Quando o automático falha
Ontem pela manhã, coloquei no player um CD do grupo Thorns, que descobri por indicação de americanos em um grupo de discussão sobre música. Lembro que o comprei em 2003 e deixei um bom tempo no meu trabalho para ouvir nos fones, então ele me lembra aquela época. É um som gostoso, meio Crosby, Stills and Nash, feito por três músicos que se reuniram somente para esse projeto. Por muito tempo eu achei que "só eu" conhecia esse disco no Brasil, mas no ano passado eu estava numa pizzaria em São Leopoldo quando uma das músicas do CD tocou no rádio. Seria muita presunção achar que descobriram o grupo pela matéria que eu fiz para o International Magazine.
Seja como for, quando pressionei a tecla "open" para retirar o CD, a bandeja do player não abriu. Fiz algumas tentativas malucas, tipo pegar o aparelho com as mãos e virar na vertical, mas não adiantou. Agora estou condenado a passar o resto da vida ouvindo o CD dos Thorns até enjoar. Ou então anunciar: "Vendo CD dos Thorns. Já vem com player para ouvir." Se fosse daqueles minidiscs portáteis, a tampa abriria mecanicamente, sem mistério.
Os fabricantes deveriam ser realistas e já fazer esses aparelhos com alguma "portinhola de emergência" para retirar os CDs no caso de falha. Eu já tentei usar dois CD changers (players que aceitam carga de mais de um CD, geralmente quatro ou cinco) e ambos deram problema. Pudera, cada vez que um CD ia ser trocado, eu ouvia um ruído interno que lembrava uma mãozinha robótica retirando um disquinho e colocando outro. A chance de emperramento é total. E depois os CDs ainda ficam presos lá dentro. Só podem ser removidos na assistência técnica.
Eu vou aproveitar para ouvir os Thorns mais um pouco, depois vejo o que posso fazer. Abaixo o automático! Viva o manual! Esse pelo menos só depende da gente.
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