Fui convidado para participar de uma coletânea de crônicas. Quando o projeto estiver mais próximo de se concretizar, darei detalhes. Enquanto isso, anuncia-se uma nova sessão de autógrafos para "1973, o Ano que Reinventou a MPB", aproveitando o relançamento do livro. Será no dia 14 de dezembro, às 19 horas, no Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro. Eu não poderei ir, mas achei excelente a ideia. Quem puder, vá!
Oportunamente, quero postar aqui um comentário sobre a edição especial de "David Gilmour Live at Pompeii". Os extras incluem um minidocumentário sobre a turnê na América do Sul, inclusive com imagens de Porto Alegre.
Terminei de ler o livro "Nosso Capitão", de Sadi Schwerdt. A história do ex-jogador do Inter é contada de forma dinâmica e objetiva. Como o meu período de colorado fanático começou com a Copa 70, já peguei a fase em que ele estava na reserva de Jorge Andrade. Então foi interessante conhecer em detalhes o que aconteceu antes, em especial os anos em que ele foi capitão do time e também sua passagem pela Seleção Brasileira. Infelizmente, um acidente grave o impossibilitou de continuar jogando futebol, mas ele veio a se destacar na política. Talvez agora eu consiga ler a autobiografia anterior dele, "Não Sepultem a Emoção". Aquela foi escrita numa linguagem mais difícil, com reflexões e divagações emperrando a fluidez da narrativa. Mas depois de conhecer a história, estou preparado para revê-la sob outro enfoque.
Eu gostava de discos de histórias na infância mas, que eu lembre, nunca cobicei uma coleção de 12 LPs que era anunciada nas revistas da Abril. Meu fetiche era pelos compactos coloridos da série Disquinho. Mesmo assim, na casa de uma amiguinha, ouvi o começo de "Bobby dos Franciscanos", de um LP da Abril. Desde então, queria ouvir novamente a música de abertura, "venha Bobby, etc", que minha amiga sabia de cor e cantou junto. O problema é que eu não lembrava nem mesmo o nome da série de discos. Por tentativa e erro, acabei encontrando não só o título - Era Uma Vez" - como as próprias caixas de LPs para vender no Mercado Livre. Como não estavam caras, decidi comprar. Para minha grata surpresa, os discos estão praticamente em estado de novo. E são de 1967. Já ouvi a musiquinha do Bobby, era bem como eu lembrava. Escutei o disco do "Bambi", também, e constatei que ele tem na íntegra as mesmas músicas que saíram editadas num compacto vendido em banca em 1970, acompanhado de um livrinho. Mas o resto é bem diferente, mais fiel ao filme, e somente com uma narradora contando tudo. É um longo trabalho, mas estou pensando em digitalizar tudo isso e subir para o YouTube, para deleite das crianças de ontem e de hoje.
Estou tão desligado de assuntos televisivos que só recentemente tomei conhecimento da série "Arrow", com base no personagem Arqueiro Verde, da DC Comics. E ela estreou em 2012. Como o Arqueiro era um herói dos gibis da minha infância que (tanto quanto eu saiba) nunca tinha sido encenado em cinema ou TV, fiquei curioso em conhecer. Comprei a primeira temporada em Blu-ray (até a quinta já foi lançada) e comecei a ver. Aí me dei conta que é a primeira vez que encaro uma série americana moderna, com formato meio soap opera. Cada episódio tem uma trama com princípio, meio e fim, mas existem também os ganchos e suspenses que ligam um capítulo ao outro. A saga é apenas inspirada nas histórias em quadrinhos, com várias alterações e adaptações. Mas admito que é viciante. Bem que vários amigos já haviam me dito que o melhor do Netflix eram as séries. Só que eu continuo preferindo ter meus próprios Blu-rays.
Bom resto de semana a todos!
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