domingo, dezembro 29, 2024

Exposição da DC Comics

Como eterno fã de quadrinhos, eu não poderia terminar o ano sem visitar a exposição da DC Comics no Barrashopping, em Porto Alegre. As instalações são bem feitas, mas o público-alvo são mesmo as crianças. Então voltei à infância por alguns minutos.

Brincando de Super-homem.

Brincando de Aquaman.






quarta-feira, dezembro 25, 2024

Reencontro

Coisa boa poder reencontrar uma amiga de infância e adolescência quase 50 anos depois da última vez em que conversamos. Cida era vizinha de prédio. A irmã dela viria a ser a primeira esposa de meu irmão João Carlos, já falecido. Convivíamos bastante, nos encontrávamos em aniversários das crianças do edifício, inclusive as nossas próprias festas. E houve um feriadão em 1970 em que fomos para a praia com meu irmão e a irmã dela, já casados. Mas foi em 1974, no começo de minha adolescência, que tivemos os momentos mais marcantes. "Reunião dançante" praticamente toda semana, formação de uma turma de amigos, músicas embalando aqueles dias maravilhosos... Tudo isso relembramos em nossa conversa na terça à noite, dia 17. Faz 36 anos que ela mora no Rio. Antes disso, residiu um tempo também em Manaus. Isso explica termos ficado tanto tempo sem nos falarmos. Cada um seguiu seu caminho. Mas já tínhamos refeito contato pelas redes sociais e agora pudemos realmente nos rever. Tomara que isso aconteça mais vezes. 
E antes tarde do que nunca... Feliz Natal aos visitantes do Blog!

quinta-feira, dezembro 12, 2024

When I'm 64

Em junho de 2006, com alguns dias de atraso, registrei aqui no Blog os 64 anos de Paul McCartney. E lembrei da clássica "When I'm 64", que ele compôs e os Beatles lançaram no clássico Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band em 1967. A letra dizia:

Quando eu ficar mais velho,
Perdendo meu cabelo
Daqui a muitos anos
Você ainda vai me mandar cartão de Dia dos Namorados
Congratulações de aniversário
Garrafas de vinho
Se eu ficasse fora até as 15 para as 3
Você trancaria a porta?
Você ainda vai precisar de mim
Você ainda vai me alimentar
Quando eu tiver 64 anos?
Pois hoje é a minha vez! Como Paul, não perdi cabelo, como previa a letra. Espero não perder saúde. Deixo aqui a música dos Beatles para comemorar meu aniversário. É um trecho do desenho animado "Submarino Amarelo".

quinta-feira, novembro 28, 2024

Sobre o plano de golpe

No final do mês passado, comentando sobre a reeleição de Sebastião Melo para prefeito de Porto Alegre, observei que fatos concretos não fazem ninguém mudar seu apoio político. O que determina a opção do eleitor, acima de tudo, é a paixão ou ódio a um partido ou ideologia. Pois as recentes revelações sobre o golpe de estado que vinha sendo planejado após a eleição de 2022, em especial o plano de assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, testam essa teoria em grau máximo. Infelizmente, ela vem se confirmando mesmo nesse caso extremo. Cheguei a ver uma mensagem que dizia: "Se Bolsonaro for preso, vamos imediatamente lotar as ruas do Brasil inteiro e parar o país".

O fato é que as pessoas encontram argumentos, retóricas, subterfúgios, para justificar o injustificável. Não vai muito longe: parte da esquerda fez isso ao concluir que a facada em Bolsonaro havia sido uma encenação. Ninguém quer dar o braço a torcer e admitir que o seu lado cometeu erros.  O senador gaúcho Luis Carlos Heinze, do PP, em sua entrevista para a Rádio Gaúcha, fugiu do assunto, criticou as vacinas, disse que quase 100% dos arruaceiros de 8 de janeiro eram da esquerda e voltou a bater na tecla que virou uma espécie de dogma da direita brasileira, que é uma suposta fraude na eleição de 2022. Questionado sobre o fato de a urna eletrônica que ele agora põe em xeque ser a mesma que o levou ao Senado, respondeu que "é diferente".

Sobre o plano de golpe envolvendo assassinato, o jornalista Gérson Camarotti, da Globo News, entendeu ser "um triste capítulo da história do Brasil desde a redemocratização". Foi contestado e criticado com veemência pelo Dr. Nélson Nisembaum, médico e escritor, para quem "tristes" mesmo foram episódios como a homenagem feita por Bolsonaro a um torturador ao votar a favor do impeachment de Dilma, o próprio afastamento da presidenta, o descaso de Bolsonaro com as vacinas e vítimas do Covid e outros acontecimentos lamentáveis. Aqui, desculpe, acho que o Dr. Nélson se deixou levar por uma predisposição contra o jornalista da Globo, a qual pode até ser justificável. Mas eu concordo que foi um capítulo triste. O qual, obviamente, não invalida os demais que ele citou. É uma tristeza constatar que, em plena década de 2020, ainda existem cidadãos achando lícito e possível valer-se de um retrocesso democrático para desrespeitar o resultado de uma eleição. E o que é pior: recorrendo a assassinatos.

Ocorre que nós, que não gostamos de Bolsonaro, ficamos tentados a celebrar, a nos sentirmos eufóricos até, ao vê-lo encurralado diante de acusações tão inquestionavelmente graves. "Ah, bem feito, agora ele se deu mal! Cadeia pra ele!" Mas não deveríamos cultivar esse sentimento. Estaríamos nos rebaixando ao nível dos que comemoraram o impeachment de Dilma e a prisão de Lula por uma gana pessoal mais do que por qualquer outro motivo. Temos que pedir, isto sim, justiça. E ela será feita.

Muitas vezes, nos últimos anos, pensei comigo mesmo que já estávamos politicamente evoluídos o suficiente para que não acontecesse um novo golpe. Pois também essa hipótese acaba de ser testada. Felizmente, se confirmou. Esse detalhe, sim, não deve ser motivo de tristeza. Saber que o bom senso de alguns indivíduos prevaleceu e o plano sórdido não se consumou. Pois que os culpados sejam devidamente punidos na medida exata do crime que cometeram.

É uma pena que, com tudo isso, fica cada vez mais distante o meu sonho de podermos novamente conviver com nossas diferenças ideológicas de forma civilizada, sem brigas. Quem sabe mais adiante.

quarta-feira, novembro 27, 2024

Windows 10 com os dias contados

Esses dias mesmo eu lembrava que estou com este desktop desde março de 2017 (como registrei aqui) e ele continua funcionando bem. Pois a própria Microsoft, como sempre, vai se encarregar de cortar o meu barato. Hoje acordei com esta mensagem na minha tela. Observem como ela já está me dizendo para providenciar um novo computador até outubro de 2025. Este atende perfeitamente às minhas necessidades, já tem instalado tudo de que eu preciso, inclusive os cookies que agilizam o preenchimento de formulários de uso rotineiro, mas a Microsoft está me mandando trocar. Ninguém me convence de que precisaria ser assim! Os CDs que eu compro desde 1989 continuam rodando normalmente em todos os aparelhos, mas tenho CD-ROMs aposentados, um scanner que estava em perfeitas condições também tirado de uso, tudo por causa desta odiosa obsolescência forçada. Pior é que tem gente que gosta disso! "Manhê, olha aqui, preciso de um computador novo!"

quarta-feira, novembro 06, 2024

A "voz do poste" da Feira do Livro

Reencontro rápido com meu amigo Alexandre Lucchese, jornalista e escritor, autor da biografia dos Engenheiros do Hawaii. Ele é a "voz do poste" da Feira do Livro de Porto Alegre.

domingo, novembro 03, 2024

Feira do Livro

A Feira do Livro de Porto Alegre inaugurou na sexta-feira, mas só hoje dei uma passada lá. A biografia de Kleiton & Kledir não estava exposta na barraca da Livraria Erico Verissimo, mas é só pedir, que eles têm.