Os fãs de David Bowie estão indignadíssimos porque o filho do cantor, Duncan, negou seu aval para um filme que será realizado sobre a vida do músico. Isso significa que as músicas não poderão ser usadas. Nesta hora, acho que pesa o fator competitivo que existe entre alguns admiradores. "Se Freddie Mercury teve uma cinebiografia, queremos Bowie, também!" Mas Duncan tem plena consciência da lenda que era seu pai, além de ser diretor de cinema. Deve ter farejado que a produção que se avizinha não fará jus à memória de seu genitor. Entendo o lado dele. E não esquento a cabeça com isso. Quero ver documentários, quero ouvir gravações inéditas, quero ver shows em filme e vídeo que estão guardados a sete chaves há décadas. Cinebiografia não me faz falta. Ainda mais se for para reescrever totalmente a história do biografado, como fez "Bohemian Rhapsody".
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Muitas tralhas da minha mudança ainda estão amontoadas no segundo quarto, mas não me esqueci delas. Em especial, quero retomar minha coleção de projetores e filmes (que já comentei aqui). Infelizmente, a haste de meu projetor 16mm quebrou ainda na penúltima mudança. Encontrei outro por preço razoável no Mercado Livre e encomendei. Busquei na semana passada. Nossa! Eu não lembrava como aquilo pesa! Tive que chamar um táxi para me buscar na porta do correio (já que mandei entregar na caixa postal)! É da mesma marca do meu anterior, mas tem apenas som óptico - o outro tem também som magnético. E este veio sem alto-falante. Mas já percebi que a haste (removível) encaixa no outro, então foi uma ótima compra de qualquer maneira. Tenho verdadeiras relíquias em 16mm, em especial um filme de telejornal de 1976 que ainda quero converter para vídeo. Se conseguir colocar aquilo no YouTube, será um estrondo. Mas uma coisa de cada vez.
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Mal posso esperar para ler a biografia do guitarrista gaúcho Augustinho Licks, "Contrapontos", escrita pelos jornalistas Fabrício Mazocco e Sílvia Remaso. O músico deu total apoio ao projeto, inclusive autografando alguns pôsteres que serão incluídos como brindes para quem adquirir o livro em pré-venda até 28 de fevereiro (mais detalhes aqui). Augusto tocou com Nei Lisboa até 1987, quando foi convidado a entrar para os Engenheiros do Hawaii, compondo o que muitos consideram a melhor formação da banda. Mas em 1993 ele saiu em termos nada amigáveis. Essa história já foi contada por Alexandre Lucchese em sua obra "Infinita Highway" (que resenhei aqui), mas desta vez conheceremos a versão do próprio Augusto, que finalmente quebrará o silêncio sobre o assunto. Aguardemos.
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Transcrevo aqui o release que me foi enviado pelo músico Paulo de Campos, que aparece na foto acima ao centro, de camisa branca:
Convidamos para o show de comemoração dos quarenta anos de lançamento do LP “Som Grande do Sul” produzido por Ayrton dos Anjos para Discos Continental/Gravações Elétricas S.A., com a participação dos grupos Cordas & Rimas (Zé Caradípia, Zê Azemar, Rui Morselli e Paulo de Campos); Folk (Victor Hugo e Paulo Bombachudo); Fruto da Época (Tinho dos Santos, Victor Sains); Rebenque (Calique Ludwig, Jairo e Jair Kobe, Pedro Guisso e Vicente Lehmann); Tempero (Fátima Gimenez, Carlos Dutra, Nicomedes Gonzales e Chicão Dornelles); na terça-feira, dia 12 de fevereiro, às 20 horas no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mário Quintana, Rua dos Andradas, 736 Porto Alegre/RS.
A iniciativa do show comemorativo é da Central Rima de Produções Culturais e Arte-Educação e conta com a divulgação e apoio institucional da Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul através do Projeto Acervo IGTF e do Instituto Estadual de Música, Blimdom, Plan. e Proj. Cult. Ltda, e Abramus - Associação Brasileira de Música e Artes.
Certos de sua presença, agradecemos.
“Os 40 do Som”
Isso vai valer a pena ver, com certeza! Espero poder estar lá e fazer uma cobertura bem legal para o Blog.
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