domingo, dezembro 30, 2018

Ano Novo

Vamos desejar Feliz Ano Novo, sim. Vamos cuidar da saúde. Vamos buscar vitórias pessoais. Vamos fazer oposição consciente e não-golpista ao novo Governo.

Lógico que o novo Presidente foi ajudado pelo impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Sem contar as notícias falsas nas redes sociais. Mas essas máculas não são suficientes para invalidar o fato de que ele foi eleito legitimamente. Por favor, não vamos imitar o mau exemplo de quem alegou "fraude nas urnas" para justificar o aviltamento à democracia nas manifestações contra Dilma. A vontade do povo tem que ser respeitada, independente dos percalços, do partido ou do candidato eleito. Ou da forma como os (maus) perdedores tenham agido em eleições anteriores.

Em 2019, devo começar a escrever meu primeiro livro (sim, espero que haja outros depois). Não posso garantir quando e se será publicado (com certeza não será no mesmo ano), pois nunca se deve contabilizar um ovo pelo método cloacal. Mas estou bem entusiasmado com a perspectiva de voltar às pesquisas e realizar entrevistas.

No mais, que Deus proteja a todos nós.

Feliz Ano Novo.

sábado, dezembro 29, 2018

Programa elogiado

Com muito orgulho, Célio Albuquerque divulga no Facebook a "Nota 10" que o programa "MPB 73 - O Ano da Reinvenção" recebeu da colunista Patrícia Kogut, em O Globo (cliquem aqui para ver no site). E eu reproduzo no Blog, também com muito orgulho. Mas a série não acabou. Ainda tem os episódios 10 (hoje), 11, 12 e 13.

segunda-feira, dezembro 24, 2018

Meu filho me vendo

Adorei esta foto que minha ex-esposa me enviou. Está fora de foco, mas o que vale é o registro. Meu filho é autista não-verbal, ele não tem condições de entender por que o pai dele está aparecendo na televisão. Mas o importante é que me reconheceu e ficou ali, me vendo.

Natal

Meio em cima do laço, mas vamos lá: FELIZ NATAL! Hoje é que eu ficaria perfeito vestido de Papai Noel. Só precisaria deixar a barba um pouco maior.

sexta-feira, dezembro 21, 2018

Mais um episódio de "MPB 73 - O Ano da Reinvenção"

Fui informado por meu amigo Célio Albuquerque que aparecerei novamente no próximo episódio da série "MPB 73 - O Ano da Reinvenção". O tema será rock brasileiro e, mais uma vez, falarei sobre os Secos e Molhados.

Canal Brasil

22 de dezembro (sábado) 21h30
23 de dezembro (domingo) 12h
24 de dezembro (segunda) 17h

quinta-feira, dezembro 20, 2018

Os 70 anos da minha irmã

Hoje minha irmã Beatriz Pacheco está completando 70 anos. Para qualquer pessoa, já seria motivo de comemoração. Mas para ela, mais ainda, pois desde 1997 ela sabe que tem HIV. Chegou a pensar que não veria a neta fazer 15 anos. Pois essa neta lhe deu um bisneto. E minha irmã viu nascer mais três netas e um neto. Viva a vida! Parabéns, Neca, és um exemplo para todos nós, que estamos muito felizes por ti! Um grande beijo!

terça-feira, dezembro 18, 2018

Finalmente no Spotify

Em 2012, escrevi um comentário rápido aqui no Blog intitulado "Álbuns (LPs/CDs) completos no YouTube". Ali eu falava da praticidade de se poderem ouvir discos completos no YouTube sem precisar comprá-los e sem ficar baixando e enchendo meu HD com arquivos pirateados. Pois, antes tarde do que nunca, resolvi aderir ao Spotify. Não é gratuito, mas a mensalidade é irrisória. Como não tenho smart phone, só uso no computador, mesmo. Mas já me basta. Estou sempre fazendo alguma coisa no PC, então é uma maravilha poder entrar no site e escolher algum álbum para ouvir a meu bel prazer.

Eu fico imaginando que, se já existisse algo assim na minha adolescência, meu conhecimento de música seria hoje dez vezes maior. Na era pré-Internet rápida (ou seja, no mínimo, quatro décadas da minha vida), eu dependia de rádio, discos emprestados e audições breves de LPs/CDs em lojas - confiando nas dicas das revistas especializadas - para expandir minha cultura musical. Quando comecei a trabalhar, passei a comprar mais LPs e CDs, então meu conhecimento correspondia ao meu acervo. Mas, à medida em que fui ficando mais velho e atarefado, fui perdendo o ânimo de descobrir novos artistas. 

Eu lembro que já fiquei enstusiasmado com a possibilidade de ouvir amostras de músicas no site da Amazon. Meus amigos que me acompanhavam em lojas de discos nos anos 70 devem se recordar que eu ouvia rapidamente cada faixa de um LP. Não precisava de mais de alguns segundos para saber se uma música me agradava ou não. Em caso afirmativo, eu iria ouvi-la com calma em casa, depois. Já comentei sobre isso aqui, em 2007. Logo, os "sound bites" da Amazon já me satisfaziam.

Mas hoje posso ouvir álbuns inteiros com na tranquilidade do meu lar. Se algum deles me agradar em especial e não for difícil de conseguir, posso comprá-lo em CD, depois. O único senão é que o Spotify não é exatamente completo ou perfeito. Geralmente se acha lá o mesmo que na loja do iTunes e nas opções em mp3 da Amazon (não disponíveis para venda a clientes no Brasil), inclusive os erros. Por exemplo: lembram da banda europeia Majority One, que cantava "Because I Love" e "Rainbow Rocking Chair"? O que se encontra sob o título da coletânea do grupo são faixas do cantor americano Biff Rose. O disco "Aqui", dos Almôndegas, que consta nas plataformas digitais não é o segundo LP do conjunto gaúcho (que a gravadora Discobertas relançou em  2012), mas uma coletânea com a mesma capa que saiu em 1995 ("Canção da Meia-Noite", no caso, só aparece na miscelânea "Anos 70 -iCollection"). O disco "Pathfinder", do grupo Beggars Opera, não está disponível. Nem os álbuns da carreira solo de Brian May.

Tive um pequeno problema para me cadastrar no site, pois um usuário da Costa Rica havia inscrito um e-mail exatamente igual ao meu. Deve ter sido erro, pois consegui facilmente me apropriar da conta em questão, inserindo meus dados. A parte mais difícil foi me tornar premium, pois meu cartão de crédito era recusado por ser de outro país. Mas não por muito tempo. Agora vou poder conhecer discos que acabaram escapando a meus garimpos sem precisar comprá-los, pedi-los emprestados ou pirateá-los. Mas não só isso. Não deixei de ser colecionador, mas confesso que, quando estou no computador, acho mais prático rodar um CD de minha coleção pelo Spotify do que procurá-lo no palheiro dos meus armários e caixas. 

quarta-feira, dezembro 12, 2018

48 (+10) Crash

A rapidez com que o tempo passa realmente me assusta. Há dez anos, postei este vídeo da Suzi Quatro aqui no Blog como uma forma simbólica de comemorar meus 48 anos. E não parece que faz tanto tempo assim.

Os próximos dez são 68. Espero chegar lá firme e forte. 

sábado, dezembro 08, 2018

Hoje no Canal Brasil

Não esqueçam ligar a TV hoje, às 21 e 30, no Canal Brasil. Vejam por mim, eu estarei no show do Lulu Santos. Mas deixarei gravando para assistir na volta. E, de qualquer forma, vai ter reprise amanhã, domingo, às 12 horas, e segunda às 17 horas. Podem ver as três vezes, quanto mais Ibope, melhor! O sétimo episódio da série "MPB 73 - O Ano da Reinvenção" vai focalizar artistas brasileiros que lançaram seus primeiros LPs em 1973. Eu vou falar sobre os Secos e Molhados.

Tarciso

Antes tarde do que nunca, mesmo sendo colorado, gostaria de registrar uma homenagem ao jogador Tarciso, falecido no dia 5. Não sabia que ele tinha sido o atleta a vestir a camiseta do Grêmio por mais vezes. Acho que ele representou para o tricolor mais ou menos o mesmo que Valdomiro para o Inter: não foi o maior craque, mas se tornou uma figura de constância, confiança e identificação com o clube. Tomei conhecimento da existência dele da pior forma possível: quando ele fez um gol contra o Inter ainda pelo América do Rio, em 1972, em pleno Beira-Rio. No ano seguinte ele veio para o Grêmio e, nas entrevistas antes de cada Gre-Nal, sempre vinha a cobrança do repórter: "Vai fazer um gol hoje?" Demorou um pouco, mas fez. Dois. Eu me pergunto se o apelido de "Flecha Negra" tem algo a ver com o fato de que, antes dele, o Grêmio teve um ponteiro chamado Flecha. José Tarciso de Souza morreu com 67 anos.

quarta-feira, dezembro 05, 2018

Amostra

Aí está uma amostra do próximo episódio de "MPB 73, o Ano da Reinvenção", disponibilizada por Célio Albuquerque. Falarei sobre os Secos e Molhados.

Canal Brasil

8 de dezembro (sábado) 21h30
9 de dezembro (domingo) 12h
10 de dezembro (segunda) 17h

segunda-feira, dezembro 03, 2018

E os livros resistem

Hoje estive no Dado Bier do Bourbon Country, em Porto Alegre, para prestigiar o colega blogueiro José Elesbán (ao centro, na foto acima). Ele participa da coletânea de crônicas "Palavras de Quinta" com mais nove autores. Peguei autógrafo de todos.
Mas o que me surpreendeu, já na chegada, é que havia mais 23 livros sendo vendidos na entrada, todos da editora Metamorfose. E a maioria dos autores estava lá, autografando. A Metamorfose promove cursos de formação de escritores e, pelo visto, depois lança os trabalhos de seus alunos. 
Vejam só. Ainda ontem eu escrevi sobre uma suposta crise dos livros. Pois aí está uma editora não apenas apostando em novos autores como formando-os! Esforçando-se para abastecer o mercado não só com publicações mas também com escritores! Será mesmo que o mercado editorial está em dificuldades?
Uma hipótese que não levantei no meu texto de ontem é: o que está afundando a Saraiva e a Cultura não seriam os CDs e DVDs? Embora eu os adore tanto quanto aos livros, tenho que ser realista: o futuro deles é incerto. Muita gente já os abandonou em favor de mp3, Netflix e similares. Uma observação que fiz e que pode não ter sido entendida é a de que livros digitais fomentam o comércio livreiro enquanto o mp3 prejudica a venda de CDs. Por que um ajuda e o outro atrapalha? 
A resposta está na diferença entre o hábito de ouvir música e o de ler. O primeiro pode ser adquirido de forma descompromissada e ser mantido pelo resto da vida apenas com pirataria digital. Já a leitura exige tempo, persistência e constância. Não consigo imaginar alguém que goste de ler se contentando com xerox ou cópias em PDF. Pode até aderir aos e-books, mas depois de conquistado pelo mundo maravilhoso dos livros, haverá de comprá-los em diversos formatos. Em outras palavras, o fã de livros é mais fiel. E valoriza itens originais.

Parabéns à editora Metamorfose pelo seu trabalho. Existe há três anos e já contabiliza 120 títulos em seu catálogo. Vou encerrar com a mesma frase de ontem, porque é pertinente: viva o livro!

Foto minha em divulgação do programa

O detalhe acima foi capturado do site mi.tv, divulgando o sexto episódio do documentário em série "MPB 73 - O Ano da Reinvenção" (que irá ao ar pela terceira vez hoje, às 17 e 30, no Canal Brasil). Usaram uma foto aqui do blog em que eu apareço juntamente com Célio Albuquerque, organizador do programa. Considerando que o tema desse capítulo foi a Bossa Nova, a imagem acabou tendo alguma relação, pois foi tirada no saudoso "Bossa Nova & Cia.", no Beco das Garrafas. Mas, segundo me informou Célio, eu aparecerei no próximo episódio, falando sobre os Secos e Molhados. Voltarei a tocar no assunto até lá. Aqui e no Facebook. 

Livros em crise?

Está viralizando nas redes sociais um texto de Luiz Schwarcz, editor da Companhia das Letras, intitulado "Cartas de amor aos livros". Ele começa falando na recuperação judicial da Cultura e da Saraiva, na forma como isso prejudica as editoras em efeito cascata, e termina conclamando os leitores a divulgarem seu desejo de comprar e presentear livros no final do ano.

Se a crise fosse somente das livrarias, a explicação seria muito simples. A Internet facilitou a vida de quem percorria lojas e sebos à procura de um determinado título. Agora, é só entrar num site como Estante Virtual, por exemplo, e encomendar o que se quer de qualquer lugar do Brasil. Ou na Amazon ou Abebooks e mandar virem livros raros de países diversos. Eu próprio me senti eufórico com essa possibilidade. Minha biblioteca começou a crescer exponencialmente quando aderi à rede e meu problema passou a ser outro: achar tempo para ler tudo o que comprei.


Mas, pelo que afirma Luiz Schwarcz, as vacas magras atingem aos livros em si, não apenas às livrarias. Aí a questão muda de foco. Não acredito que os e-books e audiobooks sejam culpados desse fenômeno. Com certeza os CDs sofreram muito com o surgimento de mp3 e similares, mas o mercado editorial é diferenciado. Quem adere a Kindle e livros gravados, em geral, são os que já tinham o hábito de comprar edições físicas e continuarão adquirindo os volumes mais luxuosos em versão impressa. Eu diria que, pelo contrário, o livro digital estimula o comércio livreiro como um todo. 


Então, onde está o furo da bala? Arrisco um palpite: de novo, na Internet. Mas não pela facilidade de se fazerem compras sem necessidade de livrarias, como citei acima. O problema é outro. A onipresença da rede em celulares faz com que somente os legítimos ratões de biblioteca continuem se interessando por livros. Os demais, em especial os que já nasceram nessa geração smart phone, não têm sequer tempo de criar o hábito da leitura. Ou melhor: até leem, mas somente mensagens em redes sociais. O mundo deles é ali, naquela minúscula tela que cabe na palma da mão. Todo e qualquer momento livre é imediatamente ocupado pela visualização do Facebook, do Whatsapp e do Instagram.


Adoraria concluir este comentário apresentando soluções, mas não as tenho, infelizmente. Mas me recordo que, com a explosão do videocassete nos anos 80, houve quem temesse pelo futuro do cinema. Hoje a tela grande continua forte, atraindo público, apenas em salas menores localizadas em shoppings. Isso considerando que a qualidade de imagem e som que temos em nossas casas atualmente, com Blu-ray, TV em HD e home theater com som 5.1, nos faz pensar como podíamos nos contentar com algo tão limitado quanto o VHS. 


Pois a indústria livreira também terá que se adaptar e se redimensionar, como fez a de filmes e como vem fazendo a da música. Sempre haverá quem queira ler e comprar livros. Talvez a geração smart phone tenha mais dificuldade em descobrir o prazer da leitura, mas alguns com certeza o farão. Lamento pela derrocada das livrarias e editoras e lembro que as duas lojas citadas também vendem CDs, DVDs e Blu-rays, itens igualmente sofrendo com a concorrência dos arquivos digitais. De minha parte, vou continuar comprando e me interessando por esses produtos. E acredito numa volta por cima de todos eles. Viva o livro!

domingo, dezembro 02, 2018

Objetividade

É curioso que, após muitas denominações, o refrigerante que um dia se chamou Diet Coke, Coca Light e Coca Zero (com mínimas variações de sabor) agora traz apenas uma fina tarja com a indicação: "sem açúcar". Assim fica bem claro para diabéticos e controladores do seu nível de glicose em geral. Em especial a qualificação "light" era inadequada, pois normalmente era usada em produtos com menor quantidade de algum ingrediente e não com total ausência de açúcar. Só não gostei que os rótulos da Coca com e sem açúcar ficaram quase idênticos. Eu já estava acostumado que a Coca vermelha era a "proibida" e a preta era a "bem-vinda". Agora vou ter que prestar atenção redobrada, pois mesmo antes, com a distinção gritante, às vezes me serviam a Coca errada em restaurantes.