Pensamento da hora

Fazer lockdown de madrugada é como proibir baile de Carnaval de abril a janeiro.

Decepção

Eu já imaginava que o Inter não fosse conquistar o título, mas não dessa forma, com o Flamengo perdendo e faltando só um golzinho para o Colorado chegar lá. Pelo menos resta o consolo que o time jogou bem e, mais do que ter chances de gol, marcou duas vezes. Mas não adianta culpar o VAR. Se foi impedimento nos dois lances e se não foi pênalti, não há o que reclamar. Então o Flamengo, que perdeu o jogo, está lá comemorando no Morumbi. 

Hoje senti falta de bons jogadores do passado do Inter. Não de Falcão, não de Figueroa, não de Carpeggiani. Senti falta apenas de Valdomiro e Escurinho. O primeiro, para cruzar, e o segundo, para cabecear. 

Autoria de músicas

Uma das informações mais difíceis de se conseguirem via Google é: autoria de músicas. Raramente consta e, quando consta, muitas vezes está errada. Quem postou presume que o intérprete seja o autor. A fonte mais confiável para autoria de músicas é o rótulo do disco. Às vezes a gente acha rótulos de LPs e compactos no Mercado Livre, por exemplo, de gente que está vendendo o material. Aí, mata-se a charada. No meu caso, eu tenho todos os discos de que preciso para a discografia que pretendo colocar ao final do meu livro, mas se essas informações constassem de um site, agilizaria meu trabalho. Bastaria copiar, colar e ajeitar. Mas não constam, então mão à obra: copiar os autores disco por disco, faixa por faixa. 

Bibliografia, etc.

Livros de não-ficção que demandem pesquisa sempre incluem uma bibliografia ao final. Pois eu estava empurrando com a barriga o momento de compilar a lista das obras que consultei para a biografia que estou concluindo. O texto até poderia sair do jeito que está, mas ainda quero dar mais umas pinceladas. Mas faltava a bibliografia. Então aproveitei a insônia da madrugada (que está se tornando rotineira, infelizmente) e me dediquei a essa tarefa.

A questão da bibliografia é que ela deve seguir certas normas. Depois que peguei o jeito, tudo ficou mais fácil e rápido. Alguns dos livros que citei, incrivelmente, não incluíam data. Mas, se eu sabia o ano do lançamento, colocava. Importante é a informação. E certo autor usou seu "nome artístico" para assinar um volume publicado, mas teve que informar seu sobrenome completo em uma dissertação de mestrado. E agora? A rigor eu deveria seguir o que foi creditado em cada caso, mas decidi "padronizar" e mencionar o nome usual do escritor, que também é músico, em ambas as referências. 

Ainda posso efetuar modificações, mas considero a bibliografia pronta. Isso era algo que só eu poderia fazer. Agora vem a discografia dos meus biografados (e também os livros publicados, o que é diferente da bibliografia de consulta) e o garimpo de fotos. Já tenho algumas. Essas empreitadas eu até poderia "terceirizar", mas prefiro eu mesmo assumi-las. Com alguma ajuda, quem sabe, mas sob minha coordenação.

São 5 da manhã e está começando a chover. Que bom. Ontem fez um calor abafado em Porto Alegre, como há tempos não fazia. Eu tento não me assustar com a gravidade da situação que estamos enfrentando, com uma nova cepa do vírus e os hospitais lotados. Vou continuar tomando as precauções de sempre, com uma exceção: para entrar em mercadinhos, supermercados e restaurantes (para levar comida, jamais para comer no local), já estou usando duas máscaras. É o que eu posso fazer para compensar a que os outros deveriam usar e não usam. E sigo torcendo, rezando, para que as vacinas cheguem logo e sejam eficazes. 

Epa, nem terminei o texto e a chuva já parou. Volta, chuva, volta!

Comentário rápido

Jogando como hoje, o Inter não merece ser campeão brasileiro. E não lembro de nenhuma vez em que o time tenha conquistado um título precisando de determinados resultados em outros jogos. O ideal é não depender de algoritmos (SE o Inter ganhar E o Flamengo perder OU empatar...). Impossível não é. E claro que eu vou torcer e comemorar se acontecer. Mas acho difícil. 

Rua tranquila

Esta é a rua Décio Martins Costa, atrás do Pão dos Pobres, em Porto Alegre, hoje à tarde. Incrível como meu modesto celular Nokia, que provavelmente nem se fabrica mais, consegue tirar fotos boas. Várias vezes já recorri a ele para clicar imagens que me encantaram pelo caminho e ele não decepcionou. Adoro ruas tranquilas e arborizadas.