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segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Atropelamento dos ciclistas
Minha irmã acaba de me passar o link para este vídeo do atropelamento dos ciclistas em Porto Alegre. Não é o mesmo que a TV mostrou, é outro bem mais próximo e nítido. Eu sempre soube que o trânsito da capital gaúcha é hostil e que os motoristas, com raras exceções, são grosseiros, mal-educados e impacientes. Mas nunca pensei que chegaríamos a isto.
Por enquanto, "Tropa de Elite 2" só tem para venda em Blu-ray. A um ótimo preço, é verdade. Mas eu não tenho Blu-ray player e tão cedo não planejo comprar.
É incrível como o mundo dá voltas. Eu lembro dos velhos tempos do videocassete em que eu era um dos poucos que reclamavam da péssima qualidade das fitas VHS das locadoras, principalmente as "alternativas" (leia-se: cópias piratas). Tinha fama de chato junto a meus fornecedores (já que era praticamente impossível importar os títulos que só saíam no exterior), pois não aceitava cópia além da primeira geração.
Pois agora que eu estou plenamente satisfeito com a excelente imagem que o DVD me proporciona, querem me empurrar coisa melhor.
Eu não me canso de me surpreender com os argumentos de busca usados pelos internautas. Lembram do meu texto "Cantarolando por escrito"? Pois hoje alguém chegou nele via Google digitando o seguinte:
uma música cantarolada assim: parara nanana Se já é difícil para nós, seres humanos, decifrar isso aí, imaginem para o Google!
Sabem qual é a principal diferença entre a Internet e os meios de comunicação de massa que existiam antes? Observem que usei a qualificação "de massa". Não sei se a Internet é "oficialmente" classificada dessa forma, mas é o que vem a ser na prática.
A principal diferença é que a Internet está na mão de qualquer um. Casualmente eu sou formado em Jornalismo e procuro divulgar informações de forma responsável aqui no Blog. Mas, mesmo que eu não fosse, poderia estar aqui, disseminando de tudo um pouco neste espaço. E os e-mails também circulam furiosamente de PC em PC sem que muitas vezes conheçamos sua origem, se é confiável ou não.
A imprensa, que dispõe de meios de comunicação antigos e tradicionais, assume a responsabilidade pelo que divulga. E paga um preço por seus erros. Mas a Internet é de todos. E essa é uma diferença que, infelizmente, muitos ainda não perceberam. Estamos todos condicionados a aceitar como verdadeiro tudo o que aparecer numa telinha.
A credulidade inesgotável dos internautas é algo que já me impressiona há tempos. O que observo agora é a reincidência de informações falsas, que ressurgem das cinzas como verdadeiras fênix internéticas.
No ano passado, por ocasião do Big Brother Brasil 10, começou a circular um texto fazendo uma crítica ferina ao BBB, com a assinatura de... Luis Fernando Verissimo! O próprio tratou de desmentir a autoria em uma crônica intitulada "Outro você". Pois foi só iniciar o BBB 11 e novamente o "Falsíssimo" foi desenterrado para ser repassado indiscriminadamente por e-mail e republicado em blogs. Mais uma vez o "inocente útil" se manifestou, desta vez sob um título bem mais direto: "Não é meu". Se houver BBB 12 (vã esperança minha que não haja...), será que a história vai se repetir?
Também em 2010, recebi um e-mail dizendo que aquele seria um ano especial, pois em outubro haveria cinco sextas-feiras, cinco sábados e cinco domingos. Até aí, nada extraordinário. Mas a seguir vinha a informação de que isso só acontecia uma vez a cada 823 anos. Ora, mesmo que eu não dispusesse de um razoável raciocínio matemático, lembrava bem que já havia testemunhado mais de uma sexta-feira 13 de agosto. Se essa combinação de dia, mês e dia da semana já se havia repetido mais de uma vez em minha existência, como um calendário poderia ocorrer somente a cada 823 anos? Com efeito, o e-mail era falso. Essa mesma configuração de datas já ocorreu em 1999 e muitos outros anos anteriores.
Transcorrido um ano, circula agora outro e-mail dizendo que 2011 será um ano especial, pois desta vez em julho teremos cinco sextas-feiras, cinco sábados e cinco domingos. E que isso só ocorre a cada 823 anos, que anos assim são conhecidos como "money bag" (sacos de dinheiro) e por isso são propícios ao enriquecimento.
De novo!
Pesquisando para este comentário, vim a saber que, no ano passado, Ana Maria Braga divulgou a peculiaridade do mês de outubro como sendo algo raro, exatamente como constava no e-mail. Isso me surpreende, vindo de uma apresentadora que sempre primou pela fidedignidade de suas informações. Especialmente quanto à autoria das mensagens que ela lê em seu programa.
Não sei se, quando um artista cria um perfil do Facebook para outra pessoa gerenciar (ou pede que outra pessoa crie), quer que os demais participantes acreditem que é ele mesmo quem está fazendo as postagens. Seja como for, certo artista acaba de postar uma mensagem no exato momento em que está fazendo um show. Será que levou um notebook para o palco? Sei não...
P.S.: O show já acabou. E eu duvidando do artista. Com certeza saiu correndo do palco para o computador!
Eu tinha 2 anos quando minha família se mudou para o Edifício Marechal Trompowsky, às margens do Guaíba. Um de nossos primeiros vizinhos no prédio recém-inaugurado foi Sérgio Jockyman. Ele não ficou muito tempo, de forma que minhas recordações dele morando lá são um tanto nebulosas. Lembro dele no elevador, lembro do filho dele, André, visitando meus irmãos, e lembro também da esposa dele, Simone, com quem hoje tenho contato pela Internet.
Sérgio Jockymann, a exemplo de Cid Pinheiro Cabral, foi um dos primeiros jornalistas gaúchos a assumir publicamente sua paixão clubística: era colorado doente. Quando o Inter foi Campeão Brasileiro pela primeira vez, em 1975, ele não disse uma palavra durante o seu espaço no Jornal do Almoço. Apenas deixou rodando a sua cortina ("Rossana", da trilha do filme "Sete Homens de Ouro" - ver segundo vídeo abaixo) e ficou sorrindo e gesticulando. Foi também teatrólogo e roteirista para a televisão, em especial para a rede Tupi. Alguém deveria escrever sua biografia e contar as muitas histórias curiosas que ele vivenciou. Como, por exemplo, quando aproveitou o aviso prévio que Antônio Fagundes teria que cumprir para gravar todas as suas cenas da novela "O Machão" antes da saída do ator para a Globo.
Assisti algumas vezes ao "Meio-Dia", programa que Jockymann ancorou em 1977 na TV Piratini (da Rede Tupi), o qual rivalizava com o Jornal do Almoço (da TV Gaúcha, hoje RBS TV) e o Portovisão (da TV Difusora, hoje Band TV Porto Alegre). Outra passagem marcante para mim foi quando Jockymann lançou o seu semanário, o RS, na segunda metade dos anos 80. Eu gostava daquele jornal. Na cobertura do caso Daudt, foi praticamente o único veículo a defender o acusado, que veio a ser absolvido no processo. Jockymann ainda estava com o RS quando se candidatou a Prefeito de Porto Alegre em 1988 pelo Partido Liberal (ver primeiro vídeo abaixo). Enquanto as pesquisas apontavam Antônio Britto como provável vencedor, o semanário duvidava. E estava certo: Jockymann não se elegeu, mas quem chegou lá foi Olívio Dutra.
Para a geração Internet, Jockymann é mais conhecido como o verdadeiro autor de "Os Votos", crônica que ele publicou na Folha da Tarde de 30 de dezembro de 1978, mas circula como sendo de Victor Hugo (com algumas alterações e o título de "Desejo"), tendo sido adaptada na letra de "Amor Pra Recomeçar", de Frejat. Mesmo depois de este Blog ter reproduzido a página em que aconteceu a publicação (ver link ao final deste tópico), alguns teimosos ainda relutam em aceitar que o texto é realmente dele.
O lançamento em DVD do filme "Dias e Noites", adaptado de seu livro "Clô, Dias e Noites", inclui um depoimento dele. Mas eu tenho um vídeo de meu acervo para mostrar: um trecho da campanha política de 1988. Não está completo, infelizmente. Mas Jockymann não tinha muito tempo, de qualquer forma, e ainda preenchia os segundos iniciais de seu espaço executando o seu "tema" (citado acima) de um pequeno gravador. O que ele diz no começo, que mal se ouve, é que ele era candidato do Partido Liberal "a um milagre".
E aqui está o "tema do Jockymann", graças à dica de Cláudio Muraro:
Sérgio Jockymann faleceu ontem, em Campinas, de insuficiência renal. Muita força à amiga Simone e a toda sua família. Leia também o tópico sobre o texto erradamente atribuído a Victor Hugo clicando aqui.
"Os Invasores" era uma de minhas séries preferidas na adolescência. Eu assistia às reprises que a TV Difusora Canal 10 exibia à noite. O ponto de partida dos episódios era ficção científica, mas eu diria que o forte dos enredos era o suspense. Os invasores se faziam passar por terráqueos e o personagem principal David Vincent, vivido por Roy Thinnes (um ator que, vendo hoje como era na época, parece Kevin Costner com a metade do nariz), nunca sabia quando poderia estar em contato com um deles. Até porque, como de costume em filmes sobre o tema, eles falavam inglês sem sotaque. Sempre que aparecia alguém diferente na telinha, todos se perguntavam: será que ele é? Não sei ao certo se os capítulos a que assisti eram da primeira ou segunda temporada. Mas com certeza eu nunca tinha visto o primeiro episódio, em que tudo começou. Depois de um longo tempo amadurecendo a ideia - e também aguardando um possível lançamento no Brasil (que não aconteceu, pelo menos até agora) - decidi comprar o DVD importado com a série. (Vocês pensam que eu aprendi inglês para fazer traduções e ler clássicos da literatura universal? Que nada, foi para me divertir com gibis e enlatados, mesmo! O que mais vier, literalmente, é lucro.) E aí está o momento da chegada dos invasores, num disco voador bem retrô, igual a tantos outros que já se viram em filmes dos anos 50 e 60. Considerando a quantidade de alienígenas que aparecem nas duas temporadas, é difícil imaginar como todos couberam aí dentro. Este é o arquiteto David Vincent, testemunhando o que passará a temporada inteira tentando convencer aos outros que viu. Um detalhe que eu nunca esqueci é que uma das características que denunciavam os invasores era a incapacidade de flexionar o dedo mínimo. Pois esta foi a primeira imagem em que esse aspecto foi revelado. Os atores convidados não deviam gostar muito de ter que filmar suas cenas sempre de mindinho em riste. Mas o primeiro episódio deixa claro que nem todos têm essa deficiência, o que exclui a possibilidade de flagrar os ETs de forma inequívoca apenas observando suas mãos. E aqui vemos Roy Thinnes em 2o08, quando saiu o DVD. Mesmo bastante envelhecido, ele mantém o carisma, a voz bem colocada e demonstra disposição e bom humor não apenas para apresentar cada episódio, mas também para conceder uma entrevista de meia-hora. Perguntado se acredita em OVNIs, ele relata um fato que os fãs da série já devem saber há tempos, mas eu desconhecia: a três dias da exibição do primeiro episódio na TV americana, em 1967, Thinnes e sua então esposa avistaram um objeto luminoso enquanto andavam de carro pelo Vale de São Fernando, na área metropolitana de Los Angeles. Ela sugeriu que ele comunicasse o fato e ele respondeu: "Como vou fazer isso se vou atuar numa série sobre discos voadores que estreia em três dias?" Ele ficou mais tranquilo quando ouviu pelo rádio que mais gente havia tido a mesma visão.
A NET está abrindo temporariamente alguns canais que não estão incluídos no meu pacote. Se não me engano os "Telecine" são alguns deles. Isso me lembra a primeira vez que fui buscar informações sobre TV a cabo, em Capão da Canoa. Perguntei se eles tinham a Fox e responderam que não, mas que tinham a HBO, com os "melhores filmes". Tentei explicar a eles que, se eu quisesse filmes, iria na locadora mais próxima. O que sempre me atraiu na TV por assinatura foram as programações diferentes, as séries clássicas sem dublagem, documentários, telejornais e shows. Portanto, se a NET pensa que vai me induzir a contratar um pacote mais caro só por causa dos canais Telecine, errou. Filmes eu vejo os da minha própria videoteca, em DVD.
Que me desculpem os que foram à praia pensando em tomar um sol, mas eu estou adorando esta chuva leve e tranquila, sem alagamentos. Ela ameniza a temperatura e relaxa os ânimos. Se eu estivesse na praia, estaria curtindo a chuva da mesma forma.
Hoje, voltando do Shopping, enxerguei a minha rua com "olhos de fotógrafo" e decidi arriscar. Saí de máquina e tripé em plena noite. Até que estas fotos ficaram bem nítidas, embora eu tenha ajustado a luminosidade em algumas no computador. Enquanto a foto acima era tirada, dois vizinhos de rua surgiram caminhando na esquina, mas mal apareceram. Essa é uma das "magias" da foto em longa exposição. (Cliquem para ampliar.)
Acabo de receber um convite "de mim mesmo" para ver as "minhas" fotos no Shtyle. Isso significa que mais gente vai receber também. Ignorem! Maldita hora em que fui cair nessa armadilha. Agora o site fica mandando convites em meu nome para minha lista de amigos do Google. Como eles confiam em mim, acabam se deixando enganar.
Parece que o Badoo está recorrendo a um expediente semelhante. Já recebi várias mensagens de que Fulano ou Beltrana "deixou um recado" para mim no Badoo. Mas desta vez fui mais esperto: confirmei com um dos supostos remetentes e é outra furada. Se eu caísse, meus amigos receberiam uma mensagem em meu nome dizendo que eu deixei um recado para eles. E assim por diante.
Será que esses sites não se dão conta que perdem credibilidade com essas manobras?
O número 34 da Poeira Zine traz uma matéria minha sobre os Almôndegas. Esta é a terceira vez que colaboro com a revista e a segunda que escrevo sobre o grupo. Já redigi uma biografia deles em 1995 para o International Magazine, quando saiu a primeira coletânea dos Almôndegas em CD. Desta vez tive chance de investigar melhor as informações e acho que ficou um texto legal. Em Porto Alegre, quem sempre tinha a PZ para vender era a Led CDs (Galeria Chaves) e a Stoned Discos (Marechal Floriano).
A Internet é realmente um universo de informações ao alcance das teclas. Não há nada que não se descubra, nenhuma dúvida que não se tire, sabendo pesquisar. No entanto, existe um problema que a rede ainda não conseguiu resolver. É quando você lembra da melodia de uma música, "ouve-a" na sua cabeça, mas não sabe qual é. Sim, eu sei que existe o site "Midomi", onde você cantarola uma melodia ao microfone e ele tenta localizar a música em seu banco de dados. Testei com o refrão de "La La (Means I Love You)", clássico da soul music original dos Delfonics, e recebi quatro indicações de composições. Nenhuma era a certa. Descontada a questão da afinação de meu sofrível baixo ou barítono, decidi que esse sistema ainda não funciona como gostaríamos.
Em um grupo de discussão sobre música, um mexicano foi mais prático: gravou a própria voz cantando um trecho de que lembrava e postou-a para que outros membros o ajudassem. E deu certo, pois eu logo identifiquei como sendo "Flying", de Chris de Burgh, que fez mais sucesso no Brasil do que em qualquer outro país. Mas nem todos têm o desprendimento de pagar esse mico e expor seus improváveis dotes na Internet apenas para reconhecer uma música.
No final, o que sobra? Cantarolar por escrito. E como fazem! Em certa comunidade do Orkut, um integrante abriu um tópico com a ressalva de que "é sério" e postou o seguinte:
"Na-na na-na-na na na na na na na, hey hey hey, goodbye Na na na na, na na na na..."
O mais incrível é que ele conseguiu achar a música. Não, não era "Na Na, Hey Hey (Kiss Him Goodbye)", aquela que os brasileiros cantam "araruta, araruta..." Era outra bem mais difícil. E alguém matou a charada.
Desde a infância, sempre que eu lia a letra de alguma música que eu não conhecia - mesmo que fosse em um gibi e a composição talvez nem existisse na realidade - eu "ouvia" uma melodia em minha cabeça. E isso acontece até hoje. Difícil é perceber que nem todos que lerem a mesma letra "ouvirão" a mesma melodia que eu. Por outro lado, é fácil imaginar que, se eu escrever, por exemplo, o trecho abaixo, os leitores logo perceberão do que se trata:
E então, conhecem a música? Puxa, eu "ouvi" claramente cada nota enquanto digitava! E, no entanto, a incógnita não se resume à melodia, mas também ao andamento. Ainda assim, muita gente da minha idade deve ter identificado a gravação. É por isso que esses "cantarolados por escrito" muitas vezes dão certo.
Nos meus 17 anos, tinha uma equipe que colocava som em festas e era bem conhecida em Porto Alegre. Eles atuavam, por exemplo, no Cantegril e no Círculo Social Israelita. Tinham uma música que iniciava e encerrava oficialmente as danças: era "Dr. Jeckle e Hyde Park", o tema do "Rock Espetacular" (já discutido amplamente aqui). Além dessa, fazia parte do repertório deles uma gravação não muito acelerada, com um refrão parecido com o de "Cherish" de Kool and the Gang, só que num andamento um pouco mais rápido. E era uma voz feminina com eco, tipo Andrea True Connection, e parecia cantar assim: "brokenhome, na na na na na, broken hooooome... na na naaaaaa..." Os "na na nas" são os trechos da letra que eu não decifrei. É claro que, só pela leitura, vocês perceberam que a melodia sobe bem alto no último "na na naaaa..." Eu, pelo menos, "ouvi" com clareza a subida das notas. Estou até hoje tentando descobrir que música era essa.
Naquela famosa minissérie que conta a história de John Lennon, há uma cena em que Yoko se encontra com os Beatles pela primeira vez no estúdio e examina as letras das músicas. Ela pergunta: "Onde estão as melodias?" John aponta para a própria cabeça e responde: "Aqui dentro". Pois eu também tenho várias melodias guardadas "aqui dentro". Pena que não tenha como conectar uma saída de áudio na minha cabeça e reproduzi-las fielmente, tal e qual as gravações que estão na minha memória. Assim talvez alguém as reconhecesse.
Jornalista free-lancer apaixonado por música. Minhas colaborações mais frequentes foram para o International Magazine, mas já tive matérias publicadas em Poeira Zine e O Globo. Também já colaborei com os sites Portal da Jovem Guarda e Collector's Room. Em 2022, publiquei "Kleiton & Kledir, a biografia". Aqui no blog, escrevo sobre assuntos diversos.