Tentando ser coerente
Em 2016, quando iniciaram as manifestações para tirar Dilma, eu argumentei que ela havia sido legitimamente eleita e que a vontade da maioria tinha que ser respeitada.
Quando começaram a pedir impeachment de Dilma, eu argumentei que má administração (se fosse o caso) e descontentamento com o resultado da eleição não eram motivos para recorrer a esse procedimento.
Quando finalmente Dilma foi afastada, eu comentei que o Brasil havia se tornado o país do impeachment, que a eleição voltava a ser uma mera manifestação da vontade do eleitor e que tinha se tornado muito fácil derrubar um governante legitimamente eleito.
Por esses motivos, não comparecerei à manifestação de hoje. Minha preocupação é com a eleição do ano que vem. Intimamente, tenho minhas expectativas quanto ao resultado do movimento. Mas o que eu realmente quero é que o atual Presidente não se reeleja no próximo pleito.
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