Ontem tomei meu primeiro banho de mar desde a chegada. A água estava gelada, mas depois ela "esquenta". O esquema é o mesmo de sempre: molhar primeiro os pés, depois as canelas, algum tempo depois os joelhos, depois as coxas, até que a gente se acostuma e mergulha de uma vez. Mas eu nunca vou muito fundo. Gosto de deitar na parte rasa, mesmo, tocando a areia com as mãos. Dá pra curtir as ondas sem muito risco. Eu sei nadar, mas muito mal. Aprendi tarde, aos 15 anos. Lembro bem: foi no verão de 1976, na sede esportiva do Clube do Comércio de Porto Alegre. Apresentei-me ao professor e ele disse que um garoto de cerca de sete anos que estava ali por perto seria um de meus colegas. Agora imaginem a cena: eu, adolescente, aquecendo ao lado de um bando de crianças. Mas foi bom: minha presença ali provavelmente fez outros grandalhões criar coragem e ao cabo de uma ou duas semanas chegaram mais três do meu tamanho. Recordo também que, no final de uma das aulas, o professor se atirou na piscina e ficou nadando e curtindo a água. Eu, em tom de brincadeira, protestei: "O que é isso? Vai tomar banho de piscina agora? A piscina é só para os sócios!" O professor, em tom de "tô nem aí", respondeu: "Eu venho nos fins-de-semana aí!" Eu ri e falei: "Vou te dedurar pro presidente!" Não dedurei. Nunca foi do meu feitio fazer isso. Mas acho que o professor não teria ficado tão à vontade se soubesse que o presidente era o meu pai!-*-
Ontem fiz também meu segundo churrasco. O primeiro até que deu certo. O segundo foi um desastre. Tirei a carne cedo demais e estraguei uma linda picanha escolhida a dedo. Levei de volta para assar melhor, mas aí o "caldinho" que estava preso na camada de sal grosso já tinha saído todo. Paciência.
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Hoje perdi de fotografar uma curiosidade, por não ter saído com a máquina. Passou uma nuvem de chuva ao meio-dia, mas não tapou o sol. O resultado foi uma "fumacinha" sobre o asfalto das ruas, em razão da condensação. Mas ontem tirei uma foto que vai valer a pena publicar. Aguardem minha volta a Porto Alegre.
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A temporada de veraneio ainda não começou. Entre a praia e a Avenida Sepé, é pequeno o movimento. As lojas quase todas fecham do meio-dia às duas. Em compensação, junto à Paraguassu e em direção oposta à praia, é constante a movimentação de carros, bicicletas, caminhões, pedestres, operários, enfim, os moradores de Capão da Canoa. A cidade tem vida própria, mas o "setor de veraneio" é bem delimitado.
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Uma livraria daqui ainda tem para vender o "Roberto Carlos em Detalhes". Deve ser o mesmo exemplar que estava na vitrine no ano passado.
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Hoje a Zero Hora faz uma campanha maciça contra as mortes nas estradas. Este assunto não é novidade no blog. Já foi comentado aqui. Tudo o que eu escrevi continua valendo. É preciso mudar toda uma cultura para melhorar o comportamento dos motoristas nas estradas brasileiras. Mas pelo menos a RBS está fazendo a sua parte.
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Até mais.
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