e as portas da Continental sempre estiveram abertas para ele.
Em uma das primeiras vezes que fui com ele à rádio, em 1973, chamou-me a atenção que, nas folhas que estavam à frente dele no estúdio, aparecia escrito a lápis o nome "Emílio". Era natural que eu quisesse saber quem era o meu xará. Ele respondeu: "Emílio é esse black power que entrou aqui há pouco". Era o redator Emílio Chagas.
Alguns anos depois, talvez em 1976, numa das vindas rápidas dele a Porto Alegre, fui com ele mais uma vez à Continental. Ficamos um tempo na sala de redação enquanto o redator - outro rapaz que meu irmão ainda não conhecia - preparava a próxima edição do "1120 é Notícia". Eu não estava familiarizado com o conceito de rádio-escuta e tive uma pequena decepção ao ver que as notícias estavam sendo tiradas (ou "chupadas", como se diz no jargão jornalístico) do "Correspondente Renner" da Rádio Guaíba, que tinha sido gravado de um rádio Philco Transglobe igual ao do meu pai. Como explicou André Jockymann na comunidade da Continental no Orkut, "tirávamos o noticiário da escuta de rádios como Guaíba e Gaúcha e dávamos uma cara jovem e divertida". Ou seja: o que importava não era a informação em si, mas a forma com que era transmitida.
Enquanto conversávamos, meu irmão começou a tecer altos elogios a meu xará Emílio Chagas, que já não trabalhava na rádio. Enfatizou o quanto gostava de ler os textos dele, que tinham o tom certo para uma locução irônica. Lá pelas tantas eu comecei até a ficar um tanto constrangido pelo jornalista que estava ali trabalhando, pois o Cau só faltou dizer: "Redator bom era ele!" Depois voltamos para o estúdio e continuamos o assunto. Lembro bem que meu irmão definiu Emílio Chagas em última análise como "um redator de mão cheia".
Pois o mesmo Emílio Chagas contribuiu com o seguinte depoimento que aparece na página 100 do livro de Lucio Haeser:
Os locutores todos muito bons. E tinha uma interação muito grande com a equipe da redação. A gente sentava junto pra eles lerem antes. Conversava sobre a notícia. Qual era o tom. Porque no noticiário a gente passava muita coisa nas entrelinhas. Muita coisa de uma caída da fala do locutor já dava o tom que a gente queria passar da notícia. Que era uma denúncia, era uma ironia, um deboche, uma crítica.
No último noticiário que ia ao ar já não tinha mais compromisso com a informação. Fazia uma espécie de crônica. E tinha um locutor ali que era o João Carlos Pacheco, a gente tinha uma cumplicidade muito grande. E ali era onde se passavam as coisas que eu fazia de uma forma mais perigosa. Mas com muito humor, ironia e leveza.
Xará, se você estiver lendo estas linhas, agora já sabe que a admiração era correspondida. Mas acho que você já sabia.
Em uma das primeiras vezes que fui com ele à rádio, em 1973, chamou-me a atenção que, nas folhas que estavam à frente dele no estúdio, aparecia escrito a lápis o nome "Emílio". Era natural que eu quisesse saber quem era o meu xará. Ele respondeu: "Emílio é esse black power que entrou aqui há pouco". Era o redator Emílio Chagas.
Alguns anos depois, talvez em 1976, numa das vindas rápidas dele a Porto Alegre, fui com ele mais uma vez à Continental. Ficamos um tempo na sala de redação enquanto o redator - outro rapaz que meu irmão ainda não conhecia - preparava a próxima edição do "1120 é Notícia". Eu não estava familiarizado com o conceito de rádio-escuta e tive uma pequena decepção ao ver que as notícias estavam sendo tiradas (ou "chupadas", como se diz no jargão jornalístico) do "Correspondente Renner" da Rádio Guaíba, que tinha sido gravado de um rádio Philco Transglobe igual ao do meu pai. Como explicou André Jockymann na comunidade da Continental no Orkut, "tirávamos o noticiário da escuta de rádios como Guaíba e Gaúcha e dávamos uma cara jovem e divertida". Ou seja: o que importava não era a informação em si, mas a forma com que era transmitida.
Enquanto conversávamos, meu irmão começou a tecer altos elogios a meu xará Emílio Chagas, que já não trabalhava na rádio. Enfatizou o quanto gostava de ler os textos dele, que tinham o tom certo para uma locução irônica. Lá pelas tantas eu comecei até a ficar um tanto constrangido pelo jornalista que estava ali trabalhando, pois o Cau só faltou dizer: "Redator bom era ele!" Depois voltamos para o estúdio e continuamos o assunto. Lembro bem que meu irmão definiu Emílio Chagas em última análise como "um redator de mão cheia".
Pois o mesmo Emílio Chagas contribuiu com o seguinte depoimento que aparece na página 100 do livro de Lucio Haeser:
Os locutores todos muito bons. E tinha uma interação muito grande com a equipe da redação. A gente sentava junto pra eles lerem antes. Conversava sobre a notícia. Qual era o tom. Porque no noticiário a gente passava muita coisa nas entrelinhas. Muita coisa de uma caída da fala do locutor já dava o tom que a gente queria passar da notícia. Que era uma denúncia, era uma ironia, um deboche, uma crítica.
No último noticiário que ia ao ar já não tinha mais compromisso com a informação. Fazia uma espécie de crônica. E tinha um locutor ali que era o João Carlos Pacheco, a gente tinha uma cumplicidade muito grande. E ali era onde se passavam as coisas que eu fazia de uma forma mais perigosa. Mas com muito humor, ironia e leveza.
Xará, se você estiver lendo estas linhas, agora já sabe que a admiração era correspondida. Mas acho que você já sabia.
sábado, dezembro 01, 2007
Estatística
Vejam que, em novembro, a visitação ao blog voltou mais ou menos ao normal. Ainda ficou mais alta do que setembro e todos os meses anteriores. Mas o pico de outubro foi mesmo uma anomalia. E tudo porque, de uma hora para outra, a busca do MSN resolveu mostrar a foto da Alessandra Negrini no meu blog. Serviu para dar uma boa empurrada no contador.
Googladas incautas de novembro
Novembro foi um mês atribulado. De qualquer forma, nunca dá tempo de ficar o dia inteiro verificando os argumentos de busca que trouxeram os internautas até o blog via Google (ou outra ferramenta de busca). Às vezes eu me pergunto quantas googladas incautas geniais eu já perdi.
Pra quem não sabe, "googladas incautas" é como eu chamo as pesquisas que chegam até aqui por linhas tortas. Muitas pessoas não sabem usar o Google e escrevem frases em linguagem corrente, como se o Google pudesse não só entender como também atender aos pedidos. Eu me divirto anotando as googladas mais divertidas durante o mês e as publico no final. Só o que o Google faz é pesquisar páginas onde apareçam as palavras digitadas. Nada mais. Mas tem gente que acha que pode "conversar" com o Google, como se ele fosse uma espécie de robô virtual inteligente. E aí saem coisas assim:
como descobrir se a mulher usou preservativo para cometer traição
Que diferença faz? Chifrada com preservativo é uma desonra menor? Ou sua mulher está grávida e você está numa dolorosa dúvida? Você sabe com certeza que foi traído, pois ela mesma lhe contou, mas quer saber se foi ou não com camisinha. Esse é o problema. Se puder confirmar que foi com camisinha, então tá tudo bem!
Da série "Google Designer":
como deixar meu perfil do orkut legal
Da série "Google, o Embelezador Virtual":
como eu faço para deixar as minhas fotos do orkut mais bonitas
como fazer pra deixar minhas fotos lindas para o orkut
Da série "Google, o Auxiliar de Hacker":
como eu faço paraver todas as senhas dos orkuts fechados
como faço para pegar roubar a senha do orkut
Da série "é mais fácil perguntar para o Google do que ler instruções":
como faz para procurar musica no google
como fazer para colocar meu nome na foto do perfil do orkut
como fazer para tirar um nome colocou no google para pesquisar e ficou gravado
mandei um depoimento no orkut do meu amigo e quero apagar com faço
recebi um e-mail do humortadela e instalei como limpar?
Da série "Google redator":
como fazer um depoimento legal no orkut
frases bonitas para colocar em relatorios
QUAL MENSAGENS COLOCO NA LEGENDA DAS MINHAS FOTOS DO ORKUT
frases inteligentes dizendo quem eu sou para colocar no orkut
"Inteligentes", viu, Sr. Google? Esse quer enganar bem!
Vamos à turma do "quero-quero". São aqueles que pensam que precisam dizer ao Google que "querem" alguma coisa. Quem sabe ele não se sensibiliza e atende a todos os desejos?
QUERO ESCANEAR AGORA MINHA FOTO COMO FAÇO
Ah, sim, é imprescindível dizer que é "agora". Esse já deve ter ficado um dia inteiro esperando uma impressora funcionar. Eu já passei por isso.
quero fazer uma gravações para colocar no meu orkut
quero fazer uma montagem minha eu na revista da playboy
quero ouvir as musicas da novela selva de pedra
quero ouvir músicas de lou rawls
quero um site pra escrever,enfeitar as minha fotos
quero ver a webcam dos meus amigos sem eles sabem
eu quero saber como enfeitar minhas fotos
eu quero saber sobre as ultimas palavra que o luciano pavarotti falou antes de morre
quero aprender ingles, como devo iniciar, e qual a sequencia?
quero colocar a foto de um desenho no meu perfil do orkut
quero colocar o desenho do são paulo no orkut colorido
quero curso para ter uma boa memoria
Já este foi mais polido com o Sr. Google:
gostaria de frases bonitas pra coloca no meu orkut
Da série "puxe assunto com o Google":
como sera uma praia de nudismo
Da série "proponha uma questão inteligente para o Google":
Mesbla S.A o que voce teria feito para que ela nao fosse a falencia
Que, consultoria, que nada! Pergunte ao Google!
Da série "peça o impossível ao Google":
MULHERES PELADAS GOSTOSAS E BONITAS TOTALMENTE SEM ROUPA SEM O COMPUTADOR PEGAR VIRUS E SEM O CONTROLE DE PAIS APARECER
É só isso que você quer?
Da série "peça ao Google para achar uma foto exatamente como você quer":
foto de cachorro que possa colar em outro documento
É realmente importante dizer que é para colar em outro documento. Assim o Sr. Google procura uma foto de cachorro feita especialmente para essa finalidade!
fotos familhas naturistas assumidas
Como assim? Existem famílias naturistas enrustidas? Seriam aquelas que só tiram a roupa quando vão para o chuveiro, por exemplo? Ou que vestem um capote por cima do corpo nu?
A este eu vou dar o benefício da dúvida:
MEU MARIDO TIROU FOTOGRAFIA MINHA PELADA
Não foi necessariamente uma "googlada incauta". Devia ser alguém procurando uma foto que tivesse essa legenda. Não acredito que fosse uma mulher contando a novidade ao Sr. Google. Em todo o caso, achei engraçado e resolvi listar.
Este quer zoar comigo ou com algum xará:
piadas com o nome emilio
Tem aquela do cara que queria colocar o nome do filho de Ebatata. Mas não vou contar agora.
Da série "Google guia turístico":
QUAL O PREÇO DO CIALIS (REMIDIO) NA ARGENTINA E ONDE POSSO COMPRAR?
Da série "Google, me explica que eu não entendi":
qual o significa da expressão matar tempo
significado da letra da música deu pra ti de kleiton e kledir
Digamos: não é o que você está pensando.
Da série "Google, enciclopédia universal":
tudo sobre JK onde encontrar?
Mas deixei para o final a melhor de todas. Na minha opinião, pelo menos. Senhoras e senhores, a "googlada incauta do mês":
o que acontece se escreve google no google
Eu confesso que às vezes também tenho essas "dúvidas inúteis". Mas não teria sido mais fácil apenas digitar "Google" e procurar? Assim você descobriria o que acontece se escreve Google no Google (você encontra todas as páginas onde apareça a palavra "Google", a começar pelo site oficial do Google). Da forma que você fez, descobriu o que acontece se escreve o que acontece se escreve Google no Google no Google. Entendeu?
Um ótimo mês de dezembro a todos! Este é meu mês preferido. Festa e festa. Além do Natal tem meu aniversário, também.
Pra quem não sabe, "googladas incautas" é como eu chamo as pesquisas que chegam até aqui por linhas tortas. Muitas pessoas não sabem usar o Google e escrevem frases em linguagem corrente, como se o Google pudesse não só entender como também atender aos pedidos. Eu me divirto anotando as googladas mais divertidas durante o mês e as publico no final. Só o que o Google faz é pesquisar páginas onde apareçam as palavras digitadas. Nada mais. Mas tem gente que acha que pode "conversar" com o Google, como se ele fosse uma espécie de robô virtual inteligente. E aí saem coisas assim:
como descobrir se a mulher usou preservativo para cometer traição
Que diferença faz? Chifrada com preservativo é uma desonra menor? Ou sua mulher está grávida e você está numa dolorosa dúvida? Você sabe com certeza que foi traído, pois ela mesma lhe contou, mas quer saber se foi ou não com camisinha. Esse é o problema. Se puder confirmar que foi com camisinha, então tá tudo bem!
Da série "Google Designer":
como deixar meu perfil do orkut legal
Da série "Google, o Embelezador Virtual":
como eu faço para deixar as minhas fotos do orkut mais bonitas
como fazer pra deixar minhas fotos lindas para o orkut
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como eu faço paraver todas as senhas dos orkuts fechados
como faço para pegar roubar a senha do orkut
Da série "é mais fácil perguntar para o Google do que ler instruções":
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como fazer para colocar meu nome na foto do perfil do orkut
como fazer para tirar um nome colocou no google para pesquisar e ficou gravado
mandei um depoimento no orkut do meu amigo e quero apagar com faço
recebi um e-mail do humortadela e instalei como limpar?
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frases bonitas para colocar em relatorios
QUAL MENSAGENS COLOCO NA LEGENDA DAS MINHAS FOTOS DO ORKUT
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"Inteligentes", viu, Sr. Google? Esse quer enganar bem!
Vamos à turma do "quero-quero". São aqueles que pensam que precisam dizer ao Google que "querem" alguma coisa. Quem sabe ele não se sensibiliza e atende a todos os desejos?
QUERO ESCANEAR AGORA MINHA FOTO COMO FAÇO
Ah, sim, é imprescindível dizer que é "agora". Esse já deve ter ficado um dia inteiro esperando uma impressora funcionar. Eu já passei por isso.
quero fazer uma gravações para colocar no meu orkut
quero fazer uma montagem minha eu na revista da playboy
quero ouvir as musicas da novela selva de pedra
quero ouvir músicas de lou rawls
quero um site pra escrever,enfeitar as minha fotos
quero ver a webcam dos meus amigos sem eles sabem
eu quero saber como enfeitar minhas fotos
eu quero saber sobre as ultimas palavra que o luciano pavarotti falou antes de morre
quero aprender ingles, como devo iniciar, e qual a sequencia?
quero colocar a foto de um desenho no meu perfil do orkut
quero colocar o desenho do são paulo no orkut colorido
quero curso para ter uma boa memoria
Já este foi mais polido com o Sr. Google:
gostaria de frases bonitas pra coloca no meu orkut
Da série "puxe assunto com o Google":
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Da série "proponha uma questão inteligente para o Google":
Mesbla S.A o que voce teria feito para que ela nao fosse a falencia
Que, consultoria, que nada! Pergunte ao Google!
Da série "peça o impossível ao Google":
MULHERES PELADAS GOSTOSAS E BONITAS TOTALMENTE SEM ROUPA SEM O COMPUTADOR PEGAR VIRUS E SEM O CONTROLE DE PAIS APARECER
É só isso que você quer?
Da série "peça ao Google para achar uma foto exatamente como você quer":
foto de cachorro que possa colar em outro documento
É realmente importante dizer que é para colar em outro documento. Assim o Sr. Google procura uma foto de cachorro feita especialmente para essa finalidade!
fotos familhas naturistas assumidas
Como assim? Existem famílias naturistas enrustidas? Seriam aquelas que só tiram a roupa quando vão para o chuveiro, por exemplo? Ou que vestem um capote por cima do corpo nu?
A este eu vou dar o benefício da dúvida:
MEU MARIDO TIROU FOTOGRAFIA MINHA PELADA
Não foi necessariamente uma "googlada incauta". Devia ser alguém procurando uma foto que tivesse essa legenda. Não acredito que fosse uma mulher contando a novidade ao Sr. Google. Em todo o caso, achei engraçado e resolvi listar.
Este quer zoar comigo ou com algum xará:
piadas com o nome emilio
Tem aquela do cara que queria colocar o nome do filho de Ebatata. Mas não vou contar agora.
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QUAL O PREÇO DO CIALIS (REMIDIO) NA ARGENTINA E ONDE POSSO COMPRAR?
Da série "Google, me explica que eu não entendi":
qual o significa da expressão matar tempo
significado da letra da música deu pra ti de kleiton e kledir
Digamos: não é o que você está pensando.
Da série "Google, enciclopédia universal":
tudo sobre JK onde encontrar?
Mas deixei para o final a melhor de todas. Na minha opinião, pelo menos. Senhoras e senhores, a "googlada incauta do mês":
o que acontece se escreve google no google
Eu confesso que às vezes também tenho essas "dúvidas inúteis". Mas não teria sido mais fácil apenas digitar "Google" e procurar? Assim você descobriria o que acontece se escreve Google no Google (você encontra todas as páginas onde apareça a palavra "Google", a começar pelo site oficial do Google). Da forma que você fez, descobriu o que acontece se escreve o que acontece se escreve Google no Google no Google. Entendeu?
Um ótimo mês de dezembro a todos! Este é meu mês preferido. Festa e festa. Além do Natal tem meu aniversário, também.