O bloqueio do YouTube
Será que é tão difícil entender que YouTube é apenas uma parte da Internet? E o que se pode fazer nele, pode ser feito em muitos outros sites? Essa atitude me faz pensar em diversas analogias:
- Bloquear permanentemente o trecho de uma rua porque ali aconteceu um assalto.
- Condenar um automóvel por atropelamento.
- Obrigar uma vítima de estupro a usar cinto de castidade.
- Proibir uma marca de pistola em razão de um assassinato.
O que eu já disse em outra ocasião sobre o Orkut vale também para o YouTube. A impressão que eu tenho é que o brasileiro ainda não conseguiu entender o potencial e a extensão da Internet. Quando um site se destaca, o brasileiro enxerga as possibilidades e recursos da rede como sendo daquele site. Aí, o Orkut e o YouTube viram bodes expiatórios dos efeitos colaterais da Internet inteira.
Enquanto o YouTube está proibido, o vídeo da Cicarelli circula furiosamente por e-mail. E já deve estar em outros provedores como o Google Vídeo. A vontade que dá é de descobrir todos os rivais do YouTube e promover uma postagem em massa do vídeo proibido. Até que certas cabeças pensantes se dêem conta do óbvio. E, convenhamos, quem mandou transar numa praia pública?
Se o YouTube continuar bloqueado para nós, pobres terceiro-mundistas, vou postar o "vídeo da profecia" em outro provedor. Se alguém já o tiver feito, pode me informar o endereço, que de bom grado eu o postarei aqui.
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