domingo, março 29, 2020

Mês confuso

Quando este mês começou, eu jamais poderia prever como ele iria terminar. Estou recluso em casa, com estoque de comida e remédios para durar de 20 a 30 dias.

Se fosse só por mim, eu estaria tranquilo. Estou cercado de livros, CDs e DVDs, posso acessar a Internet e ainda tenho meu próprio livro para escrever. O que realmente me preocupa é a o meu filho. Ele está na casa dele, muito bem cuidado pela mãe dele, graças a Deus. Mas fico aqui pensando nele, imaginando como lidará com esta situação. 

De resto, temos que ficar em casa e rezar. Impressiona-me que alguns ainda duvidem da gravidade deste momento. Queira Deus que consigamos todos atravessar esta tempestade com segurança e chegar bem ao final de tudo.

Fiquem em casa, por favor! Não espalhem o vírus!

sexta-feira, março 20, 2020

Livro de Rogério Ratner na Zero Hora

O livro "Woodstock em Porto Alegre", de meu amigo Rogério Ratner, é destaque na página "Almanaque Gaúcho", de Ricardo Chaves, na Zero Hora de hoje. Infelizmente não encontrei a matéria em página específica para ser lida on-line. A imagem acima foi capturada da edição "impressa" que li no computador, mesmo. Não ficou grande o suficiente para leitura, mas o objetivo é meramente ilustrativo. O livro ainda nem tinha sido começado quando, lá no início dos anos 2000, Rogério apareceu no meu local de trabalho para me convidar para escrever o prefácio. Graças a essa "carona", a matéria me cita como "jornalista, escritor e letrista". Valeu, Rogério!

sábado, março 14, 2020

Destemperados

Hoje fez um calor atroz em Porto Alegre. E encontrei pelo menos uma mensagem no Facebook dizendo: "Saudade do inverno!" Aí vêm aqueles dias bem frios e a gente lê, inevitavelmente: "Saudade do verão!" Será que as pessoas não poderiam refletir um pouco antes de escrever? Boa mesmo é a primavera! Ainda não esqueci da moça que, em pleno setembro, entusiasmada com a temperatura amena, saindo do frio, exclamou: "Verão é vida!" É bem verdade que nossa saudade dessa ou daquela estação não faz a menor diferença. A temperatura que tiver que vir, virá. Mas um pouquinho de memória e coerência não faz mal a ninguém. 

terça-feira, março 10, 2020

Novo livro de Cristiano Bastos

Ontem comprei este livro diretamente do autor. Já avisei pra ele que, com esse título, corre o risco de ir parar na seção de culinária das livrarias. "Nova Carne Para Moer" é uma coletânea de textos de Cristiano Bastos publicados em 20 anos de atuação como jornalista da área cultural, com ênfase na música. Divide-se em quatro partes: Grandes Reportagens, Entrevistas, Perfis e Artigos. Um material precioso que lerei com carinho, mas sem pressa, pois estou bastante ocupado, como vocês sabem. Tenho outros livros do Cristiano ainda não lidos, entre eles a biografia de Nélson Gonçalves. O lançamento é da editora Zouk.

Led Zeppelin na Folha da Tarde em 1971

Hoje postei esta imagem no Facebook em homenagem a um velho amigo do Paula Soares/Pio XII que está de aniversário e é um dos maiores fãs do Led Zeppelin que já conheci. É um texto da Folha da Tarde de 18 de janeiro de 1971 redigido pelo interino de Osvil Lopes, que estava de férias. Como já escrevi lá nos idos de 2005 (leiam aqui), eu não gostava do grupo na adolescência, mas hoje adoro. 

Bondes

Dia 8 fez 50 anos que os bondes foram desativados em Porto Alegre. Lembro que meu primeiro trabalho de aula do 3º ano primário com a professora Guacira, no Anexo ao Instituto de Educação, foi uma "composição" sobre a despedida dos bondes. E ainda recebemos uma crônica futurista que começava com uma senhora dizendo, anos depois: "Bondes? Ora, bondes, meu filho!" E seguia falando neles como algo de um passado distante. Eu andei muito de bonde, mas não lembro de trajetos nem nomes de linhas. A lembrança mais marcante foi o barulho que eles faziam ao longe. Do meu quarto eu ouvia. 

Goiabeira

Sábado pela manhã, já quase perto do meio-dia, estava voltando de minha caminhada quando encontrei essa goiabeira na rua Nestor Ludwig, perto da Av. Beira-Rio. É aquela rua que fica entre o Beira-Rio e o Parque Marinha do Brasil. Só me dei conta quando vi as goiabas caídas no chão. Descobri que o Google Maps tem um mapa das "Frutíferas" de Porto Alegre (cliquem aqui), mas esta aí não está marcada.