A despedida oficial
Mas eu já sabia que quereria entrar lá pela última vez e fotografá-lo. Como ele parece grande quando está vazio! Foi assim que eu o vi pela primeira vez em 1998, quando decidi alugá-lo. Nem conhecia a rua.
Lá vivi bons e maus momentos. Foi uma etapa marcante da minha vida, mas quero acreditar que o melhor ainda está por vir.
Antes da mudança, enquanto estava encaixotando minhas coleções, resolvi fotografar este livro. Eu o estava lendo quando me mudei para lá. E também ouvindo a coletânea do Badfinger, de forma que o grupo de Pete Ham, de certa forma, me acompanhou na transição para aquela morada. Eu lembro que muitas vezes me perguntei como e de que forma eu sairia de lá. Posso dizer que saí bem entusiasmado e esperançoso. Só a trilha sonora é que foi diferente: eu estava ouvindo o audiobook do Rod Stewart enquanto preparava tudo, depois passei a escutar o de Keith Richards (ambos autobiografias). Em termos de música, tenho ouvido muito Kiss e Alice Cooper ao vivo no iPod. Então essas gravações irão me lembrar sempre desta fase atual.
8 Comments:
Tens uma memória invejável, PARABÉNS!!!
Eu já fiz tantas mudanças em minha vida e nunca parei pra pensar na trilha sonora ou no livro, que acompanhou cada etapa, afinal de contas, a riqueza está nos detalhes, vou prestar mais atenção nisso. Um abraço e com certeza serás feliz no novo lar.
Muita gente elogia minha memória, mas nesse caso qualquer pessoa lembraria. Foi muito marcante. Fazia pouco tempo que eu tinha comprado o CD e eu o ouvia praticamente todos os dias. Aquelas músicas me lembram e sempre lembrarão meus primeiros dias naquele apartamento. E o livro era sobre o mesmo assunto (o grupo), então não tinha como esquecer.
Fiquei com vontade de ler o livro!! Conheço a história deles bem por alto, quem gosta mesmo é o meu namorado.
É gostoso acompanhar etapas da sua mudança. Estou curiosa para ver quando você chegar na parte das estantes para as coleções.
O livro é excelente, mas é uma história pesada e triste. Nem sempre existe justiça no mundo. Pete Ham é apresentado como um artista talentosíssimo e ao mesmo tempo correto, bom amigo e com muita fé nas pessoas. Sempre fazia questão de dar crédito aos colegas de grupo. Era ambicioso, mas não arrogante. Quando George Harrison o convidou para tocar em "Here Comes The Sun" no Concerto para Bangladesh, Tom Evans sentiu-se excluído. Pete compôs "Take it All" para ele, como uma mensagem de boa paz. "Hoje o sol brihou para mim, mas um dia brilhará para você também, o importante é que estamos juntos, existe essa força que nos une..." (Isso NÃO é uma tradução literal da letra, é apenas uma lembrança genérica da mensagem que ele quis passar.) Também ficou feliz porque um de seus maiores sucessos, "Without You", regravado por Nilsson, era uma parceria com Evans, de forma que a glória podia ser compartilhada. É muito triste como tudo terminou.
As primeiras estantes já foram encomendadas. A montagem completa do apartamento provavelmente será um "work in progress" durante alguns meses. Mas está evoluindo.
Você leu "Here, There And Everywhere: My Life Recording The Music Of The Beatles"? Este eu li por indicação do Tim Rice-Oxley. No finalzinho fala um pouco do Badfinger, principalmente por causa de "Come And Get It".
É o do Geoff Emmerick? Não li ainda. Baixei um audiobook, mas é versão "abridged". Algumas músicas do Badfinger lembram Keane. Ouve "Midnight Caller".
Sim. Eu achei que teria dificuldade em entender termos técnicos em inglês e por ser leiga em engenharia de som, mas o livro é bárbaro. Eu não me considero beatlemaníaca mas foi uma delícia descobrir alguns segredos e técnicas (bem arcaicas, diga-se de passagem) usadas na época. E acabei ficando fã do Geoff Emmerick.
Ouvi "Midnight Caller", de uma forma geral eu gosto bastante de Badfinger mas só tenho um Greatest Hits. Qualquer hora vou procurar essa biografia e me aprofundar mais na discografia deles.
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