Os mosquitos
Já perceberam como é praticamente impossível pegar um mosquito em flagrante? Quando a coceira começa, ele já está longe. Depois, vem zumbir no seu ouvido daquele jeito debochado, mas você nunca consegue localizá-lo no escuro. Na luz é um pouco mais fácil, mas você raramente consegue alcançá-lo.
Às vezes olho aquele monte de mosquitos no teto (um dia desses, sem exagero, contei 21!) e penso como seria fácil matá-los arremessando o travesseiro. Claro, sujaria a fronha e o teto ao mesmo tempo. Eis um produto interessante para ser inventado: depois do mata-moscas, a almofada mata-mosquitos, com fronha descartável! O teto é que continuaria sendo um problema.
Aliás, não é o mosquito que pica, é a mosquita. Sim, é a fêmea que gosta de sangue. Devem ser mal amadas, pobrezinhas. Ou vocês já enxergaram algum macho junto com elas? Que nada, são um bando de carentes literalmente à cata de sangue novo! Já que sentem falta daquilo, elas se contentam e nos... ah, deixa pra lá. Este blog não se presta para piadas de baixo calão.
O Mat-Inset em geral é eficaz para manter os insetos afastados. O de cartão, porque aquele líquido de "30 dias" não dá nem para a largada. Um dia ainda vou experimentar caçar mosquitos com aspirador de pó. À uma da manhã, já pensaram? Os vizinhos iriam me argumentar que o zumbido incomoda menos.
Certa vez li uma reportagem interessantíssima sobre os mosquitos. A tromba do inseto se chama probóscide, é septada e um dos canais injeta um líquido anticoagulante popularmente conhecido como o "veneninho" do mosquito. É aquilo que provoca a coceira. Já experimentei sugar para fora o líquido, para ver se alivia o prurido. Em geral o mosquito parece ter uma predileção por juntas, pontas de dedo, enfim, locais difíceis de se coçarem. E ele sempre acha por onde atacar.
Mas eu ainda vou achar uma forma de extingui-los. Os sapos, lagartixas e ambientalistas que se danem.
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