Renato Barros
Ouvi Renato e Seus Blue Caps pela primeira vez aos 5 anos. A música era "O Escândalo" ("um capeta em forma de guri"), que eu já conhecia na versão original de Shawn Elliott. No lado B do compacto estava "Preciso Ser Feliz". Certa vez, alguém me convenceu de que meus irmãos, que trabalhavam em rádio e TV, poderiam fazer chegar uma carta minha até Renato e Seus Blue Caps. Lembro que a escrevi (eu já era alfabetizado) numa página do receituário de minha mãe, que era dentista. Não conhecia o nome de todos, mas perguntei para minha irmã e ela inventou os que não sabia. O recado que eu mandava para cada um era o mesmo: que cortasse o cabelo! Claro que essa inusitada missiva jamais foi encaminhada.
Depois, fiquei um tempo desinteressado de música, até que voltei com toda a força aos 11 anos. E nesse retorno à paixão de infância, imediatamente redescobri Renato e Seus Blue Caps. Comprei todos os LPs de 1965 a 1973. Em 74 eu comecei a ouvir David Bowie e Pink Floyd e tive uma fase de rejeição à Jovem Guarda. Mas quando o grupo se apresentou em Porto Alegre em 1986, no saudoso Le Club, fui vê-los e a idolatria retornou com força total. Tratei de conseguir os discos que ainda não tinha e voltei a acompanhar o trabalho deles.
Em 1997 eu era colaborador do International Magazine. O editor, Marcelo Fróes, me avisou que iria entrevistar Renato Barros e questionou se eu queria colaborar com perguntas. Parte da matéria pode ser lida aqui. Em 2005, Marcelo produziu uma caixa com todos os álbuns originais de Renato para a CBS relançados em CD. Eu tive a honra de ser citado na seção de agradecimentos do relançamento e escrevi um comentário sobre o material para o IM (está aqui). No dia 8 de setembro de 2006, teve show de Renato e Seus Blue Caps e Golden Boys no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Conversei rapidamente com Renato no camarim e tirei com ele a foto que aparece acima. Por fim, redigi a biografia do grupo em duas páginas para a Poeira Zine, em 2009.
Renato havia passado por um procedimento de dissecação da aorta, mas não resistiu. Faleceu hoje. Não te esqueceremos, Renato Barros.
Depois, fiquei um tempo desinteressado de música, até que voltei com toda a força aos 11 anos. E nesse retorno à paixão de infância, imediatamente redescobri Renato e Seus Blue Caps. Comprei todos os LPs de 1965 a 1973. Em 74 eu comecei a ouvir David Bowie e Pink Floyd e tive uma fase de rejeição à Jovem Guarda. Mas quando o grupo se apresentou em Porto Alegre em 1986, no saudoso Le Club, fui vê-los e a idolatria retornou com força total. Tratei de conseguir os discos que ainda não tinha e voltei a acompanhar o trabalho deles.
Em 1997 eu era colaborador do International Magazine. O editor, Marcelo Fróes, me avisou que iria entrevistar Renato Barros e questionou se eu queria colaborar com perguntas. Parte da matéria pode ser lida aqui. Em 2005, Marcelo produziu uma caixa com todos os álbuns originais de Renato para a CBS relançados em CD. Eu tive a honra de ser citado na seção de agradecimentos do relançamento e escrevi um comentário sobre o material para o IM (está aqui). No dia 8 de setembro de 2006, teve show de Renato e Seus Blue Caps e Golden Boys no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Conversei rapidamente com Renato no camarim e tirei com ele a foto que aparece acima. Por fim, redigi a biografia do grupo em duas páginas para a Poeira Zine, em 2009.
Renato havia passado por um procedimento de dissecação da aorta, mas não resistiu. Faleceu hoje. Não te esqueceremos, Renato Barros.
1 Comments:
É. Grande perda!
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