domingo, outubro 29, 2023

Anúncio fraudulento

 
Desde os primórdios deste Blog, que já está no ar há 19 anos, eu chamo a atenção para o fato de que publicidade enganosa costuma conter erros de português. Eu até estava acreditando neste anúncio, embora não me interessasse, até que prestei atenção no "adiquira". E também a concordância em "Correios abre". Anúncios legítimos não costumam conter erros grosseiros, ainda mais de empresas como os Correios.

sábado, outubro 28, 2023

Feira do Livro

Inaugurou ontem a Feira do Livro de Porto Alegre, na Praça da Alfândega. E a biografia de Kleiton & Kledir pode ser encontrada na Livraria Erico Verissimo, desta vez na barraca 18. No ano passado, o livro pegou somente os últimos cinco dias do evento, mesmo assim teve boa vendagem. Vai completar um ano no dia 11 de novembro. A Feira vai até o dia 16.

sexta-feira, outubro 20, 2023

Reencontro

Sempre que minha amiga Astrid Bender (Tida) vem a Porto Alegre, damos um jeito de nos encontrar. Ela nasceu em Taquara, morou um bom tempo no Acre e, atualmente, está na Chapada dos Guimarães. Nós nos conhecemos em 2005, a partir de um contato no saudoso Orkut. Minha lembrança é de que foi na comunidade "Saudade não tem idade", mas ela acha que foi em um grupo sobre música. Tudo bem, não vamos brigar por uma confusão de memória. Esta imagem ela postou hoje nas "stories" do Facebook e do Instagram.

quinta-feira, outubro 19, 2023

Saudoso restaurante de Gramado


Fuçando em fotos antigas, encontrei esta relíquia: eu em 1987, com 26 aninhos, ainda em forma, saindo do restaurante Bella Italia. Gramado nunca mais foi a mesma depois que ele fechou. 

domingo, outubro 15, 2023

Plataforma de Atlântida

Acabo de saber que desabou a plataforma de Atlântida, praia gaúcha em que passei os melhores momentos de minha infância e começo de adolescência. Aqui uma foto dela em dezembro de 2006.

sábado, outubro 14, 2023

Eclipse secreto

Saí hoje à tarde para procurar o eclipse e não achei nada. Luminosidade absolutamente normal. Em 1994, parecia ter um vidro fumê em frente ao sol.  

quinta-feira, outubro 12, 2023

Dia da Criança

 
Feliz Dia da Criança! Aproveito para mostrar alguns de meus brinquedos.

terça-feira, outubro 10, 2023

Gravação sobre primeiro LP de Nei Lisboa

Hoje, graças a um convite de Rogério Cazzetta, da Toca do Disco, assisti à gravação de um episódio de "A História do Disco" focalizando os 40 anos do LP Pra Viajar no Cosmos Não Precisa Gasolina, o disco de estreia de Nei Lisboa. Foi no Gravador Pub, no bairro São Geraldo. No dia 15, como parte das comemorações, haverá dois shows na mesma noite reunindo Nei com seu parceiro da época, o violonista e guitarrista Augustinho Licks. No resto do Brasil, Licks é mais lembrado como tendo feito parte da formação clássica dos Engenheiros do Hawaii, mas em Porto Alegre a conexão Nei Lisboa, que veio antes, deixou saudades. Acima, da esquerda para a direita: Nei, Bruna Paulin (apresentadora), Dedé Ribeiro (produtora de Nei em 1983) e Augustinho. No final, Rogério subiu ao palco para anunciar o relançamento do álbum em vinil. 
Encontrei Augustinho (à minha esquerda) e Nei (à direita) já na chegada e conversei rapidamente com eles. Especificamente, eu tinha uma missão: descobrir o nome da cantora que interpretou "Doody II" no Musipuc de 1980. Resposta: Teresa Ferlauto. Anteontem subi para o YouTube a gravação que eu havia feito no dia 23 de novembro daquele ano. Vocês podem ouvi-la clicando aqui. Quando Nei lançou a música em seu primeiro LP, tomou algumas liberdades com a melodia, de forma que vocês perceberão algumas diferenças. Eu prefiro a linha melódica original.

domingo, outubro 08, 2023

Reencontro com Leonam

Em 2018, como registrei aqui, duas ex-alunas do professor Marques Leonam, do tempo em que o mestre lecionava na Faculdade de Jornalismo da FAMECOS - PUC/RS, resolveram homenageá-lo com a publicação de sua biografia. Chamou-se "O Encantador de Pessoas". Pois as autoras desse livro desta vez decidiram reunir ex-alunos, ex-colegas e amigos de seu personagem em um almoço no Chalé da Praça XV, em Porto Alegre. Aconteceu hoje. 

Uma foto de todos os que compareceram. Além de ex-alunos e amigos, também tem gente aí que trabalhou com Leonam na Folha da Tarde. 
O mais célebre entre os convidados era Neltair Abreu, o conhecido cartunista Santiago. Ele e Leonam são velhos parceiros de chimarrão. 
Aqui, o momento da entrega de uma caixa contendo diversos presentes e lembranças "ao mestre, com carinho". Da esquerda para a direita: Magda Achutti, Ana Paula Acauan (autoras do citado livro), Leonam e Sílvia Franz Marcuzzo (que se encarregou de confeccionar a bonita embalagem com seus dotes artísticos).
Além da biografia de Kleiton & Kledir, minha contribuição para a caixa de presentes incluiu uma folha com a imagem acima impressa. Em 1991, por indicação de meu amigo Ademar Xavier, tive um breve período como articulista do saudoso semanário Folha Encruzilhadense, de Encruzilhada do Sul. Foi minha estreia no jornalismo, ainda no tempo da faculdade. Pois o texto acima falava justamente no Professor Leonam. 
Antes de ir embora, não podia deixar de tirar uma foto com o mestre.

quarta-feira, outubro 04, 2023

Revanche

Tá bom, torcedores do Fluminense! Vocês tiveram sua revanche 48 anos depois!

terça-feira, outubro 03, 2023

Democracia em crise

Já comentei aqui algumas vezes que o brasileiro não sabe ser voto vencido. Que, numa verdadeira democracia, deveríamos simplesmente votar, respeitar o resultado da eleição e seguir em paz. Pois recentemente escutei a versão em audiobook (ou audiolivro, como preferem alguns) de "Democracia em Crise no Brasil", de Cláudio Pereira de Souza Neto, e transcrevo abaixo trechos que considerei certeiros:

Em uma democracia constitucional, os adversários se concebem mutuamente como dignos de respeito e consideração, apesar das divergências que mantêm entre si. A crise atual da democracia envolve a dissolução das relações de "amizade cívica" entre adversários, que passam a se conceber como "inimigos". (...) Nas disputas políticas que têm lugar em contextos de erosão democrática, os opositores são taxados como "traidores", "subversivos" ou "criminosos". (...) Quando os "inimigos" vencem as eleições, as derrotas eleitorais tendem a não ser reconhecidas, e se legitima o emprego de meios não democráticos para retirá-los do poder.

Perfeito! O mais incrível é que o livro foi escrito bem antes da arruaça antidemocrática protagonizada pelos maus perdedores em Brasília em 8 de janeiro. Duas perguntas me ocorrem. Primeira: o Brasil de fato teve, em algum momento, a democracia constitucional pacífica e ordeira que o autor descreve no começo do trecho que transcrevi? Minha lembrança é de que o clima político era mais ameno e civilizado no governo Fernando Henrique e no primeiro mandato de Lula. Sim, inevitavelmente se lia ou ouvia "fora FHC" e depois "fora Lula". Mas as posições não estavam tão à flor da pele como hoje. As redes sociais catalisaram as divergências e o "vem pra rua" criou (ou tentou criar) a falsa ideia de que é lícito buscar reverter nas praças o que já foi decidido nas urnas. Uma das consequências foi a de que amigos que conseguiam conviver com suas diferenças partidárias passaram a ver suas amizades arranhadas ou mesmo desfeitas.

A segunda pergunta: é possível sanar essa erosão democrática e retornar a uma normalidade? O momento atual é o pior possível para se pensar nisso, pois os baderneiros estão sendo julgados, o que acirra ainda mais a polarização entre eleitores. Mas eu ainda sonho com um Brasil em que a democracia seja exercida com maturidade e civilidade.