sábado, março 26, 2005

Páscoa

A figura do Coelho da Páscoa sempre me foi confusa na infância. Quando minha mãe me falava no Papai Noel que vinha de helicóptero e deixava os presentes na sacada, eu entendia perfeitamente. Mas o que era o Coelho da Páscoa? Um coelho com pernas e roupa de ser humano que trazia os ovinhos? Eu realmente não entendia. Talvez por isso, possa dizer, com segurança, que o Coelho da Páscoa "nunca me enganou".

Mas minhas Páscoas eram ótimas. Eu não ganhava apenas ovos de chocolate, mas presentes, também. A Páscoa era um "mini-Natal". Lembro de uma em especial em que ganhei um helicóptero de brinquedo, um brinquedo de sobrar uma bola de isopor do pé para o joelho e a cabeça de um jogador de plástico (inspirado no Pelé) e também um quebra-cabeça apenas de feitios, sem formar a imagem de nada. E naquele ano passamos o domingo de Páscoa nos Caixeiros Viajantes, dos quais meus pais eram sócios e eu, dependente.

Na vida adulta a Páscoa continuou a ter algum significado. Não se explicar bem. Esta época do ano, entre março e maio, sempre traz novidades boas. Pelo menos eu gostaria de pensar assim. O que é da vida, com todos os seus problemas, sem uma boa dose de otimismo?

Não sei o que está guardado para mim em meu ovo de Páscoa virtual. Mas tenho aqui comigo os meus desejos.


A todos os que visitam o meu blog, aos que fazem o contador aumentar e aos que deixam mensagens, Feliz Páscoa! Muitos ovos, muito chocolate e muitos renascimentos. Se Cristo renasceu, que os sonhos renasçam com Ele!