segunda-feira, fevereiro 29, 2016
A frustração dos fãs de Sylvester Stallone, que ontem à noite não ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel em "Creed", me lembra uma cena que vi há muito tempo num documentário sobre os prêmios da Academia de Cinema. Na cerimônia de 1977, o protagonista de "Rocky" parece estar certo da vitória enquanto aguarda o anúncio de Melhor Ator. Quando ouve o nome de Peter Finch por seu trabalho em "Rede de Intrigas", Stallone não consegue disfarçar sua decepção. Vejam o vídeo abaixo. Em compensação, o filme que ele concebeu praticamente sozinho ganharia o prêmio principal.
sábado, fevereiro 27, 2016
Recompensas do Bebeto Alves
Este é um daqueles fins de semana em que estou ocupadíssimo, mesmo assim dou uma passada rápida por aqui. Finalmente recebi as recompensas do "crowdfunding" do cantor e compositor Bebeto Alves. Dos três itens acima, o que eu mais queria era mesmo o DVD com o documentário. Invejo quem assistiu a "Mais Uma Canção" no cinema, mas de qualquer forma eu quereria ter esse filme em minha coleção. Talvez na semana que vem eu já consiga vê-lo. O CD foi confeccionado às pressas como um produto exclusivo para os participantes: ele contém o áudio do show "Mandando Lenha", gravado na noite de 13 de novembro de 2015 no Teatro São Pedro. Bebeto foi acompanhado por Clóvis "Boca" Freire no contrabaixo e Marcello Caminha no violão. As músicas estão todas em uma faixa só, já que não se trata de um lançamento comercial para venda em loja, mas um "plus" para os colaboradores. O DVD do show, este sim, virá a seguir, no capricho, para quem quiser comprar. Por fim, entre muitos talentos, Bebeto é um grande fotógrafo, e a imagem acima, assinada pelo músico, merece ser colocada numa bela moldura. Providenciarei isso assim que tiver tempo.
Bom fim de semana a todos!
Bom fim de semana a todos!
sábado, fevereiro 20, 2016
Temporais, camaleões, etc.
No começo dos anos 80, em meus 20 e poucos anos, tive uma camiseta com a estampa acima. Eu me identifiquei bastante com esta imagem e adorei a mensagem. Será mesmo verdade o que ela diz? Bem que eu queria acreditar.
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Quarta-feira à noite eu estava indo de carro para o Shopping Praia de Belas bem na hora em que caiu um temporal bastante ameaçador. O vento forte deixou a todos com receio de que viesse um repeteco do caos da noite de 29 de janeiro. Como o trajeto é curto para mim, logo cheguei ao estacionamento, sem problemas. E a tempestade foi rápida. Mas chegou a assustar. Dentro do Shopping, a área central foi temporariamente isolada, pois havia risco de queda de vidros do alto. Felizmente, logo tudo se normalizou. Em minha casa, pelo que pude monitorar por telefone, não chegou a faltar luz.
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Em dezembro de 2008, comentei aqui sobre o lançamento da caixa "Camaleão", de Ney Matogrosso. Ela incluía os primeiros 16 álbuns da carreira solo do cantor em CD e uma interessantíssima coletânea de raridades. Mas os três primeiros discos, que saíram originalmente pela Continental, haviam sido tirados de vinil, pois não se localizaram as fitas. Pois agora está sendo lançada outra caixa do Ney contendo apenas os seis primeiros LPs convertidos para CD. Chama-se "Anos 70" (embora o sexto álbum seja de 1980). Quem já tem a outra precisa desta? Eu diria: cabe a cada um decidir. Mas há alguns diferenciais: desta vez os três primeiros álbuns foram digitalizados a partir das fitas, finalmente localizadas. E Bandido, de 1976, traz como faixa-bônus a versão de "Pra Não Morrer de Tristeza" que apareceu no LP da trilha sonora da novela "Saramandaia". O disco da novela chegou a sair em CD mas, estranhamente, não incluiu essa faixa. Bandido também acrescenta as duas gravações do compacto com Fagner, que na caixa "Camaleão" se encontravam na compilação de faixas raras.
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Por falar em "Camaleão", resolvi agregar à minha coleção de David Bowie um item de 1981 que eu nunca tinha adquirido: a coletânea Changestwobowie. O disco saiu somente pela RCA e nunca foi relançado. Não comprei na época pelo simples fato de que já tinha todas as músicas em LPs diversos. Quer dizer, menos uma: "John I'm Only Dancing (Again)", que viria a conseguir em outro disco. Mas achei que era hora de preencher essa lacuna. O álbum está fora de catálogo, mas não é tão difícil de conseguir via Amazon. Optei pela edição em CD, que é talvez mais rara do que o vinil, pois saiu bem depois e ficou pouco tempo em catálogo. Mas fiz a escolha não pela raridade, mas porque, atualmente, o CD é meu formato padrão para música. Se eu achar o LP nacional por bom preço em algum sebo ou brique, posso aproveitar a chance, também.
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Quero voltar a fazer digitalizações em vídeo, tanto da TV quanto do meu acervo de fitas VHS. Infelizmente o controle remoto do meu gravador de DVD Pioneer parou de funcionar há bastante tempo. Hoje existem boas opções de placas de captura de vídeo. Estou analisando preços e recursos de alguns modelos. Já sei que vou precisar de um HD externo e, se quiser gravar em DVD, terei que usar o computador.
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Bom fim de semana e bom fim de horário de verão a todos!
quinta-feira, fevereiro 11, 2016
Stones, etc.
Hoje aproveitei que eu teria que fazer um intervalo para almoço de no mínimo uma hora e fui até o centro. Entre outras coisas, busquei meu ingresso para o show dos Rolling Stones. Como o mundo dá voltas. Na minha adolescência, nos anos 70, shows internacionais eram raríssimos. Em Porto Alegre, estiveram Billy Paul, Rick Wakeman, Genesis, Joe Cocker... Quem mais? Trammps, Liverpool Express, Ravi Shankar... De lá para cá, tivemos artistas do quilate de Paul McCartney e Ringo Starr. Dois Beatles. E também Bob Dylan, Rush, Kiss, Roger Waters, David Gilmour, Yes... E agora virão os Rolling Stones. Pena que David Bowie nunca tenha passado por aqui. Estou certo de que o público de Porto Alegre teria dado uma recepção especialíssima a ele. Foi o único artista que conseguiu me tirar do Rio Grande do Sul - duas vezes. Valeu a pena.
Na volta, caminhando pela Rua da Praia, senti um dedo cutucando meu ombro esquerdo. Me virei e vi um rapaz mais alto do que eu me estendendo a mão: "Prazer te conhecer pessoalmente, eu sigo o teu Blog." Era o José Alfredo, o famoso "zealfredo", que também é blogueiro! Como ele nunca publicou a própria foto, a imagem dele foi uma surpresa total para mim. Sei que ele lê este Blog pelo menos desde 2006. Ele escreve bem, tem vários blogs, mas acredito que o "Novas Voltas em Torno do Umbigo" seja o "atual". Prazer em conhecê-lo, da mesma forma, colega!
Não sei há quanto tempo existe, mas só recentemente descobri a incrível "Biblioteca Nacional Digital", com uma quantidade absurda de periódicos para pesquisa on-line. Os acervos das revistas Realidade, Intervalo e Cruzeiro parecem estar completos, mas com certeza estão faltando páginas do Diário de Notícias, de Porto Alegre. Testei e não encontrei matérias que já tinha descoberto folheando os jornais no arquivo do Museu de Comunicação. Mesmo assim, apareceram algumas relíquias sobre minha família. Depois quero voltar lá e olhar com mais calma, para ver se descubro matérias do tempo em que meu pai era jornalista no Diário.
Continuo lendo a biografia de João Goulart, escrita por Jorge Ferreira. E, depois de concluir o audiobook "Sound Man", autobiografia do engenheiro de som Glyn Johns, que trabalhou com Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who e muitos outros, comecei a ouvir "Room Full of Mirrors: a Biography of Jimi Hendrix", de Charles R. Cross. Por sinal, eu pretendia ter comentado aqui as autobiografias de John Fogerty (do Creedence Clearwater Revival) e Carly Simon, mas acabei me passando. Assim que me organizar, escrevo e publico os dois textos.
O temor da zyka e outras doenças transmissíveis por mosquito me levou a experimentar uma variedade de produtos de combate aos insetos. Tem o inseticida tradicional, o repelente para borrifar na pele, o larvicida (que mata o mosquito antes de nascer - e não façam piada, porque é exatamente isso!), mas o que tem funcionado bem é a velha e boa pastilha repelente de ligar na tomada. O problema é que ela não elimina o inseto, poupando-o para que venha atacar em outra ocasião. E com o dobro de fome. Mas é o jeito.
E segue o baile.
Na volta, caminhando pela Rua da Praia, senti um dedo cutucando meu ombro esquerdo. Me virei e vi um rapaz mais alto do que eu me estendendo a mão: "Prazer te conhecer pessoalmente, eu sigo o teu Blog." Era o José Alfredo, o famoso "zealfredo", que também é blogueiro! Como ele nunca publicou a própria foto, a imagem dele foi uma surpresa total para mim. Sei que ele lê este Blog pelo menos desde 2006. Ele escreve bem, tem vários blogs, mas acredito que o "Novas Voltas em Torno do Umbigo" seja o "atual". Prazer em conhecê-lo, da mesma forma, colega!
Não sei há quanto tempo existe, mas só recentemente descobri a incrível "Biblioteca Nacional Digital", com uma quantidade absurda de periódicos para pesquisa on-line. Os acervos das revistas Realidade, Intervalo e Cruzeiro parecem estar completos, mas com certeza estão faltando páginas do Diário de Notícias, de Porto Alegre. Testei e não encontrei matérias que já tinha descoberto folheando os jornais no arquivo do Museu de Comunicação. Mesmo assim, apareceram algumas relíquias sobre minha família. Depois quero voltar lá e olhar com mais calma, para ver se descubro matérias do tempo em que meu pai era jornalista no Diário.
Continuo lendo a biografia de João Goulart, escrita por Jorge Ferreira. E, depois de concluir o audiobook "Sound Man", autobiografia do engenheiro de som Glyn Johns, que trabalhou com Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who e muitos outros, comecei a ouvir "Room Full of Mirrors: a Biography of Jimi Hendrix", de Charles R. Cross. Por sinal, eu pretendia ter comentado aqui as autobiografias de John Fogerty (do Creedence Clearwater Revival) e Carly Simon, mas acabei me passando. Assim que me organizar, escrevo e publico os dois textos.
O temor da zyka e outras doenças transmissíveis por mosquito me levou a experimentar uma variedade de produtos de combate aos insetos. Tem o inseticida tradicional, o repelente para borrifar na pele, o larvicida (que mata o mosquito antes de nascer - e não façam piada, porque é exatamente isso!), mas o que tem funcionado bem é a velha e boa pastilha repelente de ligar na tomada. O problema é que ela não elimina o inseto, poupando-o para que venha atacar em outra ocasião. E com o dobro de fome. Mas é o jeito.
E segue o baile.
sexta-feira, fevereiro 05, 2016
Feriadão chegando
Carnaval, pra mim, é sinônimo de feriadão. Vou passar os quatro dias com meu filho, que já está aqui.
Aos poucos, a cidade de Porto Alegre vai se recuperando do caos da sexta-feira anterior. Meus trajetos preferidos de caminhada estão prejudicados pelos entulhos de árvores que foram amontoados nas calçadas. Pelo menos liberaram as ruas para trânsito dos carros. Para complicar ainda mais a situação, ontem caiu uma chuva torrencial que alagou tudo. Aliás, hoje, finalmente, localizei um antigo texto do Luis Fernando Verissimo que vinha procurando há tempos. É de 2010. Ele critica o despreparo das cidades para as chuvas, como se fosse um fenômeno inédito e totalmente inesperado. De quebra, faz uma observação bastante sugestiva e pertinente de que o brasileiro não aprende com os precedentes. Pode ser lido aqui.
Por falar na sexta-feira passada, foi naquela noite (antes de faltar luz, obviamente) que encontrei o CD de David Bowie, Blackstar, na Saraiva do Shopping Praia de Belas. Comprei na hora. Enquanto voltava para o estacionamento com meu filho, percebi que estava cumprindo pela última vez um ritual que tantas vezes repeti em minha vida: trazendo para casa o novo álbum de David Bowie. Sim, haverá diversos lançamentos póstumos, com certeza. E todos nós torcemos para que finalmente saiam vídeos e gravações inéditas que há muito esperamos. Mas o último CD "de verdade" do Bowie é este. Um trabalho interessante, experimental, como foram Low, "Heroes", Buddha of Suburbia e Outside. E, de fato, como registrado em várias críticas, as letras trazem referências inequívocas à morte do cantor. Ao guardar segredo sobre seu câncer, Bowie manteve sua tradição de "surpreender" os fãs. E conseguiu fazer de seu momento final uma espécie de "último ato" do lançamento do CD.
Mas a vida continua. Recebi hoje um e-mail anunciando CD novo dos Monkees, com Michael Nesmith na formação. Vai ter turnê, também, mas somente com Micky Dolenz e Peter Tork, como foi no ano passado. Mês que vem tem show dos Rolling Stones em Porto Alegre. O guitarrista Bruce Kulick, ex-Kiss, também virá na mesma época. Ele deve ser gente boa, pois tem o mesmo aniversário que eu. Grande sagitariano!
Bom feriadão a todos!
Aos poucos, a cidade de Porto Alegre vai se recuperando do caos da sexta-feira anterior. Meus trajetos preferidos de caminhada estão prejudicados pelos entulhos de árvores que foram amontoados nas calçadas. Pelo menos liberaram as ruas para trânsito dos carros. Para complicar ainda mais a situação, ontem caiu uma chuva torrencial que alagou tudo. Aliás, hoje, finalmente, localizei um antigo texto do Luis Fernando Verissimo que vinha procurando há tempos. É de 2010. Ele critica o despreparo das cidades para as chuvas, como se fosse um fenômeno inédito e totalmente inesperado. De quebra, faz uma observação bastante sugestiva e pertinente de que o brasileiro não aprende com os precedentes. Pode ser lido aqui.
Por falar na sexta-feira passada, foi naquela noite (antes de faltar luz, obviamente) que encontrei o CD de David Bowie, Blackstar, na Saraiva do Shopping Praia de Belas. Comprei na hora. Enquanto voltava para o estacionamento com meu filho, percebi que estava cumprindo pela última vez um ritual que tantas vezes repeti em minha vida: trazendo para casa o novo álbum de David Bowie. Sim, haverá diversos lançamentos póstumos, com certeza. E todos nós torcemos para que finalmente saiam vídeos e gravações inéditas que há muito esperamos. Mas o último CD "de verdade" do Bowie é este. Um trabalho interessante, experimental, como foram Low, "Heroes", Buddha of Suburbia e Outside. E, de fato, como registrado em várias críticas, as letras trazem referências inequívocas à morte do cantor. Ao guardar segredo sobre seu câncer, Bowie manteve sua tradição de "surpreender" os fãs. E conseguiu fazer de seu momento final uma espécie de "último ato" do lançamento do CD.
Mas a vida continua. Recebi hoje um e-mail anunciando CD novo dos Monkees, com Michael Nesmith na formação. Vai ter turnê, também, mas somente com Micky Dolenz e Peter Tork, como foi no ano passado. Mês que vem tem show dos Rolling Stones em Porto Alegre. O guitarrista Bruce Kulick, ex-Kiss, também virá na mesma época. Ele deve ser gente boa, pois tem o mesmo aniversário que eu. Grande sagitariano!
Bom feriadão a todos!