quarta-feira, março 29, 2023

Relançamento de "1973, o Ano que Reinventou a MPB".

O SBT Brasília exibiu uma matéria sobre o livro "1973, o Ano que Reinventou a MPB", o qual deverá ser relançado em breve. É um bom momento para isso, pois os discos de música brasileira resenhados na obra estão completando 50 anos. Eu escrevi sobre o primeiro LP dos Secos & Molhados e apareço na reportagem falando sobre o grupo. Vejam aqui

Na rodoviária de Pelotas

Ontem à tarde eu estava na rodoviária de Pelotas, aguardando para embarcar no ônibus das 14 horas para Porto Alegre, quando minha anfitriã Cristina, que estava lá com seu marido Márcio, exclamou: "Olha quem vai viajar contigo!" Virei-me e vi João Baptista, dos Almôndegas, que trazia seu baixo como parte da bagagem. Ele aparece na foto abaixo, tirada no show do dia 25 no Teatro Guarany, em Pelotas. Outro dos Almôndegas, Quico Castro Neves, também estava lá para se despedir do colega, que casualmente é seu primo.

terça-feira, março 28, 2023

Como foi a sessão de autógrafos em Pelotas

Ontem, dia 27, no Mercado Central de Pelotas, aconteceu a primeira sessão de autógrafos do livro "Kleiton & Kledir, a biografia", com presença do autor (eu) e dos biografados. Foi um evento bonito, prestigiado por fãs e velhos amigos da dupla. Teve apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas. Conheci pessoalmente o Secretário, Paulo Pedrozo, e recebi o tempo todo o suporte logístico do Diretor da Secult, Bruno Viana. Quem sugeriu a Secretaria como possível apoiadora foi a sobrinha de Kleiton & Kledir, Chris Ramil. Já era grato a ela por me disponibilizar o farto material de pesquisa que examinei em 2019, pois agora lhe devo mais essa. Mas tem mais gente a quem agradecer, como se verá adiante. A propósito, as fotos desta postagem, com exceção das duas últimas, foram tiradas por Rodrigo Chagas e publicadas originalmente no Flickr da Prefeitura de Pelotas.  




Eu já tinha uma dívida imensa com eles pela ajuda que me deram na fase de pesquisa do livro, pois agora, mais uma vez, eles me prestaram um auxílio inestimável. Sentada está Cristina Carriconde, efetuando as vendas dos livros. De costas, de óculos, vemos o marido dela, Márcio Marcos Vieira Ferreira. Além de supervisionar o evento, ele atuou como meu motorista durante minha estada em Pelotas (hospedado na casa deles, como já havia feito em 2019), nos deslocamentos que se fizeram necessários. De frente aparece Dona Neusa Carriconde, mãe de Cristina, que fez o "meio de campo" entre mim e a mesa de vendas. Amigos assim valem ouro. E o sujeito de boné, comprando um livro, é Gilnei Silveira, baterista dos Almôndegas. 


Isso aconteceu bastante: os fãs queriam tirar foto com seus ídolos e eu acabava aparecendo junto, de "papagaio de pirata".

À noite, o restaurante Cavalo Branco, especializado em frutos do mar, ficou aberto até mais tarde só para nos atender. Aqui, é preciso fazer mais um agradecimento, desta vez ao proprietário Rogério de Paula. Fã de Kleiton & Kledir, o chef cedeu gratuitamente cadeiras estofadas e garrafinhas de água mineral sem gás para o evento. Ao final, tirou uma foto com seus ídolos. Na imagem acima, clicada pela garçonete, vemos: eu (na ponta da mesa), Márcio Márcio Vieira Ferreira, Branca Ramil (irmã e empresária de Kleiton & Kledir), Ana (esposa de Vitor Ramil) e Vitor. No lado direito, do fundo para a frente, Kledir, Kleiton, Cristina Carriconde e Neusa Carriconde. 
Por fim, na edição de hoje do Diário Popular de Pelotas, saiu essa bela matéria sobre a sessão de autógrafos, assinada por Ana Cláudia Dias. Aproveito para agradecer também a Kleiton & Kledir, pela parceria. Nada disso estaria acontecendo se eles não tivessem aceitado colaborar com a biografia. 

sábado, março 25, 2023

Sessão de autógrafos em Pelotas


Segunda-feira, dia 27, às 18 horas, eu estarei com Kleiton & Kledir no Mercado Central de Pelotas autografando a biografia deles. Apareçam por lá!

P.S.: Confiram minha entrevista em vídeo para "The Borba Cast", de Mauro Borba, clicando aqui.

Almôndegas em Porto Alegre

Um auditório Araújo Vianna lotado recebeu os Almôndegas ontem à noite, em Porto Alegre. O sucesso dos ex-integrantes Kleiton & Kledir como dupla suplantou em muito a popularidade do lendário grupo, mas não apagou sua importância na história da música do Rio Grande do Sul. Os Almôndegas já se reuniram uma vez, em 1990, para comemorar os 15 anos da banda. Daquela vez, João Baptista não pôde participar e foi substituído por Inácio do Canto. Pois ontem ele estava no palco. Só faltou mesmo Pery Souza, que está hospitalizado. Poderíamos citar ainda Fernando Pezão, que não participou de nenhum disco, mas tocou com o conjunto em 1978 (inclusive constando no programa do show como membro oficial), 1979 e 1990. Casualmente, encontrei o baterista na chegada do show. Ele comentou que essa apresentação é para reunir os membros originais. Confesso que gostei de ver Gilnei Silveira de volta na bateria. 

Pensei que eles iriam abrir com "Almôndegas", como fizeram em 1990, mas a primeira canção foi "Vento negro", num arranjo muito parecido com o do show ao vivo de Kleiton & Kledir registrado em CD e DVD, mas aqui, claro, executada no tom ideal para o vocalista original, Quico Castro Neves. Em seguida veio "Amargo", de Lupicínio Rodrigues e Piratini, que está no primeiro LP do grupo. Depois tocaram "Em palpos de aranha", com Zé Flávio e Kledir cantando juntos a maior parte, como fizeram no LP Alhos com Bugalhos em 1977. "Amor caipira e trouxa das Minas Gerais" soa linda como sempre, com vocal solo de Kledir. Também ele cantou a divertida "Daisy my love", com "puta que pariu" e tudo. Quico Castro Neves e João Baptista ficam sozinhos no palco para o primeiro interpretar sua "Gô". A banda completa apresenta a bonita "Clô". Seguida por "Mantra", balada romântica de Zé Flávio e Kleiton com vocal solo do segundo, e "Alô buenas", uma das melhores composições de Kleiton para os Almôndegas. Kledir e Gilnei apresentam "Até não mais". Imaginei que eles iriam tocar "Ri do rock", para que João Baptista pudesse fazer um vocal solo, mas o baixista acabou cantando o trecho final de "Elevador", embora não o tivesse feito no disco. Aí vem "Androginismo", criação de Kledir que passou despercebida na época do lançamento, mas acabou redescoberta no Século XXI como uma denúncia à homofobia. "Feiticeira" tem somente Kleiton e Gilnei na interpretação. Na sequência, "Circo de marionetes". A seguir, "Piquete do Caveira", vencedora da Califórnia da Canção Nativa de 1975.  Depois "Haragana", clássico dos Almôndegas de autoria de Quico que também teve gravação de Fafá de Belém. 

O único sucesso nacional dos Almôndegas, "Canção da meia-noite", foi o fim "oficial" do show. Mas é lógico que haveria um bis programado, para o qual eles guardaram as obrigatórias "Sombra fresca e rock no quintal" e, claro, "Almòndegas". A plateia exigiu ainda "mais um" e eles bisaram "Vento negro". Hoje tem show novamente em Pelotas, mas Kledir já anunciou que os Almôndegas tornarão a tocar em Porto Alegre. Bem vindos de volta Zé Flávio, Kledir, Quico, Kleiton, Gilnei e João Baptista (na ordem em que aparecem na foto abaixo)!

terça-feira, março 21, 2023

Mais divulgação para o livro

 Olha eu aí na contracapa do informativo da AGEA (Associação Gaúcha de Economiários Aposentados) divulgando a biografia de Kleiton & Kledir para meus colegas aposentados, como eu. Nesse fim de semana que passou, saiu ainda uma entrevista minha sobre o livro para o portal de notícias Mais PB, da João Pessoa, Paraíba. Cliquem aqui para lê-la. E já que estamos em contagem regressiva para os shows dos Almôndegas dias 24 e 25, respectivamente em Porto Alegre e Pelotas, confiram aqui o texto do release, com uma pequena colaboração minha juntamente com Arthur de Faria, Martha Medeiros, Vitor Ramil e Juarez Fonseca. Que honra!

domingo, março 12, 2023

Recomendação recebida

A Amazon brasileira me enviou esta recomendação por e-mail. Será que eu vou gostar deste livro? A propósito, no site da editora está por 80 reais, com frete grátis.

quinta-feira, março 09, 2023

Mais um reencontro

Fazia quase 40 anos que eu e Alberto Kompinsky não nos víamos pessoalmente. Ele foi um dos muitos amigos judeus que conheci no verão de 1980 em Atlântida/Capão da Canoa, apresentado por meu colega de faculdade Ricardo Almaleh. Mas foi com o Alberto que acabei tendo mais proximidade. Saíamos bastante para ir a shows, cinemas e restaurantes. E também para chorar no ombro um do outro pelos namoros que não davam certo. Depois, cada um conheceu sua futura esposa, seguiu seu caminho e acabamos nos afastando. Pois hoje, os dois já divorciados, nos encontramos no Barranco para, adivinhem, chorar no ombro um do outro pelos namoros que não deram certo. Brincadeira, não falamos só disso. Revivemos as boas lembranças, contamos a parte boa das novidades que tínhamos para colocar em dia e rimos muito. Mas guardamos assunto para os próximos encontros.