sábado, agosto 29, 2015
Com tantas coisas ocupando minha cabeça neste mês, acabei esquecendo de registrar os 11 anos do Blog. Foi no dia 10. Obrigado a vocês que vêm sempre aqui, mesmo que a quantidade de postagens tenha diminuído bastante em relação aos primeiros anos. Não posto todos os dias, mas mantenho firme esta vitrine para meus textos e opiniões. E eu sei que vocês estão aí. Não é uma grande quantidade de visitantes, mas a qualidade me motiva a continuar. Então vamos em frente!
quinta-feira, agosto 27, 2015
Sessão de autógrafos de "Esse Tal de Borghettinho"
Foi hoje, na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, a sessão de autógrafos do livro "Esse Tal de Borghettinho". Acima aparecem o autor, Márcio Pinheiro, e o biografado, o gaiteiro Renato Borghetti. Os dois estavam assinando exemplares da obra.
Visão da fila pelo lado de dentro. À esquerda, de perfil, aparece o jornalista Paulo Moreira.
Visão da fila pelo lado de fora. Nada mau, hein?
O músico Pedrinho Figueiredo e o cantor e compositor Jerônimo Jardim.
Borghettinho teve que dar uma saída rápida, mas já está voltando, olhem só!
Pouco cabelo e muita barba: o inconfundível visual do jornalista Roger Lerina.
Está chegando a minha vez. A edição que está exposta na mesa é a de capa dura, que foi a que comprei. Numa época de e-books e arquivos PDF, acho que, se é para comprar um livro físico, que seja no formato mais bonito, para valorizar o produto.
Márcio já está assinando o meu autógrafo. Posei para uma foto com os dois, mas foi com a máquina do fotógrafo do evento. Quando for publicada no site da Saraiva, copio para cá.
Esta foto eu copiei, sem a menor cerimônia, do Facebook de Ana Lucia Canal, que é a moça em primeiro plano. Eu estou lá atrás, pegando o autógrafo do Borghettinho.
Esta foi a foto tirada pelo fotógrafo do evento. Copiei da página da Editora Belas Artes, no Facebook.
Lúcio Brancato, da TV COM, e o escritor Marcello Campos.
A cantora Isabela Fogaça.
No grupo que conversa à esquerda, aparecem, entre outros, Claudinho Pereira e Nara Sarmento.
Visão da fila pelo lado de dentro. À esquerda, de perfil, aparece o jornalista Paulo Moreira.
Visão da fila pelo lado de fora. Nada mau, hein?
O músico Pedrinho Figueiredo e o cantor e compositor Jerônimo Jardim.
Borghettinho teve que dar uma saída rápida, mas já está voltando, olhem só!
Pouco cabelo e muita barba: o inconfundível visual do jornalista Roger Lerina.
Está chegando a minha vez. A edição que está exposta na mesa é a de capa dura, que foi a que comprei. Numa época de e-books e arquivos PDF, acho que, se é para comprar um livro físico, que seja no formato mais bonito, para valorizar o produto.
Márcio já está assinando o meu autógrafo. Posei para uma foto com os dois, mas foi com a máquina do fotógrafo do evento. Quando for publicada no site da Saraiva, copio para cá.
Esta foto eu copiei, sem a menor cerimônia, do Facebook de Ana Lucia Canal, que é a moça em primeiro plano. Eu estou lá atrás, pegando o autógrafo do Borghettinho.
Esta foi a foto tirada pelo fotógrafo do evento. Copiei da página da Editora Belas Artes, no Facebook.
Lúcio Brancato, da TV COM, e o escritor Marcello Campos.
A cantora Isabela Fogaça.
No grupo que conversa à esquerda, aparecem, entre outros, Claudinho Pereira e Nara Sarmento.
Biografia de Borghettinho
É hoje, a partir das 18 e 30, na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas, a sessão de autógrafos do livro "Esse tal de Borghettinho", do jornalista Márcio Pinheiro. Não só o autor estará assinando a biografia como também o próprio gaiteiro Renato Borghetti. Todos lá! A foto acima é de Cássia Zanon.
quarta-feira, agosto 26, 2015
Oficina de composição com Kleiton e Kledir
Esta oficina de composição com Kleiton e Kledir parece ser bem interessante. A dupla já realizou um projeto semelhante em Curitiba no começo dos anos 2000, o qual resultou num livrinho intitulado "Letra e Música", publicado pela editora SESC da Esquina, do Paraná. Transcrevo abaixo todas as informações que recebi por e-mail:
Secretaria de Estado da Cultura e GVT apresentam
LETRA & MÚSICA
oficina de criação de música popular com KLEITON & KLEDIR
criação coletiva de uma canção / gravação da música / participação no show
circuito universidades RS: PUCRS | UNISINOS | UFRGS | ULBRA
ENTRADA FRANCA (vagas limitadas) – setembro 2015
LETRA
& MÚSICA é uma oficina de música popular, idealizada e apresentada
por KLEITON & KLEDIR. É uma maneira interessante que os irmãos
encontraram de dividir com os mais jovens alguns segredos da arte de
compor. A intenção é criar uma oportunidade de convivência e troca de
informações que incentive o surgimento de novos talentos e parcerias
musicais.
Em
LETRA & MÚSICA é possível estudar clássicos do nosso cancioneiro e,
através deles, entender melhor as sutilezas de ritmo, harmonia, melodia
e letra. Além da atividade prática de criação coletiva de uma canção, sob a orientação de K&K, os alunos ainda vivem a experiência de participar da gravação da música,
em um estúdio móvel montado na sala de aula. Ao final, cada aluno leva
para casa um CD com a música gravada e, no dia seguinte, apresentam a
canção que fizeram como participação especial no show de Kleiton & Kledir.
O espetáculo promove uma integração dos artistas com a comunidade
acadêmica, reunindo K&K, o coral da universidade e o grupo de
alunos.
LETRA
& MÚSICA será realizado em setembro, através de um circuito por
PUCRS, UNISINOS, UFRGS e ULBRA, sendo dois dias em cada universidade.
As
oficinas e os shows serão gratuitos. As vagas são limitadas e as
inscrições estão abertas para alunos, professores, músicos, escritores e
público em geral que tenha interesse em música popular. Quem é músico,
pode levar seu instrumento para participar de forma mais efetiva da
concepção e da gravação.
O
projeto tem o patrocínio da GVT através da Lei de Incentivo à Cultura
do Governo do Estado do RS. “Acreditamos que a música transforma. Por
isso apoiamos projetos musicais como o LETRA & MÚSICA que, além de
promover a cultura, dão oportunidade para o desenvolvimento de novos
talentos”, afirma a diretora de sustentabilidade da Telefônica Vivo,
Heloisa Genish, empresa que adquiriu a GVT em maio desse ano.
Programação:
PUCRS: Oficina: 08 set, 3a feira, das 15h às 19h30, no Auditório Térreo - Prédio 50
Inscrições e informações: (51) 3320.3727 e no site www.pucrs.br/educon
Inscrições e informações: (51) 3320.3727 e no site www.pucrs.br/educon
Show: 09 set, 4a feira, às 19h, no Salão de Atos da PUCRS.Informações: (51)3320.3583Senhas para o show: Instituto de Cultura da PUCRS a partir do dia 1° de setembro
UNISINOS: Inscrições e informações: (51) 3590.8228 e no site www.unisinos.br
Oficina: 10 set, 5a feira, das 15h às 19h30 no Auditório Bruno Hammes - Bloco E11Show: 11 set,6a feira, às 20h, no Anfiteatro Padre WernerSenhas para o show: a partir do dia 8 de setembro no atendimento UNISINOS.
UFRGS: Inscrições e informações: (51) 3308.3034 e no site www.ufrgs.br/ difusaocultural
Oficina: 14 set, 2a feira, das 15h às 19h30, na Sala II do Salão de Atos da UFRGSShow: 15 set, 3a feira, às 20h, no Salão de Atos da UFRGSSenhas para o show: a partir de 08 de setembro no Mezanino do Salão de Atos da UFRGS
ULBRA: Inscrições e informações: (51) 3477.9103 e no site: www.ulbra.br
Oficina: 16 set, 4a feira, das 15h às 19h30, no Auditório do prédio 14
Show: 17 set, 5a feira, às 20h, no Auditório do prédio 14
domingo, agosto 23, 2015
Mais uma caminhada
Fazia tempo que eu não fotografava uma caminhada com meu filho Iuri, então aqui vão as fotos de hoje. Do Menino Deus ao Centro de Porto Alegre, via Avenida Beira-Rio.
No caminho, passamos por um belo ônibus que eu fiz questão de fotografar.
Estou ficando craque em "selfie casual" ou "selfie de perfil". Parece que foi outro que tirou a foto, mas fui eu mesmo.
E a pausa para um lanche.
No caminho, passamos por um belo ônibus que eu fiz questão de fotografar.
Estou ficando craque em "selfie casual" ou "selfie de perfil". Parece que foi outro que tirou a foto, mas fui eu mesmo.
E a pausa para um lanche.
sábado, agosto 22, 2015
Novo contador
Acabo de instalar o terceiro contador da história deste Blog. Seguindo a indicação de outro "colega" que passou pelas mesmas dificuldades com o Site Meter, a partir de hoje meu provedor de estatística é o StatCounter. A contagem reinicia do zero. E segue o baile!
sexta-feira, agosto 21, 2015
Site Meter, etc.
Realmente, não dava mais pra continuar com o Site Meter. Li em outro blog que o site foi vendido há algum tempo e o novo proprietário não manteve o padrão de manutenção e funcionamento do anterior. O serviço está literalmente imprestável. Já removi o código do Site Meter do site e já tenho um substituto em vista. O novo contador eu vou deixar para instalar mais tarde, com calma, talvez domingo à noite. De qualquer forma, fiz uma última captura de imagem do resumo de estatística, como vocês veem aí em cima. Não se pode confiar totalmente nesses números, porque as visitas dos últimos meses foram registradas de forma caótica. Mas acho que dá pra considerar um total de 500 mil acessos desde que a contagem teve início. Como o contador anterior havia sido descontinuado, eu coloquei uma mensagem ao pé da página quando passei a usar o Site Meter:
O contador abaixo foi colocado em 06/09/2006. O anterior havia sido colocado em 24/09/2004 e passou de 42.000 acessos, mas saiu do ar. Espero que este fique.
Ficou, mas não mais com bom funcionamento. Breve aqui, um novo contador.
O contador abaixo foi colocado em 06/09/2006. O anterior havia sido colocado em 24/09/2004 e passou de 42.000 acessos, mas saiu do ar. Espero que este fique.
Ficou, mas não mais com bom funcionamento. Breve aqui, um novo contador.
-*-
Uma das melhores compras que fiz nos últimos dez anos foi meu gravador de DVD Pioneer com disco rígido. Foi graças a ele que consegui disponibilizar para vocês todo o material de arquivo do meu canal do YouTube. Só que o controle remoto parou de funcionar. No ano passado, entrei em contato com uma oficina de São Paulo para a qual mandei o controle e também o dinheiro para o conserto. Levei uma bela enrolada. Pararam de responder meus e-mails. Ainda estou pensando se vale a pena tomar alguma medida. Tenho todas as mensagens, fotos e o rastreamento do correio. Nesse ínterim, descobri um fornecedor da Inglaterra que fabricava um clone especialmente adaptado para o modelo do meu aparelho. Demorou um pouco, mas chegou e funcionou. Breve vou começar a desencaixotar as fitas VHS da mudança e voltar a um de meus passatempos mais prazerosos. Ainda faltam algumas relíquias para digitalizar e compartilhar.
-*-
Em fevereiro de 2009, quando a então Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, sofria críticas severas, publiquei um texto intitulado "Reações Extremadas". Gostaria que vocês o lessem para constatar que não é de hoje a minha opinião de que "o brasileiro deveria se preocupar menos em derrubar governantes e mais em votar melhor". Como eu sempre digo, a queda de Fernando Collor em 1992 teve efeito colateral de fazer o impeachment parecer algo normal e corriqueiro. Ao menor descontentamento com qualquer Presidente, o brasileiro já grita: "Impeachment!" Isso vale para os dois lados, pois também se ouviu na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Não é por aí, gente. Até porque é algo que só se concretiza se houver os requisitos legais para tal. Não se iludam: não foram os caras pintadas que derrubaram Collor.
-*-
Bom fim de semana a todos.
segunda-feira, agosto 17, 2015
A grande minoria
Há quem questione a validade da expressão “grande maioria”.
No entanto, se formos analisar, ela não é redundante, nem contraditória.
Porque, se examinarmos o resultado da eleição para Presidente no ano passado,
veremos que Aécio Neves teve, no segundo turno, os votos de uma grande minoria. Ou
seja: 48% dos eleitores. Ainda assim, é uma minoria. Dilma Rousseff foi
legitimamente eleita.
Mas uma grande minoria, se quiser, pode fazer muito barulho. E está fazendo. Foi o que se observou ontem, na segunda manifestação de protesto contra o Governo Dilma. Como já comentei aqui, dois amigos meus do Facebook me tranquilizaram, dizendo que não é intenção dos manifestantes descartar a conquista das eleições diretas. Mas a unidade de argumentos para por aí. Um afirma que o objetivo é apenas expressar descontentamento. Já o outro fala em impeachment, lembrando que é um instituto perfeitamente legal, previsto na Constituição.
Afinal, qual o verdadeiro propósito de quem saiu às ruas? Observando-se as fotos divulgadas, encontra-se de tudo. Alguns realmente baixaram o nível, perdendo a noção de limite em seu ódio pela Presidente. Como o cartaz que mandava Dilma escolher entre “Jânio ou Getúlio”. Ou outro lamentando que ela tivesse sobrevivido às torturas e às barbáries do regime de exceção. Uma das faixas exibidas pedia intervenção militar, mas acrescentava: “O povo é soberano.” Ora! Se o povo é soberano – e, numa democracia, de fato é – não se deveria acatar o resultado da eleição? Mas a grande minoria não parece aceitar.
Em 1992, os brasileiros descobriram que existia impeachment. E os “caras pintadas” que protestaram contra Fernando Collor acabaram criando uma falsa ideia: a de que é fácil tirar um Presidente. Basta pintar o rosto de verde e amarelo e sair por aí fazendo passeata com euforia carnavalesca, que ele cai. E não funciona assim. Existe uma série de pré-requisitos para que um impeachment seja votado e, por fim, aprovado. Considerando os aspectos políticos que pesam nessa questão, talvez a voz da grande minoria possa ter lá sua influência. Mas não garante nada.
Digamos que não se concretize o impeachment de Dilma Rousseff que muitos pedem. Qual será a reação da grande minoria? Entenderá que a atitude certa é começar a pensar na próxima eleição (o que, convenhamos, já deveria estar fazendo)? Ou continuará exercendo pressão para virar a mesa, correndo o risco de derrubar junto toda a instituição democrática? Acho que é preciso maturidade para não brincar com assunto sério. Lembro quando, no começo da década de 80, eu lia e ouvia a frase que era o lema da campanha das diretas. Para mim, ela não perdeu a validade. No caso, a frase era: “Eu quero votar para Presidente”.
Mas uma grande minoria, se quiser, pode fazer muito barulho. E está fazendo. Foi o que se observou ontem, na segunda manifestação de protesto contra o Governo Dilma. Como já comentei aqui, dois amigos meus do Facebook me tranquilizaram, dizendo que não é intenção dos manifestantes descartar a conquista das eleições diretas. Mas a unidade de argumentos para por aí. Um afirma que o objetivo é apenas expressar descontentamento. Já o outro fala em impeachment, lembrando que é um instituto perfeitamente legal, previsto na Constituição.
Afinal, qual o verdadeiro propósito de quem saiu às ruas? Observando-se as fotos divulgadas, encontra-se de tudo. Alguns realmente baixaram o nível, perdendo a noção de limite em seu ódio pela Presidente. Como o cartaz que mandava Dilma escolher entre “Jânio ou Getúlio”. Ou outro lamentando que ela tivesse sobrevivido às torturas e às barbáries do regime de exceção. Uma das faixas exibidas pedia intervenção militar, mas acrescentava: “O povo é soberano.” Ora! Se o povo é soberano – e, numa democracia, de fato é – não se deveria acatar o resultado da eleição? Mas a grande minoria não parece aceitar.
Em 1992, os brasileiros descobriram que existia impeachment. E os “caras pintadas” que protestaram contra Fernando Collor acabaram criando uma falsa ideia: a de que é fácil tirar um Presidente. Basta pintar o rosto de verde e amarelo e sair por aí fazendo passeata com euforia carnavalesca, que ele cai. E não funciona assim. Existe uma série de pré-requisitos para que um impeachment seja votado e, por fim, aprovado. Considerando os aspectos políticos que pesam nessa questão, talvez a voz da grande minoria possa ter lá sua influência. Mas não garante nada.
Digamos que não se concretize o impeachment de Dilma Rousseff que muitos pedem. Qual será a reação da grande minoria? Entenderá que a atitude certa é começar a pensar na próxima eleição (o que, convenhamos, já deveria estar fazendo)? Ou continuará exercendo pressão para virar a mesa, correndo o risco de derrubar junto toda a instituição democrática? Acho que é preciso maturidade para não brincar com assunto sério. Lembro quando, no começo da década de 80, eu lia e ouvia a frase que era o lema da campanha das diretas. Para mim, ela não perdeu a validade. No caso, a frase era: “Eu quero votar para Presidente”.
domingo, agosto 16, 2015
Manifestação
Ontem postei no Facebook um link para relembrar a campanha das Diretas, nos anos 80. E lamentei que houvesse gente querendo jogar fora aquela conquista. Dois amigos meus me tranquilizaram, dizendo que ninguém quer golpe. Um afirmou que "as pessoas só querem manifestar sua insatisfação". Outro argumentou que "impeachment é legal, está na Constituição", mas confirmou que a maioria não deseja intervenção. Tomara que estejam certos. Receio que manifestantes sensatos e bem intencionados como eles acabem servindo para engrossar a massa de manobra dos mais radicais.
Do estéreo ao 5.1
No ano retrasado, comentei aqui que finalmente havia aderido ao universo do áudio 5.1, o mais eficaz sistema de "surround" já criado. Equipamentos de áudio e vídeo com opção 5.1 são popularmente chamados de "home theaters". Considero-me um novato nesse segmento de mercado. Ainda estou naquela fase de querer ouvir DVDs e Blu-rays com separação bem definida de canais.
Em geral é assim: quando temos contato com algum recurso novo, queremos vivenciá-lo em sua totalidade. Eu lembro quando, na infância, ouvi meus primeiros discos em estéreo. Os que eu mais curtia eram aqueles que tinham uma divisão exagerada de sons, porque aí eu sentia exatamente o que era a estereofonia. Eu adorava ouvir a gravação de "Yellow Submarine", dos Beatles. Hoje percebo que aquela mixagem é bastante amadorística, tanto que foi refeita para o relançamento do desenho animado "Submarino Amarelo" e para o CD "Yellow Submarine Songtrack".
Quem assiste a um filme em terceira dimensão pela primeira vez espera ver objetos saltando da tela, aproximando-se, ou então imagens com vários planos, em profundidade. Nos primórdios da TV a cores no Brasil eu adorava o desenho animado "Josie e as Gatinhas" porque as imagens eram verdadeiros arco-íris. Certa vez uma conhecida jornalista afirmou não gostar de ver filmes em 3-D. Não tenho problemas com isso. São apenas aproximações da realidade. Se vivemos num mundo que é sonoro, a cores e em terceira dimensão, é normal que o cinema tente chegar o mais perto possível dessas características. Num primeiro momento, usa-se e abusa-se desses recursos, pela novidade. Depois, eles passam a fazer parte normal do entretenimento, sem exageros.
Com o tempo, aprendi a desfrutar do som estéreo como deve ser, com os instrumentos bem distribuídos entre os dois canais e sem me preocupar em identificar a posição de cada um. Mas, em gravações 5.1, ainda estou na fase que querer ouvir os sons com localização bem definida entre os cinco canais. Nesse quesito, os melhores álbuns são os de Mike Oldfield. Tubular Bells, Hergest Ridge, Ommadawn, Five Miles Out e Crises, todos esses são excelentes para demonstração de "surround". Ainda mais considerando a diversidade de instrumentos que o músico utiliza. Até no canal do meio, normalmente reservado para voz, surgem sons inesperados.
Pode ser que um dia eu passe a ouvir mixagens 5.1 com o mesmo desprendimento com que hoje escuto gravações em estéreo, apenas deixando me envolver pela música sem atentar para a separação de canais. Mas, por enquanto, estou como criança que descobriu um brinquedo novo sempre que ouço um DVD ou Blu-ray em surround.
Em geral é assim: quando temos contato com algum recurso novo, queremos vivenciá-lo em sua totalidade. Eu lembro quando, na infância, ouvi meus primeiros discos em estéreo. Os que eu mais curtia eram aqueles que tinham uma divisão exagerada de sons, porque aí eu sentia exatamente o que era a estereofonia. Eu adorava ouvir a gravação de "Yellow Submarine", dos Beatles. Hoje percebo que aquela mixagem é bastante amadorística, tanto que foi refeita para o relançamento do desenho animado "Submarino Amarelo" e para o CD "Yellow Submarine Songtrack".
Quem assiste a um filme em terceira dimensão pela primeira vez espera ver objetos saltando da tela, aproximando-se, ou então imagens com vários planos, em profundidade. Nos primórdios da TV a cores no Brasil eu adorava o desenho animado "Josie e as Gatinhas" porque as imagens eram verdadeiros arco-íris. Certa vez uma conhecida jornalista afirmou não gostar de ver filmes em 3-D. Não tenho problemas com isso. São apenas aproximações da realidade. Se vivemos num mundo que é sonoro, a cores e em terceira dimensão, é normal que o cinema tente chegar o mais perto possível dessas características. Num primeiro momento, usa-se e abusa-se desses recursos, pela novidade. Depois, eles passam a fazer parte normal do entretenimento, sem exageros.
Com o tempo, aprendi a desfrutar do som estéreo como deve ser, com os instrumentos bem distribuídos entre os dois canais e sem me preocupar em identificar a posição de cada um. Mas, em gravações 5.1, ainda estou na fase que querer ouvir os sons com localização bem definida entre os cinco canais. Nesse quesito, os melhores álbuns são os de Mike Oldfield. Tubular Bells, Hergest Ridge, Ommadawn, Five Miles Out e Crises, todos esses são excelentes para demonstração de "surround". Ainda mais considerando a diversidade de instrumentos que o músico utiliza. Até no canal do meio, normalmente reservado para voz, surgem sons inesperados.
Pode ser que um dia eu passe a ouvir mixagens 5.1 com o mesmo desprendimento com que hoje escuto gravações em estéreo, apenas deixando me envolver pela música sem atentar para a separação de canais. Mas, por enquanto, estou como criança que descobriu um brinquedo novo sempre que ouço um DVD ou Blu-ray em surround.
sábado, agosto 08, 2015
Fim-de-semana
O Site Meter pirou de novo. Aparentemente, continua somando as visitas diárias. Mas encerrou as identificações dos dados de cada uma no dia 5 de agosto à 1 e 38 da madrugada. Depois disso, não sei mais nada de qual IP visitou, de que cidade, quanto tempo ficou e qual postagem leu. Eu já deveria estar pesquisando um provedor de estatística substituto, mas com as mudanças que foram implementadas no Blogger, nem sei se eu conseguiria editar o código da página para remover o Site Meter, que dirá para colocar outro contador. Já que a contagem está bagunçada, mesmo, vou deixá-lo por mais um tempo, para ver o que acontece.
-*-
Passado o clima de terror da segunda-feira, com a greve da Brigada no Rio Grande do Sul, parece que tudo se normalizou. Tomara.
-*-
Quem lê meu blog sabe que o "veranico de inverno" em Porto Alegre não é novidade. Desde que comecei a observar, só falhou em dois anos: 1984 e 2007. Pois aí está ele, de novo. Mais de 30 graus hoje. Tão quente que não me animei a fazer o longo passeio com meu filho do Menino Deus ao Centro. Só acordei bem cedo para dar minha caminhada antes de buscá-lo
-*-
Também não é novidade para quem acompanha o Facebook e outros veículos que os jornalistas Márcio Pinheiro e Arthur de Faria estão com dois ótimos livros agendados para este ano. O primeiro nos brinda com "Esse tal de Borghettinho", contando a carreira do gaiteiro gaúcho Renato Borghetti. O segundo anuncia para breve "Elis, uma Biografia Musical". A julgar pelos textos que Arthur enviava periodicamente por e-mail sobre a nossa Pimentinha, é material para virar referência.
-*-
Feliz Dia dos Pais!
domingo, agosto 02, 2015
Rapidinhas
Novamente cá estou eu ocupadíssimo, deixando um sinal de vida para os que aqui vêm esperançosos de encontrar algo novo. Não sou muito de jogar conversa fora (apesar de eventualmente "ejetar tertúlias", como vocês já viram). Prefiro me demorar e preparar um texto mais elaborado sobre um tema. Mas, na impossibilidade disso, ao menos por ora, vamos às "rapidinhas".
-*-
Estou terminando a maratona de escutar os sete shows da caixa "Progeny", do Yes. São 14 CDs incluindo apresentações realizadas entre 31 de outubro e 15 de novembro de 1972. O baterista Alan White era novo na formação, substituindo Bill Bruford, que chegara a tocar no mais recente disco de estúdio da banda, o ótimo Close to the Edge. É sem dúvida uma overdose, mas quem é fã não só aguenta como se deleita em ouvir sete vezes o mesmíssimo repertório, com pouquíssimas diferenças nos detalhes. Breve um comentário mais detalhado sobre o material.
-*-
Nos anos 70, o cantor Johnny Mathis já não tinha exatamente um "repertório próprio". A exemplo de outro artista da CBS, o maestro Ray Conniff, ele regravava os sucessos do momento a cada novo LP. Mas houve uma exceção. Em 1974 ele realizou um trabalho com o produtor Thom Bell, lenda da soul music que já produziu Dionne Warwick, Elton John e Spinners, entre muitos outros. Essas gravações foram reunidas no CD duplo Life is a Song Worth Singing - The Complete Thom Bell Sessions. Inclui a íntegra de dois discos originais (I'm Coming Home e Mathis is...) e várias faixas-bônus. Estou ouvindo e gostando bastante. Mathis é um grande cantor, mas minha fase preferida dele é a do final dos anos 50 e começo dos 60, em que ele gravava músicas mais adequadas à sua voz e não exagerava tanto no vibrato. Em 1973 ele cantou no Clube do Comércio de Porto Alegre, na gestão do meu pai como presidente, e me deu um autógrafo. Lembro dele na minha frente, bem mais alto que eu, perguntando, em português: "Seu nome...?"
-*-
Vem aí uma semana bem complicada para nós, gaúchos. Rezemos. Não votei em Sartori, mas não estou nem um pouco exultante com o que está acontecendo. Afinal, ele é o nosso Governador e estamos todos no mesmo barco. Boa semana a todos nós!