quarta-feira, maio 02, 2007
Vou experimentar o formato de "pílulas", pelo menos hoje. E assim jogar um pouco de conversa fora.
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Enfim, parece que agora recolheram mesmo o livro "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo César de Araújo. Uma pena. Mas, apesar da surpresa de alguns fãs, quem acompanha há mais tempo a trajetória do cantor já esperava essa reação. Roberto nunca gostou que publicassem nenhuma matéria mais íntima sobre ele. Embora o livro seja excelente, avança em terreno que em geral a imprensa evita abordar. Tenho certeza que o autor já previa a polêmica. Pagou para ver. Ele próprio cita o processo movido por Roberto Carlos contra Ruy Castro em razão de matéria publicada na Revista Status. E outro caso que o livro não menciona, mas os fãs mais antigos lembram, é o do livro do ex-mordomo Nichollas Mariano, "O Rei e Eu", esse, sim, um texto leviano e indiscreto. Não recordo se houve proibição legal daquela publicação. Acho que, naquela época (1979), o bom relacionamento de Roberto Carlos com o poder era suficiente para conseguir o abafamento de qualquer manifestação que o desagradasse. O mais irônico é que, enquanto o muito bem escrito "Roberto Carlos em Detalhes" é recolhido para (dizem) ser queimado, o sensacionalista "O Rei e Eu" aparece de vez em quando para venda em sebos do portal Estante Virtual.
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Há que se perdoar os jovens que não vivenciaram a história, mas de qualquer forma é impressionante que a crônica "Sacanagem", de Martha Medeiros, esteja circulando na Internet com o nome de ... John Lennon! A "Geração Internet" quer tanto acreditar que o ex-Beatle seria capaz de escrever um texto como esse que alguns reagem de forma agressiva quando são corrigidos. Preferem ser felizes em sua ignorância. Aliás, o que me deixa perplexo no caso de autorias erroneamente atribuídas a músicos como Rita Lee, Herbert Vianna, John Lennon, Freddie Mercury e outros é pensar: em que momento eles teriam achado tempo para escrever uma crônica e para publicar onde? Eles não são escritores! Alguns músicos até colaboram com artigos para jornais, como é o caso de Nei Lisboa e Kledir Ramil. Mas John Lennon? E escrevendo como Martha Medeiros? Logo ele, que era mordaz e implacável em suas cartas e poemas? Aquilo que se via em filmes de ficção científica já está acontecendo: a Internet criou uma realidade virtual feita de apócrifos, lendas urbanas, falsos alertas e tem um monte de gente acreditando. "Matrix" é aqui mesmo, na rede.
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Oba! Nesta semana estréia "Homem Aranha 3"
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Hoje a Zero Hora publicou uma matéria sobre os problemas enfrentados pelo festival Califórnia da Canção Nativa, de Uruguaiana. Nunca fui exatamente fanático por música nativista mas, sendo gaúcho, é óbvio que conheço os "clássicos" do gênero. E aí percebi que, desde o começo dos anos 80, com "Tertúlia" de Leonardo e "Desgarrados" de Mário Barbará e Sérgio Napp, a Califórnia não gerou mais nenhuma canção imortal, dessas que os gaúchos de todas as idades cantam ao violão.
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De vez em quando alguém chega ao blog pesquisando pelo nome de Hermes Aquino. Não prometo que será logo, mas vou preparar, sim, uma biografia dele incluindo discografia. Tem muita gente querendo saber mais sobre o autor de "Nuvem Passageira", o grande sucesso de 1976.
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E segue o baile.
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