Depois daquela googlada
Depois, examinando no Site Meter, constatei como a internauta chegou até aqui. Ela digitou no Google:
videoteca ZH vhs
Como não usou aspas - o que deveria ter feito em "videoteca ZH", para amarrar a expressão - acabou chegando na página de setembro de 2006, onde a primeira palavra e as siglas seguintes aparecem dispersas nas seguintes frases:
Tudo que hoje acontece na era do DVD – compra em vez de locação, formação de videoteca própria, filmes acompanhados de documentários e entrevistas, lançamento de shows, relançamento de temporadas completas de séries de TV, instalação de "home theater" – já podia estar sendo feito desde os velhos tempos do VHS.
E mais abaixo, em outro tópico sobre um assunto totalmente diverso:
Faz décadas que o Juarez saiu da ZH, mas o meu carinho pelo jornal de sábado continua.
Ou seja: como o Google indicou o meu Blog a partir da pesquisa que ela montou, ela presumiu que eu conhecesse o assunto. Não percebeu que em ponto algum do site havia qualquer referência à coleção que ela procurava. Casualmente ela chegou em alguém que se interessava pelo tema. Por isso eu não fiquei surpreso quando ela me questionou. Mas depois tive que achar graça. Já teve gente que descobriu o Blog no Google digitando fotos homens nuzinho grátis. A palavra "nuzinho" estava num poema de Mario Quintana. Outro escreveu blog especifico com fotos de suruba entre sexo masculino. Eu havia definido a Internet como uma "suruba comunicativa" e o termo acabou se somando aos outros que também apareciam dispersos na página. Agora imaginem se alguém resolve me procurar para tratar desses assuntos. E ainda pode insistir, dizendo que foi o Google que indicou!
O segredo de uma consulta bem montada está na escolha das palavras certas e na "amarração" das expressões com aspas. Mais detalhes no meu "Curso rapidíssimo de Google".
2 Comments:
Depois de muita pesquisa, pela primeira vez acho um post falando (ou melhor, citando) algo que precisava para pesquisa. Deveria deixar passar em branco por não fazer diferença ao meu trabalho, mas não pude me conter em comentar que embora todas essas "dicas", é muito mais fácil encontrar apenas sites de vendas ou anúncios sobre a coleção Videoteca ZH. Chega a ser engraçado achar um texto criticando uma pessoa que, ao meu ver, se não fosse gincaneira, não receberia um texto com tal intenção.
Eu achei engraçado que ela me ligou sem antes verificar se a página indicada pelo Google realmente tinha qualquer referência ao tema que ela estava pesquisando. Confiou cegamente no resultado do Google e me procurou. Menos mau que era um tema do meu interesse, de modo que não estranhei a pergunta, na hora. Imagine se ela me liga questionando sobre algo bem "nada a ver" só porque caiu em alguma página do meu blog a partir de uma pesquisa.
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