sábado, dezembro 13, 2008
Depois de anos de espera e alarmes falsos, finalmente a caixa de Ney Matogrosso é uma realidade. Ela se chama "Camaleão" e reúne os primeiros 16 discos solo do cantor, muitos deles inéditos em CD (como os três primeiros), além de um 17º de faixas raras de compactos e participações em projetos de outros artistas. Aí se inclui a raríssima "A Estrada Azul", que Ney gravou em 1971 para a trilha sonora do filme "Pra Quem Fica, Tchau", ainda antes dos Secos e Molhados. Tem também as duas faixas do compacto de Ney e Fagner lançado em 1975, "Postal de Amor" e "Ponta do Lápis". E entre tantas outras relíquias, aparece a versão de Ney para "Disparada", de Geraldo Vandré e Théo de Barros, gravada em 1985 para o LP "Grandes Nomes - MPB Especial". E o Blog aproveita a deixa para postar o clip dessa gravação:
Alguns fãs estão reclamando a ausência de "Calúnias", versão de "Tell Me Once Again" (do grupo brasileiro "falso americano" Light Reflections), mais conhecida como "Telma, eu não sou gay", gravada com João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. Pelas experiências que já tive aqui no Blog, imagino que a música deva ter despertado a ira das pessoas que levam tudo ao pé da letra e não entendem uma brincadeira. Ney sempre assumiu sua bissexualidade sem problemas, mas muitos devem ter protestado, tipo, "qual é Ney, vai negar agora?" Ou talvez tenham interpretado a letra como politicamente incorreta, o que também seria uma bobagem. E assim, Ney preferiu deixá-la de fora da caixa. Pensando bem, não vai fazer falta.
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