quarta-feira, março 29, 2023
Na rodoviária de Pelotas
terça-feira, março 28, 2023
Como foi a sessão de autógrafos em Pelotas
Eu já tinha uma dívida imensa com eles pela ajuda que me deram na fase de pesquisa do livro, pois agora, mais uma vez, eles me prestaram um auxílio inestimável. Sentada está Cristina Carriconde, efetuando as vendas dos livros. De costas, de óculos, vemos o marido dela, Márcio Marcos Vieira Ferreira. Além de supervisionar o evento, ele atuou como meu motorista durante minha estada em Pelotas (hospedado na casa deles, como já havia feito em 2019), nos deslocamentos que se fizeram necessários. De frente aparece Dona Neusa Carriconde, mãe de Cristina, que fez o "meio de campo" entre mim e a mesa de vendas. Amigos assim valem ouro. E o sujeito de boné, comprando um livro, é Gilnei Silveira, baterista dos Almôndegas.
Isso aconteceu bastante: os fãs queriam tirar foto com seus ídolos e eu acabava aparecendo junto, de "papagaio de pirata".
À noite, o restaurante Cavalo Branco, especializado em frutos do mar, ficou aberto até mais tarde só para nos atender. Aqui, é preciso fazer mais um agradecimento, desta vez ao proprietário Rogério de Paula. Fã de Kleiton & Kledir, o chef cedeu gratuitamente cadeiras estofadas e garrafinhas de água mineral sem gás para o evento. Ao final, tirou uma foto com seus ídolos. Na imagem acima, clicada pela garçonete, vemos: eu (na ponta da mesa), Márcio Márcio Vieira Ferreira, Branca Ramil (irmã e empresária de Kleiton & Kledir), Ana (esposa de Vitor Ramil) e Vitor. No lado direito, do fundo para a frente, Kledir, Kleiton, Cristina Carriconde e Neusa Carriconde.
Por fim, na edição de hoje do Diário Popular de Pelotas, saiu essa bela matéria sobre a sessão de autógrafos, assinada por Ana Cláudia Dias. Aproveito para agradecer também a Kleiton & Kledir, pela parceria. Nada disso estaria acontecendo se eles não tivessem aceitado colaborar com a biografia.
sábado, março 25, 2023
Sessão de autógrafos em Pelotas
Segunda-feira, dia 27, às 18 horas, eu estarei com Kleiton & Kledir no Mercado Central de Pelotas autografando a biografia deles. Apareçam por lá!
P.S.: Confiram minha entrevista em vídeo para "The Borba Cast", de Mauro Borba, clicando aqui.
Almôndegas em Porto Alegre
Pensei que eles iriam abrir com "Almôndegas", como fizeram em 1990, mas a primeira canção foi "Vento negro", num arranjo muito parecido com o do show ao vivo de Kleiton & Kledir registrado em CD e DVD, mas aqui, claro, executada no tom ideal para o vocalista original, Quico Castro Neves. Em seguida veio "Amargo", de Lupicínio Rodrigues e Piratini, que está no primeiro LP do grupo. Depois tocaram "Em palpos de aranha", com Zé Flávio e Kledir cantando juntos a maior parte, como fizeram no LP Alhos com Bugalhos em 1977. "Amor caipira e trouxa das Minas Gerais" soa linda como sempre, com vocal solo de Kledir. Também ele cantou a divertida "Daisy my love", com "puta que pariu" e tudo. Quico Castro Neves e João Baptista ficam sozinhos no palco para o primeiro interpretar sua "Gô". A banda completa apresenta a bonita "Clô". Seguida por "Mantra", balada romântica de Zé Flávio e Kleiton com vocal solo do segundo, e "Alô buenas", uma das melhores composições de Kleiton para os Almôndegas. Kledir e Gilnei apresentam "Até não mais". Imaginei que eles iriam tocar "Ri do rock", para que João Baptista pudesse fazer um vocal solo, mas o baixista acabou cantando o trecho final de "Elevador", embora não o tivesse feito no disco. Aí vem "Androginismo", criação de Kledir que passou despercebida na época do lançamento, mas acabou redescoberta no Século XXI como uma denúncia à homofobia. "Feiticeira" tem somente Kleiton e Gilnei na interpretação. Na sequência, "Circo de marionetes". A seguir, "Piquete do Caveira", vencedora da Califórnia da Canção Nativa de 1975. Depois "Haragana", clássico dos Almôndegas de autoria de Quico que também teve gravação de Fafá de Belém.
O único sucesso nacional dos Almôndegas, "Canção da meia-noite", foi o fim "oficial" do show. Mas é lógico que haveria um bis programado, para o qual eles guardaram as obrigatórias "Sombra fresca e rock no quintal" e, claro, "Almòndegas". A plateia exigiu ainda "mais um" e eles bisaram "Vento negro". Hoje tem show novamente em Pelotas, mas Kledir já anunciou que os Almôndegas tornarão a tocar em Porto Alegre. Bem vindos de volta Zé Flávio, Kledir, Quico, Kleiton, Gilnei e João Baptista (na ordem em que aparecem na foto abaixo)!