Meu pai fez falta nos últimos anos. Só hoje vejo o quanto ele nos deixou mal acostumados, sempre consertando os erros dos filhos. Não sei se ele aprovaria os rumos que dei à minha vida. Acho que sim. Por um lado, ele queria traçar o meu destino milimetricamente. Por outro, sentia-se gratificado com minhas conquistas próprias, buscadas sem a interferência dele. Ele tinha um orgulho imenso de meu conhecimento de inglês e das poesias que eu escrevia na adolescência. Algumas coisas que ele me falou sobre relacionamentos, hoje entendo melhor. Por isso, acho que ele também entenderia alguns tropeços meus pelo caminho. Melhor até do que minha mãe, com quem eu sempre tive mais diálogo. Como seria bom um dia ter uma conversa com ele, de homem para homem, para repassar tudo isso. Acho que teremos essa chance no outro plano.
Vou deixar aqui links para alguns textos do Blog em que citei meu pai:
Jornalista free-lancer apaixonado por música. Minhas colaborações mais frequentes foram para o International Magazine, mas já tive matérias publicadas em Poeira Zine e O Globo. Também já colaborei com os sites Portal da Jovem Guarda e Collector's Room. Em 2022, publiquei "Kleiton & Kledir, a biografia". Aqui no blog, escrevo sobre assuntos diversos.
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