sábado, outubro 10, 2015
Terminei de ouvir a autobiografia do músico mexicano Carlos Santana em versão audiobook. É ele próprio quem lê a introdução em inglês com sotaque, depois a tarefa é continuada pelo narrador Jonathan Davis, que se mostra bastante familiarizado com a pronúncia de nomes em espanhol. O músico aparece como um sujeito sensato, de bom caráter, religioso e procurando manter uma boa relação com pais e filhos. Seu pai era violinista e isso foi determinante para sua opção de vida. Comenta com tranquilidade sobre uma época da infância em que foi molestado por um amigo de seus pais, algo que só veio à tona no ano 2000. Cita os brasileiros Índios Tabajaras e o guitarrista Bola Sete entre suas influências musicais. Explica como aconteceu a mudança de sua família para os Estados Unidos e a adaptação no novo país. Fala sobre os diversos músicos que entraram, saíram e retornaram para a banda que até hoje leva o seu nome. Inclui passagens desnecessariamente longas sobre seus encontros com seu ídolo Miles Davis, detalhando as manias do lendário trompetista. Demonstra gratidão ao executivo e produtor Clive Davis pelo apoio recebido, em especial na revitalização de sua carreira com o álbum Supernatural em 1999. Não esconde a tristeza inesperada quando sua primeira esposa Deborah, mãe de seus filhos, pediu um tempo em 2007, depois admitiu que queria o divórcio. Mas logo ele estava envolvido com a baterista Cindy, com quem se casou em 2010. Para os fãs de Carlos Santana ou mesmo curiosos em saber mais sobre o guitarrista mexicano, é um livro recomendado. E foi lançado no Brasil, em português.
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