quinta-feira, novembro 25, 2010
Pelo visto, virou moda no Brasil anunciar shows estrangeiros de forma enganosa. Se vem banda de cover, dizem que é a própria (como já aconteceu por duas vezes com o Abba). Pois esta imagem está sendo promovida no Orkut. Vejam bem o que está escrito: "Bee Gees no Brasil". Na verdade é apenas o Robin Gibb que virá. No dia 10 de dezembro, sexta-feira, ele estará em Porto Alegre, no Pepsi on Stage.
Robin era a principal voz dos Bee Gees no final dos anos 60, fazendo vocal solo em sucessos como "Massachusets" e "I Started a Joke". Depois de um momento de crise em 1970, em que o grupo chegou a se separar, a figura central do grupo passou a ser a do irmão mais velho Barry, em especial na fase disco music na segunda metade da década. Mas Robin continou tendo participação marcante e manteve uma carreira solo em paralelo.
Robin já esteve no Brasil antes (mas se apresentou somente em São Paulo) e, embora os fãs tenham adorado ver seu ídolo de perto, fizeram críticas ao repertório. O erro do cantor é tentar fazer um "show Bee Gees", incluindo músicas que ficaram consagradas na voz do irmão Barry. Se ele se restringisse aos sucessos cantados originalmente por ele, mesclados com os destaques da carreira solo, seria uma apresentação perfeita. Mas os menos informados poderiam reclamar ("pô, não cantou aquela..."). De qualquer forma é um show que vale a pena ver. Eu estarei lá. Mas não são os Bee Gees!
2 Comments:
Robin didn't so much keep a parallel solo career, as he simply had to keep busy when being made "idle" once he (and Maurice, let's face it), were not "required" by Barry in the production phase especially going into the 80s (or of course, the thornier instances of '69, '03...when for various circumstances but really the same dynamics reached bottleneck, making the symbiosis/coexistence "impossible".) In hindsight, it was always tempting to see Robin as "impersonating" the group (a view of his normalized subordination that is consistent with almost no-one perceiving Barry as going solo whenever he didn't "need" to involve twins in his projects!), instead of just singing his own baby birthed by "joint fathers", who were then raised by different set of "foster parents/couple" that willfully "disinvolved" him (and Maurice) from subsequent "parenthood" (i.e. demo phase, full-fledged production.) As such, it's no wonder many were tempted to see Robin's post-2003 performances as "baby snatching" - when from his viewpoint (as a grieving workaholic to boot), he very likely saw it as protecting his babies from "losing foothold" in the marketplace (i.e. hardly no consistent activities on behalf of the group's catalog in the 10+ years following Maurice's death.)
Good points. As I see it, when Barry regained full control of the band as he had had way back in the early years of Australia, Robin felt the need for an alternate outlet for his songs and voice.
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