Ainda as falsas autorias
Em primeiro lugar, ninguém gosta de ser corrigido. Nem mesmo em situações justificáveis. Eu próprio me enfureci com o "anônimo" que quis me ensinar a dizer "o" Zero Hora, quando todos os gaúchos se referem ao jornal com o artigo "a". Mas há situações em que a correção é mais do que cabível. Principalmente em se tratando de textos mal creditados.
Talvez seja algum trauma de infância. "Puxa, já não bastasse eu ter descoberto que Papai Noel não existe, agora vêm me dizer que esse texto não é do Luís Fernando Verissimo? Daqui a pouco vão me contar que o Verissimo também não existe! O texto é dele sim!" Em geral os capricornianos é que agem dessa forma. Quando percebem que tem alguém tentando provar que estão errados, aí vira uma questão de honra não dar o braço a torcer. O capricorniano prefere cair no precipício a admitir que está indo pelo caminho errado. E suas últimas palavras ainda serão: "Eu não falei que era por aqui?"
Cheguei à triste conclusão de que a questão das autorias mal atribuídas é um caso crônico que nunca irá se resolver completamente. Ainda mais depois da experiência que tive naquela comunidade do Orkut, em que a "achologia" da viúva de Vinicius de Moraes valeu mais do que o meu testemunho concreto de que determinado texto era do Paulo Sant'ana. Nesse aspecto, devo elogiar a comunidade do Luís Fernando Verissimo, criada e moderada por Elson, que conhece bem o estilo do cronista e apaga imediatamente os textos indevidos (apesar da teimosia e precipitação de alguns integrantes, que insistem em postar e elogiar o "Quase"). Agora, por favor, ofender-se por ser informado da verdadeira autoria é muita capricornianice!
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