quinta-feira, novembro 22, 2007

Abelhas

Apenas um comentário rápido antes de dormir. Fiquei bem impressionado com a notícia do cavalo que morreu após ser atacado por um enxame de abelhas na Redenção (Parque Farroupilha), em Porto Alegre. O pobre animal estava amarrado a uma árvore e ficou totalmente à mercê dos ferrões. Lembro de um caso, há alguns anos, em que um enxame matou um cachorro, mas uma pessoa que estava junto sobreviveu. Na época, um especialista comentou que a resistência do ser vivo a um ataque desse tipo dependia do porte da vítima em relação ao tamanho do enxame. Alguns devem ter lido e pensado: "Ah, dificilmente alguém vai morrer picado por abelhas!" Pois se elas conseguiram matar um cavalo, o que não fariam, por exemplo, a uma criança?

Não sei se sou alérgico a abelhas. Sei que tenho um ponto mais escuro "tatuado" na mão esquerda em conseqüência de uma picada. No mínimo, um enxame conseguiria me encher de sardas. Falando sério, sempre tive fobia a abelhas, marimbondos e similares. Não gosto nem mesmo de me aproximar de confeitarias ou pontos de venda de caldo de cana onde haja abelhas ao redor. Por isso uma notícia dessas me impressiona bastante. Na minha fase derradeira como "atleta", lembro que eu estava correndo na Avenida Beira-Rio, ao lado do Parque Marinha do Brasil, quando passou um enxame por cima de mim. Por um segundo eu pensei: "O que fazer agora?" Mas elas foram embora. Acho que não estavam voando baixo o suficiente para que eu as importunasse. Mesmo assim, passaram quase no nível da minha cabeça. Em outra ocasião bem mais recente eu estava dando uma caminhada com meu filho quando avistei um enxame à direita da Catedral da Igreja Episcopal, na Rua da Praia. Como eu estava do outro lado da rua, tratei de ficar por ali mesmo.

Boa noite. Aliás, acho que pra vocês é bom dia.