sexta-feira, junho 10, 2011

De volta ao Museu de Comunicação

Nesta semana, estive duas vezes no Museu de Comunicação Hipólito da Costa, aqui em Porto Alegre. E ainda pretendo voltar muitas outras. Tenho assunto para pesquisar que não acaba mais. Quando eu me aposentar, pretendo fazer daquele espaço um local de frequência praticamente diária. Adoro arquivos de jornais.

No momento, estou procurando alguns fatos específicos relacionados à música de Porto Alegre. Ainda não os encontrei, mesmo assim a "viagem no tempo" foi bem gratificante. Hoje, por exemplo, examinei um mês inteiro de exemplares de Zero Hora de 1969. E aí percebi que foi uma época em que, mesmo criança, eu era fã do jornal. Não lembro de tudo o que me atraía, mas jamais me esqueci dos pôsteres infantis. Imagens bens simples de personagens Disney (e outros) em fundo branco, mas que enchiam os olhos de um menino de oito anos. Os jornais do Museu não os incluem, mas os anúncios deles nas capas são suficientes para trazer boas recordações. Também lembrei de uma tirinha do Mandrake que, logo em seguida, foi publicada completa na revista homônima. Aproveitei para reler o final da história.

As notícias da época incluem a Seleção de João Saldanha, a chegada de Carbone no Inter (um dos maiores craques do Colorado, tendo chegado à Seleção, mas com uma peculiaridade: não fazia gols), as novelas "Rosa Rebelde" e "Ponte dos Suspiros" (assisti às duas, mas lembro melhor da segunda), fotos do compositor gaúcho Sérgio Napp quando jovem (ainda fazendo letra e música, antes de se tornar letrista de ofício), fotos de um Beira-Rio com meses de existência e um festival de música local.

Também fiz uma busca nos meses de fevereiro e março de 1976. No primeiro mês, é claro, muito Carnaval. Encontrei também a notícia do lançamento do LP do Bixo da Seda, shows de Pentagrama, Almôndegas e Fernando Ribeiro, anúncio do IPV (reconheci quase todos os professores), início da primeira Libertadores do Inter, chegada do goleiro Cejas ao Grêmio e, na coluna de Osvil Lopes de 6 de fevereiro, na Folha da Tarde, uma notícia estranhíssima:


Eu, que já li mais de 20 livros sobre David Bowie, nunca tomei conhecimento desse fato. Ou confundiram com outro (em 1974 a Folha de São Paulo anunciou a vinda de Bowie ao Brasil para shows – era Alice Cooper o certo!), ou Osvil bebeu de águas nada confiáveis. Seria interessante saber de onde saiu essa nota. Um erro evidente: Alice Cooper não é inglês, como citado. Bowie, sim.

Vamos ver se, já na semana que vem, consigo dar continuidade a meus garimpos de informações.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Não entendo essa mania de tentar desqualificar o artista... se pelo menos a pessoa se preocupasse em ser honesta na informação... Ainda bem que temos os anjos da guarda dos genios... sempre atentos. Valeu Emilio pela verdade

11:06 PM  

Postar um comentário

<< Home