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sexta-feira, julho 22, 2005
Caça aos documentos
Hoje consegui agilizar a busca dos documentos do meu carro com três telefonemas. Um para o atendimento do DETRAN para saber o número do SEDEX. Outro para o atendimento dos Correios para saber onde se encontrava o meu SEDEX, pelo número. Por fim, um telefonema para a unidade de distribuição dos Correios onde estava o meu envelope. A moça do telefone disse que a correspondência ficaria separada para mim, eu só teria que ir até lá e pedi-la no balcão. Com isso, consegui evitar o calvário das três tentativas infrutíferas de me achar em casa para só depois receber um aviso. Um dia as empresas aprenderão que o endereço residencial é o pior possível para entrega de documentos, cartões, talões de cheque, etc, pois quem trabalha nunca está em casa em horário comercial e, se mora sozinho, não tem ninguém mais para receber. Aí, talvez, descubram que é útil criar um item a mais no banco de dados chamado “endereço para entrega”.
A propósito, o sujeito que me atendeu no Correio conseguiu complicar um pouco mais o procedimento. Quando eu disse que tinha falado com a moça e que o documento “seria retido” para que eu o buscasse, ele não entendeu. Continuou procurando nas remessas pendentes. Quando falei que o envelope “estaria no balcão”, ele também não entendeu. Continuou procurando nas remessas pendentes. Quando eu falei que o documento deveria “estar separado”, aí ele repetiu: “Ah, separado?” Essa era a palavra mágica. Aí ele entendeu. E o envelope apareceu. Mas aí se foram uns cinco minutos.
Jornalista free-lancer apaixonado por música. Minhas colaborações mais frequentes foram para o International Magazine, mas já tive matérias publicadas em Poeira Zine e O Globo. Também já colaborei com os sites Portal da Jovem Guarda e Collector's Room. Em 2022, publiquei "Kleiton & Kledir, a biografia". Aqui no blog, escrevo sobre assuntos diversos.
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