Em 2005, B.J. apresentou-se em Porto Alegre, por azar, no meio de um "feriadão enforcado", de forma que havia pouca gente no Teatro do SESI. Depois, ele recebeu a todos no palco mesmo, com entrada pela lateral, posou para fotos e deu autógrafos. Eu levei os dois livros dele para ele assinar. Perguntei quando os álbuns dele da Scepter seriam relançados em CD. Ele disse que "provavelmente nunca", pois a Scepter não existia mais e as fitas matrizes estavam "perdidas". Argumentei que outros artistas do selo, como Dionne Warwick, tiveram discos seus relançados em CD e ele disse que foi porque Burt Bacharach salvou as fitas. No final ele ainda acrescentou: "Um cara em Nashville tem as fitas matrizes". Em 2009, os álbuns dele da Scepter, com exceção de "Sings for Lovers and Losers" (que só tem nas plataformas digitais), foram todos relançados em CD, no formato "2 em 1" (dois LPs por CD). Não sei se tiraram das fitas ou de vinil, mas, para meus ouvidos, a qualidade está ótima.
Já faz algum tempo que a esposa dele informou no Facebook que ele estava com câncer de pulmão em estágio avançado. Chegou a melhorar e voltar para casa, mas teve que se hospitalizar de novo. Faleceu hoje. Obrigado por tudo, B.J. Thomas. Sua voz será ouvida por toda a eternidade.
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B.J. Thomas (descrição mais detalhada de como me tornei fã)