quinta-feira, dezembro 29, 2022
Não assisti a muitas novelas na minha vida. Tive uma fase noveleira na infância, logo após acompanhar "Os Estranhos", produção original da Excelsior, na TV Gaúcha. A última que lembro de ter visto por interesse espontâneo foi "O Primeiro Amor", de 1972. Depois disso, se passava férias na casa de alguém, longe de meus amados discos, inevitavelmente voltava acompanhando alguma novela. Foi assim com "Bravo" e "Escalada" (essa peguei no último mês, praticamente) em 1975 e "A Escrava Isaura" em 1976/77.
Mas um detalhe que me chama a atenção em novelas é o "final feliz" no último capítulo. Todos os problemas se resolvem. Casais se formam ou se reconciliam, criminosos são punidos, vitórias são alcançadas. E a novela termina. Presume-se que, dali para frente, todos viverão felizes para sempre.
Mas... e se a novela continuasse? Ou se os personagens reaparecessem numa futura história, tipo "20 anos depois"? O final feliz se confirmaria? No caso de "Os Estranhos", como terá sido a adaptação de Daniel (Stênio Garcia) no planeta para o qual se mudou com os alienígenas? Terá sentido saudade da Terra? Seu romance com Melissa (Regina Duarte) continuou dando certo? E o Professor Luciano (Sérgio Cardoso/Leonardo Villar) de "O Primeiro Amor" viveu até o fim com Paula (Rosamaria Murtinho)? Em "Bravo", o casamento do maestro Clóvis di Lorenzo (Carlos Alberto) e Cristina (Aracy Balabanian) nunca mais teve nenhuma crise? A enfermeira Alice (Bibi Vogel), amante que Clóvis conheceu em Londres, não ressurgiu em sua vida? E a escrava Isaura (Lucélia Santos), já alforriada, não teria, em algum momento, tido sede de libertar-se também do marido Álvaro (Edwin Luisi)? As novelas sempre se encerram num bom momento para os personagens, mas o que aconteceu depois, não ficamos sabendo.
Pois bem: se minha vida fosse uma novela, o último capítulo poderia ser agora. Este ano que se encerra foi realmente abençoado. A pandemia cedeu e pude voltar a sair e ficar com meu filho. Participei do livro coletivo "1979, o Ano que Ressignificou a MPB". O atual presidente não se reelegeu e termina seu mandato da maneira certa, sem afastamento precoce. Desculpem-me os que torciam por isso, mas pagaríamos um preço político muito alto, se acontecesse. Realizei o sonho de uma vida e publiquei a biografia de Kleiton & Kledir. Qualquer livro de relevância sobre música ou outro tema de meu interesse já me gratificaria, mas esse era o que eu mais queria fazer. E, como se tudo isso não bastasse... surgiu um novo amor para mim.
Agradeço a Deus pelas bênçãos e peço a Ele que mantenha esse final feliz em 2023 e todos os anos seguintes. Feliz Ano Novo!
sexta-feira, dezembro 23, 2022
Eu no jornal
Quando Juarez Fonseca pediu uma foto minha no começo da semana, eu já sabia que não era para colocar na carteira. Na capa do Segundo Caderno de Zero Hora de hoje, ele lista 11 "álbuns para marcar 2022" e "dois livros definitivos". Um deles é "Porto Alegre, uma biografia musical, Vol. 1", do grande Arthur de Faria. O outro é "Kleiton & Kledir, a biografia". É uma dupla honra para mim: ter minha obra destacada pelo Juarez, que é meu ídolo no jornalismo desde a adolescência, e vê-la citada ao lado de um trabalho de respeito como o do Arthur. Claro que é exagero dizer que eu "sei tudo" sobre música, mas elogios sempre fazem bem, mesmo quando superdimensionados. Tudo isso só está acontecendo porque Kleiton & Kledir confiaram em mim para contar a história deles. Gratidão eterna a essa dupla tão talentosa.
sexta-feira, dezembro 16, 2022
segunda-feira, dezembro 05, 2022
Com a biografia de Kleiton & Kledir
Vários amigos meus postaram fotos segurando o livro "Kleiton & Kledir, a biografia", de minha autoria. Criei um álbum no Facebook para mostrar essas imagens e agora publico-as aqui também.
Berenice Soleti. Ela tirou minha foto para a orelha do livro.Cesar Brod.
Elizabeth Mariya.
Jussi Campelo.
Luiz Carlos Lasek.
Aqui vemos a menina Lina, mas quem comprou o livro foi o pai dela, o jornalista e escritor Márcio Pinheiro.
Deputado Estadual Fernando Marroni recebendo o livro de minhas mãos.
Esta foto eu já tinha mostrado: Thedy Correa, do Nenhum de Nós.