quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Fim de mês

Fevereiro está indo embora. Vêm aí as águas de março fechando o verão. Como o mês é curto, tenho uma desculpa para ter postado menos. 

Um mês e dez dias depois da mudança, minha rotina já praticamente voltou ao normal. Pelo menos, do jeito que era antes. E isso eu pretendo ir mudando para melhor aos poucos. Breve terei minhas primeiras estantes. E aí começarei a abrir algumas caixas. 

Morar no térreo tem algumas peculiaridades. Mas estou gostando. É bom saber que isto que tem em baixo de mim é chão de verdade e não uma divisória suspensa. E, como as janelas não ficam para a rua, tem-se um certo silêncio e privacidade. Como disse um colega meu que também reside em apartamento térreo, a sensação é parecida com a de morar numa casa.

Como eu já previa, meu novo local de caminhada é o Centro Esportivo do Menino Deus, para onde eu já ia algumas vezes antes. Mas, se eu quiser matar a saudade, posso voltar à Praça Itália, qualquer dia desses. Em 15 minutos de caminhada firme, chego lá. O Shopping Praia de Belas é que ficou mais longe, mas para o meu filho não fez muita diferença. Ele não tem preguiça de caminhar. Ainda bem.

A maioria de meus CDs e DVDs está nas caixas fechadas, mas muitos estão nos organizadores plásticos que comprei em 2002. Então esses já estão acessíveis. Mexer neles é como voltar no tempo. Alguns eu não ouvia há mais de dez anos. 

Semana que vem, tem show do Elton John. Se der tempo, vou escrever mais sobre ele, aqui. Sou fã dele desde 1973.

Estão pintando alguns convites e sondagens para projetos legais, mas como nada é certo, por enquanto, não vou dar mais detalhes. Mas é bom sentir essa "efervescência", essa sensação de que vem coisa boa pela frente. Nada como mudar de ares. As energias se renovam e a tendência é tudo melhorar. 

Bom começo de março a todos.

sábado, fevereiro 23, 2013

Bom dia

Na semana passada, desfiz o último vínculo com o apartamento antigo. Paguei as reformas (pintura, etc.), os últimos dias de aluguel e assinei a rescisão do contrato de locação. Agora só falta quitar a última conta da luz, que me será enviada pelo correio para o endereço novo. Ah, tenho que dar a boa notícia a meu fiador, também. Mas acho que ele nunca se preocupou. Por aqui, a montagem do apartamento atual vai seguindo devagar e sempre. É um processo contínuo e prazeroso, sem data para terminar.
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O livro saiu em 2010, mas só agora ouvi a versão em audiobook de "Life", de Keith Richards, que inclusive teve tradução em português publicada no Brasil. A gravação ganhou o prêmio de "Audiobook do Ano", na época, mas eu confesso que me decepcionei um pouco. Sei que não deve ser fácil ler 23 horas de texto, mas esse foi o primeiro caso de biografia que escutei com vozes diferentes se revezando. O ator Johnny Depp se sai muito bem, percebendo que o único papel que ele tem que representar nesse caso é o de narrador. Já o músico Joe Hurley tenta imitar jeito de falar do guitarrista dos Rolling Stones e o resultado é uma dicção arrastada que atrapalha totalmente a concentração. Mais ou menos na última uma hora, o próprio Keith faz a leitura. Quanto à biografia em si, achei alguns capítulos bem mais interessantes do que outros. Gosto dos Rolling Stones, mas sem exageros. Tenho amigos que são bem mais fanáticos pela banda.
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Meu audiobook do momento é "The Wrecking Crew - The Inside Story of Rock and Roll's Best Kept Secret", de Kent Hartman, lido (muito bem!) por Dan John Miller. É a história dos músicos anônimos que tocavam nos grandes sucessos dos anos 60: os bateristas Hal Blaine e Earl Palmer, os tecladistas Leon Russel e Larry Kechtel, a baixista Carol Kaye, os guitarristas Glen Campbell e Tommy Tedesco e muitos outros. Hoje já se sabe quem eles eram e os instrumentistas recebem, antes tarde do que nunca, o seu merecido crédito. Mas na época eles permaneciam em segredo e chegou a haver um escândalo quando se descobriu que os Monkees não tocavam em seus próprios discos. Ontem concluí a leitura da autobiografia do baterista Hal Blaine, de forma que os dois livros poderão ser comentados futuramente aqui no Blog.
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É incrível o furor que está causando a volta de David Bowie. O novo álbum nem saiu ainda e o cantor já está nas capas das principais revistas de música do mundo todo. Uma dela é a edição brasileira da Rolling Stone. Por conta disso, breve devo postar aqui uma matéria especial sobre recortes e raridades dele que tenho em meu acervo. Aguardem.
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Também acho que está na hora de brindá-los com mais uma coletânea de "googladas incautas". Já houve uma época em que eu as publicava mensalmente, até que parei. Mas não deixei de anotá-las. Breve aqui, os mais absurdos argumentos de busca que trouxeram os internautas até este Blog.
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Bom fim-de-semana a todos!

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Aos que chegam via Whiplash

Mais uma vez, o Whiplash colocou um antigo texto meu em destaque. Mas está desatualizado. Surgiram informações novas que me levaram a reescrevê-lo completamente. Para ler a versão revista e atualizada, cliquem aqui.

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Coincidência

Hoje um músico gaúcho relativamente conhecido me mandou uma mensagem via Facebook perguntando se por acaso eu era vizinho dele na rua em que ele tinha um estúdio. Respondi que havia saído de lá no dia 19 de janeiro. Quando citei meu endereço atual, ele se surpreendeu de ser a mesma rua onde ele mora há dois anos - e bem na frente! Pelo visto, há uma ligação cármica entre essas duas ruas.

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

A despedida oficial

Minha mudança aconteceu no dia 19 de janeiro, mas só hoje entreguei as chaves do apartamento antigo. Minha irmã terminou de desocupá-lo para mim, pois pediu para ficar com as estantes de metal onde eu deixava alguns livros.
Mas eu já sabia que quereria entrar lá pela última vez e fotografá-lo. Como ele parece grande quando está vazio! Foi assim que eu o vi pela primeira vez em 1998, quando decidi alugá-lo. Nem conhecia a rua.
Lá vivi bons e maus momentos. Foi uma etapa marcante da minha vida, mas quero acreditar que o melhor ainda está por vir.
Antes da mudança, enquanto estava encaixotando minhas coleções, resolvi fotografar este livro. Eu o estava lendo quando me mudei para lá. E também ouvindo a coletânea do Badfinger, de forma que o grupo de Pete Ham, de certa forma, me acompanhou na transição para aquela morada. Eu lembro que muitas vezes me perguntei como e de que forma eu sairia de lá. Posso dizer que saí bem entusiasmado e esperançoso. Só a trilha sonora é que foi diferente: eu estava ouvindo o audiobook do Rod Stewart enquanto preparava tudo, depois passei a escutar o de Keith Richards (ambos autobiografias). Em termos de música, tenho ouvido muito Kiss e Alice Cooper ao vivo no iPod. Então essas gravações irão me lembrar sempre desta fase atual.

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Paródia minha no Facebook

Foi uma grata surpresa para mim encontrar esta imagem sendo divulgada no Facebook. Ela contém uma paródia que fiz em 2005 do poema supostamente intitulado "Um dia descobrimos". O verdadeiro autor ainda não foi descoberto, mas o texto circula com a assinatura indevida de Mario Quintana. Se não me engano escrevi isso no auge de minha indignação com as autorias incorretas que grassavam na Internet. Especificamente, eu havia sido debochado por uma moderadora de uma comunidade do Orkut que tinha esses versos como tema e, claro, os atribuía a Quintana. Ao avisar do erro, a resposta que recebi foi: "Conhece o autor? Então está tão informado quanto eu!" Depois dessa "pérola" a moça me bloqueou para que eu não a importunasse mais com correções incômodas. E manteve a informação errônea na apresentação da comunidade. Mas é bom saber que não estou sozinho nessa luta que atrai antipatias. O estilo de Mario Quintana não chegava nem perto dessa longa e repetitiva ladainha.

Leiam também:

Os falsos Quintanas
De novo as falsas autorias

domingo, fevereiro 03, 2013

Fim-de-semana terminando

É hora de voltar a escrever aqui no Blog. O clima no Rio Grande do Sul é de pesar, mas a vida continua.

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Se o desenhista Marco Aurélio, da Zero Hora, foi mesmo afastado em definitivo pela charge que publicou, acho uma medida exagerada. Não era para tanto. Ele não teve a intenção de ofender ninguém. É normal, diante de situações como a que aconteceu em Santa Maria, tentar encarar a morte como uma passagem para outra dimensão. Talvez tenha faltado a ele tato para perceber que a magnitude e a proximidade (em tempo e espaço) da tragédia ainda não permitiam uma abordagem como a dele. Mas ele sempre procurou dar um toque de abrandamento a casos assim. Quando Everaldo morreu num acidente de carro em 1974, Marco Aurélio desenhou a estrela dourada da bandeira do Grêmio (que simbolizava o jogador por ter atuado na Seleção campeã do mundo de 1970) saindo direto para o céu. Já no óbito de John Lennon, o chargista mostrou Jesus Cristo abraçado ao ex-Beatle dizendo que, se Ele tivesse descido à Terra com uma guitarra, talvez seu trabalho tivesse sido mais fácil. No falecimento do colega Sampaulo, Marco o homenageou colocando o Sofrenildo para carregar nas costas o caixão do seu criador. Enfim, Marco Aurélio é um dos mais antigos empregados de Zero Hora. Gostem ou não dele ou do trabalho dele, não acho justo demiti-lo agora, dessa forma. Espero que tudo não tenha passado de um mal-entendido.
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Eu nunca falei nada sobre a avalanche da torcida do Grêmio, entre outras coisas, por ser colorado. Minha opinião seria vista como suspeita. Além disso, eu já tenho fama de ser excessivamente cauteloso e preocupado com riscos. Mas o fato é que sempre achei uma brincadeira irresponsável e perigosa, mesmo com a amurada do antigo estádio resistindo à pressão da torcida. Com ou sem desabamento, eu pergunto: nunca ninguém se machucou? Nunca ninguém tropeçou, caiu, foi espremido ou pisoteado em meio à massa de torcedores? Aquilo é uma selvageria desmedida. Estádio nenhum do mundo é projetado para suportar aquele tipo de manifestação. Espero que o infeliz acidente ocorrido na Arena sirva para colocar um fim a essa comemoração estúpida e desnecessária. Façam festa à vontade, futebol é pra isso mesmo. Mas sem exageros.
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O apartamento novo vai evoluindo devagar e sempre. Uma de minhas primeiras preocupações logo se resolveu, que era como sincronizar a mudança propriamente dita com a realocação dos aparelhos de ar condicionado. Mas deu tudo certo e os pouquíssimos dias em que fiquei sem refrigeração tiveram temperaturas amenas. Aliás, nunca monitorei com rigor, mas minha lembrança é de que os piores dias de calor são entre o final de dezembro e começo de janeiro. Neste fim-de-semana o Iuri esteve comigo de novo. Já está plenamente ambientado. Acho que percebeu as vantagens gritantes da nova morada do pai.
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Tenhamos todos uma ótima semana e um excelente mês de fevereiro!