sexta-feira, janeiro 14, 2005

Último dia de férias

Mais uma madrugada em claro, com sono desregulado. Mas essa tem que ser a última, pois volto a trabalhar na segunda-feira e meu filho vai ficar comigo no fim-de-semana. Por sinal hoje é o aniversário dele, 11 anos. À tarde vai ter festa na escolinha e à noite eu vou buscá-lo para ficar comigo.

Fiz tudo o que gostaria de ter feito nas férias? Não. Nem mesmo as pendências que eu poderia ter aproveitado para colocar em dia. De resto, não posso me queixar. Fui eu mesmo quem planejou ficar em Porto Alegre. Porque sem companhia eu não faço nada, nem mesmo arranjar companhia, se é que me entendem. Então achei que não valia a pena gastar indo para a praia só por ir. No ano passado fui para Ingleses, em Santa Catarina. Tomei uns banhos de mar (e de chuva, também) e comi iscas de merluza até enjoar. Desta vez fiquei por aqui, mesmo. Eu bem que tentei marcar minhas férias para depois do Carnaval, mas não deu. Eu achava que até lá o mundo iria dar voltas. Agora já não acho mais.

Agora há pouco eu estava deitado tentando ver se o sono chegava antes da claridade, mas não aconteceu. Vira e mexe, acabo vindo para a Internet, que tem sido a companhia mais assídua e fiel nos últimos anos. Dessa pelo menos eu já conheço bem as manias e sei como contorná-las. As outras às vezes se comportam feito sistema de banco 24 horas, que, quando você menos espera, "tá fora". Mas aquele você sabe que volta, nem que seja no dia seguinte.

Eu deveria estar com a auto-estima lá em cima, pois meu nome consta dos créditos da tradução para o inglês do recém lançado livro "A Porto Alegre de Mario Quintana". Não fiz tudo sozinho, mas meu nome está lá, de qualquer forma, junto com o do outro tradutor. E em dezembro assinei a matéria de capa do International Magazine sobre um tal de Roberto Carlos, conhecem? É legal, por um instante, imaginar que o meu nome está em evidência. Como disse um colega meu que é um dos sujeitos mais inteligentes que já conheci e sabe disso, "eu preferia ser mais atraente para as mulheres". Mas já que ele não pode, arranjou uma mulher só, constituiu família e fica usando seu intelecto para o bem da empresa, do próprio bolso e de sua realização profissional. Coitadinho...

É curioso pensar que, quando a maior parte da população vai estar acordando, eu vou pelo menos tentar dormir. Ah, espero que a faxineira não se atrase, como na semana passada. Mas dessa vez eu não vou adiantar serviço, como fiz daquela vez. Ela que chegue à hora que chegar (se chegar) e se encarregue de tudo.


Bom dia, gente. Bom despertar para todos. Só não façam muito barulho, que eu vou tentar dormir um pouco até o meio-dia. Ou talvez até a uma.