Livrão de Mark Lewisohn sobre os Beatles sairá no Brasil
Nesta primeira parte, lançada originalmente em 2013 na Inglaterra e nos Estados Unidos, a principal revelação foi de que o produtor George Martin foi coagido a aceitar os Beatles no selo Parlophone, mesmo já tendo ouvido uma fita do grupo e o rejeitado. A editora musical Ardmore and Beechwood, ligada à EMI, queria os direitos de "Like Dreamers Do", de Lennon e McCartney, e achou interessante o fato de que os Beatles compunham seu próprio material. Quando os executivos da gravadora descobriram que Martin estava tendo um caso com sua secretária Judy (que viria a ser sua segunda esposa) e a havia levado numa viagem profissional, o produtor ficou numa posição desfavorável. Acabou tendo que ceder e trabalhar com o grupo de Liverpool. Essa versão desmente a história contada pelo próprio Martin por diversas vezes, inclusive em seu livro "All You Need is Ears". Ele sempre alegou ter ficado intrigado o suficiente com a gravação que ouviu dos Beatles para querer conhecê-los. E aí percebeu que eles tinham carisma e potencial para um projeto de música pop.
"Tune In" cobre o período desde o nascimento dos Beatles (incluindo a história das respectivas famílias) até o ano de 1962 inclusive. Lewisohn afirma que ainda não decidiu até que ponto irá o segundo volume da trilogia, que muitos apostam que se encerrará após a despedida do grupo dos palcos em 1966. Não começou a escrevê-lo, mas projeta o lançamento para 2020.
Dica do Beatlemaníaco Gustavo Montenegro.
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